Herald Tribune - Portugal
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Geração falhada
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29/07/2005 14:14
Geração falhada
Atolou-se na competitividade infrene, o contrário da emulação; naufragou na frivolidade do carro de forte cilindrada, na casa própria, no fato de marca, na standardização dos maus hábitos e dos piores costumes. Lê pouco, lê mal ou, pura e simplesmente, não lê. Foi tomada pelos donos do tempo.
Não todos, claro; mas quase todos. No memorial de César Oliveira, «Os Anos Decisivos», lê-se quem eram, vê-se quem são. A extensão das abjurações é assustadora. Não só a viragem da casaca, o que, já de si, é sórdido. Mas a indiferença, a inépcia camuflada, a astúcia transformada em norma, a falta de probidade e de escrúpulo, a ânsia de poder e de fortuna - são, também, enunciações da abjuração.
É a geração do beautiful people, retratada nas revistas cor-de-rosa: uma gente hórrida, feiíssima, a viver muito acima dos seus meios, tocada de idiotia, marcada pela ociosidade. Mente, faz trapaça, finge com a arrogância o que lhe falta de sabedoria, promete e não cumpre, expõe uma falsa cultura e um falacioso conhecimento, perdeu a paixão trocando-a pela salvação da «vidinha». Não todos, insisto; mas quase.
Os primeiros-ministros dessa geração constituíram-se como um sinédrio de incompetentes. E ajeite na lista o nome do fúnebre dr. Cavaco, já reconhecido como fautor inicial do descalabro. E o dr. Soares?, perguntará a malvada curiosidade do pio leitor. Também não foi um grande primeiro-ministro; porém, terá a seu favor a circunstância de ter mantido a falua a navegar num mar de escolhos e de imprevisibilidades.
Ao contrário do que possa parecer, não curto o desespero incontido, nem cultivo o defumar do passado. Numa linguagem, talvez plebeia e chã, todavia sincera, direi que Portugal tem sido governado por fieiras de incapazes - e, pessoalmente, só desejava que eles respondessem, em tribunal, pelas consequências dos seus actos.
Esta geração não conseguiu produzir um Presidente da República. E o estado actual das coisas leva a que um velho político, acaso impelido por imperativos de consciência moral, se candidate a um lugar difícil, num período extremamente complicado da sociedade portuguesa. Estamos todos cansados e fartos do António Vitorino e da sua representação de génio da garrafa; do Sócrates, do Guterres, do Durão, do Santana, do Marcelo, do Marques Mendes, gente de raso estofo e rasteiro estilo. Coloco à margem deste texto o nome de outros tantos, por ainda mais desprezíveis.
O recurso do PS a Mário Soares é a notícia de uma geração que capitulou. E o resto do panorama - literário, jornalístico, cinematográfico, artístico - é, por igual confrangedor. Salvam-se os nossos cientistas, ignorados pelos «media», que vão somando êxitos atrás de êxitos, perante o silêncio e a indiferença das «autoridades responsáveis». De vez em quando, Sampaio pespega-lhes uma medalha no 10 de Junho, e eles regressam a minúsculos laboratórios, falhos de recursos quanto cheios de talento e de virtude, ou vão para o estrangeiro, realizar um trabalho que os governos lhes negam.
A luta pela Presidência da República é uma imagem desfocada, por viciada à nascença. Nenhum dos eventuais contendores tem nada a oferecer de novo, que não o já saibamos. Talvez haja um pouco de barulho. E serão inevitáveis as artigalhadas do José Manuel Fernandes, do António Barreto, do Vicente Jorge Silva, de um daqueles directores do «Diário de Notícias» cujos nomes não decorei - sem rasgo, sem risco, sem incentivo às nossas melancólicas meninges.
APOSTILA - Agradeço aos meus correspondentes online - nomeados: as3199021@sapo; rogerczar; e António Viriato -, com os quais daria gosto e regozijo conversar, acaso escrevessem para o meu email próprio. Convido-os a tal. A um outro, de codinome Zaratrusta, devo dizer que a ortografia correcta é Zaratustra. E mais emendo: não escrevi, «nacrose», que é disparate, e sim «narcose»...
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29/07/2005 14:14
Geração falhada
Atolou-se na competitividade infrene, o contrário da emulação; naufragou na frivolidade do carro de forte cilindrada, na casa própria, no fato de marca, na standardização dos maus hábitos e dos piores costumes. Lê pouco, lê mal ou, pura e simplesmente, não lê. Foi tomada pelos donos do tempo.
Não todos, claro; mas quase todos. No memorial de César Oliveira, «Os Anos Decisivos», lê-se quem eram, vê-se quem são. A extensão das abjurações é assustadora. Não só a viragem da casaca, o que, já de si, é sórdido. Mas a indiferença, a inépcia camuflada, a astúcia transformada em norma, a falta de probidade e de escrúpulo, a ânsia de poder e de fortuna - são, também, enunciações da abjuração.
É a geração do beautiful people, retratada nas revistas cor-de-rosa: uma gente hórrida, feiíssima, a viver muito acima dos seus meios, tocada de idiotia, marcada pela ociosidade. Mente, faz trapaça, finge com a arrogância o que lhe falta de sabedoria, promete e não cumpre, expõe uma falsa cultura e um falacioso conhecimento, perdeu a paixão trocando-a pela salvação da «vidinha». Não todos, insisto; mas quase.
Os primeiros-ministros dessa geração constituíram-se como um sinédrio de incompetentes. E ajeite na lista o nome do fúnebre dr. Cavaco, já reconhecido como fautor inicial do descalabro. E o dr. Soares?, perguntará a malvada curiosidade do pio leitor. Também não foi um grande primeiro-ministro; porém, terá a seu favor a circunstância de ter mantido a falua a navegar num mar de escolhos e de imprevisibilidades.
Ao contrário do que possa parecer, não curto o desespero incontido, nem cultivo o defumar do passado. Numa linguagem, talvez plebeia e chã, todavia sincera, direi que Portugal tem sido governado por fieiras de incapazes - e, pessoalmente, só desejava que eles respondessem, em tribunal, pelas consequências dos seus actos.
Esta geração não conseguiu produzir um Presidente da República. E o estado actual das coisas leva a que um velho político, acaso impelido por imperativos de consciência moral, se candidate a um lugar difícil, num período extremamente complicado da sociedade portuguesa. Estamos todos cansados e fartos do António Vitorino e da sua representação de génio da garrafa; do Sócrates, do Guterres, do Durão, do Santana, do Marcelo, do Marques Mendes, gente de raso estofo e rasteiro estilo. Coloco à margem deste texto o nome de outros tantos, por ainda mais desprezíveis.
O recurso do PS a Mário Soares é a notícia de uma geração que capitulou. E o resto do panorama - literário, jornalístico, cinematográfico, artístico - é, por igual confrangedor. Salvam-se os nossos cientistas, ignorados pelos «media», que vão somando êxitos atrás de êxitos, perante o silêncio e a indiferença das «autoridades responsáveis». De vez em quando, Sampaio pespega-lhes uma medalha no 10 de Junho, e eles regressam a minúsculos laboratórios, falhos de recursos quanto cheios de talento e de virtude, ou vão para o estrangeiro, realizar um trabalho que os governos lhes negam.
A luta pela Presidência da República é uma imagem desfocada, por viciada à nascença. Nenhum dos eventuais contendores tem nada a oferecer de novo, que não o já saibamos. Talvez haja um pouco de barulho. E serão inevitáveis as artigalhadas do José Manuel Fernandes, do António Barreto, do Vicente Jorge Silva, de um daqueles directores do «Diário de Notícias» cujos nomes não decorei - sem rasgo, sem risco, sem incentivo às nossas melancólicas meninges.
APOSTILA - Agradeço aos meus correspondentes online - nomeados: as3199021@sapo; rogerczar; e António Viriato -, com os quais daria gosto e regozijo conversar, acaso escrevessem para o meu email próprio. Convido-os a tal. A um outro, de codinome Zaratrusta, devo dizer que a ortografia correcta é Zaratustra. E mais emendo: não escrevi, «nacrose», que é disparate, e sim «narcose»...
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- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Surfer...
Oh Thomas perdeste uma boa oportunidade de estar calado ou quieto!....
Garanto-te que quem pensa assim desconhece grande parte da realidade da industria privada portuguesa.
Caro surfer,se queres exemplos basta leres as noticias sobre a industria textil e a de calçado. Se queres mais exemplos olha para a banca que tem IRC mais baixo que o geral (subisio encapotado).
