Caldeirão da Bolsa

Noticias de 22 de Julho de 2005

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 22/7/2005 14:00


Publicado 22 Julho 2005 13:18
Analistas dizem oferta pode oscilar entre 7,03 e 8,41 euros
OPA da Prisa sobre Media Capital nas mãos da CMVM
Uma OPA da Prisa sobre a Media Capital vai depender da interpretação sobre a partir de que altura se vai considerar que a Prisa detém direitos de voto superiores a 33%. Segundo o BCP, o preço de uma eventual OPA pode oscilar entre 7,03 e 8,41 euros. O BPI diz que a RTL poderá ter ainda uma palavra a dizer.
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


Uma OPA da Prisa sobre a Media Capital vai depender da interpretação sobre a partir de que altura se vai considerar que a Prisa detém direitos de voto superiores a 33%. Segundo o BCP, o preço de uma eventual OPA pode oscilar entre 7,03 e 8,41 euros. O BPI diz que a RTL poderá ter ainda uma palavra a dizer.

Miguel Pais do Amaral, Nicolas Berggruen e Courical Holding, Berggruen Holdings, Partrouge e o grupo de «media» espanhol Prisa celebraram um acordo através do qual, os três primeiros atribuem à empresa espanhola um direito de preferência relativo às acções da Vertix, detentora de uma participação de 28,48% do capital social da Media Capital.

São ainda imputáveis à Vertix mais 12,26% dos direitos de voto, resultantes do acordo parassocial entre os accionistas supra e da detenção de opções de compra de acções da Media Capital à CGD, Fidelidade e BES.

Por seu turno, Miguel Pais do Amaral e a Berggruen Holdings têm uma opção de venda da totalidade do capital social da Vertix à Prisa, a ser exercida num prazo entre 3 a 6 meses, desde que a Vertix detenha 33% (e não mais) do capital social e direitos de voto da Media Capital.

O pagamento destes 33% corresponderia a 189,6 milhões de euros, mais 24% da Prisa Division Internacional, participação avaliada em 45 milhões de euros.
Acções da Media Capital em seis meses
Operação avalia acções da Media Capital entre 7,03 e 8,41 euros

«Num cenário em que se considere a Vertix como não tendo dívida (o que se desconhece), esta oferta avaliaria a Media Capital a 8,41 euros por acção», segundo os analistas do Millennium bcp investimento.

Este valor resulta dos 234,6 milhões de euros (189,6 milhões pagos mais os 45 milhões da Prisa Division Internacional), a dividir por 27,9 milhões de acções correspondentes a 33% da MC.

Dependente do exercício da opção de venda de 100% da Vertix (com 33% de Media Capital), Miguel Pais do Amaral, Courical e a Berggruen Holdings têm uma opção de venda de um mínimo de 12% e um máximo de 13,32% da Media Capital (num prazo de 24 a 27 meses após a venda dos 33%), por um mínimo de 71,3 milhões e um máximo de 79,1 milhões, o que avalia a Media Capital a 7,03 por acção.

Limite de 33% evita OPA a curto prazo

Segundo o analista Pedro Mendes, o limite de 33% destina-se a que a operação não implique qualquer oferta pública de aquisição (OPA) a curto prazo.

Contudo, uma vez exercida a opção relativa aos 33% da Media Capital (via compra da Vertix), «tal conduziria a uma OPA», no caso de Miguel Pais do Amaral e Nicolas Berggruen optarem, daqui por pelo menos 27 meses (24+3), exercerem a opção de venda dos 12% a 13,32% adicionais.

Segundo o Millennium bcp, duas questões se levantam neste momento.

Por um lado, a da interpretação das entidades oficiais sobre se, para todos os efeitos, a partir de que altura a Prisa será considerada como detendo direitos de voto superiores a 33%: se agora, se após a aquisição dos 33%, ou somente quando e se for exercida a opção de venda dos 12-13.32% adicionais. Dessa interpretação dependerá a exigência e o «timing» de uma possível OPA.
Preço de eventual OPA oscilará entre 7,03; 8,04 e 8,41 euros

A outra questão prende-se com o valor de referência da OPA, que no entender do Millennium bcp deveria corresponder a um mínimo de 7,03 por acção (considerando os 71,3 a 79,1 milhões pagar pelos 12-13,32%); 8,41 euros (considerando os 189 milhões de euros mais o 45 milhões pelos 33%), ou 8,04 euros (considerando o preço global pelos 33% mais os 12-13.32%).

