Caldeirão da Bolsa

Off Topic - Corte de 10% nos salários

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por alexandre7ias » 17/7/2005 5:18

Desculpem as minhas palavras mas já estou farto do "tenho pena" "temos uma crise" "isto cada vez está pior". Portugal e os Portugueses mereciam (eu sou Português) passar por verdadeiras necessidades, para de uma vez por todas deixarem de chorar, de se lamentarem, e de forma humilde e com a coragem, olharem para a frente.
Se querem resolver esta situação, não é com lamentações, nem com o pior dos sentimentos (inveja) que vamos resolver a mesma. Chegou o momento de cada um pensar por si, e fazer aquilo que melhor sabe para ter uma vida feliz. Quanto aos politicos, por cruel que possa ser ou parecer, gostava que alguns deles fossem pelos....boooom...mais uma bomba num...Somos muito calmos e pacificos. Ex: Espanha junta 20 a 40 mil pessoas em Madrid para uma manifestação do orgulho "******" e Portugal junta meia duzia de gatos pingados para lutar por uma vida melhor.Greves em Portugal servem para ir a praia ou ter um fim de semana mais longo, é esta a diferença e é por isso que cada vez estamos PIOR (como dizem claro ) :cry:
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por BullPower » 16/7/2005 20:34

Eu sou a favor da redução dos impostos pois estes servem apenas para sustentar os preguiçosos da função pública que não fazem nada o dia inteiro e ainda se queixam das regalias perdidas etc. Se estão mal mudem-se para a actividade privada, the real world. Mas isso fica para o zé povinho né!

O grande problema da nossa economia é que só uma pequena percentagem da população é que produz e vale na realidade o salário que recebe. O resto são parasitas. E os nossos impostos servem para alimentá-los pois não é socialmente correcto mandar aquela maralha toda para a rua. E como as empresas vão para o estrangeiro, reduzindo a produção de Portugal, as receitas para alimentar os parasitas jão não chegam e portanto é necessário aumentar os impostos dos que todos os dias se fartam de trabalhar na actividade privada.

E ainda há quem fale neste fórum em pagar impostos das mais valias da bolsa. Eu é que não pago nem um tostão. Era só mais o que faltava arriscar o meu dinheiro para sustentar a função pública, que tão mal nos trata quando mais precisamos deles.

Mas isto ainda vai piorar. Quando começar a faltar comida na mesa, aí é que vão ser elas. O país precisava era de uma ditadura. Era toda a gente a piar fininho. Até os juízes começavam a trabalhar.

Abraço e BN.
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Este é mais um daqueles....

por Thomas Hobbes » 16/7/2005 20:31

que veêm para a comunicação social apregoar medidas salvadoras, e panaceias para todos os males...., mas infelizmente continuamos com um défice que é bem pior que o das contas públicas. É que os Portugueses tiveram sempre um défice de ambição, de disciplina, de civismo, de auto-confiança, de auto-desenvolvimento. Preferimos ser criados subservientes do que patrões de nós mesmos. A juventude tira cursos superiores para depois ir definhar como quadros médios de uma empresa qualquer, onde não têm qualquer oportunidade de carreira. Premeia-se o show off e penaliza-se a auto-iniciativa. Neste Portugal de hoje mais vale ser um bom Palhacinho lambe botas que um bom profissional.
Com mentalidades destas ainda presas ao sec XIX como é qua ainda tem moral de pedir mais sacrificios a que trabalha e que vê a sua vida a degradar-se a cada dia que passa.
Os mesmos que apregoam cortes nos salários são os mesmos que õferecem crédito pessoal aos que já estão endividados e são os mesmos que aumentam os lucros todos os anos porque as suas empresas pagam metade do IRC das outras....
de resto só falta dizer que Portugal tem muitos cidadãos da Treta...
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por Rui12ld » 16/7/2005 19:07

Solução mesmo só encontro se o estado começar a cortar a direito nos benefícios sociais e outros, para além da simplificação da tributação em IRS e em IRC.

Os países de leste tem um regime de tributação único, se bem me lembro a Roménia aplica uma taxa única de IRS e de IRC de 19%, a Geórgia de 15%, não seria melhor a aplicação de uma taxa única para Portugal? Quem é que tem gosto em trabalhar/produzir/criar riqueza quando sabe que o estado mama 75% de imposto? MAS QUE POUCA VERGONHA É ESTÁ?

Tudo aquilo que os nossos pais davam como garantido está a sofrer uma deterioração acelerada, já não há reformas e empregos garantidos, o estado social europeu tem os dias contados.

Lamento mas o modelo social acabou.

Abraço
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Ops

por Emanuel Santos » 16/7/2005 14:58

conduz a virgens nenhumas


Não que isto me preocupe, que não tenho qualquer aspiração (ou simpatia por) terrorista, mas já repararam que com tanto mártir a ir pelos ares, qualquer dia não há virgens em stock?