Posso dizer que conheço alguns empresários e que infelizmente as ideias que eles têm sobre a forma de gerir uma empresa ou negócio são bastante diferentes das tuas ou das minhas. Não vou referir empresas porque não o devo.
Uma coisa é certa Surfer, tenho uma ideia bem diferente do empresário portugues comum da que tua, não discuto pois não sei com que base a formas-te e a substancias-te. A minha posso dizer que foi sendo formada baseada em contactos que tive, e em experiências que vivi.
quanto ao resto não faço comentários
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
comentário
Caros
É tudo bem orquestrado tentando o fim bem claro que é a constituição de um regime liberal. Agora feito de uma modo despudorado e vil....por dissimulado e aproveitando a nossa desorientação.
A pergunta que faço para alguém que me possa esclarecer, é a seguinte......que critérios presidiram à definição de 3% do PIB como valor máximo do défice anual....porque não mais ..ou porque não menos?
Os capatazes de uma europa moribunda por liberal e mercantilista, ditaram uma agenda a cumprir em função dos objectivos do regime que tentam impor..o mercado como lei natural para o homem.
E não se cansam de mandar recados...
E no entanto os tempos são outros....as tecnologias que emergem determinam outra forma de organização social ao homem.....mais adequada à eficácia e racionalidade na utilização dos recursos sempre escassos.
A existência de uma sociedade orgânica e , por isso, mais solidária é um imperativo para o futuro do homem na sua luta sempre inacabada a caminho da verdade...se ela existir.
A sociedade liberal.....anquilosada e velha já provocou as suas tragédias.....mas o que é mais grave, permite que no meio de caos em que as massas ignaras se encontram mergulhadas, hajam condominios esclusivos e santuaristas onde os recolectores de mais valias se acoitam na oportunidade para pensaram as metodologias com que nos tramam.
Se eu quisesse não mandar os meus filhos para o jardim infantil...ou quisesse amparar os meus pais da desumanidade do lazareto de tormes...não o poderia fazer....e onde está a liberdade?......E quem me diz que uma piscina cloratada é o mar das seichelles??...e quem me seduz a visitar silicatos no mês de agosto?....quem é que não se cruza comigo a comprar as vitualhas no Hiper?!!!....Quem me afasta do centro das cidades e me obriga ....a andar de braço no ar....ou de automóvel..a gastar o que mensalmente me creditam?...E de que me serve tudo isto se me espera o lazareto de tormes?...os filhos ...depois tb fazem parte dos alienados por 120 metros cúbicos a saldar durante toda a vida...e quando acordarem...tb estão de saída para o lazareto...e assim sucessivamente.....quem me dera a sombra das amendoeiras que é rala mas reconfortante.
Comecem a pensar e não se deixem levar em cantigas bem planeadas para fins tenebrosos que nos poderão conduzir a uma sociedade isomorfa(de fora ficam os santuários dos exclusivos).
Não liguem muito a rádios e televisões e outros meios de comunicação...regem-se pelo lucro.....e sendo assim não informam, vendem informação.....e vendendo os agentes são meros vendedores e buscam apenas
as mais valias que conseguirem.....e não dão nada ...o esclarecimento ....o caminho para a verdade...nunca o dirão sob pena de perderem a segurança do seu comandamento.
O terrorismo....não acaba em si mesmo.....está inserido num contexto de interesses e acções....não é uma realidade indeterminada......existe terrorismo...porque seria demasiadamente caro e mais destrutivo se os reais antagonistas se confrontassem directamente...numa chamada estratégia directa.
O terrorismo é uma modalidade de estratégia indirecta...pela qual os reais antagonistas se combatem utilizando terceiros para atingirem os objectivos em rivalidade de interesses.
Quando ouvirem a expressão "terrorismo"....pensem sobre quem é que será o mentor das acções.
Os executores são simples agentes menores.....importa ver quais os interesses em jogo e quem tem capacidade para os constituir.
Existe muita contra-informação....que repetida infinitamente nos meios de comunicação, constrói uma realidade que se nos torna quase óbvia...quando na realidade apenas é construida na nossa mente e da qual não conhecemos qualquer testemunho ou qualquer sinal concreto....Quem é o Bin Laden?....e a "Al Quaeda"... alguém os inventou e os invoca para que a opinião pública descanse e materialize o lugar da sua inquietação....e nela descanse(apoie) os seus medos e interrogações...Devemos ir mais além e perguntar quem são os mentores ...os mandantes.....quais os interesses em jogo...como se agrupam os rivais.
Os fogos.....bem...200 bombeiros de 45 corporações....dá cerca de 4,5 bombeiros por corporação...deve ser cá um granel....bem....mas as causas são outras...Portugal e o seu interior....andaram tanto tempo a chamar o pessoal para a cidade ...estudar para ser alguém........que hoje a "floresta" está ao Deus dará.....e nossa senhora da conceição nos proteja.....ao segundo dia os bombeiros andam aos trancos cheios de sono......cheios de fome.....mal equipados....os comandantes a ter visões estratégicas......não planeando a rendição do pessoal nem pensando na logística...... designadamente a alimentação a fornecer.....enfim uma pessegada.....o fogo é um elemento tramado.....não permite boas vontades....é no duro ...rigorosamente e com denodo....planeadamente e com sorte também.....andar de fato de macaco às riscas com uma mangueira na mão....de nada serve.....à mais breve baforada de fumo fica-se cego e sem ar.
Ná...tem de ser tudo planeado e com muita antecedência...com equipamento adequado....com os meios e os homens organizados para o combate e contando, mesmo assim com a sorte da batalha. Se calhar as viaturas atrapalham-se umas às outras no meio do fogo.....e depois dizem que a zona não tem caminhos que ajudem......os bombeiros antes de irem para o combate deviam ser conhecedores antecipados do terreno e das dificuldades a ter em conta....os nossos homens são do melhor que há...fazem coisas surpreendentes.....mas é preciso....... estudo... planeamento organização...decisão...e controlo.... afinal a administração de uma realidade.....e o que se vê?...desespero e confusão e gritos...e depoi vangloriam-se que estão cheios de fome...que há dois dias que não dormem...como se isso indiciasse o bom esforço que fizeram.......pois...indiciam é o contrário pouca eficácia no cuidado dos meiso e dos homens.
Ná....meus caros não embarquemos em cantigas.. e não nos atiremos uns contra os outros.....é um dos objectivos dos que se escondem no poder das suas mais valias em santuários que nunca veremos.
Pensemos.
cumps
É tudo bem orquestrado tentando o fim bem claro que é a constituição de um regime liberal. Agora feito de uma modo despudorado e vil....por dissimulado e aproveitando a nossa desorientação.
A pergunta que faço para alguém que me possa esclarecer, é a seguinte......que critérios presidiram à definição de 3% do PIB como valor máximo do défice anual....porque não mais ..ou porque não menos?
Os capatazes de uma europa moribunda por liberal e mercantilista, ditaram uma agenda a cumprir em função dos objectivos do regime que tentam impor..o mercado como lei natural para o homem.
E não se cansam de mandar recados...
E no entanto os tempos são outros....as tecnologias que emergem determinam outra forma de organização social ao homem.....mais adequada à eficácia e racionalidade na utilização dos recursos sempre escassos.
A existência de uma sociedade orgânica e , por isso, mais solidária é um imperativo para o futuro do homem na sua luta sempre inacabada a caminho da verdade...se ela existir.
A sociedade liberal.....anquilosada e velha já provocou as suas tragédias.....mas o que é mais grave, permite que no meio de caos em que as massas ignaras se encontram mergulhadas, hajam condominios esclusivos e santuaristas onde os recolectores de mais valias se acoitam na oportunidade para pensaram as metodologias com que nos tramam.
Se eu quisesse não mandar os meus filhos para o jardim infantil...ou quisesse amparar os meus pais da desumanidade do lazareto de tormes...não o poderia fazer....e onde está a liberdade?......E quem me diz que uma piscina cloratada é o mar das seichelles??...e quem me seduz a visitar silicatos no mês de agosto?....quem é que não se cruza comigo a comprar as vitualhas no Hiper?!!!....Quem me afasta do centro das cidades e me obriga ....a andar de braço no ar....ou de automóvel..a gastar o que mensalmente me creditam?...E de que me serve tudo isto se me espera o lazareto de tormes?...os filhos ...depois tb fazem parte dos alienados por 120 metros cúbicos a saldar durante toda a vida...e quando acordarem...tb estão de saída para o lazareto...e assim sucessivamente.....quem me dera a sombra das amendoeiras que é rala mas reconfortante.