Nestas duas últimas possibilidades, o analista Pedro Mendes está a assumir, por hipótese, que a Vertix tem dívida líquida nula.

Em qualquer destes cenários, e mesmo que não decorra OPA, o múltiplo EV/EBITDA implícito «é elevado» (13,1x 2005 e 11x 2006), já compara com valores de 9,0x e 8,4x do sector, respectivamente.

Prisa e Media Capital podem tentar entrar nos jornais

«A concretizar-se, esta aquisição terá ainda consequências sobre o sector de media em Portugal», vaticina o banco de investimento.

«Apesar de não esperarmos grandes alterações a nível de televisão, é provável que a Prisa/Media Capital desenvolva esforços no sentido de vir a ter presença importante em imprensa, o que faz adivinhar alterações substanciais na estrutura competitiva deste sector, o que implicaria um impacto negativo no actuais "players", nomeadamente Lusomundo Media, Impresa e Cofina».

Ainda em relação a Impresa, no entanto, «consideramos que este acordo entre a Vertix e e Prisa poderá servir de referência para o mercado em termos de valorização transaccional dos seus activos, o que é positivo (a Impresa transacciona a múltiplos claramente a desconto da Media Capital EV/EBITDA de 9,9x 2005 e 8,3x 2006)».

No entanto, «tal não deverá reflectir-se na totalidade na sua cotação, uma vez que o principal accionista não parece vendedor a curto/médio prazo».
RTL poderá ainda ter uma palavra a dizer

Os analistas do BPI dizem que este acordo não descarta «novas especulações em torno da Media Capital», já que a Prisa poderá, no final desta operação, ficar com 40,5% a 41,8% da Media Capital, ou seja, sem o controlo maioritário. O «free float» da Media Capital ronda os 40%.

No entanto, este cenário avançado pelo analista Tiago Anjos não contempla uma OPA ou pressupõe que esta não venha a ser aceite pelos restantes accionistas.

«A RTL expressou recentemente o seu interesse em aumentar a sua posição no capital da Media Capital, tendo mesmo aventado para a possibilidade de lançar uma oferta a médio prazo», recorda o banco. O grupo alemão detém 11,55% da MC.

O banco de investimento tem um preço-alvo de 6,75 euros para as acções das MC, com uma recomendação de «manter».

«Com estes acordos, os principais accionistas do grupo estão a reduzir significativamente a sua participação na Media Capital, sendo substituídos por um importante grupo de "media" espanhol, com um prémio implícito de cerca de 10% face à cotação de fecho de ontem», comentam os analistas do Caixa – Banco de Investimento.

Esta casa avalia as acções da MC em 6 euros, com uma recomendação de «manter». O BCP tem um preço-alvo de 6,55 euros e uma recomendação de «reduzir».

As acções da Media Capital subiam 4,5% para os 6,74 euros.

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 13:58


Publicado 22 Julho 2005 12:58
Acções da Google caem mais de 6% na Europa
As acções da norte-americana Google já caíram hoje um máximo de 6,61% na praça alemã, na sequência da apresentação de resultados trimestrais que ontem ocorreu. Os lucros do motor de busca mais visitado do mundo mais que quadruplicaram, mas os seus responsáveis já avisaram que o ritmo de subida das vendas pode abrandar.
Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt


As acções da norte-americana Google já caíram hoje um máximo de 6,61% na praça alemã, na sequência da apresentação de resultados trimestrais que ontem ocorreu. Os lucros do motor de busca mais visitado do mundo mais que quadruplicaram, mas os seus responsáveis já avisaram que o ritmo de subida das vendas pode abrandar.

É a primeira vez desde que a empresa se estreou em bolsa, em Agosto de 2004, que a possibilidade de queda nas vendas é avançada pelos responsáveis da Google, um sinal que não agradou aos investidores, a julgar pela pressão de venda dos títulos que se seguiu ontem no mercado norte-americano, no índice Nasdaq, à apresentação das contas.

A venda de títulos continuou hoje na praça alemã, onde o papel também se encontra cotado, tendo chegado a perder 6,61% para os 241 euros. Trata-se da queda percentual mais acentuada desde Novembro de 2004, altura em que caiu mais de 11% na praça alemã.

