Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

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Factos Relevantes 8 Julho - Empresas & Sectores

(SNC:LIS, Compra, Preço Alvo Eur4.45) A Sonaecom anunciou ontem um profit warning na sua unidade móvel, a Optimus. Este profit warning deve-se essencialmente ao esforço de aquisição de clientes no 3G e também à pressão adicional introduzida pelos cortes anunciados nas tarifas de interconexão. Como resultado a Sonaecom espera que o EBITDA da Optimus caia entre 30 a 40 milhões de euros em 2004. Tínhamos recentemente revisto em baixa as nossas estimativas da Sonaecom, estando já a antecipar uma queda no EBITDA da Optimus de 20 milhões de euros. No ambiente económico letárgico em que se opera actualmente, com fracas evoluções ao nível do ARPU, acreditamos que esta pressão ao nível dos custos da aquisição de clientes pode levar a uma espiral de destruição de valor. Este é um anúncio negativo para a Sonaecom. Esperamos uma reacção negativa no preço de entre 5% a 10%.




Nacional - Empresas + títulos de Empresas


TMT > Research 2005-07-08 18:17
BCPI desce avaliação da Sonaecom em 18%

DE

O Millennium bcp Investimento (BCPI) reduziu hoje em 18% a sua avaliação da Sonaecom, embora mantenha a recomendação de 'Comprar' para o título, na sequência das declarações de ontem da subsidiária do Grupo Sonae que anunciou a descida das estimativas para a sua operadora móvel, a Optimus.

O Millennium bcp Investimento reduziu o preço-alvo da acções da Sonaecom de 4,45 para 3,65 euros, mantendo a recomendação de compra, com alto risco.

"A Sonaecom anunciou ontem uma enorme redução de estimativas na sua unidade móvel, a Optimus", afirma o BCPI, explicando que a queda "deve-se sobretudo ao aumento dos esforços em termos de aquisição de clientes e de marketing".

A Sonaecom estima que os custos operacionais da Optimus aumentem entre 20 e 25 milhões de euros, enquanto as receitas de serviços poderão baixar entre 6 e 10%.

Quanto ao EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), este deverá diminuir entre 30 e 40 milhões de euros, superando os 20 milhões de euros estimados anteriormente pela empresa.

Por outro lado, a Optimus anunciou ontem que pretende conseguir na tecnologia 3G uma quota de mercado superior à que detém nas comunicações de gerações anteriores, o que sugere "uma guerra de preços" que tem sérias hipóteses de "destruir valor para as operadoras", num esforço para captar clientes.

Ainda na sequência do comunicado divulgado ontem pela Sonaecom, relativamente à Optimus, a Espírito Santo Research recomendou a venda dos títulos da empresa.

As acções da Sonaecom encerraram hoje a cair 4,44% para os 3,01 euros, tendo durante a sessão atingido o mínimo desde Maio de 2004 ao recuar 6%.

[soeirinho]

Fundos portugueses cumprem cerca de 90% das recomendações da Comissão Europeia

Portugal ficou colocado entre os países com níveis mais elevados de implementação de duas recomendações da Comissão Europeia relativas a fundos de investimento, cumprindo cerca de 90% das mesmas, revelou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em comunicado.

Segundo a mesma fonte, o estudo comparativo, numa avaliação conduzida pelo Comité das Autoridades de Regulamentação dos Mercados Europeus de Valores Mobiliários (CESR), atribui a Portugal um nível de implementação da recomendação sobre a utilização, pelos fundos, de instrumentos financeiros derivados de 93%, superado apenas na Alemanha e no Reino Unido. A média total de implementação nos 27 países abrangidos pelo estudo foi de 51%.

Quanto à segunda recomendação da Comissão Europeia, respeitantante ao conteúdo do prospecto simplificado, o grau de implementação registado em Portugal foi de 87%, superado apenas pela França, Islândia e Reino Unido, explica o comunicado. A média de implementação desta recomendação na totalidade dos países abrangidos foi de 54,5%.

A mesma fonte esclarece que as duas recomendações em causa (2004/383 e 2004/384), publicadas em Abril de 2004, respeitam à utilização de instrumentos financeiros derivados e ao prospecto simplificado e têm como objectivo evitar divergências na interpretação, pelos Estados-Membros, das directivas europeias sobre organismos de investimento colectivo.
2005/07/08 - 12:35
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

ESR recomenda «vender» Sonaecom e BCP diz que acções podem cair até 10%
Títulos afundam mais de 6%ESR recomenda «vender» Sonaecom e BCP diz que acções podem cair até 10%

As acções da Sonaecom afundaram mais de 6% para o mínimo de Maio de 2004 depois da empresa ter revisto em baixa as estimativas para a Optimus. Em reacção, a Espírito Santo Research recomenda vender as acções da empresa e o Millennium bcp diz que a queda dos títulos pode chegar aos 10%.

