Routers : CEO da PT comenta queda das acções ( 21h42m )
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Routers : CEO da PT comenta queda das acções ( 21h42m )
CEO PT diz queda acções conjuntura e warning TMN
(28 Jun 2005 - 21h42m )
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LISBOA, 28 Jun (Reuters)
A queda recente das acções da Portugal Telecom (PT) <PTCO.IN> reflecte, em parte, o alerta feito pela unidade móvel TMN mas também a conjuntura do sector e a debilidade da economia portuguesa, disse Miguel Horta e Costa, CEO da PT.
Adiantou, em declarações à Reuters, que a performance de algumas unidades do grupo mostrou-se muito favorável, no primeiro semestre, designadamente a área fixa e da multimedia.
Adiantou que a PT tomou medidas "corajosas" em relação à TMN, através numa acção combinada tanto para o segmento de ARPU mais elevado, reforçando o investimento em 3G, e também no segmento mais baixo como lançamento da low cost UZO.
"Há todo um conjunto de factores que criaram um quadro que de alguma forma pressiona a situação da acção PT", disse Horta e Costa.
"Além do profit warning da TMN, há todo um conjunto de factores, não só a situação do mercado de capitais, designadamente neste sector das telecomunicações, como também, por outro lado, a situação da economia portuguesa", acrescentou.
Horta e Costa disse que a "nossa posição no fixo está muito sólida, e até melhor do que eram as nossas expectativas, e a situação em termos de multimedia está de acordo com o que nós esperávamos".
Relativamente à unidade móvel, que fez recentemente um profit warning para 2005, o CEO da PT disse que a estratégia seguida vai dar resultados, actuando com uma "estratégia combinada para o segmento de ARPU mais elevado, avançando mais depressa para a terceira geração e uma estratégia para o ARPU menos elevado, com o UZO, que está a despertar bastante interesse a nível europeu".
Disse que para o Brasil, onde a PT actua através de uma joint-venture com a Telefonica <TEF.MC>, "o mercado passa por um período de forte concorrência", que deverá abrandar em 2006, permitindo a recuperação das margens.
"Em 2005 tem sido uma situação de grande intensidade competitiva, duvido que isso se mantenha em 2006 e tudo aquilo que os nossos concorrentes dizem é que as margens vão ter outro tipo de perfril", acrescentou.
Adiantou que existem também boas notícias do Brasil, designadamente a situação cambial que é agora favorável à PT.
"A situação cambial é para nós muito interessante e que tem de ser tida em conta e de qualquer forma estamos a crescer no Brasil e temos algumas medidas de estratégia para o Brasil que estão a ser combinadas com o novo team de governance", disse Horta e Costa.
O CEO da PT mostrou-se favorável às medidas recentes do Governo para reduzir o défice público.
"São medidas de coragem, todos estamos conscientes que se fosse nesta linha", concluiu.
((---José Barata, Lisboa Editorial, +351 21 3509203, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: jose.barata.reuters.com@reuters.net))
(28 Jun 2005 - 21h42m )
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LISBOA, 28 Jun (Reuters)
A queda recente das acções da Portugal Telecom (PT) <PTCO.IN> reflecte, em parte, o alerta feito pela unidade móvel TMN mas também a conjuntura do sector e a debilidade da economia portuguesa, disse Miguel Horta e Costa, CEO da PT.
Adiantou, em declarações à Reuters, que a performance de algumas unidades do grupo mostrou-se muito favorável, no primeiro semestre, designadamente a área fixa e da multimedia.
Adiantou que a PT tomou medidas "corajosas" em relação à TMN, através numa acção combinada tanto para o segmento de ARPU mais elevado, reforçando o investimento em 3G, e também no segmento mais baixo como lançamento da low cost UZO.
"Há todo um conjunto de factores que criaram um quadro que de alguma forma pressiona a situação da acção PT", disse Horta e Costa.
"Além do profit warning da TMN, há todo um conjunto de factores, não só a situação do mercado de capitais, designadamente neste sector das telecomunicações, como também, por outro lado, a situação da economia portuguesa", acrescentou.
Horta e Costa disse que a "nossa posição no fixo está muito sólida, e até melhor do que eram as nossas expectativas, e a situação em termos de multimedia está de acordo com o que nós esperávamos".
Relativamente à unidade móvel, que fez recentemente um profit warning para 2005, o CEO da PT disse que a estratégia seguida vai dar resultados, actuando com uma "estratégia combinada para o segmento de ARPU mais elevado, avançando mais depressa para a terceira geração e uma estratégia para o ARPU menos elevado, com o UZO, que está a despertar bastante interesse a nível europeu".
Disse que para o Brasil, onde a PT actua através de uma joint-venture com a Telefonica <TEF.MC>, "o mercado passa por um período de forte concorrência", que deverá abrandar em 2006, permitindo a recuperação das margens.
"Em 2005 tem sido uma situação de grande intensidade competitiva, duvido que isso se mantenha em 2006 e tudo aquilo que os nossos concorrentes dizem é que as margens vão ter outro tipo de perfril", acrescentou.
Adiantou que existem também boas notícias do Brasil, designadamente a situação cambial que é agora favorável à PT.
"A situação cambial é para nós muito interessante e que tem de ser tida em conta e de qualquer forma estamos a crescer no Brasil e temos algumas medidas de estratégia para o Brasil que estão a ser combinadas com o novo team de governance", disse Horta e Costa.
O CEO da PT mostrou-se favorável às medidas recentes do Governo para reduzir o défice público.
"São medidas de coragem, todos estamos conscientes que se fosse nesta linha", concluiu.
((---José Barata, Lisboa Editorial, +351 21 3509203, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: jose.barata.reuters.com@reuters.net))
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