Comecem a pensar e não se deixem levar em cantigas bem planeadas para fins tenebrosos que nos poderão conduzir a uma sociedade isomorfa(de fora ficam os santuários dos exclusivos).
Não liguem muito a rádios e televisões e outros meios de comunicação...regem-se pelo lucro.....e sendo assim não informam, vendem informação.....e vendendo os agentes são meros vendedores e buscam apenas
as mais valias que conseguirem.....e não dão nada ...o esclarecimento ....o caminho para a verdade...nunca o dirão sob pena de perderem a segurança do seu comandamento.
O terrorismo....não acaba em si mesmo.....está inserido num contexto de interesses e acções....não é uma realidade indeterminada......existe terrorismo...porque seria demasiadamente caro e mais destrutivo se os reais antagonistas se confrontassem directamente...numa chamada estratégia directa.
O terrorismo é uma modalidade de estratégia indirecta...pela qual os reais antagonistas se combatem utilizando terceiros para atingirem os objectivos em rivalidade de interesses.
Quando ouvirem a expressão "terrorismo"....pensem sobre quem é que será o mentor das acções.
Os executores são simples agentes menores.....importa ver quais os interesses em jogo e quem tem capacidade para os constituir.
Existe muita contra-informação....que repetida infinitamente nos meios de comunicação, constrói uma realidade que se nos torna quase óbvia...quando na realidade apenas é construida na nossa mente e da qual não conhecemos qualquer testemunho ou qualquer sinal concreto....Quem é o Bin Laden?....e a "Al Quaeda"... alguém os inventou e os invoca para que a opinião pública descanse e materialize o lugar da sua inquietação....e nela descanse(apoie) os seus medos e interrogações...Devemos ir mais além e perguntar quem são os mentores ...os mandantes.....quais os interesses em jogo...como se agrupam os rivais.
Os fogos.....bem...200 bombeiros de 45 corporações....dá cerca de 4,5 bombeiros por corporação...deve ser cá um granel....bem....mas as causas são outras...Portugal e o seu interior....andaram tanto tempo a chamar o pessoal para a cidade ...estudar para ser alguém........que hoje a "floresta" está ao Deus dará.....e nossa senhora da conceição nos proteja.....ao segundo dia os bombeiros andam aos trancos cheios de sono......cheios de fome.....mal equipados....os comandantes a ter visões estratégicas......não planeando a rendição do pessoal nem pensando na logística...... designadamente a alimentação a fornecer.....enfim uma pessegada.....o fogo é um elemento tramado.....não permite boas vontades....é no duro ...rigorosamente e com denodo....planeadamente e com sorte também.....andar de fato de macaco às riscas com uma mangueira na mão....de nada serve.....à mais breve baforada de fumo fica-se cego e sem ar.
Ná...tem de ser tudo planeado e com muita antecedência...com equipamento adequado....com os meios e os homens organizados para o combate e contando, mesmo assim com a sorte da batalha. Se calhar as viaturas atrapalham-se umas às outras no meio do fogo.....e depois dizem que a zona não tem caminhos que ajudem......os bombeiros antes de irem para o combate deviam ser conhecedores antecipados do terreno e das dificuldades a ter em conta....os nossos homens são do melhor que há...fazem coisas surpreendentes.....mas é preciso....... estudo... planeamento organização...decisão...e controlo.... afinal a administração de uma realidade.....e o que se vê?...desespero e confusão e gritos...e depoi vangloriam-se que estão cheios de fome...que há dois dias que não dormem...como se isso indiciasse o bom esforço que fizeram.......pois...indiciam é o contrário pouca eficácia no cuidado dos meiso e dos homens.
Ná....meus caros não embarquemos em cantigas.. e não nos atiremos uns contra os outros.....é um dos objectivos dos que se escondem no poder das suas mais valias em santuários que nunca veremos.
Pensemos.
cumps
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
- Mensagens: 1509
- Registado: 7/11/2002 0:00
- Localização: vila nova de gaia
XP Escreveu:Mas quando é que saberemos que o abismo está perante nós?
Será quando as familias individadas aumentarem em mais 20%-30% do que actualmente?
Será quando a taxa de desemprego aumentar para o dobro?
Quando o Estado já não tiver recursos financeiros para suportar as prestações socias?
Quando uma a classe média passar fome?
Quando o crédito mal parado nas empresas as levar à falência?
Quando os grandes grupos nacionais começarem a desviar investimentos para outras paragens?
Quando isto e mais acontecer bem podemos dizer que estamos n'"O dia final".
O "Abismo" já se encontra à nossa frente já algum tempo, já só falta.....olharmos para baixo para o aceitarmos humildemente!
Cumps
Surfer
Re: Mais palavras para que...
Thomas Hobbes Escreveu:.O que falta é uma mentalidade ganhadora nos nossos patrões (sim, porque não são empresários). Sim porque defendem a ausencia do estado quando a economia está em alta, mas em momentos de depressão ou quando as ineficiências das suas organizações vêm ao cimo são os primeiros a pedir subsidios e perdões ficais e etc....
Fala-se da necessidade de investimento, mas não se vê nenhuns empresários portugueses a investir, apenas se vêm a vender. gestores como o Carrapatoso ou vaz Guedes, Portugal não precisa. São apenas pavões que a única coisa que sabem fazer e "arrotar postas de pescada" sobre como deve ser feita a gestão, mas no fundo só sabem fazer uma coisa vender vender vender.... (Somague e Telecel).
Oh Thomas perdeste uma boa oportunidade de estar calado ou quieto!....
Garanto-te que quem pensa assim desconhece grande parte da realidade da industria privada portuguesa.
Só te deixo uma pergunta para ti e para muitos que pensam infelizmente assim como tu... Quais são os sectores da industria portuguesa privada que fazem exigências e apelam ao estado português subsidios ou direitos?!?
Podes me referir sectores da industria portuguesa privada que o façam?!
Cumps
Surfer
Mas quando é que saberemos que o abismo está perante nós?
Será quando as familias individadas aumentarem em mais 20%-30% do que actualmente?
Será quando a taxa de desemprego aumentar para o dobro?
Quando o Estado já não tiver recursos financeiros para suportar as prestações socias?
Quando uma a classe média passar fome?
Quando o crédito mal parado nas empresas as levar à falência?
Quando os grandes grupos nacionais começarem a desviar investimentos para outras paragens?
Quando isto e mais acontecer bem podemos dizer que estamos n'"O dia final".
Será quando as familias individadas aumentarem em mais 20%-30% do que actualmente?
Será quando a taxa de desemprego aumentar para o dobro?
Quando o Estado já não tiver recursos financeiros para suportar as prestações socias?
Quando uma a classe média passar fome?
Quando o crédito mal parado nas empresas as levar à falência?
Quando os grandes grupos nacionais começarem a desviar investimentos para outras paragens?
Quando isto e mais acontecer bem podemos dizer que estamos n'"O dia final".
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- Registado: 30/3/2005 20:54
Mais palavras para que...
É muito fácil para os economistas, muitos deles professores universitários explicarem de uma forma bastante simples quais as soluções para a economia portuguesa e quis as medidas que devriam ser tomadas... Medidas essas que todos nós já as sabemos de cor.
Infelizmente, o que eles não dizem é que se existe algo que não pode ser mudado por decretom, isso é a economia... Também se esquecem de dizer que metade da população portuguesa depeda de alguma forma do estado... Logo a redução do peso do estado na economia não pode ser reduzido durante uma legislatura apenas nem só por vontade de um governo.
O que falta é uma mentalidade ganhadora nos nossos patrões (sim, porque não são empresários). Sim porque defendem a ausencia do estado quando a economia está em alta, mas em momentos de depressão ou quando as ineficiências das suas organizações vêm ao cimo são os primeiros a pedir subsidios e perdões ficais e etc....
Fala-se da necessidade de investimento, mas não se vê nenhuns empresários portugueses a investir, apenas se vêm a vender. gestores como o Carrapatoso ou vaz Guedes, Portugal não precisa. São apenas pavões que a única coisa que sabem fazer e "arrotar postas de pescada" sobre como deve ser feita a gestão, mas no fundo só sabem fazer uma coisa vender vender vender.... (Somague e Telecel).
o reflexo da sua mentalidade tacanha pode-se observar no nosso mercado de capitais, os quais muitos de vós o conhecem bem melhor do que Eu.