«A Sonaecom ontem fez uma espécie de ?profit warning?. Deram a entender que estão com problemas de ganhar quota e o mercado interpretou isso como um mau sinal», disse Pedro Correia da Silva, da Título, acrescentando que «o volume transaccionado indica que isto pode não ficar por aqui».

A Sonaecom [SNC] revelou ontem que a Optimus iniciou uma nova fase de desenvolvimento da sua estratégia de crescimento, tendo como objectivo aumentar a quota de mercado e aumentar a receita média por cliente. Com a aposta no 3G, os investimentos vão aumentar, por isso a empresa reviu em alta os custos operacionais para este ano, e cortou a previsão de resultados.

Para este ano, a empresa liderada por Paulo Azevedo estima um impacto negativo de 6 a 10% nas receitas de serviços, devido à diminuição das tarifas de interligação que levam a uma queda do EBITDA de 30 a 40 milhões de euros. Os investimentos de 2005 foram revistos em alta de 20 a 25 milhões de euros, para 100 milhões de euros.

Antes destas revisões, a Sonaecom estimava para 2005 uma queda nas suas receitas de 10 milhões de euros (o que representa cerca de 1% das receitas) e de 7,3 milhões de euros no EBITDA (o que representa 3,6% do EBITDA).
Destruição de valor vai continuar

Este anúncio já era de alguma forma esperado pelo mercado, depois da Portugal Telecom ter feito o mesmo para a TMN, a maior operadora móvel nacional. Na altura a empresa foi alvo de fortes revisões em baixa das recomendações e avaliações, sofrendo fortes desvalorizações em bolsa, que ainda não conseguiu recuperar.

A Sonaecom também caiu na altura, mas ainda assim, a reacção do mercado foi hoje negativa, com as acções da Sonaecom a registarem uma queda máxima de 6,67%, para 2,94 euros, a que corresponde um mínimo de 13 meses.

«Tínhamos recentemente revisto em baixa as nossas estimativas da Sonaecom, estando já a antecipar uma queda no EBITDA da Optimus de 20 milhões de euros», refere o Millennium bcp investimento.

«No ambiente económico letárgico em que se opera actualmente, com fracas evoluções ao nível do ARPU, acreditamos que esta pressão ao nível dos custos da aquisição de clientes pode levar a uma espiral de destruição de valor», refere a mesma fonte.

No relatório para o mercado accionista de hoje, que foi realizado antes da abertura da sessão, os especialistas do banco de investimento do BCP afirmavam que a queda das acções seria entre 5 a 10%.
ESR revê Sonaecom para «vender»

Em reacção às novas metas da Sonaecom, a Espírito Santo Research reviu a recomendação das acções para «vender», avançando com um preço-alvo de 3,1 euros por acção.

Esta revisão em baixa para a Sonaecom surge depois da ESR ter cortado as previsões de EBITDA em 20%.

Caixa-BI coloca Sonaecom sob revisão

Maria Summavielle, analista da Caixa-BI, considera que estas são notícias com um impacto «negativo» para a Sonaecom e que a nova estratégia de crescimento da Optimus «surge como uma resposta à agressiva estratégia de migração para 3G já anunciada pela TMN (que também reviu em baixa as suas estimativas para as receitas e EBITDA) e Vodafone Portugal.

«Com esta nova estratégia de crescimento, a Optimus pretende reagir ao aumento da concorrência que se tem verificado recentemente e aumentar a sua quota de mercado a qual registou um declínio ao longo do último ano», sublinham os especialistas.
Optimus aumenta investimentos para aumentar base de clientes

A nova estratégia da Optimus é baseada na migração agressiva de clientes para 3G, na forte inovação no lançamento de produtos, na renovação da sua oferta base e reposicionamento da marca Optimus e na expansão do produto de convergência fixo-móvel. A Optimus quer aumentar a sua base de clientes em 10% no próximo ano.