Ainda assim, na praça norte-americana, os títulos valem actualmente cerca de 313,94 dólares por acção, ou seja, mais 269% do que os 85 dólares com que entraram para o mercado em Agosto do ano passado.

Lucros da Google subiram para 342,8 milhões de dólares

O Google, motor de busca na Internet mais utilizado do mundo, anunciou ontem que os resultados líquidos do segundo trimestre quadruplicaram, com a companhia a beneficiar com a subida das receitas de publicidade. Os resultados líquidos cresceram para 342,8 milhões de dólares, enquanto as receitas quase duplicaram para 1,38 mil milhões de dólares, ficando acima das estimativas dos analistas.

Segundo o Google, o crescimento das receitas no trimestre ficou a dever-se à capacidade da empresa em conquistar mais receitas dos seus clientes, que também aumentaram. O Google beneficiou com o aumento da publicidade nos seus «sites», onde tem conquistado mercado à rival Yahoo. No sector dos motores de busca o Google subiu a sua quota de 47% para 55%, enquanto a Yahoo recuou de 25 para 22%.

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 13:56


Publicado 22 Julho 2005 13:43
Empresários menos confiantes em 2005
AIP diz défice do Estado está a ser suportado pelas empresas
O «Inquérito à Actividade Empresarial 2005» da Associação Industrial Portuguesa (AIP) revela um conjunto de aspectos «preocupantes» que não permite «acalentar grandes optimismos», revelou hoje o presidente da instituição Jorge Rocha de Matos sublinhando o facto dos empresários estarem a suportar o défice orçamental com prazos dilatados de pagamentos de dívidas ao Estado.
Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


O «Inquérito à Actividade Empresarial 2005» da Associação Industrial Portuguesa (AIP) revela um conjunto de aspectos «preocupantes» que não permite «acalentar grandes optimismos», revelou hoje o presidente da instituição Jorge Rocha de Matos sublinhando o facto dos empresários estarem a suportar o défice orçamental com prazos dilatados de pagamentos de dívidas ao Estado.

Segundo o mesmo responsável «há claramente uma deterioração das expectativas dos empresários este ano face ao inquérito do ano passado» apesar das empresas referirem uma melhoria no seu volume de negócios em 2004 face a 2003 e de fazerem uma avaliação positiva da sua situação financeira actual, com 51% das mesmas a considerarem a situação «normal» e 27% como «boa ou muito boa».

No entanto, em comparação com os resultados do inquérito de 2004 há mais pessimismo com o saldo das respostas extremas a passar de mais 11 pontos percentuais para cinco pontos percentuais em 2005.

As perspectivas das empresas relativamente à procura para 2005 também são mais baixas, sendo a diferença (no mercado nacional) entre as empresas que prevêem para 2005, em relação ao ano anterior, uma procura «superior ou muito superior» e uma procura «inferior ou muito inferior» negativa em dez pontos percentuais (mais oito pontos percentuais em 2004).

A avaliação da conjuntura económica é avaliada como «má ou muito má» por 90% das empresas (mais 11 pontos percentuais do que em 2004). Em termos de evolução futura da conjuntura, este ano cerca de dois terços das empresas (mais 29 pontos percentuais do que em 2004) perspectivam uma conjuntura «pior ou muito pior».

Atrasos de pagamentos do Estado «não podem continuar»

A AIP sublinhou, relativamente ao novo ponto introduzido que diz respeito ao atraso nos pagamentos, que os mesmos por parte do Estado e das Autarquias são preocupantes. «Está bem claro que o Estado e as Autarquias se servem do empresas para financiarem os seus défices, os prazos destes são inaceitáveis», sublinhou Jaime Lacerda, vice-presidente da AIP acrescentando que «isto não pode continuar».

No caso dos clientes privados nacionais, o prazo de pagamento mais referido pelas empresas é de «60 a 90 dias» (33%) seguido pelo prazo de «30 a 60 dias» (29%). Nos clientes estrangeiros estas duas classes de prazos de pagamento também predominam, mas neste caso o prazo mais referido é o de «30 a 60 dias» (38%).

