Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[UmPataconcio]

a questão é substituir o petrólio por...??? Apesar das muitas alternativas, nenhuma é até agora viável

[Recolector]

Três factores que mostram estar-se na contagem decrescente para a substituição do petróleo :

- A Majors (empresas petroliferas ocidentais) estão a perder espaço para as companhias nacionais dos países produtores. Mantem as reservas que já tinham não estando a conseguir concessões para novas jazidas. Será por não conseguirem, ou os "restos" ficam para os pobres

- Racionalmente ao Lobby americano do petróleo não deverá ser permitido levar as reservas americas a zero, pois o mesmo continuará a ter usos militares, nomeadamente na aviação.

- Actualmente, a aspiração máxima dos produtores é conseguirem prolongar ao máximo a utilização do petróleo, conseguindo o melhor preço médio possível. Eles têm a noção de que se esticarem muito a corda, podem antecipar a substituição do petróleo e ficarem com muito petróleo inútil no subsolo.
Hoje nota-se uma grande diferença relativamente ao tempo dos choques petroliferos, os países produtores mostram-se cooperantes e com vontade de manter os preços em valores razoáveis. Não será por misericórdia para com o ocidente

[jarc]

O discurso talvez tenha contribuido para acalmar os mais cépticos, principalmente no que diz respeito ao programa nuclear e à continuação das negociações com a Europa. Putin também contribuiu para a aclamia. Apesar da sensatez inesperada do discurso é bom não esquecer que este senhor mandou encerrar os fast-food, que não tem o mínimo de simpatia pelos americanos e que não reconhece o estado de Israel (o outro tb não reconhecia). Interessantes as indirectas aos eua quando se referiu à tecnologia usada na Central Nuclear.

[UmPataconcio]

Caro Jarc, acho que não é por aí...

A primeira coisa que o homem disse quando ganhou as eleições foi, a prioridade do governo é a industria petrolifera, que é segundo ele é a maior fonte de rendimento dos iranianos... (qualquer regime tantos os maus como os bons precisam de financiamento)

Ponto nº 2, lá por o outro ser mais liberal, isso não quer dizer nada, segundo uma entrevista no expresso a um lider da oposição, o problema está que o presidente tem que ver as suas ideias aprovadas perante uma especie de autoridade religiosa, que está ali para inventar as suas interpretaões do corão conforme achem mais adquado... ou seja o presidente não tem poder nenhum... quem manda são meia dúzia de imans ou imãs ou lá como eles lhe chamam...

Ponto 3, países como o irão vale mais estarem fechados, mas seguros por mãos de ferro, do que liberais e em conflito... porque ali as ideias ocidentais, só existem para cairem. Entrar lá alguem para fazer reformas num país onde mal há para comer e se come religião por alternativa ao pão, é uma tolice... é simplesmente procurar conflitos...

Ponto 4,em termos de diplomacia os americanos não são zero, são muito abaixo de zero, ou seja só fazem m**** desculpe o termo, cada vez que um diplomata americano abre a boca, deixa tudo bem pior... certo? Assim, não tendo alternativas para abrir a boca, ou sendo isso inútil é a melhor solução para a a paz.

Este era um presidente de camara, ou seja, alguem que trabalha com orçamentos e viu-se que as primeiras palavras foram, investir na industria petrolifera...

[tava3]

Isto é resultado dos avanços "ocidentais" no medio oriente, quanto ao preço do petroleo, acho que os 100$ já estao no horizonte de muitos especuladores.

[jarc]

Mahmud Ahmadinejad venceu as presidenciais no Irão de uma forma esmagadora. O ultra-conservador conseguiu 62 por cento dos votos, contra os 35 arrebatados pelo rival, o Ayatollah Hashemi Rafsanjani.
É interessante verificar que, assim que se soube da possibilidade de empate técnico, o petróleo começou a subir. Embora as notícias falassem em outros factores como o frio do próximo inverno, a verdade é que me pareceu não ser este o fundamental para a subida recente.
Este ultraconservador vai ser mais uma peça difícil de encaixar no já complexo puzzle internacional. Haverá agora espaço para as negociações iniciadas com a Europa a propósito da suspensão do programa nuclear a troco de proveitos económicos? Duvido. Os proveitos económicos tendem a esbater o domínio da religião.
Quererá isto dizer que o petróleo vai para novos máximos sucessivos e que faz dos 60 dollars um suporte? É provável. E as acções? Vamos concerteza assistir a correcção. É que, a correlação só é positiva quando o risco de subida de inflacção é baixo. E não nos podemos esquecer que as acções são apetecíveis porque os juros baixos não atraem capital para fora das bolsas. Vamos vendo...
Bfdesemana