Caldeirão da Bolsa

EDP com passivo tarifário de 60 milhões de euros em Espanha

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: EDP com passivo tarifário de 60 milhões de euros em Espa

por R_Martins » 12/7/2005 17:26

marafado Escreveu:EDP com passivo tarifário de 60 milhões de euros em Espanha

Ana Maria Gonçalves e Rui Cabrita


O alarme disparou no sector eléctrico espanhol. A participada do grupo português, a Hidrocantábrico, é uma das eléctricas afectadas.

O impacto do défice tarifário eléctrico espanhol na EDP, através da sua participada Hidrocantábrico, deverá ter atingido no final do primeiro semestre entre 5% a 6% do total de quase mil milhões de euros estimados para o sector, ou seja 50 a 60 milhões de euros.

A Unesa, associação que representa os interesses das eléctricas, prevê que a Endesa, Iberdrola, Hidrocantábrico, Unión Fenosa e Viesgo acumulem, até ao final do corrente exercício, um défice na ordem dos 2.000 milhões a 2.500 milhões de euros. Uma situação originada pelo diferencial verificado entre os elevados custos de produção, os quais dispararam cerca de 70%, e as receitas das produtoras de electricidade e que está a causar alarme no sector, comprometendo a saúde financeira das empresas.

É convicção assente quer em Portugal, quer em Espanha, que, a prazo, o crescente agravamento do défice provocará uma ruptura do sistema eléctrico do país vizinho.

Ao aumento do preço do petróleo, com forte impacto nas centrais térmicas a carvão, fuel e gás natural, juntou-se este ano a seca e as emissões de CO2. Só nos primeiros seis meses do ano foram gastos 77% das emissões previstas para todo o ano, devido à maior actividade das centrais térmicas.

Para fazer travar o défice tarifário, muitas são as vozes do sector que defendem uma correcção em alta dos preços da electricidade na ordem dos 4% a 6%. Uma proposta que o Governo de Zapatero já disse que não está disposto a subscrever, pelo menos, até ao final deste ano. Recorde-se que, ao contrário do que sucede em Portugal, onde as tarifas são fixadas por uma entidade reguladora independente, em Espanha a última palavra sobre esta matéria cabe ao Executivo central.

O ex-executivo de José Maria Aznar fixou um tecto máximo de subida das tarifas de 2%, até ao final da corrente década. Os produtores tem vindo, porém, a exigir uma aproximação ao modelo português, onde os clientes não domésticos sofrem ajustamentos tarifários todos os três meses, para repercutir as oscilações de factores como os combustíveis ou a hidraulicidade. Um modelo que também tem os seus custos. A prová-lo está a recente decisão do Ministério da Economia de recorrer ao fundo de correcção de hidraulicidade para atenuar o aumento dos preços da electricidade devido, não só à seca, como à subida do crude nos mercados internacionais. Outra das razões invocadas foi a perda de competitividade face às empresas espanholas, que continua a dispor de uma factura eléctrica mais barata do que a portuguesa.

Em Espanha, espera-se que o Governo de Zapatero avance rapidamente como soluções para combater este problema. Além da subida da electricidade já em 2006 e a revisão trimestral para corrigir os desfasamentos, coloca-se ainda a hipótese de financiamento do défice com parte das verbas dos CTC (Custos de Transição para a Concorrência), um mecanismo semelhante aos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual que, em Portugal, irão substituir os Contratos de Aquisição de Energia existentes entre as centrais eléctricas e a Rede Eléctrica Nacional.

Apesar de contactada, não foi possível obter uma reacção da EDP sobre esta matéria.

O problema em Espanha

Hidrocantábrico
A participada da EDP deverá ser responsável por cerca de 5 a 6% do total do défice tarifário

Final do ano
A Unesa estima que o passivo no final do ano deverá atingir os dois mil milhões de euros, repartidos entre Endesa, Iberdrola, Hidrocantábrico, Unión Fenosa e Viesgo

Tarifário
Para travar o défice tarifário, os preços da electricidade deveriam subir 4% a 6%. Mas o Governo espanhol não vai mexer nas tarifas até ao final do ano.


Preço da Oferta Pública de Venda da Energias do Brasil decidido hoje
O preço a que as acções da Energia do Brasil, liderada por Jorge Godinho (na foto), irão para o mercado no âmbito da Oferta Pública de Venda será hoje conhecido. A partir de amanhã, após a sessão pública, as acções começarão a ser transaccionadas na Bolsa de São Paulo (Bovespa). A operação vai marcar assim a entrada da participada brasileira da EDP na Bovespa, através de uma operação de oferta de 24,161 milhões de acções a um preço unitário que varia entre os 22 e os 28 reais (7,6 e 9,6 euros, respectivamente), e apontando para um valor médio de 25 reais. Considerando este valor, que entretanto será hoje conhecido em definitivo, o encaixe da EDP poderá rondar os 605 milhões de reais (209 milhões de euros).