Nos clientes Estado e Autarquias o prazo de pagamento mais referido é o de «mais de 120 dias», com respectivamente 35% e 35% das empresas a referirem este prazo.

O presidente da AIP explicou que estes atrasos nos pagamentos «criam, dificuldades às empresas que as inibe de encetarem processos de redimensionamento que são importantes para competir». «Sempre defendemos que é um dever de qualquer cidadão e empresa cumprir as obrigações fiscais do mesmo modo temos que exigir que o Estado pague dentro dos prazos contratuais», acrescentou sublinhando que «o défice não pode ser suportado pelo Estado».

O presidente da AIP reiterou que uma situação de demissão (como aconteceu com Campos e Cunha) «não é desejável» mas aconteceu e o primeiro-ministro reagiu rapidamente e escolheu alguém com experiência governativa, com provas dadas».

TGV não é necessário

O que se tem que fazer daqui para a frente é «reorganizar o Estado e reduzir drasticamente a despesa de Portugal», acrescentou Jorge Rocha de Matos sublinhando que o TGV, nesta fase de má conjuntura económica que vive o país «não é necessário».

Quando questionado sobre se os novos planos de investimento devem avançar, o mesmo responsável explicou que «o grande desafio do Governo é que dê condições a que estes projectos sejam avaliados pela iniciativa privada e depois, que lhes crie condições».

Relativamente ao aeroporto da Ota, o presidente salientou que a iniciativa privada já respondeu «positivamente, agora é preciso que o Estado crie condições».

O responsável sublinhou ainda a necessidade de um pacto entre os partidos políticos para o futuro.

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 13:53


Publicado 22 Julho 2005 12:02
BES aumenta participação na Espírito Santo Financial
O Banco Espírito Santo (BES) aumentou a sua participação na Espírito Santo Financial Group durante o aumento do capital da entidade, segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


O Banco Espírito Santo (BES) aumentou a sua participação na Espírito Santo Financial Group durante o aumento do capital da entidade, segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

«Os Fundos de Investimento Mobiliário e de Pensões geridos pelas suas participadas ESAF – Espírito Santo Fundo de Investimento Mobiliário, S.A., ESAF – Espírito Santo International Management, S.A e ESAF – Espírito Santo Fundo de Pensões, S.A. adquiriram no aumento de capital concluído em 19 do corrente, 2.479.270 acções da Espírito Santo Financial Group S.A.», de acordo com o comunicado.

A fonte acrescenta que «no dia 20 do corrente foram alienadas, por diversos fundos, em operações fora de bolsa, 450.000 acções», concluindo que «nenhum dos Fundos adquiriu acções representativas de uma percentagem igual ou superior a 2% do capital social da emitente».
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 13:48


Publicado 22 Julho 2005 11:29
Acções disparam 6,88%
Prisa pode ficar com 45% a 46,32% da Media Capital (act.)
A Prisa fez um acordo com os accionistas de referência da Media Capital (MC), tal como noticiou em primeira-mão o Jornal de Negócios, tendo os espanhóis a opção de controlar 45% a 46,32% do capital da dona da TVI. A contrapartida para os accionistas terá um valor máximo de 313,7 milhões. Uma das opções de venda tem implícito um «strike» de 7,03 euros.
Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


A Prisa fez um acordo com os accionistas de referência da Media Capital (MC), tal como noticiou em primeira-mão o Jornal de Negócios, tendo os espanhóis a opção de controlar 45% a 46,32% do capital da dona da TVI. A contrapartida para os accionistas terá um valor máximo de 313,7 milhões. Uma das opções de venda tem implícito um «strike» (preço de exercício) de 7,03 euros.

O grupo espanhol Prisa estabeleceu uma série de acordos com os accionistas da Media Capital [Cot] que lhe permite vir a controlar 45% a 46,32% do capital da dona da TVI, segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Esta possibilidade já tinha sido avançada ontem pelo Jornal de Negócios.

As acções da Media Capital, em reacção a estes acordos, chegaram esta manhã a registar uma valorização máxima de 6,98% para os 6,90 euros, e seguiam nesta altura com um ganho de 4,5% para os 6,74 euros.

Em Espanha, as acções da Prisa caiam 0,25% para os 15,62 euros.

Direitos de preferência atribuídos à Prisa

Miguel Pais do Amaral, a Courical Holding e a Berggruen Holdings atribuem à Prisa um direito de preferência para a compra de 100% da Vertix.