O problema da nossa Economia não é so muito estaso e mau Estado. É também o facto de os nossos empresários não estarem preparados para lidar com subsidios como os que tiveram da UE, nem terem uma mentalidade profissional. E assim andamos alegremente ou melhor deprimidamente num brando queixume, na atitude subserviente que os foi incutida durante gerações....
Nós felizmente somos bons trabalhadores, e posso dizer que pela minha experiencia profissional que nõ ficamos a dever nada a outros trabalhadores da união europeia. O que nos falta é uuma ambição que perdemos não se sabe bem quando e que nenhum governo quer restaurar....
A economia no fundo reflete a sociedade em que se vive e a que a constitui, e isso implica que qualquer medida de reforma tenha que se tomar a nivel social em áreas indirectaente relacionadas como as da educação por exemplo.
Os partidos sabem isto, mas estão literalmente nas "tintas", apenas gerem as coisas a pensar nas próximas eleições sejam elas quais forem e são incapazes de fazerem pactos de regime a longo prazo.
Agora meus caros tirem as vossas conclusões, defendam as vossas damas políticas como quiserem, mas lembrem-se de uma coisa, que se queremos ser Europeus temos que ter como benchmark o norte da europa e não o sul. Para que inventar a roda quando ela já foi inventada....
Enfim, mais palavras para que?
Infelizmente, o que eles não dizem é que se existe algo que não pode ser mudado por decretom, isso é a economia... Também se esquecem de dizer que metade da população portuguesa depeda de alguma forma do estado... Logo a redução do peso do estado na economia não pode ser reduzido durante uma legislatura apenas nem só por vontade de um governo.
O que falta é uma mentalidade ganhadora nos nossos patrões (sim, porque não são empresários). Sim porque defendem a ausencia do estado quando a economia está em alta, mas em momentos de depressão ou quando as ineficiências das suas organizações vêm ao cimo são os primeiros a pedir subsidios e perdões ficais e etc....
Fala-se da necessidade de investimento, mas não se vê nenhuns empresários portugueses a investir, apenas se vêm a vender. gestores como o Carrapatoso ou vaz Guedes, Portugal não precisa. São apenas pavões que a única coisa que sabem fazer e "arrotar postas de pescada" sobre como deve ser feita a gestão, mas no fundo só sabem fazer uma coisa vender vender vender.... (Somague e Telecel).
o reflexo da sua mentalidade tacanha pode-se observar no nosso mercado de capitais, os quais muitos de vós o conhecem bem melhor do que Eu.
O problema da nossa Economia não é so muito estaso e mau Estado. É também o facto de os nossos empresários não estarem preparados para lidar com subsidios como os que tiveram da UE, nem terem uma mentalidade profissional. E assim andamos alegremente ou melhor deprimidamente num brando queixume, na atitude subserviente que os foi incutida durante gerações....
Nós felizmente somos bons trabalhadores, e posso dizer que pela minha experiencia profissional que nõ ficamos a dever nada a outros trabalhadores da união europeia. O que nos falta é uuma ambição que perdemos não se sabe bem quando e que nenhum governo quer restaurar....
A economia no fundo reflete a sociedade em que se vive e a que a constitui, e isso implica que qualquer medida de reforma tenha que se tomar a nivel social em áreas indirectaente relacionadas como as da educação por exemplo.
Os partidos sabem isto, mas estão literalmente nas "tintas", apenas gerem as coisas a pensar nas próximas eleições sejam elas quais forem e são incapazes de fazerem pactos de regime a longo prazo.
Agora meus caros tirem as vossas conclusões, defendam as vossas damas políticas como quiserem, mas lembrem-se de uma coisa, que se queremos ser Europeus temos que ter como benchmark o norte da europa e não o sul. Para que inventar a roda quando ela já foi inventada....
Enfim, mais palavras para que?
Todo o Homem tem um preço, nem que seja uma lata de atum
Caro Surfer
Já o referi neste fórum e noutros , que a minha geração... a dos anos 60 .e eu, somos os responsaveis pelo que aconteceu neste país, pela educação que demos aos nossos filhos, pela lastimável situaçaõ económica , social, cultural que lhes deixamos e, ainda lhes chamamos "geração rasca".. Geração rasca somos nós, que influenciados ou ingénuos caimos em todas as armadilhas que nos montaram...
Nascemos no após guerra com senhas de racionamento..
fomos criados com uma educação rigida quer familiar quer nos colégios.. sofremos a influencia dos anos 60
make love not War ..contestámos, contestámos, mas, fomos para a guerra defender as provincias ultramarinas, enquanto outrs que, se diziam revolucionários mas, cheios de dinheiro e medo, fugiam para um paraiso qualquer.. Paris p.ex, muito na moda na altura, começávamos a trabalhar aos 25 anos e, veio a revoluçao ... tudo bem, tudo bonito , tinha acabado a longa noite e tudo ia ser bom para todos!!!!...acreditámos mais uma vez.. os que tinham fugido regressavam herois ... só 10% dos estudantes eram filhos de trabalhadores os outros eram todos fascistas... A UDP hoje Bloco de Esquerda queria meter 90% da população no Campo Pequeno... quando não se gostava do vizinho gritava-se que ele era da Pide e pumba levava um arraial ..prendia-se as pessoas de qualquer maneira , assaltavam-se as casa
saneavam-se os competentes e os incompetentes para se ficar não com o seu não trabalho mas, com o seu ordenado e...etc...etc.. enfim mais uma desilusão..e, quem está gordo e anafado hoje???!!!"
"nós os ingénuos que acreditámos em tudo, pedimos desculpa às novas gerações por não as termos sabido proteger... e, aos nossos antepassados por não termos sido capazes de gerir , o pais, continental, insular e ultramarino que nos deixaram, assim como todo o património e ..o ouro.. tudo esbanjado e esfrangalhado
bem , desculpem lá
um abraço
mcarvalho
Nascemos no após guerra com senhas de racionamento..
fomos criados com uma educação rigida quer familiar quer nos colégios.. sofremos a influencia dos anos 60
make love not War ..contestámos, contestámos, mas, fomos para a guerra defender as provincias ultramarinas, enquanto outrs que, se diziam revolucionários mas, cheios de dinheiro e medo, fugiam para um paraiso qualquer.. Paris p.ex, muito na moda na altura, começávamos a trabalhar aos 25 anos e, veio a revoluçao ... tudo bem, tudo bonito , tinha acabado a longa noite e tudo ia ser bom para todos!!!!...acreditámos mais uma vez.. os que tinham fugido regressavam herois ... só 10% dos estudantes eram filhos de trabalhadores os outros eram todos fascistas... A UDP hoje Bloco de Esquerda queria meter 90% da população no Campo Pequeno... quando não se gostava do vizinho gritava-se que ele era da Pide e pumba levava um arraial ..prendia-se as pessoas de qualquer maneira , assaltavam-se as casa
saneavam-se os competentes e os incompetentes para se ficar não com o seu não trabalho mas, com o seu ordenado e...etc...etc.. enfim mais uma desilusão..e, quem está gordo e anafado hoje???!!!"
"nós os ingénuos que acreditámos em tudo, pedimos desculpa às novas gerações por não as termos sabido proteger... e, aos nossos antepassados por não termos sido capazes de gerir , o pais, continental, insular e ultramarino que nos deixaram, assim como todo o património e ..o ouro.. tudo esbanjado e esfrangalhado
bem , desculpem lá
um abraço
mcarvalho
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Re: Medina Carreira
mcarvalho Escreveu:Não esquecer que ele também foi um dos responsáveis pelo colapso do país
Não somos todos?!
Cumps
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Medina Carreira
Não esquecer que ele também foi um dos responsáveis pelo colapso do país
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Jameson Escreveu:Gosto bastante da citação do Prof. Medina Carreira:
«...O povo português só irá mudar quando der de caras com o abismo, quando estivermos para cair de vez no abismo, ai sim o povo enfrentará a realidade e irá desejar a mudança. Até lá, vai deixando irá na corrente como sempre fez...»
penso que as "reformas estruturais" só irão acontecer quando realmente estivermos entre a espada e a parede, e aí sim reagiremos e iremos efectuar as mudanças necessárias, infelizmente esse "ponto de inflexão" deverá demorar alguns anos a chegar e até lá continuamos com estado de coisas...penso que a "crise" devia ser mais grave, era maneira de lá chegarmos mais depressa e enfrentar a realidadeNinguém contribuiu o suficiente para a sua reforma
2005/07/19 | 15:19 || Judite França e Sara Marques
PDiário: O Estado está perto do «colapso». Sector privado «paga reformas do público, os que estão no activo pagam para os reformados e quando o privado tem problemas, corta-se no público», diz Saldanha Sanches. A solução é dispensar funcionários públicos
«À beira do precipício» ou «perto do colapso financeiro» são expressões usadas por economistas sobre o estado financeiro do país. O artigo do ministro das Finanças, publicado no domingo no jornal Público, veio apontar a necessidade de aplicação de mais medidas de contenção para 2006, sem no entanto explicar quais. Enquanto PSD e CDS falam num possível corte do investimento, o PortugalDiário foi verificar outro dos vectores referidos por Campos e Cunha: a Segurança Social.