A OPV que hoje se realiza tem como ‘co-manager’ a Caixa Geral de Depósitos e será coordenada pelo Banco UBS, na qualidade de coordenador líder. A operação tem ainda a participação do Itaú BBA e do Banco Pactual.

Esta operação é considerada fundamental pela EDP para permitir o desenvolvimento dos seus projectos de investimento naquele país, sobretudo na vertente de produção hidroeléctrica. A Energias do Brasil apresentou-se aos concursos para a construção de quatro novas barragens cujo investimento poderá ascender a 3 mil milhões de reais (cerca de 900 milhões de euros).

A empresa aguarda a conclusão dos concursos que prevêem a atribuição de novas licenças para a produção de ‘energia nova’ levado a cabo pelo regulador do sector energético brasileiro, Agência Nacional de Energia Eléctrica (ANEEL) e que estão agendados para o próximo mês de Outubro.





(Ana Maria Gonçalves e Rui Cabrita)

«Apesar de contactada, não foi possível obter uma reacção da EDP sobre esta matéria.»


Estes artiguelhos, devem ser produto de estagiários, lançados aos tubarões amarelos, do Tejo, aliás não muito longe do museu da electricidade, por quanto a compreensibilidade do mesmo, ou seja, as misturas entre o compreendo e não percebi nada, são bem a tentativa de paranóias escritas por gente que acreditam em animais inexistentes em águas doces.
Povero di mente…

R. Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
 
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por marafado » 12/7/2005 7:11

Resultados
Lucro da LG Philips baixou 94%

O lucro da LG Philips baixou 94% no segundo trimestre fiscal, com uma diminuição da oferta face à procura, segundo dados divulgados pela empresa controlada pela sul-coreana LG e pela holandesa Philips.


O resultado líquido caiu para 32,7 milhões de euros no período terminado a 30 de Junho, de 631,8 milhões de euros verificados em igual período do ano passado.







As receitas cresceram 1% para os 1,8 mil milhões de euros
 
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por marafado » 12/7/2005 7:10

Anacom penaliza PT por atraso no acesso ao lacete


Notícia agenciafinanceira.com
(11/07/05)-(Agência Financeira) Uma derrapagem de prazos que de acordo com a Anacom «tem efeitos desfavoráveis para a actividade dos outros operadores e para os utilizadores finais», referem em comunicado.

Os incumprimentos sistemáticos da PT em matéria de qualidade de serviço acordada, levaram o regulador a concluir que «as compensações actualmente definidas na ORALL não são suficientemente dissuasoras, devendo ser alteradas para não porem em causa os objectivos das intervenções levadas a cabo pelo ICP-Anacom no mercado da banda larga, que visam o desenvolvimento da concorrência e o reforço do investimento por parte dos operadores alternativos, e a salvaguarda dos interesses dos utilizadores».

Nos últimos meses, «o regulador levou a cabo uma série de intervenções com as quais quer melhorar as condições concorrenciais no mercado de banda larga em Portugal, tanto no que respeita à oferta do lacete local, já que o lacete é o par entrançado de fio de cobre que liga as centrais da PT a casa dos clientes finais e que permite aos novos operadores uma maior flexibilidade e controlo na oferta de serviços inovadores; como ao nível da oferta grossista «Rede ADSL PT», sublinham ainda.

Aliás, as intervenções efectuadas, que passaram pela redução dos preços quer ao nível da instalação como da mensalidade do lacete local, para valores que colocam Portugal em linha com as melhores práticas europeias, simplificação de processos e redução de prazos, já conduziram a um aumento do ritmo do desagregação de lacetes, o que acaba por se traduzir em mais e melhores ofertas de produtos e serviço a melhores preços, com reflexos no crescimento do número de utilizadores da banda larga, segundo o comunicado.

Uma situação que, refere o regulador, «poderia ainda ser melhor, não fossem as práticas da PTC, relacionadas com prazos a cumprir, que têm prejudicado os operadores e os utilizadores».

Entre as situações detectadas pelo regulador estão casos de desagregação incorrecta dos lacetes, que prejudicam os utilizadores finais, já que estes ficam impedidos de aceder ao serviço ou de receber chamadas; atrasos na desagregação de lacetes, adiando a prestação de serviços por parte dos novos operadores a um determinado cliente; e atrasos na prestação de serviços associados a uma determinada área de central. Adiando ao início da prestação de serviços por parte dos novos operadores a todos os clientes localizados nessa área de central.


Editorial
 
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por marafado » 12/7/2005 7:09

são paulo Energias do Brasil cotada na bolsa



A Energias do Brasil, empresa detida pela EDP - Energias de Portugal, vai ser cotada na Bolsa de São Paulo (Bovespa) a partir de amanhã, depois da operação de dispersão do capital. A empresa brasileira anunciou que a EDP já investiu no Brasil dois mil milhões de euros em dez anos, sendo um dos maiores investidores europeus no sector no país. Para 2005, a eléctrica já programou investimentos de 352 milhões de euros, valor semelhante ao do ano passado. Metade desse montante destina-se à distribuição e o restante a obras na central de Peixe Angical, no rio Tocantins.
 
