Off-topic ou talvez não: Forobodó na GALP
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Off-topic ou talvez não: Forobodó na GALP
Para quem, como eu, nos meus 18 anos, chegou a apoiar ideais comunistas, nada como estas noticias para ver o quanto aqueles ideais eram impossiveis de concretizar. Basta ver para que servem as empresas publicas. Segue a noticia:
Gastos milionários na GALP
Um quadro superior contratado pela Galp quando António Mexia assumiu a administração, em 2002, recebeu uma indemnização de 290 mil euros para sair da empresa, apenas dois anos depois de ter entrado. Este quadro acompanhava Mexia desde que este era responsável pela Gás de Portugal - e negociou o contrato com vários anos de antiguidade, que acabaram por lhe dar direito ao elevado montante. Poucos dias depois de Mexia sair da Galp para o Governo, o mesmo quadro foi admitido (com a indemnização no bolso) na Refer, uma empresa tutelada pelo seu ex-patrão.Este é um dos muitos exemplos de contratações em condições invulgares por parte da Galp, nos últimos anos, principalmente no mandato de António Mexia, algumas das quais envolvendo figuras directa ou indirectamente ligadas à política. Freitas do Amaral é quadro da Galp Energia desde Julho de 2004, admitido ainda no mandato de Ferreira do Amaral, contrato neste momento «suspenso», segundo a empresa. O escritório de Henrique Chaves, ex-ministro de Santana Lopes, tem um contrato de avença, feito quando estava no Governo, com uma das subsidiárias da Galp, do sector imobiliário, que se mantém até hoje. Manuel Queiró, ex-deputado do CDS, foi até há semanas administrador de uma das empresas do grupo Galp. Um cunhado de Morais Sarmento, quando este era ministro, entrou no quadro da empresa negociando uma antiguidade (inédita) de 17 anos. Nos últimos anos, assistiu-se também a contratações de jovens quadros de apelidos conhecidos com vencimentos acima do normal. Foi o caso do filho de Miguel Horta e Costa, que entrou na empresa com 28 anos e um ordenado de 6600 euros; ou do filho de Silveira Godinho, que trabalhava na área do futebol; ou do filho de Alípio Dias. Fonte da Galp garantiu ao EXPRESSO não existirem quaisquer «situações anormais» que justifiquem uma mudança de atitude da nova administração, dirigida por Fernando Gomes e Murteira Nabo. Entretanto, a Comissão de Vencimentos da Galp fez uma proposta no sentido de aumentar em breve os ordenados de todos os administradores.
Regalias de luxo
Os salários e indemnizações milionárias sucedem-se. Manuel Queiró, ex-deputado do CDS foi, até há semanas, administrador de uma das empresas do grupo GALP. Entre os altos quadros contratados nos últimos cinco anos, está um familiar do ex-ministro Nuno Morais Sarmento e o filho recém-licenciado de presidente da PT, Miguel Horta e Costa.A contratação, por parte das grandes empresas com capitais públicos, de quadros directa ou indirectamente relacionados com a política já se tornou um lugar-comum. Na GALP, os ciclos políticos são também determinantes nas admissões, algumas milionárias, da empresa. Fonte oficial garantiu ao EXPRESSO não existirem quaisquer «situações anormais», que justifiquem uma mudança de atitude por parte da nova administração. A verdade, porém, é que, ao que soube o EXPRESSO, os novos administradores - entre os quais o ex-ministro socialista Fernando Gomes - foram impedidos de levar para a empresa o staff pessoal. Esta semana, fontes da GALP disseram ao EXPRESSO que a administração extinguiu uma Direcção-Geral, que tinha sido criada no tempo em que a empresa era dirigida por António Mexia e para a qual este contratara um alto quadro até agora considerado «essencial». A responsável desde serviço auferia dez mil euros.FUNCIONÁRIO 717525.Freitas do Amaral foi convidado para consultor da GALP em 2003, para assessorar directamente o ex-CEO Ferreira do Amaral. Pouco antes de Mexia integrar o Governo de Santana Lopes, o agora ministro dos Negócios Estrangeiros passou aos quadros da empresa, com direito a gabinete e secretária - que raramente