A Vertix é titular de 24.072.813 acções da MC, representativas de 28,48% da sociedade. O acordo parassocial com vários accionistas da Media Capital e os direitos de opção de compra sobre acções detida pela CGD, Fidelidade e BES garantem ainda à Vertix o controlo de 12,26% da MCP. No total, é-lhe imputado 40,74%.

Miguel Pais do Amaral, a Courical, a Berggruen Holdings e a Partrouge atribuem ainda à Prisa um direito de preferência relativo à compra de um máximo de 13,32% do capital da MC «de que são ou venham a tornar-se titulares».

Contrapartidas recebidas pelos accionistas da Media Capital

Miguel Pais do Amaral, a Courical e a Berggruen Holdings ficam com uma opção de vender a Vertix, num prazo entre 3 e 6 meses.

O exercício desta opção só será exercido se, na data de um eventual exercício da opção, a Vertix ser titular de 33% (mas não mais de 33%) do capital e dos direitos de votos de Media Capital.

Este item dá a entender que a Vertix, que controla 40,74% da MC, terá de se desfazer de cerca de 8% da MC.

A contrapartida paga pela Prisa será de 189.559.467 euros, preço que será ajustado ao nível da dívida da Vertix, bem como a entrega aos vendedores de 24% da Prisa División Internacional (filial da Prisa que agrupa os actuais investimentos em meios de comunicação de âmbito internacional).

Após comprar os 24% da Prisa División Internacional, os accionistas da MC ficam com o direito de vender esta posição à Prisa por um preço de 45 milhões de euros.

Estes accionistas da MC têm ainda uma opção de venda de um mínimo de 12% e um máximo de 13,32% do capital da MC, «de que são ou venham a tornar-se titulares». Esta opção só é válida se a Prisa comprar a Vertix.

Em caso de exercício desta opção de venda, a Prisa pagará como contrapartida 71.278.077 ou 79.118.662 euros, consoante a posição a ser comprada de 12% ou 13,32%.

Estas duas últimas opções têm implícito um «strike» de 7,03 euros, valor que corresponde ao máximo histórico fixado pelas acções a 4 de Julho.

No total, os accionistas da MC podem receber um máximo de 313,7 milhões de euros (189,6 milhões pagos pela Vertiz, mais os 45 milhões de euros se alienarem a Prisa División Internacional e ainda 79,1 milhões de euros se alienarem

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 13:47


Publicado 22 Julho 2005 10:09
France Télécom oferece 10 mil milhões por unidade móvel espanhola
A France Télécom pode oferecer 10 mil milhões de euros pela unidade móvel Amena do grupo espanhol Auna SA, noticiou a Bloomberg citando fonte próxima do processo. A Amena é a terceira maior operadora móvel de Espanha.
Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


A France Télécom pode oferecer 10 mil milhões de euros pela unidade móvel Amena do grupo espanhol Auna SA, noticiou a Bloomberg citando fonte próxima do processo. A Amena é a terceira maior operadora móvel de Espanha.

A operadora francesa deverá oferecer dinheiro e acções pela Amena. O acordo, que pode ser divulgado ainda hoje, segundo a mesma fonte que pediu para não ser identificada, vai permitir à maior operadora móvel francesa entrar no mercado espanhol.

A operadora espanhola, sedeada em Barcelona, tem 9,6 milhões de clientes. Actualmente a France Télécom conta com 1,5 milhões de clientes de Internet em Espanha.

A France Télécom disse há três dias estar a considerara fazer uma oferta à Amena. A operadora recebeu o aval do Governo francês, o seu maior accionista, para avançar com a oferta.

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 9:49


Publicado 22 Julho 2005 9:39
Economia do Reino Unido cresce 0,4% no segundo trimestre
A economia do Reino Unido, a segunda maior da Europa, cresceu 0,4% no segundo trimestre, ao mesmo ritmo que nos três meses anteriores, num período em que a queda do consumo privado anulou a produção dos serviços e a indústria entrou em recessão.
Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


A economia do Reino Unido, a segunda maior da Europa, cresceu 0,4% no segundo trimestre, ao mesmo ritmo que nos três meses anteriores, num período em que a queda do consumo privado anulou a produção dos serviços e a indústria entrou em recessão.