Ao longo da vida, não descontamos o suficiente para pagar a nossa própria reforma. Uma conta simples de fazer, se pensarmos que um trabalhador desconta, em média, durante 36 anos e recebe uma pensão durante cerca de 20 anos - tendo em conta que a idade de reforma é aos 60 anos e a esperança média de vida ronda os 80 anos. Ou seja, o dinheiro que foi descontado não chegaria para pagar uma reforma durante uma década.
Os 23 por cento pagos pela entidade patronal não são suficientes para financiar durante 20 anos um reformado. Mas «se o valor que descontamos fosse igual ao que recebemos, então, não seria preciso ser o Estado a tratar das reformas, poderia ser uma empresa privada», diz ao PortugalDiário o fiscalista Saldanha Sanches.
Por isso, o que acontece é que os trabalhadores do sector privado «estão a pagar as reformas do sector público e os que ainda estão no activo pagam para os que já estão reformados», explica Saldanha Sanches. Então, «quando o sector privado começa a ter problemas, como está a acontecer agora, é preciso fazer cortes no sector público».
A situação complica-se ainda mais quando temos em conta aqueles que nunca descontaram e, sobretudo, aqueles que descontaram durante pouco tempo, mas irão receber durante mais de 30 anos. São os casos de cidadãos que nunca exerceram uma profissão e que têm direito a pensão de sobrevivência ou de cargos de nomeação política com direito a subvenção vitalícia. O caso mais recente, e que gerou polémica, é o da reforma do ministro das Finanças, que apenas descontou cinco anos e que recebe por mês oito mil euros, o que significa que até aos 80 anos - a esperança média de vida situa-se nos 78 anos - Campos e Cunha irá receber mais de três milhões de euros, apesar de apenas ter descontado cinco anos.
Segundo Medina Carreira, em entrevista ao programa «Negócios da Semana», da SIC Notícias, «só nos últimos quatro anos, os gastos do Estado com protecção social cresceram a um ritmo de 150 milhões de euros por mês». Por isso, o economista defende uma diminuição nas reformas mais altas e admite que sejam dispensados funcionários públicos. Saldanha Sanches alinha pelo mesmo diapasão e alerta que o critério deve ser o da eficiência: «Há muitos trabalhadores que não fazem nada, enquanto alguns sustentam os serviços sozinhos.» E «enquanto houver uma garantia tão grande de emprego na função pública» não se resolve o problema da produtividade. Esta opção não só solucionava o problema das reformas do sector público, como reduziria a «corrupção» nos serviços, já que há funcionários públicos que recebem duas vezes para fazer o mesmo trabalho: recebem o salário e um «incentivo extra» dos utentes para que os processos se desenrolem de forma mais rápida.
O primeiro passo para resolver o problema já foi dado: «Implementar reformas mais tardias.» Mas, para Saldanha Sanches, esta solução ainda não chega. «Não há nenhuma razão para os reformados não poderem ter outras formas de rendimento, nem há nenhuma razão para as reformas mais elevadas não pagarem mais impostos», o que poderia amenizar o problema da Segurança Social.
Já Medina Carreira propõe fixar um valor mínimo e máximo para as reformas: 500 euros para a pensão mínima e dois mil para a máxima, à semelhança da Suécia. Um sistema, em funcionamento, que preconiza que o máximo de reforma que é possível auferir situa-se nos 2000 euros, qualquer que tenha sido o valor do último ordenado.
Jameson, aquela citação que eu escrevi sobre o prof. Medina Carreira provêm da entrevista que o proprio deu à SIC Noticias há sensivelmente 1 ou 2 meses atrás.
Ele depois daquela entrevista em que acusou o povo portugués de «um povo irresponsável», já o vi no programa «Prós e Contras» a repetir mais ou menos a mesma frase, o mesmo contexto, aliás é alvo que o proprio já vem defendendo alguns anos para cá.
Há quem o veja como mais um «Velho do Restelo» anunciar "tempestades e horrores", parece-me a mim, que o tempo cada vez mais se inclina para lhe dar a razão.
Vejo-o como um homem sério e fala do que sabe, algo muito raro nos dias de hoje entre os nossos «especialistas».
Cumps
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Gosto bastante da citação do Prof. Medina Carreira:
«...O povo português só irá mudar quando der de caras com o abismo, quando estivermos para cair de vez no abismo, ai sim o povo enfrentará a realidade e irá desejar a mudança. Até lá, vai deixando irá na corrente como sempre fez...»
penso que as "reformas estruturais" só irão acontecer quando realmente estivermos entre a espada e a parede, e aí sim reagiremos e iremos efectuar as mudanças necessárias, infelizmente esse "ponto de inflexão" deverá demorar alguns anos a chegar e até lá continuamos com estado de coisas...penso que a "crise" devia ser mais grave, era maneira de lá chegarmos mais depressa e enfrentar a realidade
«...O povo português só irá mudar quando der de caras com o abismo, quando estivermos para cair de vez no abismo, ai sim o povo enfrentará a realidade e irá desejar a mudança. Até lá, vai deixando irá na corrente como sempre fez...»
penso que as "reformas estruturais" só irão acontecer quando realmente estivermos entre a espada e a parede, e aí sim reagiremos e iremos efectuar as mudanças necessárias, infelizmente esse "ponto de inflexão" deverá demorar alguns anos a chegar e até lá continuamos com estado de coisas...penso que a "crise" devia ser mais grave, era maneira de lá chegarmos mais depressa e enfrentar a realidade
Ninguém contribuiu o suficiente para a sua reforma
2005/07/19 | 15:19 || Judite França e Sara Marques
PDiário: O Estado está perto do «colapso». Sector privado «paga reformas do público, os que estão no activo pagam para os reformados e quando o privado tem problemas, corta-se no público», diz Saldanha Sanches. A solução é dispensar funcionários públicos
«À beira do precipício» ou «perto do colapso financeiro» são expressões usadas por economistas sobre o estado financeiro do país. O artigo do ministro das Finanças, publicado no domingo no jornal Público, veio apontar a necessidade de aplicação de mais medidas de contenção para 2006, sem no entanto explicar quais. Enquanto PSD e CDS falam num possível corte do investimento, o PortugalDiário foi verificar outro dos vectores referidos por Campos e Cunha: a Segurança Social.
Ao longo da vida, não descontamos o suficiente para pagar a nossa própria reforma. Uma conta simples de fazer, se pensarmos que um trabalhador desconta, em média, durante 36 anos e recebe uma pensão durante cerca de 20 anos - tendo em conta que a idade de reforma é aos 60 anos e a esperança média de vida ronda os 80 anos. Ou seja, o dinheiro que foi descontado não chegaria para pagar uma reforma durante uma década.
Os 23 por cento pagos pela entidade patronal não são suficientes para financiar durante 20 anos um reformado. Mas «se o valor que descontamos fosse igual ao que recebemos, então, não seria preciso ser o Estado a tratar das reformas, poderia ser uma empresa privada», diz ao PortugalDiário o fiscalista Saldanha Sanches.
Por isso, o que acontece é que os trabalhadores do sector privado «estão a pagar as reformas do sector público e os que ainda estão no activo pagam para os que já estão reformados», explica Saldanha Sanches. Então, «quando o sector privado começa a ter problemas, como está a acontecer agora, é preciso fazer cortes no sector público».
A situação complica-se ainda mais quando temos em conta aqueles que nunca descontaram e, sobretudo, aqueles que descontaram durante pouco tempo, mas irão receber durante mais de 30 anos. São os casos de cidadãos que nunca exerceram uma profissão e que têm direito a pensão de sobrevivência ou de cargos de nomeação política com direito a subvenção vitalícia. O caso mais recente, e que gerou polémica, é o da reforma do ministro das Finanças, que apenas descontou cinco anos e que recebe por mês oito mil euros, o que significa que até aos 80 anos - a esperança média de vida situa-se nos 78 anos - Campos e Cunha irá receber mais de três milhões de euros, apesar de apenas ter descontado cinco anos.
