Caldeirão da Bolsa

Só para especialistas

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Zeds

por Red » 5/8/2005 17:21

Viva Zeds,
Obrigado pelo ficheiro :)
Um abraço,
red
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por Zeds » 5/8/2005 14:22

fproenca Escreveu:
Zeds Escreveu:Concordo ....discordando do que dizes (paguei ....mas não paguei) :mrgreen:
Existem correntes de AT que afirmam que “todos os gráficos” (excluindo a de títulos s/ liquidez) têm características/padrões comuns, mormente a tão famosa teoria do caos/fractal.

Por acaso também concordo discordando :P com a frase “todos os gráficos” (excluindo a de títulos s/ liquidez) têm características/padrões comuns
Os títulos com maior liquidez normalmente têm uma correlação com o seu principal índice, o índice não é mais do que o resumo de um universo, logo, a maioria dos títulos têm padrões idênticos, eu não estou a discutir a existência ou não de padrões em gráficos até porque estou totalmente de acordo que eles existem, o que estou a questionar é a existência ou não de padrões em gráficos aleatórios para tal o investidor sem saber que é um gráficos aleatório pode estuda-lo e por coincidência ou não conseguir encontrar neles algo que o leve a criar expectativas e investir com base nelas, porque não há a menor dúvida que todo e qualquer investidor de sucesso negoceia com base em expectativas, no casos dos gráficos apresentados eu e o Marco de imediato o mesmo gráfico o que significa que a olho nú dos três seria o menos provável ser o real …




Quando disse todos os Gráficos, eram mesmo todos, correlacionados e não correlacionados.

Um gráfico aleatório pode perfeitamente passar por real, e a distinção passará sempre pela identificação de características intrínsecas comuns em relação aos reais.

Ora este ponto é que levanta problemas, afinal o que são “características intrínsecas”?
A resposta é simples, características intrínsecas não se poderão definir de um forma universal, pois elas dependem das técnicas utilizadas para as identificar.
E como é bem sabido, existem mil e uma técnicas para mais umas tantas características, sendo que as mesmas (técnicas) também não sejam universais.
Este problema só seria solúvel (distinguir um gráfico aleatório de um real) se se identificasse uma técnica “universal”, que de qualquer também não teria um grau de confiança absoluto, pois poderá haver gráficos aleatórios que reproduzam de uma forma “credível” um real.

Parece que o MA referiu atrás o exemplo do tempo, se através de uma simulação aleatória se reproduzisse o estado do tempo num ano, haverá sempre probabilidade de o resultado ser chuva no Inverno e Sol no Verão.


Um abraço,
Zeds
 
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por valves » 5/8/2005 13:46

Esta discussão está linda :lol: ... Pelo um lado o Incognitus que afirma com razão que é lixado não estar na lista da Forbes :mrgreen: embora ele tem mta razão naquilo que diz se uma AT funcionasse ás mil maravilhas deveria pelo menos haver lá alguem :wink: ( os melhores :mrgreen: )por outro o Marco Antonio diz e também com mta razão que não é pelo facto de não haver nenhum AT na lista da Forbes que torna o metodo inviavel ( imagina um AT que está em 501 do mundo não é pelo facto de não constar na lista que não deixou de usufruir dos beneficios da AT embora fique lixado pois claro que fica lixado :mrgreen: Aqui está uma discussão de alto nivel para ser acompanhada :P
Em relação á aleatoriedade Versus previsibilidade das tendencias dos graficos aqui uma questão muito importante a referir estive a pensar no que o Incognitus afirmou e constato que ele tem razão quando diz a posteriori e com os dados todos do grafico se diz que se pode prever tendencias no entanto será que o caso não muda de figura quando se faz a analise em directo ou seja há medida que o grafico se vai processando ... é capaz de ter alguma razão embora a discussão não seja pacifica ...