A economia expandiu-se 1,7% face ao ano anterior, o ritmo mais lento desde o primeiro trimestre de 1993, segundo os dados hoje disponibilizados pelo instituto de estatísticas do país.

O crescimento económico ficou em linha com as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, quer a nível trimestral quer em termos homólogos.

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 9:46


Publicado 22 Julho 2005 9:35
Lucros da Prisa sobem 32% no primeiro semestre
A Promotora de Informaciones (Prisa), que entrou no capital da Media Capital e é dona do jornal espanhol «El País», anunciou que os lucros do primeiro semestre subiram 32%, impulsionados pelo aumento de receitas provenientes da publicidade e pelo acréscimo de vendas de livros escolares.
Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt


A Promotora de Informaciones (Prisa), que entrou no capital da Media Capital e é dona do jornal espanhol «El País», anunciou que os lucros do primeiro semestre subiram 32%, impulsionados pelo aumento de receitas provenientes da publicidade e pelo acréscimo de vendas de livros escolares.

Os resultados líquidos ascenderam a 73,3 milhões de euros, o que compara com os 55,5 milhões de euros registados em período homólogo, anunciou a empresa em comunicado. As receitas avançaram 8,7% para 735,7 milhões de euros e os resultados operacionais cresceram 25% para 112,1 milhões de euros.

O grupo de «media» espanhol está a beneficiar de uma recuperação do mercado publicitário em Espanha. As vendas de publicidade cresceram 14% segundo o comunicado da empresa.

As acções da empresa subiam 0,25% para os 16 euros, depois do anúncio feito ontem de que a Prisa entrou no capital da Media Capital.

O grupo espanhol Prisa entrou na Media Capital, detentora da TVI, segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Ao abrigo do acordo, o grupo de comunicação social espanhol pode ficar com uma posição superior a 40% no capital do grupo liderado por Pais do Amaral. As acções da Media Capital dispararam um máximo de 6,88%, esta manhã.

Segundo o acordo divulgado ontem à noite, os accionistas da Media Capital [Cot] atribuem à Prisa um direito de preferência relativo à totalidade das acções da Vertix, que detém 28,48% do capital do grupo, bem como o direito a até mais 13,32% das acções da Media Capital.

A venda do totalidade da Vertix à Prisa representa para os accionistas da Media Capital um encaixe de 189.559.467 euros, além de participações representativas de 24 por cento do capital social na Prisa División Internacional, que reúne os investimentos do grupo em meios de comunicação de âmbito internacional.

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 8:19


Publicado 22 Julho 2005 7:50
Presidente e vice-presidente do Conselho Geral
Vasco de Mello e António Mota unidos no Centro Rodoviário Português
Vasco de Mello, presidente da Brisa, e António Mota, presidente da Mota-Engil, integraram uma lista única e foram ontem eleitos como, respectivamente, presidente e vice-presidente do Conselho Geral do Centro Rodoviário Português (CRP), apurou o Jornal de Negócios Online.
Nuno Miguel Silva
nmsilva@mediafin.pt


Vasco de Mello, presidente da Brisa, e António Mota, presidente da Mota-Engil, integraram uma lista única e foram ontem eleitos como, respectivamente, presidente e vice-presidente do Conselho Geral do Centro Rodoviário Português (CRP), apurou o Jornal de Negócios Online.

Vasco de Mello e António Mota assumem um mandato de três anos, cujo início será contabilizado a partir de Janeiro passado. Desta forma, o presidente e o vice-presidente do Conselho Geral do CRP terminarão sue mandato em Dezembro de 2007.

Ainda não estão designados os restantes elementos do Conselho Geral do CRP, pelo que foi decidido convocar uma assembleia geral da instituição até Setembro próximo, ocasião em que serão eleitos os restantes membros do Conselho Geral.

O Conselho Executivo do CRP é actualmente presidido por Maranha das Neves, professor universitário e ex-secretário de Estado das Obras Públicas no ministério de João Cravinho.

Maranha das Neves deverá manter-se neste cargo, uma situação que deverá ser sufragada na assembleia geral de Setembro próximo.

A presidência e vice-presidência do Conselho Geral do CRP passam agora a ser ocupadas pelos dois maiores operadores de auto-estradas do país, a Brisa e a Mota-Engil, que em diversas ocasiões no passado se posicionaram no mercado como adversários.