Bom, isto pode ser de inspiração duvidosa e causada por um excelente e bem regado almoço, mas aí sim, os ditos seriam os primeiros a dizer: "o crime não compensa"...
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Juízo

por jarc » 16/7/2005 14:16

O "Patrão do BPI" e outros, se não ganham um pouco de juízo, tornam isto mesmo ingovernável. Não sei se têm ideia do que se passa no tecido social, para além do "pessoal" que administram nas suas "pequenas empresas". Pelo que me apercebo em alguns meios a coisa está ao rubro, a ponto do Bloco estar a capitalizar desalmadamente em classes profissionais tidas como garante da coesão social. Neste momento começa a existir repulsa pelo modelo neo-liberal e todo a gente vai perceber que a competitividade apregoada não conduz a virgens nenhumas e muito menos à felicidade. Juízo e tacto na língua é o menos que se pode pedir no período que se vive. Para já foram feitas reformas, há que aguardar e perceber o impacto. Não se esqueçam que se pressionam a ponto de desortear o povo, vão buscar as participações que têm ao fundo do poço. Juízo! Juízo!
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Re: Imposto

por Jameson » 16/7/2005 12:55

Emanuel Santos Escreveu:
E lembra que, em 1983, os portugueses compreenderam e aceitaram a criação de um imposto extraordinário.


Se ao fim destes anos todos está tudo na mesma, os problemas continuam por resolver, alguns se calhar até se encontram agravados, faz-me apenas pensar que... não é por aqui! :twisted:

Parece que a estratégia não resultou.


X 2


DESPESA! DESPESA !......a solução é cortar na DESPESA!..e não mais impostos!
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Imposto

por Emanuel Santos » 16/7/2005 12:06

E lembra que, em 1983, os portugueses compreenderam e aceitaram a criação de um imposto extraordinário.


Se ao fim destes anos todos está tudo na mesma, os problemas continuam por resolver, alguns se calhar até se encontram agravados, faz-me apenas pensar que... não é por aqui! :twisted:

Parece que a estratégia não resultou.
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Off Topic - Corte de 10% nos salários

por Pedrinho » 16/7/2005 11:57

Hipocrisia quanto baste. Estou "farto" de ver, ler, ouvir, ... "Senhores" que se julgam os donos da razão e talvez da "quinta" chamada Portugal.
Este senhor deveria estar calado, pois que eu saiba a banca é aquela que menos contribui com impostos e aqueles que melhores salários têm começando pelos administradores, Gestores e não só, para não falar nas regalias que têm ao adquirir um empréstimo como funcionários a taxa quase 0%.
Este senhor que olhe para o que vou transcrever mais abaixo e depois que cale a boca de uma vez por todas, ou então que não fale no plural "Portugueses", que deixe de ser hipócrita, e fale naqueles que andam a saquear este "quintal". Elas são obras melogamas para os "amigos", para financiar partidos e interesses, mas utilizam como "arma" de marketing "... é bom para Portugal...", digam-me lá então em que é que a expo 98, euro 2004, casa da música entre outros contribuiu para o crescimento do país, ou será que contribuiu para o crescimento do bolso de "alguns" e por outro lado serviu e serve para distrair o Zé Povinho" da crise?


Gastos milionários na GALP
UM QUADRO superior contratado pela Galp quando António Mexia assumiu a administração, em 2002, recebeu uma indemnização de 290 mil euros para sair da empresa, apenas dois anos depois de ter entrado. Este quadro acompanhava Mexia desde que este era responsável pela Gás de Portugal - e negociou o contrato com vários anos de antiguidade, que acabaram por lhe dar direito ao elevado montante. Poucos dias depois de Mexia sair da Galp para o Governo, o mesmo quadro foi admitido (com a indemnização no bolso) na Refer, uma empresa tutelada pelo seu ex-patrão.


Corte de 10% nos salários

OS SALÁRIOS dos portugueses deviam baixar 10%. E os rendimentos de quem ganha mais deviam mesmo reduzir-se entre 12% e 15%. «A actual situação das contas públicas justifica uma medida destas», defendeu o presidente do Banco Português de Investimento (BPI), numa conferência sobre «Fiscalidade e Competitividade», organizada pelo Instituto Superior de Gestão.

As empresas, que iriam passar a lucrar mais, seriam alvo de uma taxa excepcional de IRC. Aliás, para Ulrich, o Governo não deveria ter aumentado a taxa normal do IVA para os 21% - devia, sim, ter optado por subir os impostos directos. É que em causa está a competitividade da nossa economia, sobretudo em relação a Espanha, avisa.

O patrão do BPI não se recorda de Portugal ter vivido um período tão longo de tão pouco crescimento do PIB.

«Já se pode falar de seis anos seguidos de crescimentos inferiores a 1%. A situação é grave e é estrutural», disse. E o pior é que os portugueses «não estão mobilizados nem preocupados com a competitividade».

Ulrich considera que os portugueses preferem crescer 0,5% ao ano a terem que pôr mãos à obra e fazerem disparar a economia para um crescimento de 4%, por exemplo. «As pessoas querem é passar mais tempo na praia», atira.

Para João Salgueiro, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, o nosso país é inviável desde há 15 anos.

«Estamos a viver do endividamento e o risco é tornarmo-nos uma província habitada apenas por reformados nacionais e estrangeiros», alertou. Salgueiro também defende uma redução dos salários. E lembra que, em 1983, os portugueses compreenderam e aceitaram a criação de um imposto extraordinário. «Foram explicadas as dificuldades económicas e as pessoas colaboraram», recorda
 
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