A Optimus espera obter uma quota de mercado de clientes 3G superior à sua actual quota de mercado, estimando que 15% a 20% da sua base de clientes seja 3G no final do ano 2006. O peso das receitas não provenientes de SMS nas receitas de dados deverão atingir cerca de 30% a 35% em 2006.

Com mais de um milhão de acções transaccionadas, a Sonaecom seguia agora com perdas de 4,76% para os 3 euros depois de ter deslizado até 6,67% para os 2,94 euros (mínimo de Maio de 2004). A participada da Sonae SGPS caia 1,74% para os 1,13 euros e seguia com mais de 4 milhões de acções negociadas o que compara com uma média diária de seis meses de 336,8 mil títulos.
2005/07/08 - 12:29
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Lançamento da PT tem um impacto «positivo limitado» BPI diz verdadeira revolução na voz sobre IP ainda está para acontecer

O lançamento efectuado pela Portugal Telecom do serviço de voz sobre IP tem um impacto «positivo», embora limitado, porque necessita do computador para efectuar uma chamada, consideram os analistas do BPI.

A Portugal Telecom anunciou ontem que lançou um serviço de voz sobre IP, mas de computador para computador, através do Sapo, anunciou hoje a empresa. Para aceder ao serviço, os utilizadores têm de ter uma conta de e-mail de qualquer produto do grupo Portugal Telecom, fixa ou cabo, e terão de utilizar o serviço de Messenger do Sapo.

O Sapo Messenger, lançado há quatro meses, tem, actualmente, 150 mil utilizadores activos, que abrangem uma comunidade de um milhão de pessoas. O Messenger do Sapo é compatível com os messengers existentes no mercado.

No Iberian Daily do BPI, os analistas Ricardo Pimentel Seara e Flora Trindade explicam que, para a empresa, esta notícia «é positiva embora com um impacto limitado uma vez que este novo serviço apenas tem como alvo os actuais e potenciais clientes do serviço instantâneo Messenger com a necessidade de se usar o computador para efectuar uma chamada».

«A verdadeira revolução vai acontecer no dia em que a PT lançar este serviço sem a necessidade de se recorrer ao computador e o fizer também para os clientes da TV Cabo/PTM», explicam os especialistas acrescentando que com este serviço na PT Multimédia, a participada da operadora «iria roubar as receitas da unidade de linha fixa da PT».

«Embora faça sentido maximizar estas potenciais receitas na PTM, seguramente também aumenta um segmento competitivo nas duas subsidiárias/redes da PT», concluem.

Analistas estimam que Vivo termine 2005 com 30,8 milhões de clientes

As estimativas da Vivo para 2005, embora ainda estejam numa fase embrionária, têm um impacto «positivo» na PT, consideram os mesmos analistas que estimam que a subsidiária da operadora portuguesa juntamente com a Telefónica, registe 30,8 milhões de clientes no final do ano.

A Vivo, empresa do grupo Portugal Telecom e da Telefónica Móviles, espera encerrar 2005 com cerca de 300 mil clientes de 3G (terceira geração), tecnologia que permite o "download" de músicas, vídeo e outros serviços de dados, entre eles, o acesso rápido à Internet.

Os serviços de terceira geração da Vivo são disponibilizados em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, estando pensado uma expansão da rede para os principais centros urbanos brasileiros. O aparelho da Vivo que custa 1.999 reais terá um desconto de mil reais, numa oferta de lançamento, podendo ser pago em 10 vezes.

«São notícias positivas. No entanto, ainda estão em fase embrionária e nós esperamos que os serviços da terceira geração comecem a contribuir de forma mais significativa nas receitas da Vivo em 2006-1007», sublinham os analistas do BPI.

As acções da Portugal Telecom seguiam a subir 0,51% para os 7,90 euros.
2005/07/08 - 11:57
Fonte: Canal de Negócios

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«Expresso» vai adoptar formato «berliner» e estuda entrada noutros mercados


O semanário «Expresso deverá abandonar até final do próximo ano o tradicional formato «broadsheet» para passar a chegar às bancas no formato «berliner», tamanho intermédio entre o tablóide e o broadsheet, já utilizado pelos jornais Le Monde, The Independent e The Times, por exemplo.

Segundo o «Meios & Publicidade», a novidade foi avançada pelo director do título da Impresa, José António Saraiva, revelando que os estudos para esta transição deverão arrancar ainda este ano, de forma a possibilitar a realização de experiências internas com o novo formato a partir de meados de 2006.