usou e que foi recentemente desmantelado.O seu número de empregado passou a ser 717525, tendo-lhe sido atribuído o vencimento mensal de 6350 euros, mais regalias - como o seguro de vida equivalente a 70 meses de ordenado, ou seja, 444.500 euros. Neste momento, o MNE tem o «contrato suspenso», informou a GALP. O gabinete de Freitas adiantou ao EXPRESSO, que, acutalmente, o ministro «não tem qualquer vinculo» à empresa.O escritório de Henrique Chaves - o ex-ministro de Santana que acabou por abandonar o Governo incompatibilizado com o seu amigo de sempre - tem também uma ligação à GALP. Foi contratado, em regime de avença, para apoiar juridicamente as decisões do sector imobiliário, concentrado na Solturis - em meados de 2002, disse fonte oficial da empresa, condição que mantém. Também na área imobiliária, como administrador, esteve Manuel Queiró, ex-deputado do CDS, cargo para que foi convidado também por António Mexia e onde recebia mensalmente cerca de oito mil euros. O seu mandato terminou já com a nova Administração em funções, não tendo sido renovado.A política de contratações da GALP Energia nos últimos anos tem, aliás, sido alvo de várias críticas internas, nomeadamente por parte da Comissão de Trabalhadores da empresa. Que foi questionando directamente a Administração sobre algumas das situações detectadas. Por exemplo, a contratação de um administrador em Espanha passou por oferecer-lhe 15 anos de antiguidade e o pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre muitas outras regalias. «São as regras do mercado», justifica fonte oficial da empresa. Moreira da Cruz já não está na Administração mas mantém todas as regalias previstas no contrato para o seu anterior cargo.A verdade é que, depois deste administrador, vários outros quadros foram contratados com o mesmo tipo de condições, nomeadamente a «oferta» de anos de antiguidade, que se tornou uma prática habitual na empresa. Guido Albuquerque, cunhado do ex-ministro Morais Sarmento, foi convidado a sair da ESSO para integrar a Administração da GALP, com 17 anos de antiguidade, um ordenado de 17.400 euros e, pelo menos, o seguro de vida equivalente a 70 meses de ordenado.Nos dois casos foi também polémica a entrada de ambos para os quadros da empresa, assim que assumiram os cargos na Administração - o que terá acontecido pela primeira vez, dizem as nossas fontes.
AUMENTOS RÁPIDOS.
Ferreira do Amaral também protagonizou uma inovação interna. O seu cargo, presidente do Conselho de Administração (uma função não-executiva) era sempre remunerado de forma simbólica, recebendo o seu antecessor cerca de três mil euros por mês, por presenças. Pouco depois de ter assumido o cargo, Ferreira do Amaral passou a receber mais dez mil euros em PPRs, valor que, a seguir, se transformou em vencimento líquido, ou seja, 13 mil euros mensais. Mais tarde, este valor passou para 15 mil euros, exactamente o que recebe agora Murteira Nabo no mesmo cargo.Outra situação que
provocou alguma crispação interna foi a contratação de um quadro superior muito próximo de António Mexia, que já acompanhava o ex-ministro desde os tempos em que Mexia estava na Gás de Portugal. Este alto quadro estava na Visatejo (que geria o património imobiliário da GDP) e foi, quando Mexia assumiu a Administração da GALP, para a Solturis, também como administrador. Acabou por entrar para os quadros da empresa, com um ordenado de 8700 euros, negociando no seu contrato vários anos de antiguidade - que acabaram por lhe dar direito a uma indemnização, de quase 300 mil euros, quando, apenas dois anos depois, saiu da GALP e foi trabalhar para o sector imobiliário da REFER. Isto um mês depois de António Mexia ter assumido a pasta das Obras Públicas e Transportes, que tutelava esta empresa. Nestes últimos anos, assistiram-se também a outro tipo de contratações. É o caso dos jovens quadros De apelido sonante (o filho de Miguel Horta e Costa, que entrou na empresa com 28 anos e um ordenado de cerca de 6600 euros; ou o filho de Silveira Godinho, que antes de estar na