Um abraço e boas ferias a todos aqui do Algarve

Vasco
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
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Graficos....

por Thomas Hobbes » 4/8/2005 23:58

de nada valem quando a informação que se tem é insuficiente....

O seja boa informação em qualquer negócio continua a ser o mais importante...


è de uma "paliçada" mas enfim...
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
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por Zeds » 4/8/2005 23:51

Amigo Red,

Não existe absolutamente nenhuma correlação, apenas os condicionalismos necessários das arrays.

Mandei-te a folha por mail(não consigo pô-la aki devido ao tamanho-235KB)

Um abraço,
Zeds
 
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Correlação

por Red » 4/8/2005 22:30

Zeds,
Na simulação que fizeste, existe alguma correlação entre os valores OHLC de dois dias consecutivos?
De facto, as simulações parecem muito reais e com padrões negociáveis, de tal forma que quase juraria que um sistema mecânico obteria resultados positivos a negociar esses activos virtuais, o que não deveria acontecer se os valores de cada barra fossem totalmente independentes das barras anteriores.
Abraços,
red
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por nunofaustino » 4/8/2005 17:15

Claro que há inúmeros gráficos reais que a mim me parecem aleatórios... mas tb deve haver alguns gráficos reais que me parecem reais e que a ti provavelmente já parecem aleatórios.

E é óbvio que no trading (e não só) há várias componentes que podem ser designadas por sorte/azar. Isso tb acontece com a AF... muitas das vezes os dados de uma empresa não são os mais correctos e a análise feita com base nesses dados tb n devem ser as correctas... mas isso é uma inerência própria da análise.

A gd dificuldade (que seja AF, AT ou uma mistura dos dois) é escolher entre as centenas (ou melhor, milhares) de activos que podemos negociar, quais os que melhor se adaptam às nossas características e quais é q nós conseguimos ter melhores resultados... quer o nosso método seja negociar breakouts, LTs, Fundamentais ou apenas insides...

O método para escolher esses gráficos é que pode ser quantificado ou simplesmente intrinseco... o analítico tem a vantagem de poder ser "quantificado" e ser automático sem gd lugar à dúvida, enquanto o intrinseco tem a vantagem de ser muito mais simples de trabalhar numa fase inicial, pois resulta da experiência acumulada do trader o que geralmente é complicado de traduzir num conjunto de fórmulas...

Um abraço
Nuno

P.S. voltava a pedir que a discussão fosse sobre algo que tenha a ver com os mercados e não algo que tenha a ver com disputas pessoais...
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por fproenca » 4/8/2005 17:11

Zeds Escreveu:Concordo ....discordando do que dizes (paguei ....mas não paguei) :mrgreen:
Existem correntes de AT que afirmam que “todos os gráficos” (excluindo a de títulos s/ liquidez) têm características/padrões comuns, mormente a tão famosa teoria do caos/fractal.

Por acaso também concordo discordando :P com a frase “todos os gráficos” (excluindo a de títulos s/ liquidez) têm características/padrões comuns
Os títulos com maior liquidez normalmente têm uma correlação com o seu principal índice, o índice não é mais do que o resumo de um universo, logo, a maioria dos títulos têm padrões idênticos, eu não estou a discutir a existência ou não de padrões em gráficos até porque estou totalmente de acordo que eles existem, o que estou a questionar é a existência ou não de padrões em gráficos aleatórios para tal o investidor sem saber que é um gráficos aleatório pode estuda-lo e por coincidência ou não conseguir encontrar neles algo que o leve a criar expectativas e investir com base nelas, porque não há a menor dúvida que todo e qualquer investidor de sucesso negoceia com base em expectativas, no casos dos gráficos apresentados eu e o Marco de imediato o mesmo gráfico o que significa que a olho nú dos três seria o menos provável ser o real …

Voltando à questão dos gráficos reais ou aleatórios, nesta perspectiva os pontos de vista serão sempre diferentes por uma simples razão o prazos, a opinião deve ser unânime que quanto maior o prazo analisado maiores serão os fundamentos com base na AT ou AF, no contrário tomo como exemplo um daytrade será que ele investe com base em AT ou AF ? Na pouca experiência que tenho traço objectivos antecipadamente com gráficos de minutos, depois baseio-me mais nos indicadores intraday (TRIN e TICK) para decidir. E um fundamentalista (AF) ? Só pode ser com as Noticias e não na perfomance da Empresa… claro !