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por marafado » 12/7/2005 7:06

Investir com os olhos postos na China

Patricia Henriques e José Pedro Luís


Com a economia a crescer 9% ao ano, a China continua a atrair investimentos. Os fundos são a forma mais segura de investir neste país.

A China substituiu o Japão como o motor da economia asiática. Entre 1990 e 2003, o seu produto interno bruto (PIB) cresceu, em média, 9,7% ao ano. Para este ano, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) estima um crescimento económico na China de 8% e de 8,5% em 2006.

Deste modo, não surpreende que a actual segunda maior economia do mundo, representando quase dois terços da economia norte-americana se tenha tornado um mercado atractivo para os investimentos financeiros. “A economia em franca expansão, nos últimos anos, com bons indicadores face a outros mercados emergentes e com uma performance mais elevada, explicam a apetência por este mercado”, explica fonte do grupo Totta Santander que acabou de lançar um produto estruturado que aposta no diferencial entre um índice bolsista chinês e um dos indicadores considerado um “benchmarket” a nível mundial (ver caixa). O presidente da Sociedade Gestora de Fundos (SGF), José Santos Teixeira, diz que “é inevitável investir nestes mercados”. As “boas perspectivas de crescimento económico” dos países da Ásia Emergente e a correcção de preços – considerados demasiado altos – feita pelo mercado são as principais aliciantes ao investimento. O presidente da Schroder Portugal, Leonardo Mathias, acrescenta que a “grande migração do interior para o litoral chinês, o aumento do crescimento do PIB e da produtividade” são outras das causas para este mercado ser tão atractivo.

A progressiva abertura do país à economia de mercado tem sido o principal motor do investimento na China. O massivo desenvolvimento de infra-estruturas, a par da emergência de uma classe média ávida pela sociedade de consumo, propiciada pelo êxodo das populações rurais para as grandes cidades, explica também o crescimento deste mercado. Há ainda que referir a abundância de liquidez nos mercados de capitais, o acesso dos investidores ao mercado decorrente dos processos de privatização em curso, a dimensão do mercado interno e as baixas taxas de juro proporcionam oportunidades de investimento únicas que não devem escapar a um investidor atento.

“Deve-se olhar para o mercado chinês com optimismo e a cautela própria de um mercado que é um dos motores da economia mundial”, refere Ramón Pereira, director geral da Templeton Investments em Espanha e Portugal, citado numa análise recente da Standard & Poor’s sobre o mercado de renda variável na China. Como riscos potenciais, este estudo destaca a possibilidade de uma subida das taxas de juro locais e a “bolha imobiliária” existente em algumas cidades. No entanto,a SP sublinha as “boas perspectivas de crescimento”. Numa óptica de longo prazo, é essencial investir uma parte da carteira na China, Índia ou Ásia Emergente, considera Santos Teixeira, dependendo do risco a que o investidor se quer expôr, mas apostando sempre em cerca de 3 a 5%. Este gestor de fundos admite mesmo que decidiu voltar a apostar na China e na Ásia Emergente recentemente, pois considera que esta poderá ser a altura certa para o fazer.

Outro dos atractivos do mercado chinês é o preocesso de privatizações em sectores como o financeiro, energético e telecomunicações. São precisamente as grandes empresas destes sectores, como a China Telecom, a Huaneng Power International ou a Petrochina que estão a registar fortes valorizações em bolsa. Ficou com vontade de investir nestas acções? Esqueça, só o conseguiria fazer através dos títulos que estão cotados em Nova Iorque e através de uma corretora que lhe dê acesso a este mercado. Para não correr riscos desnecessários, aposte na gestão profissionalizada dos fundos de investimentos. São geridos por equipas especializadas que conhecem bem os mercados onde estão a apostar e a diversificação dos activos escolhidos permite-lhe obter uma rendibilidade atractiva sem ter de estar 24 horas por dia ligado às principais bolsas internacionais.

Pode escolher entre dois grupos distintos de fundos de investimento: aqueles que investem na China como um dos mercados asiáticos ditos emergentes, apostando também noutros mercados desta região, exceptuando o Japão e os que apostam directamente nas acções das empresas chinesas, que inclui as bolsas de Hong Kong e Taiwan (Ilha Formosa). Neste último caso inclui-se o fundo gerido pela Schroder Greater China, que obteve uma rendibilidade anualizada e medida em dólares, nos últimos 12 meses, de 23,6%. Este fundo, lançado em Março de 2002, com vista a transferir os activos do Schroder China Dragon Fund, investe maioritariamente em acções dos sectores financeiro e tecnologia de informações. Entre as dez maiores participações deste fundo contam-se as acções da TSMC, do banco HSBC e da operadora China Mobile. Já o fundo da Société Général Asset Management China F, que atinge uma rendibilidade a um ano de 17,87%, reforçou a sua posta no sector automóvel, detendo uma posição de 5,3% na Denway Motor, e no sector enérgico, com uma participação de 3,7% no gigante PetroChina.