GALP trabalhava numa empresa ligada ao futebol).Exemplos deste tipo não faltam: o engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a área financeira a 10 mil euros mensais; a especialista em Finanças que foi para o departamento de marketing por 9800 euros e até a admissão de um administrador para uma empresa do grupo, com um único trabalhador efectivo.SECRETÁRIAS FICAM.O staff pessoal dos administradores executivos e não-executivos que têm passado pela GALP também têm beneficiado desta política de gestão de recursos humanos. As secretárias de João de Deus Pinheiro (ex-administrador não executivo), Ferreira do Amaral e do próprio Mexia acabaram por ficar na empresa, integradas nos quadros.O mesmo tem sucedido com elementos das equipas de consultores, que a GALP contrata para diversos trabalhos pontuais. Alguns destes consultores acabam por entrar no quadro da empresa. O trabalho das consultoras tem, aliás, grande dimensão na GALP: só em 2001, a empresa gastou, nesta prestação de serviços, cerca de 45 milhões de euros. A Comissão de Trabalhadores já classificou, várias vezes, esta política de admissões e gestão de quadros como evidenciando uma «completa falta de transparência». Conforme ficou registado em várias actas de reuniões com a Administração, estes e outros casos «demonstram as arbitrariedades e imoralidades (e também ilegalidades) que proliferam na empresa e comprovam a 'gestão de classe' que é praticada». Para a CT da GALP, a nova administração já deu alguns «bons» sinais - como a extinção da direcção-geral criada por Mexia - mas ficou preocupada ao ter conhecimento de uma proposta da Comissão de Vencimentos da empresa de aumentar os ordenados e regalias de todos os administradores. Neste momento, o presidente da comissão executiva ganha cerca de 30 mil euros e os vogais 17.500 euros. Com a nova proposta de aumentos, Murteira Nabo passa de 15 mil para mais de 20 mil euros.
Por Valentina Marcelino
Expresso
16-07-2005
Gastos milionários na GALP
Um quadro superior contratado pela Galp quando António Mexia assumiu a administração, em 2002, recebeu uma indemnização de 290 mil euros para sair da empresa, apenas dois anos depois de ter entrado. Este quadro acompanhava Mexia desde que este era responsável pela Gás de Portugal - e negociou o contrato com vários anos de antiguidade, que acabaram por lhe dar direito ao elevado montante. Poucos dias depois de Mexia sair da Galp para o Governo, o mesmo quadro foi admitido (com a indemnização no bolso) na Refer, uma empresa tutelada pelo seu ex-patrão.Este é um dos muitos exemplos de contratações em condições invulgares por parte da Galp, nos últimos anos, principalmente no mandato de António Mexia, algumas das quais envolvendo figuras directa ou indirectamente ligadas à política. Freitas do Amaral é quadro da Galp Energia desde Julho de 2004, admitido ainda no mandato de Ferreira do Amaral, contrato neste momento «suspenso», segundo a empresa. O escritório de Henrique Chaves, ex-ministro de Santana Lopes, tem um contrato de avença, feito quando estava no Governo, com uma das subsidiárias da Galp, do sector imobiliário, que se mantém até hoje. Manuel Queiró, ex-deputado do CDS, foi até há semanas administrador de uma das empresas do grupo Galp. Um cunhado de Morais Sarmento, quando este era ministro, entrou no quadro da empresa negociando uma antiguidade (inédita) de 17 anos. Nos últimos anos, assistiu-se também a contratações de jovens quadros de apelidos conhecidos com vencimentos acima do normal. Foi o caso do filho de Miguel Horta e Costa, que entrou na empresa com 28 anos e um ordenado de 6600 euros; ou do filho de Silveira Godinho, que trabalhava na área do futebol; ou do filho de Alípio Dias. Fonte da Galp garantiu ao EXPRESSO não existirem quaisquer «situações anormais» que justifiquem uma mudança de atitude da nova administração, dirigida por Fernando Gomes e Murteira Nabo. Entretanto, a Comissão de Vencimentos da Galp fez uma proposta no sentido de aumentar em breve os ordenados de todos os administradores.