Abraço

Nota: Aiiii mãezinha como isto cai hoje
:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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por Incognitus » 4/8/2005 16:53

Pessoalmente acho que não... o que deve acontecer é perante uma amostra de 500 gráficos (250 reais e 250 aleatórios) e assumindo que uma pessoa escolhe 20 para negociar, esses 20 devem ser maioritariamente reais e não aleatórios.


Isto ilustra uma grande dificuldade no mercado. Assumindo que existe uma quantidade brutal de ruído no mercado, muitos dos gráficos reais devem ser aproximações de gráficos aleatórios...

... uma pessoa vai escolher de entre esses gráficos, alguns que considera "reais" para transaccionar, se não os conseguir separar dos aleatórios, já tem uma componente onde acertar ou errar é pura sorte.

E depois, apenas sobre a componente "real" ainda tem uma taxa de falhanço derivada do próprio método.

Isto mostra que há uma forte necessidade de evitar escolher gráficos aleatórios, mesmo entre os reais.
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por nunofaustino » 4/8/2005 16:34

Penso que está na altura desta discussão passar para o modo das mensagens privadas, pois neste momento a discussão apenas interessa (se é que interessa) ao MA e ao Ze...

Pedia então que neste tópico se volte a falar sobre o assunto inicial...

"será que um trader tem de conseguir identificar gráficos reais dos gráficos aleatórios"?

Pessoalmente acho que não... o que deve acontecer é perante uma amostra de 500 gráficos (250 reais e 250 aleatórios) e assumindo que uma pessoa escolhe 20 para negociar, esses 20 devem ser maioritariamente reais e não aleatórios.

Um abraço
Nuno
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por MarcoAntonio » 4/8/2005 16:25

Sobre as falhas de raciocinio já as enumeri aqui, não há necessidade de as repetir. Talvez haja a necessidade do Zelareka reler o que eu escrevi, nada mais.

Aliás, retiro o talvez porque essa necessidade é omnipresente dado que o Zelareka raramente lê o que eu realmente escrevo (a maior parte das vezes lê o que pretende ler ou o que gostaria de ler).

Exactamente como no exercício da escolha dos gráficos onde conseguiu vislumbrar intenções que além de serem absolutamente desnecessárias eram completamente absurdas.

Porque é que as viu o Zelareka? Porque está condicionado por preconceitos...

O mesmíssimo mecanismo ocorre sempre que lê uma opinião ou análise minha. Tenho alguma dúvida que uma análise ou opinião minha é de utilidade nula para si (não estou a referir que acha isso, estou a referir que é de facto, que não consegue de lá extrair algo de útil)?

Não tenho (duvida). Tenho a certeza que assim é.

Num exercício (não totalmente hipotetico) posso exemplificar o seguinte: se num determinado raciocinio o que está subjacente é a minha própria admissão das limitações das técnicas que utilizo (porque existem, quer a admissão quer as limitações) o que o Zelareka lê (condicionado) é uma suposta forma de acertar sempre, referindo por exemplo vários cenários possíveis.