Segundo Medina Carreira, em entrevista ao programa «Negócios da Semana», da SIC Notícias, «só nos últimos quatro anos, os gastos do Estado com protecção social cresceram a um ritmo de 150 milhões de euros por mês». Por isso, o economista defende uma diminuição nas reformas mais altas e admite que sejam dispensados funcionários públicos. Saldanha Sanches alinha pelo mesmo diapasão e alerta que o critério deve ser o da eficiência: «Há muitos trabalhadores que não fazem nada, enquanto alguns sustentam os serviços sozinhos.» E «enquanto houver uma garantia tão grande de emprego na função pública» não se resolve o problema da produtividade. Esta opção não só solucionava o problema das reformas do sector público, como reduziria a «corrupção» nos serviços, já que há funcionários públicos que recebem duas vezes para fazer o mesmo trabalho: recebem o salário e um «incentivo extra» dos utentes para que os processos se desenrolem de forma mais rápida.
O primeiro passo para resolver o problema já foi dado: «Implementar reformas mais tardias.» Mas, para Saldanha Sanches, esta solução ainda não chega. «Não há nenhuma razão para os reformados não poderem ter outras formas de rendimento, nem há nenhuma razão para as reformas mais elevadas não pagarem mais impostos», o que poderia amenizar o problema da Segurança Social.
Já Medina Carreira propõe fixar um valor mínimo e máximo para as reformas: 500 euros para a pensão mínima e dois mil para a máxima, à semelhança da Suécia. Um sistema, em funcionamento, que preconiza que o máximo de reforma que é possível auferir situa-se nos 2000 euros, qualquer que tenha sido o valor do último ordenado.
Os decidores, politicos ficarão na história como os piores de sempre.
Éra bom que elguem se lembra-se de escrever a Biografia do País. Procurar os nomes mais sonantes que dirigiram o país nos ultimos 25 anos. Temos de escrever sobre a história, eles têm de ser lembrados pela cagada que fazem. A familia deles tem de se recordar como os antepassados imbessis.
Espero que os familiares deles se lembrem deles como os meus pais ou avós que lixaram isto tudo, espero que nenhuma rua estatua ou nome sobreviva para lembrar os palermas que eles são.
Apenas um livrinho que devia ser feito com pequenos textos onde se diz quem foram e a cagada para onde nos levaram.
Éra bom que elguem se lembra-se de escrever a Biografia do País. Procurar os nomes mais sonantes que dirigiram o país nos ultimos 25 anos. Temos de escrever sobre a história, eles têm de ser lembrados pela cagada que fazem. A familia deles tem de se recordar como os antepassados imbessis.
Espero que os familiares deles se lembrem deles como os meus pais ou avós que lixaram isto tudo, espero que nenhuma rua estatua ou nome sobreviva para lembrar os palermas que eles são.
Apenas um livrinho que devia ser feito com pequenos textos onde se diz quem foram e a cagada para onde nos levaram.
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- Registado: 9/6/2005 19:37
O Banco de Portugal procedeu a vendas de 35
escreveu o Pedrinho noutro topico mas, parece-me que também fica bem neste.
È uma vergonha para todos os que ainda sabem o que isso é
O velho preocupou-se em deixar alguma coisa para esta geração de politicos que outra coisa não fez senão meter ao bolso e estragar o que lhe deixaram.
Nenhum bicho, por mais insignificante que seja , faz isso ou seja não se preocupar com a evolução da sua espécie mas, estes anormais destes políticos tudo fizeram. A satisfação é ve-los a desfazerem-se, num hospital privado qualquer, com a simples auxiliar que eles tanto prejudicaram , a dar-lhe as papas, a segurarem a algália e a mudarem as fraldas cheias da "maerda " que ainda continuam a fazer.
um abraço e... ia escrever acorda Portugal mas, penso que nem vale a pena.. só quando os outros entrarem por aí a dentro à chapada.
mcarvalho
Isto realmente...
Até seria um bom negócio para o País (a onça tem valorizado), mas era se mais "tarde" se voltasse a comprar mais barato com o respectivo "cash", só que na minha opinião, nem ouro nem dinheiro vão ficar.
Esta politica, faz-me lembrar aqueles que pediam empréstimos à banca, fizeram vida de ricos e que mais tarde tiveram que vender até o património, nem dinheiro nem património
O Banco de Portugal anunciou hoje que, ao longo dos «últimos meses», procedeu a vendas de 35 toneladas de ouro que estavam incluídas nas suas reservas, tendo já concluído a liquidação da operação.
«À semelhança das vendas anteriores, a operação teve como objectivo continuar a diversificação das reservas externas e os ganhos realizados dela resultantes serão transferidos para a reserva especial existente no Banco de Portugal», diz o banco central num comunicado.
O anterior a anúncio de venda de ouro por parte do Banco de Portugal, de 20 toneladas, ocorreu no final do ano passado. Em Maio do ano passado o banco central tinha vendido 35 toneladas.
Antes da venda das 20 toneladas no final do ano passado, as reservas de ouro do Banco de Portugal totalizavam 482,2 toneladas, que, aos preços correntes de então, estavam avaliados em 7,8 mil milhões de dólares. No final de 2002 as suas reservas ascendiam a 591 toneladas.
As vendas foram efectuadas ao abrigo do «Acordo dos Bancos Centrais sobre o Ouro», de 27 de Setembro de 2004.
O ouro tem valorizado nos mercados internacionais e os analistas estimam que assim continue, devido à perspectiva de aumento da procura por parte da China.
No mercado à vista em Londres o ouro negociava hoje nos 424,7 dólares a onça, registando uma subida acima de 7% desde Junho de 2004.
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
È uma vergonha para todos os que ainda sabem o que isso é
O velho preocupou-se em deixar alguma coisa para esta geração de politicos que outra coisa não fez senão meter ao bolso e estragar o que lhe deixaram.
Nenhum bicho, por mais insignificante que seja , faz isso ou seja não se preocupar com a evolução da sua espécie mas, estes anormais destes políticos tudo fizeram. A satisfação é ve-los a desfazerem-se, num hospital privado qualquer, com a simples auxiliar que eles tanto prejudicaram , a dar-lhe as papas, a segurarem a algália e a mudarem as fraldas cheias da "maerda " que ainda continuam a fazer.
um abraço e... ia escrever acorda Portugal mas, penso que nem vale a pena.. só quando os outros entrarem por aí a dentro à chapada.
mcarvalho
Isto realmente...
Até seria um bom negócio para o País (a onça tem valorizado), mas era se mais "tarde" se voltasse a comprar mais barato com o respectivo "cash", só que na minha opinião, nem ouro nem dinheiro vão ficar.
Esta politica, faz-me lembrar aqueles que pediam empréstimos à banca, fizeram vida de ricos e que mais tarde tiveram que vender até o património, nem dinheiro nem património
O Banco de Portugal anunciou hoje que, ao longo dos «últimos meses», procedeu a vendas de 35 toneladas de ouro que estavam incluídas nas suas reservas, tendo já concluído a liquidação da operação.
«À semelhança das vendas anteriores, a operação teve como objectivo continuar a diversificação das reservas externas e os ganhos realizados dela resultantes serão transferidos para a reserva especial existente no Banco de Portugal», diz o banco central num comunicado.
O anterior a anúncio de venda de ouro por parte do Banco de Portugal, de 20 toneladas, ocorreu no final do ano passado. Em Maio do ano passado o banco central tinha vendido 35 toneladas.
Antes da venda das 20 toneladas no final do ano passado, as reservas de ouro do Banco de Portugal totalizavam 482,2 toneladas, que, aos preços correntes de então, estavam avaliados em 7,8 mil milhões de dólares. No final de 2002 as suas reservas ascendiam a 591 toneladas.
As vendas foram efectuadas ao abrigo do «Acordo dos Bancos Centrais sobre o Ouro», de 27 de Setembro de 2004.
O ouro tem valorizado nos mercados internacionais e os analistas estimam que assim continue, devido à perspectiva de aumento da procura por parte da China.
No mercado à vista em Londres o ouro negociava hoje nos 424,7 dólares a onça, registando uma subida acima de 7% desde Junho de 2004.