Também em equação está a entrada do Expresso em vários mercados de língua portuguesa, estando neste momento a direcção do jornal e a administração da Impresa a estudar os modelos de negócio que poderão sustentar essa expansão do título.

Angola, Brasil e Venezuela foram apontados como sendo os primeiros mercados a explorar neste âmbito.

As acções da Impresa, que controla «Expresso», seguiam a a subir 1,26% para os 4,83 euros.
2005/07/08 - 11:30
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Produção industrial alemã cai em Maio

A produção industrial na Alemanha caiu, em Maio, pela terceira vez em quatro meses, arrastada por uma queda de bens como maquinaria para as fábricas.

A produção industrial caiu 0,2% face a Abril quando tinha avançado 1,3%, anunciou hoje o Ministério da Economia e do Trabalho em Berlim.

Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam que a produção caísse 0,4%.

A economia alemã está dependente das exportações para sustentar o crescimento uma vez que a taxa de desemprego em níveis recorde e a subida dos preços do petróleo está retrair o investimentos e os gastos de consumo.

A desvalorização de 12% do euro face ao dólar este ano está a ajudar a impulsionar as exportações tornando os bens mais baratos fora da Zona Euro. As exportações alemãs aumentaram 3,8% em Maio depois de uma queda de 0,5% no mês anterior, disse o instituto de estatística do país. Os economistas esperavam uma subida de apenas 0,5%.
2005/07/08 - 11:24
Fonte: Canal de Negócios

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Revista de imprensa internacional


Lactalis pode fazer proposta de compra à Parmalat (Il Mondo) O grupo francês Lactalis, que detém marcas como os lacticínios «Président», pode fazer uma oferta de compra à Parmalat Finanziaria quando a empresa italiana voltar a negociar em bolsa, segundo a revista «Il Mondo» que não identifica a fonte de informação.

A Lactalis contratou o Deutsche Bank para fazer o aconselhamento na compra. O banco alemão pode ainda vender à empresa uma participação de 15% que pode vir a deter na Parmalat depois da troca de dívida por acções.

O grupo francês pode estar interessado apenas nas operações no estrangeiro da italiana como o caso do negócio no Canadá, «Beatrice Foods», segundo a mesma revista.

A Parmalat, que abriu falência em Dezembro de 2003, está a preparar o regresso à bolsa para o final deste ano.

Temporizadores podem ter sido usados nas explosões em Londres (New York Times) Podem ter sido utilizados temporizadores nas explosões ocorridas ontem no metropolitano de Londres, o que sugere que não houve envolvimento de suicidas bombistas, noticiou hoje o «New York Times» que cita fontes policiais não identificadas. A polícia não recebeu qualquer mensagem a reclamar o atentado de ontem, segundo as mesmas fontes.

Câmaras de vigilância de Londres podem dar pistas sobre os acontecimentos de ontem (Wall Street Journal) As 500 mil câmaras de vigilância existentes em Londres podem ajudar as entidades policiais a conseguir pistas para desvendar o que aconteceu realmente ontem em Londres, pessoas que estiveram envolvidas nos acontecimentos, segundo o «Wall Streert Journal».
2005/07/08 - 11:21
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Défice comercial sobe 18,5% nos primeiros quatro meses do ano


O défice da balança comercial cresceu 18,5% entre Janeiro e Abril, numa altura em que as saídas cresceram 3,1% enquanto as entradas avançaram 8,2%, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O saldo situou-se nos 5,23 mil milhões de euros face aos 4,41 mil milhões de euros registados nos primeiros quatro meses de 2004.

A variação do défice da balança comercial foi de 18,5%, com a taxa de cobertura a situar-se em 64,1%, correspondendo a uma deterioração de 3,1 pontos percentuais (p.p.) face ao mesmo período do ano anterior, com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

As saídas e as entradas registaram variações homólogas de 3,1% e 8,2%, respectivamente, entre Janeiro e Abril deste ano.

Em 2005, o peso relativo do comércio intracomunitário no conjunto do comércio internacional foi de 80,9% e de 76,7%, respectivamente, para a saída e a entrada de mercadorias.

No comércio intracomunitário registou igualmente um aumento do défice da balança comunitária de 15,9%. Nos primeiros quatro meses de 2005 a expedição cresceu 3,4% e a chegada subiu 7,1%.

Dos parceiros da União Europeia das chegadas, o INE destaca a Espanha, a Alemanha e a França, que representam no seu conjunto 69,3% do valor transaccionado.