Não só não me compreende como nem tenta...

como tal, raramente lê o que eu realmente escrevo e atribui-lhe as intenções que bem entende (as que no seu interior lhe parecem as mais convenientes).
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por zelareka » 4/8/2005 16:05

nao ha nada de incoerente no q escrevo, destinguir graficos aleatorios tem sempre um grau de erro q deve ser levado em conta na tecnica q se usa para chegar as conclusoes, aquilo q voce chama de incoerencia eu chamo de estatistica e metodo cientifico

tente antes escrever num email um so argumento claro onde ve a minha falha de raciocio e pq
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por MarcoAntonio » 4/8/2005 15:50

zelareka Escreveu:era aqui q queria meter este post
------
e preciso dizer q a AT de um paul tudor jones e a AT do marco vem de mundos completamente diferentes


Não vêm de mundos completamente diferentes mas do mesmíssimo mundo e partindo dos mesmíssimos pressupostos.

A abordagem e metodologia é que pode diferir (a AT é consituida por sub-disciplinas).

zelareka Escreveu: e deviam ter nomes diferentes (na realidade tem, o q o paul e outros edge funds fazem nao e chamado de AT).


Não deveria ter nome diferente coisissima nenhuma dado que AT (Analise Técnica) se refere a tudo o que diga respeito ao estudo do comportamento dos preços.



zelareka Escreveu:dai q nao faca sentido reclamar alguns nomes da lista forbes como um triunfo dos metodos do marco.


Quem o fez e onde?

zelareka Escreveu:a AT tal como ensinada pelo marco nao esta representada na lista forbes.


Isso é extremamente discutível. Tanto mais que o Zelareka não sabe que AT é que eu ensino (mais uma vez julga que sabe).

Mais ainda lhe digo: julgo saber que o Paul Tudor Jones é um Contrarian fundamentalmente (enquanto Analista Técnico) enquanto eu serei mais um Trend Follower.

No entanto, eu domino minimamente as técnicas Contrarian e pontualmente recorro a elas (e frizo o pontualmente porque a minha experiência diz-me que apenas pontualmente - em situações extremas - funcionam). Trata-se aliás de uma temática que já discuti inúmeras vezes em diversos espaços ao longo destes anos.

Na verdade, o Zelareka continua a demonstrar saber muito pouco sobre o que eu faço ou penso. Apenas pensa que sabe e passeia críticas e comentários que a maior parte das vezes pouco ou nada têm que ver comigo (são mais a projecção daquilo que julga ver/saber).

Acho também curioso que sinta a necessidade de frizar algo (sem dados concretos, diga-se de passagem, não passa de uma suposição sua) que eu nem senti a necessidade de defender pois eu nunca neste ou noutro tópico me preocupei com a Revista Forbes. As minhas decisões no dia a dia não se baseiam na listagem de uma revista...

A unica coisa que fiz foi o repare de que se inicialmente se dizia que não existiam AT's na lista da Forbes agora vem-se a saber que aos poucos e poucos a lista vai engrossando e uns de uma forma ou de outra vão dizendo, referindo e defendendo que utilizarem técnicas de AT para acumular fortuna.

No entanto, a direcção e o objecto de crítica do Zelareka é mais do que óbvio embora seja também óbvio que não sabe do que fala e fala do que não sabe - não é uma suposição, é o que deriva do seu comportamento e das suas afirmações - volto a perguntar-lhe, frequentou algum dos cursos?

Já lhe ocorreu que a sua cruzada é disparatada? Que nenhum dos 30 formandos que até agora realizaram o curso - pessoas formadas, informadas e avisadas - reclamou do que quer que seja ou de qualquer incapacidade da minha parte para explicar o que faço, como faço e que técnicas utilizo?

Ou ainda se terá auto-eleito defensor dos pobres e oprimidos e determinado quem são os pobres e oprimidos como se estes não fossem capazes de fazer juízos por si próprios?