Nuno Carregueiro
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Camisa Roxa Escreveu:E eis que a cigarra atravessa agora o inverno sem ter trabalhado no Verão como a Espanha
Enfim, há que pagar o preço, pena que os verdadeiros responsáveis não sejam chamados à tabela para arcar com as suas responsabilidades e gozem agora reformas de luxo
O país terá de purgar inevitavelmente até todos os malandros que não quiserem trabalhar deixem de ter essa opção e todos compreendam que para andarmos para a frente temos de trabalhar e trabalhar no duro, não viver à conta de subsidios e outros que tais
Politicos, politicos,.....e mais politicos, sempre os politicos e então o povo não?!??
Não seremos nós "feitos da mesma massa" que os nossos politicos?!
Quem é que os elege e lhes dá legitimidade para nos governar?!??
Porque razão o povo não se preocupou aquando dos primeiros alertas alguns anos atrás?!??
Em 1998 ano da Expo e em periodo de forte crescimento, o nosso 1º ministro de então frisou uma frase emblemática, disse: «Portugal está na moda». Esta frase foi proferida em resposta aos primeiros alertas de instituições internacionais sobre o crescimento galopante da divida publica. A quem é que este povo deu ouvidos?!??
Lembram-se de há 3 anos atrás de um dito "Cherne" ter dito que o pais estava de tanga?!?? O que é este mesmo povo fez?!??
E como foi atitude e reacção deste mesmo povo face ás primeiras modestas politicas de austeridade da nossa «ex-Dama de Ferro» Manuela Ferreira de Leite?!??
Viram como o semblante carregado do nosso Presidente da Republica, aquando da tomada de posse do novo ministro das finanças?!?? Não deve haver sono não lhe lembre das emblemática frase que proferiu quando criticou as politicas de austeridade...«Á vida para além do déficite!»
Agora doi?!?? Ah pois doi e o povo queixa-se. Ainda bem, porque é bom estejamos todos alerta e conhecedores da muita dor que ainda nos espera.
Ainda a «procissão vai no adro», é bom que estejamos cientes disso, porque este problema leva muito tempo a resolver-se e a velocidade da resolução passa e depende sempre de até aonde estamos dispostos a levar o nosso sacrificio.
O nosso maior sacrificio não vai passar pelo quanto temos que pagar, mas sim o quanto queremos mudar. A solução de Portugal passa pela MUDANÇA da mentalidade e da vontade.
Será que este povo está pronto para libertar-se de pseudo-direitos e bens adquiridos através de politicas e convicções utópicas sociais?!??
Será que queremos mesmo mudar?!?? A história diz-nos que NÃO. Este povo não quer a mudança!
A realidade e a razão está com pessoas como o prof. Medina Carreira quando diz:
«...O povo português só irá mudar quando der de caras com o abismo, quando estivermos para cair de vez no abismo, ai sim o povo enfrentará a realidade e irá desejar a mudança. Até lá, vai deixando irá na corrente como sempre fez...»
Já falta pouco......
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Pois, realmente o aspecto de "como se gasta o dinheiro" tem uma importância fulcral
E no nosso caso o dinheiro foi gasto desregradamente, em obras que custaram 10x mais do que o orçamentado e onde muitos bolsos se encheram
Era o tempo das vacas gordas em que o Estado gastava a torto e a direito
E eis que a cigarra atravessa agora o inverno sem ter trabalhado no Verão como a Espanha
Enfim, há que pagar o preço, pena que os verdadeiros responsáveis não sejam chamados à tabela para arcar com as suas responsabilidades e gozem agora reformas de luxo
O país terá de purgar inevitavelmente até todos os malandros que não quiserem trabalhar deixem de ter essa opção e todos compreendam que para andarmos para a frente temos de trabalhar e trabalhar no duro, não viver à conta de subsidios e outros que tais
E no nosso caso o dinheiro foi gasto desregradamente, em obras que custaram 10x mais do que o orçamentado e onde muitos bolsos se encheram
Era o tempo das vacas gordas em que o Estado gastava a torto e a direito
E eis que a cigarra atravessa agora o inverno sem ter trabalhado no Verão como a Espanha
Enfim, há que pagar o preço, pena que os verdadeiros responsáveis não sejam chamados à tabela para arcar com as suas responsabilidades e gozem agora reformas de luxo
O país terá de purgar inevitavelmente até todos os malandros que não quiserem trabalhar deixem de ter essa opção e todos compreendam que para andarmos para a frente temos de trabalhar e trabalhar no duro, não viver à conta de subsidios e outros que tais
em minha opinião este pais está assim e continuará assim até um dia isto der o estoiro.
os politicos dessa geração que andou a apregoar a liberdade depois do 25 de abril esqueceu-se que era necessario continuar com mão de ferro nas contas publicas entre outras coisas, deixando assim caminho livre para que aparece-sem todo o tipo de vigaristas e ladrões, havendo um autentico saque ao país nestes ultmios 30 anos, todas as obras feitas desde o 25 de abril até a esta data todas elas sofreram derrapagens de larga escala, eu pergunto então será que não há nuinguem capaz de por termo a isto? é que além de sofrerem derrapagens ainda são feitas por um preço de 5 ou 10 vezes mais, enchendo o bolso á rapaziada do folclore, sim do folclore aqueles que andam em vesperas de eleições a dar abraços a beijinhos por esse país fora com bandeirinhas na mão, outros com saquinhos de plastico e outros ainda que se fartam de subir e descer escadas a colar papeizinhos nas paredes e afins,
e ainda quando aparece um evento como o do euro 2004 fartaram-se de fazer cartazes com uns dizeres do tipo bem vindo á cidade X surrenda-se á cidade X etc etc, que bem me pareceu aquilo mais parecia um estendal para espantar os gaios.
mas enfim o povo gosta daquilo e o mafioso agradece e vai de deitar a mão a mais uns milhões por fazer tal proeza uns cartazes.
os politicos dessa geração que andou a apregoar a liberdade depois do 25 de abril esqueceu-se que era necessario continuar com mão de ferro nas contas publicas entre outras coisas, deixando assim caminho livre para que aparece-sem todo o tipo de vigaristas e ladrões, havendo um autentico saque ao país nestes ultmios 30 anos, todas as obras feitas desde o 25 de abril até a esta data todas elas sofreram derrapagens de larga escala, eu pergunto então será que não há nuinguem capaz de por termo a isto? é que além de sofrerem derrapagens ainda são feitas por um preço de 5 ou 10 vezes mais, enchendo o bolso á rapaziada do folclore, sim do folclore aqueles que andam em vesperas de eleições a dar abraços a beijinhos por esse país fora com bandeirinhas na mão, outros com saquinhos de plastico e outros ainda que se fartam de subir e descer escadas a colar papeizinhos nas paredes e afins,
e ainda quando aparece um evento como o do euro 2004 fartaram-se de fazer cartazes com uns dizeres do tipo bem vindo á cidade X surrenda-se á cidade X etc etc, que bem me pareceu aquilo mais parecia um estendal para espantar os gaios.
mas enfim o povo gosta daquilo e o mafioso agradece e vai de deitar a mão a mais uns milhões por fazer tal proeza uns cartazes.
Portugal
Realmente, é demasiado evidente quais são os problemas deste país, e nenhum deles é novo, são tudo temas por demais debatidos e sempre, sempre tratados quando há eleições, e não saímos da cepa torta.
Políticos, empresários, académicos..... todos defendem as mesmas coisas. todos fazem os mesmos diagnósticos. O povo, sempre com as mesmas queixas. E não se anda para a frente. O que é que é preciso para que os portugueses se consigam libertar das grilhetas que estão a prender o país à idade das trevas? Se temos os mesmos meios, a mesma capacidade humana, porque não progredimos como as outras nações democráticas?
O que falta a este país para deixar de ser o coitadinho, o parente pobre da Europa, para abandonar o complexo de inferioridade, para traçar um rumo na senda do desenvolvimento?
Onde anda o primeiro ministro que nos vai levar ao caminho certo? Ainda está por nascer?
O que é feito da Geração X, aquela que ia mudar a geografia social do país quando chegasse à maioridade? os filhos da revolução, os filhos da liberdade, os que finalmente tiveram a igualdade de oportunidade e que iam fazer deste país a grande nação que se ambicionava? Onde estão eles hoje? O que estão a fazer? Têm ideais? Têm capacidade empreendedora? Têm formação? Têm capital? O que é que lhes falta e porque não estão a conseguir mudar o rumo da nação?
Porque é que não estamos a conseguir comandar o destino do nosso próprio país? Perante este fracasso colectivo seremos dignos da nossa liberdade?