Regalias de luxo
Os salários e indemnizações milionárias sucedem-se. Manuel Queiró, ex-deputado do CDS foi, até há semanas, administrador de uma das empresas do grupo GALP. Entre os altos quadros contratados nos últimos cinco anos, está um familiar do ex-ministro Nuno Morais Sarmento e o filho recém-licenciado de presidente da PT, Miguel Horta e Costa.A contratação, por parte das grandes empresas com capitais públicos, de quadros directa ou indirectamente relacionados com a política já se tornou um lugar-comum. Na GALP, os ciclos políticos são também determinantes nas admissões, algumas milionárias, da empresa. Fonte oficial garantiu ao EXPRESSO não existirem quaisquer «situações anormais», que justifiquem uma mudança de atitude por parte da nova administração. A verdade, porém, é que, ao que soube o EXPRESSO, os novos administradores - entre os quais o ex-ministro socialista Fernando Gomes - foram impedidos de levar para a empresa o staff pessoal. Esta semana, fontes da GALP disseram ao EXPRESSO que a administração extinguiu uma Direcção-Geral, que tinha sido criada no tempo em que a empresa era dirigida por António Mexia e para a qual este contratara um alto quadro até agora considerado «essencial». A responsável desde serviço auferia dez mil euros.FUNCIONÁRIO 717525.Freitas do Amaral foi convidado para consultor da GALP em 2003, para assessorar directamente o ex-CEO Ferreira do Amaral. Pouco antes de Mexia integrar o Governo de Santana Lopes, o agora ministro dos Negócios Estrangeiros passou aos quadros da empresa, com direito a gabinete e secretária - que raramente usou e que foi recentemente desmantelado.O seu número de empregado passou a ser 717525, tendo-lhe sido atribuído o vencimento mensal de 6350 euros, mais regalias - como o seguro de vida equivalente a 70 meses de ordenado, ou seja, 444.500 euros. Neste momento, o MNE tem o «contrato suspenso», informou a GALP. O gabinete de Freitas adiantou ao EXPRESSO, que, acutalmente, o ministro «não tem qualquer vinculo» à empresa.O escritório de Henrique Chaves - o ex-ministro de Santana que acabou por abandonar o Governo incompatibilizado com o seu amigo de sempre - tem também uma ligação à GALP. Foi contratado, em regime de avença, para apoiar juridicamente as decisões do sector imobiliário, concentrado na Solturis - em meados de 2002, disse fonte oficial da empresa, condição que mantém. Também na área imobiliária, como administrador, esteve Manuel Queiró, ex-deputado do CDS, cargo para que foi convidado também por António Mexia e onde recebia mensalmente cerca de oito mil euros. O seu mandato terminou já com a nova Administração em funções, não tendo sido renovado.A política de contratações da GALP Energia nos últimos anos tem, aliás, sido alvo de várias críticas internas, nomeadamente por parte da Comissão de Trabalhadores da empresa. Que foi questionando directamente a Administração sobre algumas das situações detectadas. Por exemplo, a contratação de um administrador em Espanha passou por oferecer-lhe 15 anos de antiguidade e o pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre muitas outras regalias. «São as regras do mercado», justifica fonte oficial da empresa. Moreira da Cruz já não está na Administração mas mantém todas as regalias previstas no contrato para o seu anterior cargo.A verdade é que, depois deste administrador, vários outros quadros foram contratados com o mesmo tipo de condições, nomeadamente a «oferta» de anos de antiguidade, que se tornou uma prática habitual na empresa. Guido Albuquerque, cunhado do ex-ministro Morais Sarmento, foi convidado a sair da ESSO para integrar a Administração da GALP, com 17 anos de antiguidade, um ordenado de 17.400 euros e, pelo menos, o seguro de vida equivalente a 70 meses de ordenado.Nos dois casos foi também polémica a entrada de ambos para os quadros da empresa, assim que assumiram os cargos na Administração - o que terá acontecido pela primeira vez, dizem as nossas fontes.