Também é óbvio que o Zelareka não é muito coerente e à medida que os argumentos vão sendo debatidos e rebatidas vai serpenteando sempre por forma a visar o seu alvo. Primeiro havia uma obrigatoriedade e uma fundamentalidade de distinguir gráficos, depois perante uma logica solida e irrefutável já não é necessário tal grau de acerto, fundamentalidade ou obrigatoriedade, só é necessário que acerto o suficiente para demonstrar que não foi por pura sorte. Agora, perante a enumeração da existência de investidores que recorrem à AT na referida lista, há que frizar (que não é a minha AT que está lá), que há AT que presta mas não é a minha...

Mas o que sabe o Zelareka da minha AT. Tudo o que tem feito até agora é demonstrar que não sabe (já numa anterior discussão se prendeu essencialmente em torno de padrões quando - se me conhecesse devidamente deveria saber que eu, em grande parte, desvalorizo os padrões técnicos, figuras gráficas).

E está redondamente enganado: existem imensos investidores de sucesso com abordagens (pelo menos em termos conceptuais e essencialmente trend follower) identicas às minhas. Refiro apenas o nome de Ed Seykota que ao longo de duas ou três décadas teve melhores resultados do que alguma vez o Zelareka terá ou da generalidade daqueles que dizem que a AT não tem qualquer validade.

Se está ou não na Forbes é para mim irrelevante (a Forbes não é a única medida de sucesso)...

Refere amiudamente as minhas supostas incapacidades. Pois estou em crer que toda esta sua cruzada terá mais a ver com a suas próprias incapacidades. Em grande medida porque se limita a si próprio: já decidiu tudo (sobre a minha pessoa e sobre os meus métodos) e nunca discute nada com a mente aberta.

O seu mundo, Zelareka, está limitado aquilo que compreende. Ao resto, fecha a porta...
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por semprefrio » 4/8/2005 15:42

zelareka Escreveu:o q ele quer dizer e q aplica metodos relacionados com o preco e nao com os fundamentos


Pois, AT é, na essência, preço. Estamos de acordo.
"Taxes are what we pay for a civilized society.” - Oliver Wendell Holmes
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por zelareka » 4/8/2005 15:37

eu ja tinha lido isso mas o q ele ai faz e usar uma terminologia muito geral. seria como eu dizer q sou de direita mas qd na direita ha partidos sociais democratas mas tb fascistas. o q ele quer dizer e q aplica metodos relacionados com o preco e nao com os fundamentos. e uma definicao q nao esclarece as diferencas entre os diferentes tipos de metodos relacionados com o preco
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por semprefrio » 4/8/2005 15:33

zelareka Escreveu:(na realidade tem, o q o paul e outros edge funds fazem nao e chamado de AT).


Zelareka, o Paul Tudor Jones não tem grandes problemas em admitir que parte do que faz - e até que faz melhor - é AT.

http://chinese-school.netfirms.com/Paul ... rview.html
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por zelareka » 4/8/2005 15:20

era aqui q queria meter este post
------
e preciso dizer q a AT de um paul tudor jones e a AT do marco vem de mundos completamente diferentes e deviam ter nomes diferentes (na realidade tem, o q o paul e outros edge funds fazem nao e chamado de AT).

dai q nao faca sentido reclamar alguns nomes da lista forbes como um triunfo dos metodos do marco.
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por Zeds » 4/8/2005 14:49

fproenca

Concordo ....discordando do que dizes (paguei ....mas não paguei) :mrgreen:


Existem correntes de AT que afirmam que “todos os gráficos” (excluindo a de títulos s/ liquidez) têm características/padrões comuns, mormente a tão famosa teoria do caos/fractal.
 
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por D1as » 4/8/2005 13:50

Bom post, Bowie! :)
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por fproenca » 4/8/2005 13:46

Estão a esquecer-se de uma coisa importante em relação aos gráficos (reais ou aleatórios), na minha forma de ver o investidor que negoceia com base neles SÓ o faz após encontrar padrões ou algo (qualquer método) que faça acreditar que irá ter sucesso, ou seja, tem de encontrar argumentos que façam-no acreditar que irá tirar proveito.