Nas saídas de mercadorias os principais destinos foram a Espanha, a França, a Alemanha e o Reino Unido, representando 77,4% do total expedido, segundo a mesma fonte.

Quanto aos principais produtos oriundos da UE destacam-se as «máquinas e aparelhos», os «veículos e outro material de transporte» e os «químicos» que representam 48,7% do total das chegadas.

Na expedição, os «veículos e outro material de transporte», as «máquinas e aparelhos», o «vestuário» e os «metais» corresponderam a 51% do total.

As trocas comerciais com países terceiros registaram um aumento de 2,1% nas exportações e de 11,8% nas importações.

Este comportamento de ambos os fluxos determinou um agravamento do défice da balança comercial, face ao período homólogo do ano anterior, de 24,8%. A taxa de cobertura de Janeiro a Abril de 2005 foi de 52,4%.
2005/07/08 - 11:00
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Licenciamentos na construção atenuam queda em Maio

O número de edifícios licenciados atenuou a tendência decrescente em Maio, assim como o número de edifícios licenciados de construções novas para habitação familiar. A variação média dos últimos 12 meses do número de fogos licenciados de construções novas para habitações contrariou e acentuou a tendência decrescente.

O número total de edifícios licenciados pelas câmaras municipais apresentou uma variação média dos últimos doze meses face ao período homólogo anterior de 5,9% negativos, atenuando-se o comportamento decrescente deste indicador, de acordo com dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As regiões que contraria a tendência e apresentaram variações positivas foram a Madeira, com um aumento de 9,5%, os Açores, com uma subida de 2,7%, e o Algarve, que cresceu 1,4%. As restantes regiões verificaram variações negativas.

Do total de edifícios licenciados em Maio de 2005, 76,2% referiram-se a construções novas, dos quais 83,4 % destinados à habitação familiar.

No período de Junho de 2004 a Maio de 2005, 75,2% do total de edifícios licenciados em Portugal corresponderam a construções novas, dos quais 82,8% destinadas à habitação familiar, de acordo com a mesma fonte.

O número total de edifícios licenciados em construções novas para habitação familiar registou, nos últimos doze meses e face ao período homólogo anterior, uma variação média negativa de 7,2%, atenuando-se o comportamento decrescente.

Por regiões, as que registaram variações mais negativas foram a região de Entre Douro e Vouga e Médio Tejo, com uma queda de 25,6% e 24,3%, respectivamente.

O número total de edifícios licenciados em construções novas para habitação familiar registou, nos últimos doze meses e face ao período homólogo anterior, uma variação média negativa de 7,2%, atenuando-se o comportamento decrescente, segundo o INE.

Ao nível de regiões o instituto destaca a queda verificada na região Norte, onde se verificou uma quebra de 15,4%, apesar da maioria das regiões ter caído
2005/07/08 - 11:00
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Revista de imprensa nacional


As principais notícias da imprensa diária nacional

Ataque terrorista em Londres: Europa atacada, Bolsas serenas. Os ataques terroristas que ontem ocorreram em Londres fazem as manchetes dos jornais de hoje, que no seu interior detalham os momentos de caos, colocam em perspectiva os acontecimentos e fazem análise da situação política. No caso dos jornais de economia, o destaque suplementar frisa ainda que as bolsas mostraram resistência aos acontecimentos: após alguns minutos de intensas ordens de venda, os mercados de capitais acabaram por permanecer relativamente serenos. Há tensão, mas não há pânico.

Rendas: Como se vão processar os despejos com a nova lei (Jornal de Negócios) - A nova lei das rendas não acaba com a morosidade das acções de despejo. O Governo permite que um inquilino permaneça no locado por seis meses sem pagar renda, antes que o proprietário possa colocar uma acção executiva. No total, o despejo deverá demorar, em média, dois anos e meio a produzir efeitos.

BCP na corrida ao maior banco da Roménia (Jornal de Negócios) - O Millennium BCP é um dos 11 bancos internacionais que manifestaram interesse na privatização da principal instituição bancária da Roménia, a Banca Comerciala Romana.

Segunda maior rede de cinemas à beira da falência (Jornal de Negócios) - A Cinemas Millenium, empresa do grupo Madragoa, que opera as salas do Freeport e do Alvaláxia, entrou em processo de insolvência que foi requerido pelos próprios accionistas.

Orçamento Rectificativo prevê novos ajustes directos na Segurança Social (Público)- A prática foi condenada pelo Tribunal de Contas na sequência de uma auditoria que realizou.