Leonardo Mathias conclui que o investento na China “depende dos objectivos da carteira: a nível temporal, de liquidez desejada ou ainda de exposição ao risco”.

Porque investir através de um fundo de investimento?
O investimento directo em acções é bastante arriscado, principalmente quando não conhece bem o mercado onde pretende investir. Pelo contrário, a gestão de um fundo de investimento é profissional, o que lhe garante uma segurança nas aplicações muito superior à que obtêm quando decide investir sozinho. Por um lado, o risco de investimento é limitado pela existência de regras prudenciais impostas pela regulamentação do sector, o que leva a uma maior diversificação das carteiras de investimento. O volume de activos sob gestão, o poder de negociação e a capacidade de intervenção nos mercados, permite o acesso do pequeno e médio aforrador a investimentos que, de outra forma, seriam inacessíveis. Por outro lado, permite-lhe usufruir de uma redução dos custos de transacção, relativamente àqueles que teria de suportar por uma operação em nome individual. Por fim, a transparência é garantida pelo facto da entidade que gere o fundo e a que o comercializa estarem obrigadas a prestar de forma periódica toda a informação necessária.

Índice chinês potencia valorização
Aproveitando as oportunidades de investimento geradas pelo crescimento da economia na China, o grupo Totta Santander acabou de lançar uma emissão de obrigações de caixa que aposta no diferencial entre o índice Hang Seng China Enterprises (HSCE) face ao Dow Jones Global Titans 50. “Estamos na presença de uma estratégia de investimento diferente. Não estamos a dizer que o mercado chinês vai ter uma performance positiva ou negativa, mas sim, que qualquer que seja a direcção do mercado, o aforrador ganha porque existe um diferencial entre os dois índices”, explicou fonte do Totta Santander.

Nos últimos cinco anos, o HSCE, um índice ponderado pela capitalização bolsista de empresas detidas pelo Estado chinês e que se encontram cotadas na bolsa de Hong Kong, registou uma ‘overperformance’ relativamente a Dow Jones Global Titans 50 (DJGT) de 164,62%. “No nosso entender, faz todo o sentido utilizar este índice face ao “benchmarket” mundial”, observa a mesma fonte. O Dow Jones Global Titans 50 é calculado com base numa amostra de 50 emissões de acções ‘blue chip’ de empresas multinacionais, escolhidas de um universo de acções pertencentes a 34 países desenvolvidos.

Este produto, de capital garantido no vencimento, assegura uma remuneração mínima de 3% e uma remuneração potencial anual de 6%. Para a responsável do Totta, os clientes da rede de retalho estão cada vez mais “conhecedores” deste tipo de produtos, que aposta num conceito de investimento diferente da aplicação unilateral
 
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por marafado » 12/7/2005 7:05

Optimus aposta em serviços e terminais para massificar o 3G

Sara Piteira Mota


Operadora reforça investimento na tecnologia UMTS.

Provavelmente, todos se lembram que quando a terceira geração (3G) foi lançada em Portugal os grandes obstáculos que se colocavam eram a falta de terminais de qualidade a preços acessíveis e o facto dos serviços ainda não estarem disponíveis, até porque a cobertura de rede era deficitária. Passado pouco mais de um ano, a evolução positiva da tecnologia UMTS, nomeadamente no que diz respeito à qualidade e diversidade de equipamentos, permite à Optimus apostar na migração agressiva de clientes para 3G. “É preciso ter terminais de qualidade a preços acessíveis e serviços que utilizem a tecnologia UMTS para conseguirmos migrar os nossos clientes para a 3G”, referiu Miguel Almeida, administrador com o pelouro operacional (COO) da Optimus.

Assim, a operadora móvel da Sonaecom estima que, em 2006, entre 15% a 20% dos seus clientes sejam 3G. Para concretizar este objectivo, a Optimus já disponibiliza uma gama completa de terminais 3G, alguns em exclusividade e com preços desde 160 euros. Actualmente, a operadora tem dez novos modelos 3G e estima lançar mais três ainda este mês. Segundo o responsável “a Optimus têm o portfólio mais completo de produtos e serviços assentes na oferta Optimus Zone 3G, complementada agora com os serviços e conteúdos multimédia do grupo Orange”. De forma a estimular a experimentação e adopção destes novos serviços, numa fase inicial, a utilização desta tecnologia será gratuita.

Outro factor que era um entrave à proliferação desta tecnologia era a falta de cobertura de rede. Hoje em dia a operadora já tem uma cobertura de cerca de 50% da população portuguesa. “As cidades de Lisboa, Porto, zona algarvia, capitais de distrito e mais de 80 cidades e vilas em todo o país já tem cobertura de rede 3G”, adiantou Miguel Almeida.