Pelo facto de existirem milhares de empresas cotadas na bolsa, o investidor tem à sua disposição milhares de gráficos, boa parte deles não têm qualquer lógica para ele mas pode ter para outro que o conhece, quero eu dizer com isto que não somos obrigados a distingir que um gráfico é real ou aleatório pelo simples facto de o desconhecer, quando o D1as diz: "O gráfico BB até o podias pôr laranja ás bolinhas amarelas... conheço-o de cor", quer dizer que se identifica perante ele.

Muitas vezes acontece por aqui alguém pedir opinião a determinada pessoa sobre o titulo A ou B, e recebe como resposta "não acompanho esse titulo", até pode acontecer ter uma opinião geral porque vê nele caracteristicas comuns a qualquer outro tais como tendências, padrões, etc., mas para negociar com confiança na minha opinião é preciso mais do que isso ou seja, um estudo prévio do comportamento do passado, presente e tirar as suas conclusões.

Também já li que alguns investidores usam para o gráfico da Empresa A um método e para Empresa B outro método, sem falar nos mais variados indicadores que existem, sabemos que por exemplo não há um critério especifico para a periocidade das médias móveis/exponenciais, uns identificam-se melhor com determinada periocidade outros com outra, por sua vez o investidor pode usar tempos diferentes para cada titulo o que mais uma vez confirma o que disse acima.

Resumindo e concluindo, para mim cada gráfico tem a sua história, ele vale para o investidor pelo estudo do seu passado e presente, normalmente têm padrões que se repetem, ao longo dos anos milhares de investidores tentam encontrar uma fórmula mágica matemática que lhes permita maximizar o lucro, eu acho que o sistema mais perfeito é aquele que conseguir conjugar matemática com o sentimento, o sentimento está implícito nos gráficos mas como conseguir separa-lo (identifica-lo) com objectividade ?

Se calhar há quem consiga, mas eu não consigo negociar com base num gráfico sem alguns indicadores que me habituei ao longo dos anos (Médias, Estocastico/RSI e MACD), os indicadores não são mais do que sistemas que derivam da aplicação de uma formula matemática que ficaram famosos pela sua fiabilidade (muitos criam os seus prórpios indicadores), curiosamente o próprio mercado tem publica determinados indicadores tais como BPI,TRIN,VIX,etc.,

Para mim eles têm como função principal filtrar e descodificar a informação para um linguagem mais perceptivel, para uns a linguagem é numérica, para mim é visual, ou seja, não é pelo facto do RSI estar com valor X que tomo uma decisão mas sim porque visualmente tenho algo que me faça decidir, talvez seja possivel transmitir de linguagem visual para numérica os factos me levam a acreditar em determinada posição mas acho dificil, por exemplo será possível tornar em linguagem numérica uma divergência ? Se calhar sim ... desde que vi um programa a traçar LT perfeitas acredito em quase tudo :mrgreen:

Dou os parabéns ao Zeds por ter lançado esta questão e a todos os que tiveram a coragem de participar e assumir sua opinião, sem eles não haveria discussão ...

Abraço
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por MarcoAntonio » 4/8/2005 13:16

zelareka Escreveu:nao e preciso exagerar, bastava q o analista destinguisse a maioria dos casos (e nao 99% !!) com uma boa fiabilidade estatistica para excluir a sorte


Então acabamos por estar de acordo pois eu creio que é possível (numa escolha entre 3) acertar, digamos, qq coisa entre 40 a 50% das vezes (mas trata-se apenas de uma estimativa da minha parte).