AUMENTOS RÁPIDOS.
Ferreira do Amaral também protagonizou uma inovação interna. O seu cargo, presidente do Conselho de Administração (uma função não-executiva) era sempre remunerado de forma simbólica, recebendo o seu antecessor cerca de três mil euros por mês, por presenças. Pouco depois de ter assumido o cargo, Ferreira do Amaral passou a receber mais dez mil euros em PPRs, valor que, a seguir, se transformou em vencimento líquido, ou seja, 13 mil euros mensais. Mais tarde, este valor passou para 15 mil euros, exactamente o que recebe agora Murteira Nabo no mesmo cargo.Outra situação que
provocou alguma crispação interna foi a contratação de um quadro superior muito próximo de António Mexia, que já acompanhava o ex-ministro desde os tempos em que Mexia estava na Gás de Portugal. Este alto quadro estava na Visatejo (que geria o património imobiliário da GDP) e foi, quando Mexia assumiu a Administração da GALP, para a Solturis, também como administrador. Acabou por entrar para os quadros da empresa, com um ordenado de 8700 euros, negociando no seu contrato vários anos de antiguidade - que acabaram por lhe dar direito a uma indemnização, de quase 300 mil euros, quando, apenas dois anos depois, saiu da GALP e foi trabalhar para o sector imobiliário da REFER. Isto um mês depois de António Mexia ter assumido a pasta das Obras Públicas e Transportes, que tutelava esta empresa. Nestes últimos anos, assistiram-se também a outro tipo de contratações. É o caso dos jovens quadros De apelido sonante (o filho de Miguel Horta e Costa, que entrou na empresa com 28 anos e um ordenado de cerca de 6600 euros; ou o filho de Silveira Godinho, que antes de estar na GALP trabalhava numa empresa ligada ao futebol).Exemplos deste tipo não faltam: o engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a área financeira a 10 mil euros mensais; a especialista em Finanças que foi para o departamento de marketing por 9800 euros e até a admissão de um administrador para uma empresa do grupo, com um único trabalhador efectivo.SECRETÁRIAS FICAM.O staff pessoal dos administradores executivos e não-executivos que têm passado pela GALP também têm beneficiado desta política de gestão de recursos humanos. As secretárias de João de Deus Pinheiro (ex-administrador não executivo), Ferreira do Amaral e do próprio Mexia acabaram por ficar na empresa, integradas nos quadros.O mesmo tem sucedido com elementos das equipas de consultores, que a GALP contrata para diversos trabalhos pontuais. Alguns destes consultores acabam por entrar no quadro da empresa. O trabalho das consultoras tem, aliás, grande dimensão na GALP: só em 2001, a empresa gastou, nesta prestação de serviços, cerca de 45 milhões de euros. A Comissão de Trabalhadores já classificou, várias vezes, esta política de admissões e gestão de quadros como evidenciando uma «completa falta de transparência». Conforme ficou registado em várias actas de reuniões com a Administração, estes e outros casos «demonstram as arbitrariedades e imoralidades (e também ilegalidades) que proliferam na empresa e comprovam a 'gestão de classe' que é praticada». Para a CT da GALP, a nova administração já deu alguns «bons» sinais - como a extinção da direcção-geral criada por Mexia - mas ficou preocupada ao ter conhecimento de uma proposta da Comissão de Vencimentos da empresa de aumentar os ordenados e regalias de todos os administradores. Neste momento, o presidente da comissão executiva ganha cerca de 30 mil euros e os vogais 17.500 euros. Com a nova proposta de aumentos, Murteira Nabo passa de 15 mil para mais de 20 mil euros.
Por Valentina Marcelino
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16-07-2005
A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original – Albert Einstein
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