E porque estamos no Verão, em tempo de férias, a operadora oferece um telemóvel 3G na compra de outro. “As promoções são outra grande aposta para massificarmos esta migração. Um cliente não compra um telemóvel 3G se não tiver alguém para quem possa fazer uma vídeochamada”, referiu Miguel Almeida.

Para além disto, a operadora vai continuar a lançar novos serviços de dados assentes na tecnologia 2,5G. Os serviços mais recentes são o ‘Push e-mail’, ‘Instant Messaging’ e o ‘Push-to-talk’.
 
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por marafado » 12/7/2005 7:04

No Financial Times
Novos acordos na Velha Europa

FT


A classe política europeia pode estar paralisada pelo medo e pela repulsa, numa atitude inversa à dos directores executivos do continente, que transbordam de confiança - pelo menos, no que toca a novos acordos.

Basta analisar o número de fusões e aquisições (F&A) anunciadas durante o primeiro semestre de 2005 e facilmente concluiremos que a Europa protagonizou um crescimento de 41%, que se cifrou em 446 mil milhões de dólares. Um valor muito superior ao dos EUA. Mais, o rácio de transacções agregadas atingiu 8,9%, face ao total da capitalização bolsista na Europa, fixando-se no valor mais elevado dos últimos cinco anos e muito acima da média a longo prazo, estimada em 6,1%.

A explicação reside, em parte, no segmento accionista. Nos últimos dez anos - exceptuando a bolha entre 1999-2001 -, as mudanças registadas na percentagem anual de F&A na Europa reflectem, igualmente, as alterações ocorridas ao nível do total da capitalização bolsista, que cresceu para 53% desde 2002. O capital de risco desempenhou, também, um papel relevante, na medida em que foi responsável por mais de um terço do crescimento deste ano. Todavia, são os acordos empresariais quem mais ordena. E é fácil perceber porquê: estima-se que a livre circulação de ‘cash flow’ agregado na Europa ronde, este ano, os 248 mil milhões de dólares.

Na óptica dos accionistas, os directores executivos com dinheiro nos bolsos e ansiosos por novas fusões e aquisições são, frequentemente, sinónimo de novos problemas. Os investidores, por seu turno, têm pactuado com a situação, recompensando as vontades do gigante de bebidas Pernod Ricard e do banco italiano UniCredito com avultados ganhos por ocasião das suas arrojadas compras. Nem sequer a emissão de direitos de preferência pela BAE Systems, no valor de 375 milhões de libras, para financiar a compra de equipamento para a Defesa, destabilizou o panorama das F&A.

Como é óbvio, todos os acordos devem ser analisados individualmente para se poder ajuizar sobre o seu mérito. Segundo a Merrill Lynch, o facto do spread das ‘dividend yields’ e do custo da dívida depois de impostos rondar os 200 pontos base, permite que as empresas arrecadem receitas pedindo empréstimos para a recompra de acções. Mas subsistem duas grandes razões para que tal não aconteça. Primeiro, as empresas do continente europeu nunca atingiram a perícia das suas congéneres anglo-saxónicas. E segundo, que farão os accionistas com o dinheiro? A caça a avultados retornos continua a ser difícil e arriscada - como sempre foi, aliás. O carácter “transformacional” destas F&A acaba, muitas vezes, por trazer ao de cima as potenciais sinergias do acordo. Amiúde, porém, resumem-se tão-só ao triunfo da esperança sobre a experiência.
 
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por marafado » 12/7/2005 7:02

Dados do comércio dos EUA pressionam dólar

José Pedro Luís


A divisa norte-americana registou uma queda face à maioria das moedas estrangeiras.

Os investidores estão na expectativa relativamente aos indicadores que vão ser apresentados esta semana, onde se destacam os números relativos ao comércio externo dos EUA, no final da semana. Isto animou o euro que recuperou até um máximo de 1,2085 dólares na sessão. A ‘moeda única’ beneficiou igualmente da recuperação de alguma da confiança em torno da estabilidade política na Zona Euro, após a vitória do ‘sim’ ao tratado constitucional no Luxemburgo
 
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por marafado » 12/7/2005 7:01

Comentário de bolsa
Bolsas europeias recuperam para máximos

José Pedro Luís


A praça nacional acompanhou a tendência positiva mas registou a mais fraca valorização.

Os principais índices europeus voltaram a atingir valores máximos na sessão de ontem. A praça alemã destacou-se das suas congéneres ao ‘pular’ 1,42% para um máximo de Junho de 2002. Os índices de referência de Paris e Londres também atingiram máximos de três anos. O Ibex 35 de Madrid subiu 0,85% para igualar um máximo de Abril de 2001. O Stoxx 50 ficou muito próximo do seu máximo de três anos.

A impulsionar a generalidade das praças europeias esteve o sector das tecnológicas. Estes títulos beneficiaram de uma melhoria das expectativas em torno dos resultados semestrais de 2005.

A queda do preço do petróleo em Londres e Nova Iorque também beneficiou as praças europeias. As preocupações em torno dos danos que o furacão Dennis poderia causar nos campos petrolíferos nos EUA diminuíram.