Não espero de forma alguma taxas muito mais elevadas do que estas (da mesma forma que não as espero no mercado real).

zelareka Escreveu:acho qs impossivel de acreditar q existe uma capacidade subjectiva nao quantificavel de analisar graficos q nao passa por destinguir os aleatorios dos nao aleatorios ou q alternativamente nao seja mecanizavel, acho q estamos num impasse


A questão, zelareka, é se os métodos quantitativos e mecânicos serão a melhor forma de abordar a questão.
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por MarcoAntonio » 4/8/2005 13:05

Bowie Escreveu:Outra curiosidade, o Stanley Druckenmiller ocupa o 142º lugar na lista de 2004 da Forbes dos americanos mais ricos com 1.7 billion (nada mau para quem só ainda tem 52 anos) e este garanto que também utiliza AT para “market timing”.


Bowie, aos poucos a lista vai engroçando...

Na realidade, eu creio que praticamente toda a gente utiliza análise técnica (mesmo aqueles que a criticam a utilizam muito sem se aperceberem sequer).

Quem é que está indiferente ao preço e ao respectivo comportamento?

Na realidade, praticamente ninguém.

A única diferença está na extensão em que utilizam e no tipo de técnica específica que utilizam.
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por zelareka » 4/8/2005 13:03

nao e preciso exagerar, bastava q o analista destinguisse a maioria dos casos (e nao 99% !!) com uma boa fiabilidade estatistica para excluir a sorte

acho qs impossivel de acreditar q existe uma capacidade subjectiva nao quantificavel de analisar graficos q nao passa por destinguir os aleatorios dos nao aleatorios ou q alternativamente nao seja mecanizavel, acho q estamos num impasse
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por MarcoAntonio » 4/8/2005 13:01

zelareka Escreveu:parte da tecnica nao e mecanica mas subjectiva e como tal nao pode ser aplicada de forma igual para graficos aleatorios e nao-aleatorios, senao qual seria a vantagem da componente subjectiva ? qq computador faria o mesmo, coisa q o MA diz nao ser possivel.


Exactamente onde é que eu disse que com um computador não seria possível?

Mais uma vez lhe digo: o zelareka não sabe o que eu penso sobre as diversas questões, apenas pensa que sabe.

Eu nunca disse tal coisa e o que entendo sobre essa questão é que, embora possível (na mesma medida em que se pode implementar inteligência artificial num computador e com as mesmas limitações) é difícil e terá de recorrer-se a técnicas diferentes das comummente utilizadas.

Ou duvida da capacidade do ser humano?

O computador é porventura o supra-sumo do conhecimento? O ser humano, a sua inteligência, a sua capacidade de observação e a sua excelente capacidade de adaptação (não necessita de reprogramações) serão porventura inúteis? Seja a negociar nos mercados seja a navegar um barco em alto mar?

O computador faz aquilo que lhe ordenar. Se conseguir replicar as características e aptidões do ser humano no computador ele irá fazer o que o ser humano faz...

No entanto, se espera obter resultados que provem ou desprovem (através de um sistema mecânico e estático) um comportamento dinâmico, de aprendizagem empírica constante, está a ir pelo caminho errado (poderá retirar ilacções e indicações mas nunca uma prova absoluta).

Pode procurar correlações, frequência de padrões nos gráficos e etc. Esse trabalho já foi feito e em muitos casos os académicos que os desenvolveram chegaram à conclusão que os gráficos não seríam 100% aleatórios e que existiam correlações e frequências que se desviavam dos valores esperados para uma distribuição normal e aleatória. Concluem na generalidade que esse desvio é insuficiente para ser negociável...

Mas uma prova absoluta não existe. E enquanto assim pensam, existem investidores que se baseiam neste tipo de técnicas há anos nos mercados obtendo neles sucesso de forma consistente. Para um investidor nestas condições, a opinião ou provas (mais ou menos refutáveis) dos académicos pouco interessam.

Sería o mesmo que ainda não ter conseguido, com recurso a computadores, determinar quais os melhores pratos ou que formas melhores de cozinhar existem para determinados alimentos. Independentemente do que já conseguiu fazer com computadores, continuará a existir quem não necessite de computadores para retirar as correspondentes conclusões e que uns acabem por cozinhar melhor do que outros e mesmo quando perante um novo alimento acabam por se safar e improvisar melhor do que outros...