Optimus quer alargar base de clientes em 10%(Público) -Operadora investe 100 milhões de euros para reposicionar a marca.

Governo processado por sindicatos da função pública (Público)-Dois sindicatos da Frente Comum interpuseram ontem, no tribunal administrativo, providências cautelares para impedir o Governo de avançar com as novas medidas legislativas para a função pública, alegando que a lei da negociação não está a ser cumprida.
Mais de 110 mil notificados por não declarar o IRC (Semanário Económico) ? Cerca de 111 mil contriobuintes com declarações em falta nos anos de 2001 a 2003 foram notificados pelas finanças para regularizarem a sua situação. CGD convida clientes a mudar contas da Madeira para Macau (Semanáro Económico) ? Bancos encontram soluções para contornar a directiva da poupança.



APED contra farmacêuticos em hipermercados (Correio da Manhã) - A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) é inteiramente a favor da liberalização da venda de medicamentos em superfícies comerciais.

IVA responsabiliza todos (Correio da Manhã) - A partir de hoje, todos os contribuintes que intervenham em relações comerciais em que seja devido o pagamento de IVA são solidariamente responsáveis pelo seu cumprimento. Isto significa que, se um particular comprar um computador e o vendedor fechar os olhos à cobrança do imposto, o Fisco pode pedir o pagamento do imposto a qualquer dos intervinientes da relação comercial, que responderão solidariamente pela dívida.
REN investe mil milhões na rede para viabilizar novas eólicas e TGV (Diário Económico) ? O esforço financeiro da gestora da rede de transporte de electricidade integra as verbas do PIIP reservadas às energias renováveis. Jerónimo Martins duplica licenças para hipermercados (Diário Económico) ? Novos dados da Direcção Geral de Empresas confirmam Sonae como o grupo com mais licenças para crescer.

IVA nas pontes sobre o Tejo justifica queixa contra Portugal (Diário de Notícias) - Portugal vai ser alvo de uma queixa judicial, apresentada pela Comissão Europeia (CE), por não aplicar a taxa normal de IVA (21%) nas portagens das duas pontes sobre o Tejo, que beneficiam, actualmente da taxa reduzida de 5%.

Credibom compra Credilar ao BCP (Diário de Notícias) - A Credibom, detida pelos franceses da Sofinco, comprou o controlo da Credilar.

Cavaco Silva opõe-se a aumento de impostos (Jornal de Notícias) - O antigo primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva opõe-se a um aumento de impostos como solução para o problema do défice orçamental do país. Cavaco defende antes uma clara aposta no reforço da competitividade das empresas nacionais.

Apreendidos 250 mil litros de bebidas na Região Norte (Jornal de Notícias) - Cerca de 250 mil litros de bebidas foram apreendidas no Norte do país pela Brigada Fiscal da GNR, por suspeitas de adulteração e por não respeitarem as normas legais de comercialização.
2005/07/08 - 10:16
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Factos Relevantes 8 Julho - Empresas & Sectores

(SNC:LIS, Compra, Preço Alvo Eur4.45) A Sonaecom anunciou ontem um profit warning na sua unidade móvel, a Optimus. Este profit warning deve-se essencialmente ao esforço de aquisição de clientes no 3G e também à pressão adicional introduzida pelos cortes anunciados nas tarifas de interconexão. Como resultado a Sonaecom espera que o EBITDA da Optimus caia entre 30 a 40 milhões de euros em 2004. Tínhamos recentemente revisto em baixa as nossas estimativas da Sonaecom, estando já a antecipar uma queda no EBITDA da Optimus de 20 milhões de euros. No ambiente económico letárgico em que se opera actualmente, com fracas evoluções ao nível do ARPU, acreditamos que esta pressão ao nível dos custos da aquisição de clientes pode levar a uma espiral de destruição de valor. Este é um anúncio negativo para a Sonaecom. Esperamos uma reacção negativa no preço de entre 5% a 10%.

(STM:PAR) A Goldman Sachs reviu em alta a recomendação sobre a STMicroelectronics de in-line para outperform.

(CBK:FRA) A O CEO do Commerzbank revelou que está interessado em comprar o banco alemão BHW, estando no entanto este interesse dependente da avaliação da situação da instituição financeira.

(VOW:FRA) As autoridades norte-americanas revelaram que a VW irá fazer o recall de quase 40.000 modelos Jetta (equivalente ao Bora na Europa) nos EUA, dado o risco de fuga de combustível, o qual poderá originar um incêndio.