A bolsa de Lisboa não foi excepção nesta subida. Contudo não conseguiu acompanhar os fortes ganhos registados pelas suas principais congéneres no ‘Velho Continente’. A PT e a Brisa impediram maiores ganhos no PSI 20 que cresceu 0,08% para os 7492,97 pontos. A operadora nacional caiu 0,75% para os 7,91 euros enquanto a concessionária de auto-estradas recuou 1,23%. A PT voltou a ser alvo de uma revisão em baixa feito pela casa de investimento Cheuvreux.

O BCP e a EDP compensaram estas quedas. Tanto os títulos do banco privado como as acções da eléctrica nacional subiram 0,48% para os 2,09 e 2,08 euros, respectivamente.

A Sonae valorizou ontem em 1,79% para os 1,14 euros. Isto apesar da Lisbon Brokers ter revisto em baixo as suas estimativas. Tanto a ‘holding’, como a Sonaecom, foram penalizadas após a revisão em baixa das perspectivas de lucro da operadora Optimus. A telecom recuou 0,33%.

A Mota Engil voltou a destacar-se dos restantes títulos pela positiva. A construtora continua a beneficiar do plano de investimento em infraestruturas anunciado pelo Governo na passada semana. Depois de ter testado um novo máximo histórico nos 2,95 euros durante a sessão de ontem, o título acabou por aliviar. Encerrou a subir 0,7% para os 2,87 euros.

A ParaRede liderou a lista de transacções, com mais de 11 milhões de acções negociadas. Subiu 4%.
 
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por marafado » 12/7/2005 7:00

Imobiliária
Sonae Sierra vende Coimbra Retail Park mas mantém gestão

Rui Cabrita


A Sonae Sierra chegou a acordo para a venda da propriedade do Coimbra Retail Park, embora a empresa mantenha a gestão do empreendimento.

A operação, realizada em conjunto com a a Miller Developments, ascendeu a 19,3 milhões de euros pagos pela Scottish Widows Investment Partnership, a empresa de “asset management” do Lloyds TSB, numa operação intermediada pela Cushman & Wakefield Healey & Baker.

A empresa salienta que, “com a venda do Sintra Retail Park, este é o segundo ‘retail park’ promovido e vendido pela parceria Sonae Sierra/ Miller Developments em Portugal.

Em Fevereiro do ano passado, o Sintra Retail Park, inaugurado em Novembro de 2000, e detido pela Miller Developments e pela então Sonae Imobiliária, foi alienado por 29,7 milhões de euros ao fundo britânico «Continental Europe Retail», gerido pela Pillar Property PLC.

Já o Coimbra Retail Park foi inaugurado em Novembro de 2003, e registou vendas superiores a 9,5 milhões de euros em 2004
Com uma área bruta locável de 12.750m2 e 560 lugares de estacionamento, este empreendimento dispõe de um total de 14 lojas, tais como a Worten, SportZone, Vobis, Mestre Maco, San Luís, Multiópticas e Loja do Gato Preto, assim como dois restaurantes.

A Sonae Sierra é actualmente proprietária ou co-proprietária de 34 centros comerciais espalhados entre Portugal, Espanha, Itália e Brasil, com uma área bruta locável total de mais de 1,3 milhões de metros quadrados. Em desenvolvimento estão ainda mais 14 projectos nestes mercados, bem como na Grécia, Alemanha com uma área bruta locável de 600 mil m2.

No primeiro trimestre deste ano, a Sonae Sierra obteve um resultado líquido consolidado de 27,5 milhões de euros, um crescimento de 34% face ao período homólogo do ano anterior.
 
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por marafado » 12/7/2005 6:58

Telecomunicações
Portugal Telecom e Telefonica investem 100 milhões na rede fixa em Marrocos

Diana Brito Nunes


A Portugal Telecom e a Telefónica, através da sua participada Médi Telecom, preparam-se para investir 100 milhões de euros, nos próximos quatro a cinco anos, na implementação e desenvolvimento de uma operação de rede fixa em Marrocos, adiantou ao Diário Económico Carlos Vasconcelos Cruz, presidente da comissão executiva da PT Investimentos Internacionais.

“Esta operação segue a concretização da nossa política em África e permite-nos apostar cada vez mais em modelos integrados de fixo-móvel”, sublinhou o responsável da operadora, salientando que o alvo prioritário serão os clientes corporativos, permitindo-lhes o acesso à interligação.

A operadora móvel Méditel, que iniciou operações em 2000 em Marrocos, obteve luz verde das autoridades daquele paíspara avançar com o projecto através da adjudicação de uma licença de telefonia fixa. A aquisição da licença custou à Meditel 6,8 milhões de euros e deixou para trás as propostas da Maroc Connect e da Orascom Telecom Maroc, que estiveram presentes na última fase do concurso para a atribuição de uma das duas licenças para rede fixa em Marrocos.