Transcendental, esotérico, incompreensível?

Não, é apenas aquilo com que todos nós lidamos todos os dias. Aplicado aos mercados, é claro...
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Bowie » 4/8/2005 12:50

Olá, mais uma vez.

Esclareço que quando na minha intervenção anterior utilizei a expressão AT eu englobei nela todo o tipo de técnicas que podem ser utilizadas para “market timing”, não baseadas na analise do valor fundamental de uma empresa/negócio ou na situação macroeconomia de um país, tais como: teoria do mercado leilão, in-flows / out-flows de massas monetárias, teoria da liquidez, teoria do free-float, harmonicas, engenharia de mercado, analise gráfica de padrões, analise gráfica através de indicadores, sazonalidade, ciclos, ondas de Elliot, teoria do Dow, psicologia de massas, lógica da tendência, métodos estatísticos, behavioral finance, internos do mercado, analise de sentimento, etc.... you name it….


Baralhando e voltando a dar.

Será que toda a AT funciona, comigo não?! Será que toda a AF funciona, também não?!
Será que se eu ler um livro sobre a forma como o Valentino Rossi conduz uma mota de grande prémio eu passarei a ser tão rápido quanto ele, provavelmente não?! Será que se o M. Schumacher me der umas lições sobre como conduzir um F1 com 950 cv eu vou conseguir igualá-lo, duvido?! E se eu for treinar com o Cristiano Ronaldo acham que consigo aprender a driblar como ele, bem aqui a resposta é mesmo não e não (não tenho perícia nenhuma com a bola)?! Então vou ler tudo o que encontrar sobre o método do Warren Buffet, presumo que será o suficiente para me tornar um “stock picker” excepcional, de certeza que não será só assim que vou atingir essa meta?!
Isto tudo para dizer que não existe problema em tomarmos conhecimento sobre o método/filosofia que conduziu ao sucesso outros indivíduos, mas o problema poderá surgir se aplicarmos o mesmo método/filosofia de uma forma “cega” e sem termos em atenção as nossas próprias capacidades e sem ser adaptado as circunstâncias no qual o/a estamos a utilizar.
Se formos analisar as caracteristicas comuns à maioria das pessoas que obtiveram um sucesso excepcional na sua área profissional, facilmente chegaríamos à conclusão que uma delas é o de serem “pensadores independentes”, isto é, de certa forma conseguiram acrescentar algo de novo ao “background” já adquirido (pensaram fora da “caixinha”), desenvolveram aquilo que na gíria do marketing se chama factor X.
Transpondo isto para a bolsa, tentar copiar à letra aquilo que se lê nos livros de AF ou AT só porque foram escritos por alguém de sucesso, na maioria dos casos não produz grandes resultados, devemos sim a partir dessa base e tanto quanto possível desenvolver um método próprio e manter uma flexibilidade mental e capacidade de adaptação a novas situações grande.

Ainda em relação aos tais gráficos aleatórios. Não se consegue fazer uma AT fiável a gráficos fora do seu contexto. Também se me derem um conjunto de rácios fundamentais sem eu saber a que empresa, sector e industria pertencem pouca utilidade têm. Aonde muitos analistas fundamentais e/ou técnicos falham é precisamente não saberem contextualizar as suas analises com as fases do mercado.
Na minha opinião é possível prever como irão reagir os “positive feedback traders” ao evoluir da cotação de um preço, da mesma forma que os “model based traders” quando atacam o mercado fazem-no todos ao mesmo tempo.

Outra curiosidade, o Stanley Druckenmiller ocupa o 142º lugar na lista de 2004 da Forbes dos americanos mais ricos com 1.7 billion (nada mau para quem só ainda tem 52 anos) e este garanto que também utiliza AT para “market timing”.

cumprimentos
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