(PHIA:AMS) A Philips confirmou que pretende fazer o IPO da LG Philips (joint-venture com a LG Electronics), mantendo as duas empresas uma participação igual na LG Philips após a venda de parte do capital.

(SBUX:NAS) A maior cadeia de cafés norte-americana, a Starbucks revelou que as receitas (em lojas abertas à mais de um ano) subiram 7%, abaixo dos 7.8% esperados pelo mercado.

(AA:NYS) A Alcoa apresentou os resultados ontem após o fecho do mercado, tendo os lucros registado uma subida de 14%, suportado pela venda de uma unidade na Noruega e da subida do preço da alumina (componente usada no fabrico do alumínio). O EPS subiu de $0.46 para $0.52. Excluindo alguns custos, o EPS foi de $0.46 vs consenso de $0.45. As receitas foram de $6.76Bn vs consenso de $6.64Bn. As empresa valorizou-se mais de 3% no after-market.
2005/07/08 - 10:26
Fonte: Millennium bcp investimento

[soeirinho]

Cinemas Millenium à beira da falência
Segunda maior rede do paísCinemas Millenium à beira da falência

A sociedade Cinemas Millenium, empresa detida pelo grupo Madragoa, que opera as salas do Freeport e do Alvaláxia, entrou em processo de insolvência, requerida pelos próprios accionistas. A sentença de declaração de insolvência foi proferida no passado dia 9 de Junho pelo Tribunal de Comércio de Lisboa, que já nomeou entretanto Joaquim Faustino como administrador judicial.

De acordo com Paulo Branco, presidente da administração da empresa, o pedido de insolvência foi apresentado porque a empresa se encontrou em situação de "incapacidade para fazer face a todos os compromissos financeiros" pelos quais era responsável. Nos últimos anos a empresa investiu 25 milhões de euros.

(leia mais no Jornal de Negócios de hoje)
2005/07/08 - 07:00
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

«Earnings season» nos Estados Unidos começa com boas notícias


A época de apresentação de resultados nos Estados Unidos, conhecida como «earnings season», começou com boas notícias, pois a Alcoa, maior produtora de alumínio do mundo, a anunciou ontem resultados acima das previsões dos analistas.

A Alcoa, primeira empresa americana a apresentar resultados do segundo trimestre, aumentou os lucros em 14%, para 460 milhões de dólares.

Excluindo itens extraordinários os lucros por acção foram de 46 cêntimos, acima dos 45 cêntimos estimados pelos analistas. As receitas aumentaram 13% para 6,76 mil milhões de dólares, um valor que também superou as previsões dos analistas.

Em resultado, as acções da Alcoa valorizaram quase 4%, depois dos resultados terem sido divulgados, já após o fecho da sessão regular em Wall Street.

A beneficiar os resultados da Alcoa no segundo trimestre estiveram as vendas de activos e benefícios fiscais, que compensaram o aumento dos preços das matérias-primas e os custos para cortar postos de trabalho.
2005/07/08 - 07:00
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Mais de 60% dos funcionários públicos com regimes especiais

Mais de 60% dos funcionários públicos beneficiam de regimes especiais de aposentação. O número foi avançado ontem pelo primeiro-ministro, durante o debate sobre o Estado da Nação para justificar as medidas que o Governo já anunciou de fazer convergir as regras do regime de protecção social do sector público às do privado.

Apesar disso, José Sócrates admitiu que, no que respeita à idade legal de reforma, justifica-se a existência de um regime especial, no caso das forças de segurança, que aliás estavam representadas nas galerias a assistir ao debate.

«Também a revisão dos múltiplos regimes especiais que hoje abrangem mais de 60% dos funcionários públicos é um passo absolutamente necessário para separar o trigo do joio e garantir que o Estado só trata de modo desigual os casos que realmente se justificam», disse José Sócrates. Antes o chefe do Executivo falava concretamente sobre as medidas anunciadas de alteração na idade legal de reforma e no cálculo das pensões.
2005/07/08 - 07:00
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Sondagem PS lidera mas perde cinco pontos

As medidas de contenção da despesa pública anunciadas pelo Governo estão a custar votos. Segundo a sondagem realizada pela Aximage, se houvesse eleições legislativas hoje, o Partido Socialista voltaria a ganhar, mas perdia cinco pontos em relação ao resultado obtido em Fevereiro e quatro pontos face ao resultado que obteria em Maio, antes do anúncio das medidas difíceis.