Políticos, empresários, académicos..... todos defendem as mesmas coisas. todos fazem os mesmos diagnósticos. O povo, sempre com as mesmas queixas. E não se anda para a frente. O que é que é preciso para que os portugueses se consigam libertar das grilhetas que estão a prender o país à idade das trevas? Se temos os mesmos meios, a mesma capacidade humana, porque não progredimos como as outras nações democráticas?
O que falta a este país para deixar de ser o coitadinho, o parente pobre da Europa, para abandonar o complexo de inferioridade, para traçar um rumo na senda do desenvolvimento?
Onde anda o primeiro ministro que nos vai levar ao caminho certo? Ainda está por nascer?
O que é feito da Geração X, aquela que ia mudar a geografia social do país quando chegasse à maioridade? os filhos da revolução, os filhos da liberdade, os que finalmente tiveram a igualdade de oportunidade e que iam fazer deste país a grande nação que se ambicionava? Onde estão eles hoje? O que estão a fazer? Têm ideais? Têm capacidade empreendedora? Têm formação? Têm capital? O que é que lhes falta e porque não estão a conseguir mudar o rumo da nação?
Porque é que não estamos a conseguir comandar o destino do nosso próprio país? Perante este fracasso colectivo seremos dignos da nossa liberdade?
Trade the trend.
Herald Tribune - Portugal
O único comentário que posso fazer a este artigo é que isto é muito triste e desencorajador. O meu amigo Carrapatoso é que tem razão: neste momento não há condições para os portugueses criarem riqueza para si ou para os agregados familiares. Sinceramente a culpa é só nossa...infelizmente...
Abraço
Clínico
Abraço
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Herald Tribune - Portugal
TUESDAY, JULY 19, 2005
MADRID As the European Union strives to integrate new members from Eastern and Central Europe, it faces some of the same concerns raised 20 years ago with the admission of two less developed states from the West: Spain and Portugal.
Letting in two poor countries that had recently shed repressive governments would stifle the Union's economic growth, drain jobs from more developed members and send a wave of immigrants across the Pyrenees, critics said.
Those fears turned out to be exaggerated, in part because they underestimated the transforming effects of EU money. Richer members, principally Germany, provided strong financial support each year to help Spain and Portugal develop and catch up with the rest of the bloc.
Now, as the EU debates diverting much of that aid to the poorer members admitted last year, the experiences of Spain and Portugal offer useful lessons on how to spend the money - and how not to. There is widespread agreement among scholars in both countries that Spain has generally invested the funds more productively than Portugal.
"You can look at it from a number of angles, and you can see that the funds have stimulated the Spanish economy in effective ways," said Paul Isbell, an economics analyst at the Elcano Royal Institute of International and Strategic Studies, a nonpartisan research organization in Madrid. "If you look at Portugal, you don't see the same beneficial effects."
In Spain, the benefits of the funds are evident in the modern infrastructure, improvements in worker productivity, increases in per capita income and an expanding economy.
The funds have also helped Spain soften the effects of some unpalatable structural changes, like liberalizing the labor market and privatizing state-owned industries.
Portugal, by contrast, has mainly used the funds to expand its economy - but without modernizing it to address most protracted problems, including a growing budget deficit, a bloated public sector, rampant tax evasion and inadequate educational system, scholars say.
Instead, political pressure from an influential web of small-town politicians seems to have diverted the money to strengthening infrastructure in rural areas rather than making investments in cities that could have created freer flows of goods and people.
As the former Communist countries vie for subsidies like those that Spain, Portugal and other earlier EU entrants enjoyed, there is little evidence that they are contending with similar pressures from local leaders. But Portugal holds a cautionary tale for countries like Poland, where there are signs that disputes over how to spend the money have cropped up in regional governments, delaying the spending of some structural funds.
"Portuguese economists agree that the country has used the resources as a way to postpone the hard decisions," said Sebastián Royo, a professor of government at Suffolk University in Boston who has written extensively on the integration of Portugal and Spain into the EU.
Now, Portugal's budget deficit is estimated at 6 percent to 7 percent of gross domestic product, government wages account for about 15 percent of GDP, and the country's level of educational attainment is among the lowest in Europe. Since joining the euro zone, which comprises 12 members, Portugal has been reprimanded twice by the European Commission for excessive deficits, while Spain has been a model member.
Portugal's prime minister, José Sócrates, who was elected in February, appears to be committed to enacting the reforms that economists say should have been pursued years ago. But with the Portuguese economy in a slump, the job will be much harder for Sócrates than it would have been for his predecessors.
What is more, the way Portugal has used EU funds appears to have worsened some of its problems. It accelerated government hiring during boom times instead of freezing it, for example.
"As the economy grew very fast, especially in the late 1990s, the public sector became a form of patronage," Royo said.
Today, about one of every seven workers in Portugal is a government employee who, under the Constitution, cannot be fired.
Portugal has made great strides since joining the EU in 1986. Before the EU expansion last year, to 25 from 15, Portugal's per capita income had risen to 75 percent of the EU average, from 55 percent.
Over the same period, Spain's per capita income has increased to almost 90 percent of the EU average, from about 70 percent. The Spanish economy, meanwhile, is speeding into its 12th consecutive year of growth, while Portugal is mired in debt and struggling to pull out of a recession.
Although management of EU funds is only one factor in these differing results, many experts seem to agree that it is a significant one.
While other countries offer clear examples of proper and improper management of EU funds, the similar geographies and histories of Portugal and Spain make it easier to isolate the effects of their recent actions.
Both countries joined the EU in 1986, a decade or so after emerging from dictatorships. Although the two had taken important steps toward modernizing their economies before joining, their economies were still rigid and highly reliant on agriculture at the time.
Both countries also invested the majority of their EU development funds in the same area: infrastructure. The Portuguese have directed about 90 percent of their funds to building and modernizing highways, airports, railroads and seaports, while the Spaniards have spent about 70 percent on such projects. Yet the results have been vastly different.
"The infrastructure in Spain is nearly first-class," said Isbell, the economist at the Elcano Institute.
Spain's roads and railroads are not only modern but also well laid out, helping to knit the country together so that poorer regions, like Andalusia, in the south, can connect with more developed ones, like the Madrid area.
That development has enticed more companies to set up operations in the poorer regions, where the cost of doing business is often lower, and has made it easier for companies already established there to reduce costs, attract investors and expand beyond local markets.
In Portugal, there is no comparable highway network linking its poorer regions with wealthier ones, increasing the chances that economic growth will continue to be uneven. Portugal has also failed to connect its highway systems to those in Spain, leaving it isolated from the main currents of European commerce.
"In Europe, lots of goods are moved around by truck," Royo said. "If you look at a map of Spain, the roads all go north. Portugal has not had the infrastructure linking it with Europe."
Portuguese infrastructure is not only poorly planned but in surprisingly poor condition, given the amount of money spent on it, scholars say.
"In Spain, you can see the new highways, the airports, the nice roads," said Royo, the professor. "In Portugal, the infrastructure is not in good shape at all. You look around, and you say, 'Where is all this money going?"'
One possibility is that much of the money is finding its way into the pockets of government or industry officials, Royo contends. "Corruption has to be a part of it," he said. "If you are spending all that money and the infrastructure is still poor, how else can you explain it?"
Portuguese officials deny any corruption, but they concede that the funds could have been better spent.
"Portugal's administration of the funds perhaps has not been the most effective, but it has not been a corrupt one," said Crisóstomo Teixeira, a senior policy adviser at the Ministry of Public Works, Transportation and Communications. "Portugal has made investments in small roads to improve mobility of people in small towns. If you do that, you don't have much money left for big, modern highway systems. The mayors of small towns here have pressed hard for roads in their areas. That is politics, not corruption."
As the 10 states admitted to the EU last year from Central and Eastern Europe start down the path toward further integration, they are not expected to receive nearly as much aid as Portugal and Spain have. From 2004 to 2006, the new members have together been allotted a little more than 20 billion, or $24 billion, about the same as Portugal alone was apportioned for 2000 to 2006. Spain's share for this period was more than 55 billion.
In the next budget, for 2007 to 2013, funds for the new members are expected to increase, while Spain and Portugal's shares will dwindle. But as Spain and Portugal have made clear, the degree to which new members successfully develop their economies and integrate them into Europe depends more on the individual states than on Brussels.
"It's not so much how much money you get," Royo said.
"It's how you spend it."
http://www.iht.com/articles/2005/07/18/ ... nding2.php
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