«Vamos tentar contribuir para o desenvolvimento do sector [rodoviário], nomeadamente com questões como a segurança», avançou Vasco de Mello, novo presidente do conselho Geral do CRP ao Jornal de Negócios Online.

O CRP é uma associação independente que representa os interesses transversais de todos os organismos, público e privados, e empresas ligados ao sector rodoviário em Portugal.

Uma das missões do CRP é detectar problemas e antecipar soluções em seis vectores fundamentais: técnicas rodoviárias (pavimentos, terraplenagens, drenagem e obras de arte), gestão rodoviária (economia e finanças), eficácia dos meios utilizados (estradas, pontes e túneis), desenvolvimento sustentado (estudo do crescimento urbano e rural), segurança e gestão do tráfego e transferência de tecnologia.

O CRP conta como sócios as principais construtoras nacionais e concessionárias de auto-estradas, assim como petrolíferas, organismos do Governo central e dos Governos regionais e a própria Estradas de Portugal – EPE.



Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 8:17


Publicado 22 Julho 2005 7:00
Cabovisão lança canal de alta definição em Portugal
Já funciona em Portugal a televisão de alta definição. A operadora Cabovisão disponibiliza, desde o dia de ontem, o serviço de televisão de alta definição (HDTV) no mercado português, tornando-se na primeira operadora a fazê-lo.
Daniel Vaz
danielvaz@mediafin.pt


Já funciona em Portugal a televisão de alta definição. A operadora Cabovisão disponibiliza, desde o dia de ontem, o serviço de televisão de alta definição (HDTV) no mercado português, tornando-se na primeira operadora a fazê-lo.

O serviço passa pela transmissão, no seu conjunto de canais, do europeu HD1. O canal, que será pago a uma taxa adicional de cinco euros mensais, assenta a sua programação em três grandes áreas: desporto, música e entretenimento. O HD1, detido pela empresa Euro 1080, foi o primeiro canal de televisão de alta definição lançado no mercado europeu.

Para o cliente ter acesso ao serviço, terá de adquirir um cartão de acesso e uma "box" com características específicas e o preço de 300 euros. Além disso, terá de possuir um ecrã de formato 16:9 e com a resolução mínima para TVAD de 1280x720. Ao contrário do que acontece com os canais digitais, explicou Paulo Queirós, responsável da Cabovisão, a grande diferença deste novo serviço reside na alta resolução da imagem e não na forma como o sinal é distribuído.

"Através da televisão de alta definição o cliente da Cabovisão terá uma qualidade de imagem cinco vezes superior", afirmou Paulo Queirós.

Não querendo avançar valores, o responsável da Cabovisão referiu que o investimento no serviço de alta definição se insere no processo de aperfeiçoamento da rede iniciado pela empresa em 1996, um projecto que está avaliado em 400 milhões de euros.

De acordo com dados disponibilizados pela empresa, a Cabovisão é o segundo operador do mercado de telecomunicações de rede fixa em Portugal, com cerca de 800 mil casas cabladas e mais de 700 mil utilizadores dos seus serviços de telefone fixo, TV por cabo e Internet de banda larga.

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 8:14


Publicado 22 Julho 2005 7:00
Executive Media leva Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a tribunal
A Executive Media vai submeter ao tribunal administrativo a apreciação da adjudicação da conta da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) à Media Planning, disse, ao Jornal de Negócios, Fernando Cunha, director-geral da Executive Media. Em causa está um concurso público internacional de valores superiores a 10 milhões de euros.
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Executive Media vai submeter ao tribunal administrativo a apreciação da adjudicação da conta da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) à Media Planning, disse, ao Jornal de Negócios, Fernando Cunha, director-geral da Executive Media. Em causa está um concurso público internacional de valores superiores a 10 milhões de euros.

«Vejo-me na contingência de levar este assunto a tribunal», afirmou o director-geral da Executive Media, empresa que terminou em segundo lugar na corrida à conta da SCML.