A sondagem mostra ainda que Freitas do Amaral, ao nível dos ministros, continua a ser o mais popular. Do lado contrário aparece o Ministro das Finanças. Campos e Cunha o ocupa a posição do menos popular. Ao nível dos líderes partidários, Francisco Louça mantém a melhor posição, logo seguido por José Sócrates.
2005/07/08 - 07:00
Fonte: Canal de Negócio

[soeirinho]

Optimus reforça investimentos para crescer e aumentar quota de mercado
Quer aumentar base de clientes em 2006 em 10%Optimus reforça investimentos para crescer e aumentar quota de mercado

A Sonaecom assume que este ano é de grande transformação e está a ser o momento de a empresa passar de uma postura mais defensiva para uma postura mais agressiva. Isto acontece nas várias empresas do grupo, onde se encontra a Optimus. Ontem, foi a vez da Optimus fazer o balanço da sua actividade este ano e das iniciativas que tem tomado.

A pretensão é crescer e nesse sentido o objectivo é aumentar, em 2006, a base de clientes em 10%, onde já está integrado o crescimento esperado com o lançamento da marca Rede 4, o chamado «discount» móvel. Miguel Almeida, administrador da Optimus, explica que, além do impacto da Rede 4 para o crescimento na base de clientes, a empresa espera conquistar consumidores aos seus concorrentes móveis e aos fixos.

A Rede 4 foi um dos lançamentos que a Optimus apresentou para mostrar o trabalho de reposicionamento que a Sonaecom está a fazer em todas as empresas do grupo, que está a decorrer este ano. Também a Optimus sofreu um reposicionamento e uma ressegmentação da marca. O Optimus Home decorre, também, disso, mantendo a empresa o objectivo de conquistar 10% do mercado fixo com este produto, onde já tem 40 mil clientes.

Terceira geração

A Optimus espera ter 15 a 20% da sua base de clientes, em 2006, na rede de terceira geração. No final do ano passado tinha 1,6 milhões de clientes, o que lhe dava uma quota de cerca de 20%, longe da quota natural que a empresa sempre disse que pretendia conquistar.

Ainda assim, Miguel Almeida diz não estar nos objectivos da empresa, neste momento, obter essa quota num horizonte até 2008.

Na terceira geração, a empresa garante que, se o factor crítico era os terminais, neste momento essa condição está superada, havendo já terminais suficientes disponíveis e a preços acessíveis.

Os conteúdos também estão a surgir, lembrando a empresa que fez recentemente uma parceria estratégica com a France Télécom para os conteúdos e serviços multimédia de terceira geração, para os equipamentos terminais, para o roaming e para a partilha de know-how e experiência técnica.

Miguel Almeida diz que nada foi equacionado em termos de uniformização da marca, convertendo a Optimus em Orange. A empresa tem acordos firmados com 60 fornecedores de conteúdos. A rede já chega a 50% da população.

Miguel Almeida garante que a Optimus tem quatro eixos de crescimento que passam pela migração agressiva de clientes para a terceira geração, lançamento de novos serviços mesmo no 2,5 geração, renovação da oferta base e com a convergência do fixo-móvel.

Este reposicionamento da Optimus está a ter expressão no investimento comercial, devendo esses custos aumentar 20-25 milhões, chegando aos 100 milhões. Para este ano, a empresa espera também uma queda nas receitas de serviço de 6 a 10% devido à diminuição das tarifas de interligação que levam a uma queda do EBITDA de 30-40 milhões.
2005/07/08 - 07:00
Fonte: Canal de Negócios

[soeirinho]

Estado pediu às empresas públicas mais dividendos
Orçamento Rectificativo espera encaixar quase 121 milhõesEstado pediu às empresas públicas mais dividendos

Algumas empresas públicas foram «convidadas» pelo accionista Estado a aumentar a sua contribuição para as contas públicas, via dividendos. Segundo o Orçamento Rectificativo, o Estado poderá, este ano, arrecadar dividendos no valor de 120,9 milhões de euros.

Segundo o Orçamento Rectificativo, «apesar da acumulação de situações penalizadoras para a receita do Estado, foi todavia possível compensar parcialmente a queda de receita dos dividendos com um reforço do contributo de outras participadas sem colocar em causa a sua capacidade de autofinanciamento e crescimento futuros».

(leia mais no Jornal de Negócios de hoje)
2005/07/08 - 07:00
Fonte: Canal de Negócios