A operadora participada pela PT será a primeira operadora privada a concorrer no mercado fixo marroquino, dominado até agora pela empresa pública Maroc Telecom.

O plano de investimento para a construção de uma rede própria prevê um financiamento suportado pela Méditel, que em 2004 gerou um ‘free cash-flow’ (meios operacionais libertos) de 154 milhões de euros, adiantou o administrador. Uma participação suportada em partes iguais pelas duas operadoras ibéricas, que detêm cada uma 32,18% do seu capital.

O projecto consiste na criação de anéis de fibra óptica em redor das principais cidades marroquinas, onde estão concentrados a maioria dos seus actuais 3,2 milhões de clientes.

Esta operação reforça a aposta da operadora portuguesa no continente africano, a qual recentemente criou a nova ‘holding’ África PT, responsável pela gestão de todos os negócios nos países africanos onde está presente.

Além de Marrocos, a operadora visa ampliar a sua presença em Angola, mercado ‘âncora’ naquele continente, através do reforço do investimento na Unitel e na televisão por cabo.
 
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por marafado » 12/7/2005 6:57

Multas à PT favorecem negócio dos novos operadores

Vasco Noronha


Anacom aumentou compensações a pagar pela PT aos concorrentes por atrasos no lacete local.

Os novos operadores têm mais uma “arma” para ganharem quota de mercado à PT Comunicações e os clientes finais poderão assim ter uma maior opção em termos de escolha do operador com a decisão da Anacom, que ontem aumentou as multas à PT Comunicações caso esta persista “nos reiterados” atrasos no cumprimento dos prazos definidos pelo regulador para a oferta de referência de acesso ao lacete local, isto é, o último troço da rede de telecomunicações, da central local para casa do cliente.

O regulador aumentou, de 7,5 para 38 euros diários, a compensação que a empresa liderada por Miguel Horta e Costa terá de pagar por incumprimento dos níveis de qualidade do serviço e, nas situações em que o utilizador fica sem serviço, o nível da compensação passa a estar definido pelas horas em que o mesmo esteve indisponível.

Outra das decisões da Anacom nesta matéria elimina os limites nas multas em caso de atrasos na transferência dos lacetes locais. “Nos casos de atrasos nos serviços associados às áreas de central, o valor da compensação pode atingir 75 mil euros numa central de média dimensão”, destaca ainda a Anacom.

“Esse incumprimento tem efeitos desfavoráveis na actividade dos outros operadores e para os utilizadores finais”, frisa o organismo liderado por Pedro Duarte Neves.

Recordando que esta é mais uma intervenção tendente a fomentar a diminuição dos problemas nesta matéria, “com benefícios claros para a concorrência e para os utilizadores finais”, a Anacom admite que houve melhorias ao nível da desagregação de lacetes, na sequência de decisões suas no passado (redução dos preços de acesso e simplificação dos processos, designadamente) mas acusa a PT Comunicações de alguns atrasos e incorrecções, nomeadamente a desagregação incorrecta de lacetes locais, prejudicando o utilizador final, e atrasos nessa obrigação, adiando a prestação do serviço pelos novos operadores a um determinado cliente.

Contactada pelo Diário Económico, fonte da empresa liderada por Miguel Horta e Costa referiu apenas que “temos mantido com todas as operadoras uma relação de total transparência e temos cumprido, na esmagadora maioria, os prazos estabelecidos”.

Utilizadores da banda larga aproximam-se de um milhão
O número de utilizadores da Internet em banda larga em Portugal atingiu os 996 mil no final do primeiro trimestre, mais 107 mil (12,5%) que nos três meses anteriores, referem dados ontem divulgados pela Anacom. Com este acréscimo, a taxa de penetração da banda larga face ao primeiro trimestre de 2004 passou de 5,5% para 9,2%. No referido período, e segundo destaca o regulador das telecomunicações, o acesso via ADSL suplantou pela primeira vez o acesso por modem por cabo, totalizando 499 mil clientes contra os 464 mil que usam o cabo. A predominância da ADSL foi patente no crescimento de 18,7% (mais 79 mil clientes), enquanto o acesso por modem por cabo subiu 6,6%, isto é 29 mil acessos. No acesso ‘dial-.up’, existiam, no primeiro trimestre, 4,210 milhões de clientes, mais 47,8% do que no período homólogo.
 
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EDP com passivo tarifário de 60 milhões de euros em Espanha

por marafado » 12/7/2005 6:56

EDP com passivo tarifário de 60 milhões de euros em Espanha

Ana Maria Gonçalves e Rui Cabrita


O alarme disparou no sector eléctrico espanhol. A participada do grupo português, a Hidrocantábrico, é uma das eléctricas afectadas.

O impacto do défice tarifário eléctrico espanhol na EDP, através da sua participada Hidrocantábrico, deverá ter atingido no final do primeiro semestre entre 5% a 6% do total de quase mil milhões de euros estimados para o sector, ou seja 50 a 60 milhões de euros.