(leia mais na edição de hoje do Jornal de Negócios)

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 8:12


Publicado 22 Julho 2005 7:00
Edifer faz parceria imobiliária com espanhóis da Parquesol
A Edifer estabeleceu uma parceria cruzada com o grupo imobiliário espanhol Parquesol, para desenvolvimento conjunto, em exclusivo, de projectos imobiliário-turísticos em Portugal e em Espanha.
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


A Edifer estabeleceu uma parceria cruzada com o grupo imobiliário espanhol Parquesol, para desenvolvimento conjunto, em exclusivo, de projectos imobiliário-turísticos em Portugal e em Espanha.

Vera Pires Coelho, em entrevista ao Jornal de Negócios a publicar na próxima segunda-feira, disse que "neste acordo, as duas empresas comprometem-se a desenvolver projectos imobiliários em exclusivo com o respectivo parceiro nos dois mercados da Península Ibérica".

(leia mais na edição de hoje do Jornal de Negócios)

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 8:09


Publicado 22 Julho 2005 7:00
Novas rendas vão levar em conta obras realizadas pelos inquilinos
Na sequência das audições realizadas no último mês, a equipa liderada por Eduardo Cabrita decidiu proceder a alterações pontuais à proposta inicial de lei de arrendamento urbano.
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


Na sequência das audições realizadas no último mês, a equipa liderada por Eduardo Cabrita decidiu proceder a alterações pontuais à proposta inicial de lei de arrendamento urbano.

Uma dessas mudanças diz respeito às obras realizadas antes pelos inquilinos, que, se devidamente comprovadas, serão tidas em conta para o apuramento da nova renda. A versão definitiva do diploma é hoje aprovada pelo Governo seguindo logo para o Parlamento.

(leia mais no Jornal de Negócios de hoje)

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

por soeirinho » 22/7/2005 8:07


Publicado 22 Julho 2005 7:00
Liberalização do gás natural avança em 2005/6
As GOP (Grandes Opções do Plano) para 2005/6 apontam para a liberalização do gás natural. Segundo o documento, promover a concorrência e a competitividade na energia, em 2005 e 2006, passará, entre outros «items» por liberalizar o sector do gás natural.
Ana Suspiro
asuspiro@mediafin.pt


As GOP (Grandes Opções do Plano) para 2005/6 apontam para a liberalização do gás natural. Segundo o documento, promover a concorrência e a competitividade na energia, em 2005 e 2006, passará, entre outros «items» por liberalizar o sector do gás natural.

O ministro da Economia, Manuel Pinho, já tinha dado indicação de que o Governo queria antecipar a liberalização do gás, no quadro da criação de um mercado ibérico desta energia, inspirado no Mibel (mercado ibérico de electricidade) mas não havia indicação de calendário.

(leia mais na edição de hoje do Jornal de Negócios)

Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira

Noticias de 22 de Julho de 2005

por soeirinho » 22/7/2005 8:05


Publicado 22 Julho 2005 6:00
Pais do Amaral abre portas da Media Capital ao Grupo Prisa
Miguel Pais do Amaral está a negociar com o grupo Prisa uma troca de participações que deverá transferir para os espanhóis a empresa Vértix, que controla 29,09% do capital do grupo que detém a TVI.
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


Miguel Pais do Amaral está a negociar com o grupo Prisa uma troca de participações que deverá transferir para os espanhóis a empresa Vértix, que controla 29,09% do capital do grupo que detém a TVI.

As negociações decorriam ontem e à hora de fecho desta edição apontavam para um direito de preferência dado ao grupo Prisa, que entre outros detém o "El País", na venda da Vértix e, simultaneamente, para uma "put option" dessa mesma empresa por parte de Pais do Amaral perante os espanhóis. Esta opção do patrão da TVI poderá ser exercida no prazo de três a seis meses e terá como uma das contrapartidas a entrada do empresário português numa das empresas do grupo espanhol. Este negócio não deverá, à partida, obrigar ao lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição pelos espanhóis.

(leia mais na edição de hoje do Jornal de Negócios)

Editado pela última vez por soeirinho em 23/7/2005 9:45, num total de 1 vez.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 17198
Registado: 4/11/2002 22:57
Localização: Baixa da Banheira


Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Ano nimus, Burbano, Dar Adal, Google Adsense [Bot], Goya777, m-m, malakas, nbms2012, nunorpsilva, O Magriço, OffTheRecord, PAULOJOAO, SerCyc, serdom, Simplório, tami, trilhos2006, zulu404 e 998 visitantes