A Unesa, associação que representa os interesses das eléctricas, prevê que a Endesa, Iberdrola, Hidrocantábrico, Unión Fenosa e Viesgo acumulem, até ao final do corrente exercício, um défice na ordem dos 2.000 milhões a 2.500 milhões de euros. Uma situação originada pelo diferencial verificado entre os elevados custos de produção, os quais dispararam cerca de 70%, e as receitas das produtoras de electricidade e que está a causar alarme no sector, comprometendo a saúde financeira das empresas.

É convicção assente quer em Portugal, quer em Espanha, que, a prazo, o crescente agravamento do défice provocará uma ruptura do sistema eléctrico do país vizinho.

Ao aumento do preço do petróleo, com forte impacto nas centrais térmicas a carvão, fuel e gás natural, juntou-se este ano a seca e as emissões de CO2. Só nos primeiros seis meses do ano foram gastos 77% das emissões previstas para todo o ano, devido à maior actividade das centrais térmicas.

Para fazer travar o défice tarifário, muitas são as vozes do sector que defendem uma correcção em alta dos preços da electricidade na ordem dos 4% a 6%. Uma proposta que o Governo de Zapatero já disse que não está disposto a subscrever, pelo menos, até ao final deste ano. Recorde-se que, ao contrário do que sucede em Portugal, onde as tarifas são fixadas por uma entidade reguladora independente, em Espanha a última palavra sobre esta matéria cabe ao Executivo central.

O ex-executivo de José Maria Aznar fixou um tecto máximo de subida das tarifas de 2%, até ao final da corrente década. Os produtores tem vindo, porém, a exigir uma aproximação ao modelo português, onde os clientes não domésticos sofrem ajustamentos tarifários todos os três meses, para repercutir as oscilações de factores como os combustíveis ou a hidraulicidade. Um modelo que também tem os seus custos. A prová-lo está a recente decisão do Ministério da Economia de recorrer ao fundo de correcção de hidraulicidade para atenuar o aumento dos preços da electricidade devido, não só à seca, como à subida do crude nos mercados internacionais. Outra das razões invocadas foi a perda de competitividade face às empresas espanholas, que continua a dispor de uma factura eléctrica mais barata do que a portuguesa.

Em Espanha, espera-se que o Governo de Zapatero avance rapidamente como soluções para combater este problema. Além da subida da electricidade já em 2006 e a revisão trimestral para corrigir os desfasamentos, coloca-se ainda a hipótese de financiamento do défice com parte das verbas dos CTC (Custos de Transição para a Concorrência), um mecanismo semelhante aos Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual que, em Portugal, irão substituir os Contratos de Aquisição de Energia existentes entre as centrais eléctricas e a Rede Eléctrica Nacional.

Apesar de contactada, não foi possível obter uma reacção da EDP sobre esta matéria.

O problema em Espanha

Hidrocantábrico
A participada da EDP deverá ser responsável por cerca de 5 a 6% do total do défice tarifário

Final do ano
A Unesa estima que o passivo no final do ano deverá atingir os dois mil milhões de euros, repartidos entre Endesa, Iberdrola, Hidrocantábrico, Unión Fenosa e Viesgo

Tarifário
Para travar o défice tarifário, os preços da electricidade deveriam subir 4% a 6%. Mas o Governo espanhol não vai mexer nas tarifas até ao final do ano.


Preço da Oferta Pública de Venda da Energias do Brasil decidido hoje
O preço a que as acções da Energia do Brasil, liderada por Jorge Godinho (na foto), irão para o mercado no âmbito da Oferta Pública de Venda será hoje conhecido. A partir de amanhã, após a sessão pública, as acções começarão a ser transaccionadas na Bolsa de São Paulo (Bovespa). A operação vai marcar assim a entrada da participada brasileira da EDP na Bovespa, através de uma operação de oferta de 24,161 milhões de acções a um preço unitário que varia entre os 22 e os 28 reais (7,6 e 9,6 euros, respectivamente), e apontando para um valor médio de 25 reais. Considerando este valor, que entretanto será hoje conhecido em definitivo, o encaixe da EDP poderá rondar os 605 milhões de reais (209 milhões de euros).

A OPV que hoje se realiza tem como ‘co-manager’ a Caixa Geral de Depósitos e será coordenada pelo Banco UBS, na qualidade de coordenador líder. A operação tem ainda a participação do Itaú BBA e do Banco Pactual.

Esta operação é considerada fundamental pela EDP para permitir o desenvolvimento dos seus projectos de investimento naquele país, sobretudo na vertente de produção hidroeléctrica. A Energias do Brasil apresentou-se aos concursos para a construção de quatro novas barragens cujo investimento poderá ascender a 3 mil milhões de reais (cerca de 900 milhões de euros).

A empresa aguarda a conclusão dos concursos que prevêem a atribuição de novas licenças para a produção de ‘energia nova’ levado a cabo pelo regulador do sector energético brasileiro, Agência Nacional de Energia Eléctrica (ANEEL) e que estão agendados para o próximo mês de Outubro.
 
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