Caldeirão da Bolsa

Noticias de 13 de Junho de 2005

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por soeirinho » 13/6/2005 11:37

Factos Relevantes 13 Junho - Empresas & Sectores

(SAN:PAR) A Sanofi Aventis revelou resultados encorajadores de testes ao medicamento rinomabant, para a obesidade, em fase de aprovação nos Estados Unidos e Europa. Simultaneamente, a FDA aprovou a comercialização da sua vacina Adacel.

(AABA:AMS) O ABN subiu a sua oferta sobre a Banca Antonveneta de Eur25 para Eur26.50.

(DG:PAR) A UBS subiu o preço alvo da Vinci de Eur70 para Eur75.

(STM:PAR) A Lehman subiu o preço alvo da ST Microelectronics 35% para Eur14.8., subindo a recomendação de underweight para overweight.

(NOA3:FRA) O JP Morgan subiu o preço alvo da Nokia 13% para Eur13.5.

(ASML:AMS) O JP Morgan subiu o preço alvo da ASML 14% para Eur16

(ALS:PAR) A Morgan Stanley subiu o preço alvo da Alstom 86% para Eur0.93.

(DTE:FRA) A Morgan Stanley desceu a recomendação sobre a Deutsche Telekom para underweight.

(FTE:PAR) A Morgan Stanley reiniciou a cobertura sobre a France Telekom com uma recomendação de overweight.

(C:NYS) O Citigroup chegou a acordo no processo judicial em que era acusado pelos accionistas da Enron de ajudar esta empresa a inflacionar os lucros e esconder dívida. O maior banco americano irá pagar uma indemnização de $2Bn.

(LLY:NYS) A Eli Lilly chegou a um acordo para a resolução do processo judicial em que é acusada de não ter fornecido aos pacientes informação suficiente sobre o medicamento para a esquizofrenia Zyprexa, aceitando pagar uma indemnização no valor de $690Mn.
2005/06/13 - 11:33
Fonte: Millennium bcp investimento
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por soeirinho » 13/6/2005 9:34


Revista de imprensa nacional

Crescimento deve ficar abaixo das metas do Governo (Público) Sem Euro 2004 e Rock in Rio, o 2º trimestre deverá ser negativo. Medidas restritivas contra o défice abrandam economia no 2º semestre. O crescimento de 0,8% do PIB previsto pelo Governo para 2005 só muito dificilmente será atingido. A opinião é de economistas como António Nogueira Leite, Eduardo Catroga, e dos economistas do Santander, BES e BPI. A convicção parte da análise das contas nacionais do primeiro trimestre, divulgadas pelo INE na semana passada, e que mostram um crescimento de apenas 0,1%.

Amorim aposta na banca para imigrantes em Espanha (Público) Américo Amorim, accionista de uma sociedade financeira que aposta na captação das poupanças de imigrantes em Espanha, abriu o capital dessa sociedade a oito caixas de aforro regionais. O objectivo é ganhar músculo financeiro para expandir o negócio, que deverá triplicar dos 21 milhões de euros registados em 2004 para os 60 milhões este ano. O empresário admite a possibilidade de alargar a experiência a outros países.

Sonae Indústria visa expansão na Europa de Leste (Público) A Sonae Indústria é a maior multinacional portuguesa, líder mundial na produção de derivados de madeira e com presença em 11 países. Em entrevista ao «Público», o presidente da empresa, Carlos Bianchi de Aguiar, diz que uma prioridade da empresa é a expansão para Europa de Leste.

«É moda criar conflitos com a banca quando o Governo está a chegar ao fim» (Público) João Salgueiro, ex-ministro das Finanças de Francisco Balsemão e actual presidente da Associação Portuguesa de Bancos diz que «sempre que um Governo está com problemas ou um partido quer tirar efeitos políticos começa a falar da Banca e nos seus lucros», que em 2004 corresponderam a 1,2% do PIB. Numa entrevista ao jornal «Público» e à Rádio Renascença, não se revê nos últimos anos de integração europeia e «provavelmente» irá votar «não» no referendo. Sobre o Governo diz que tem méritos: falar claro, dar a verdadeira dimensão do problema e tomar medidas.

Portugueses «compram» mais trabalho temporário (Diário de Notícias) O trabalho temporário está a crescer em Portugal, a avaliar pelo aumento da facturação que as grandes empresas do sector registaram no final de 2004 e nos primeiros meses de 2005. É o caso da Manpower, que de Abril de 2004 ao mesmo mês deste ano facturou mais 20%; da Egor, cujo volume de negócios subiu no final de 2004 cerca de 30% nesta área (recrutamento e selecção) para um montante da ordem dos 28 milhões de euros; da Hospedeiras de Portugal, que, apesar de não revelar os valores, admite um acréscimo de clientes no último ano, embora com margens idênticas às de 2003.

Municípios querem rever fórmula de cálculo do IMI (Diário de Notícias)Um ano e meio depois de ter entrado em vigor a reforma da tributação do património, municípios e proprietários estão a contestar os critérios definidos para a avaliação patrimonial dos imóveis, por criarem «disparidades injustificáveis». Indicadores que se reflectem no valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e no Imposto Municipal sobre Transacções (IMT).
2005/06/13 - 09:18
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 13/6/2005 9:32


João Salgueiro diz que banca não deve pagar mais impostos
«É moda criar conflitos com a banca quando o Governo está a chegar ao fim»João Salgueiro diz que banca não deve pagar mais impostos

João Salgueiro, ex-ministro das Finanças de Francisco Balsemão e actual presidente da Associação Portuguesa de Bancos diz que «sempre que um Governo está com problemas ou um partido quer tirar efeitos políticos começa a falar da Banca e nos seus lucros», que em 2004 corresponderam a 1,2% do PIB.

Numa entrevista ao jornal «Público» e à Rádio Renascença, não se revê nos últimos anos de integração europeia e «provavelmente» irá votar «não» no referendo. Sobre o Governo diz que tem méritos: falar claro, dar a verdadeira dimensão do problema e tomar medidas.

Numa altura em que o controlo das finanças públicas está no topo da agenda, João Salgueiro diz não ter ficado surpreendido com o défice orçamental de 6,83% apurado pela «Comissão Constâncio», apesar de não esperar que fosse tão alto.

Nesta entrevista da responsabilidade das direcções de informação da Renascença e do jornal «Público», o responsável alerta para o descontrolo existente em algumas áreas e considera que, se não forem tomadas medidas, o valor do défice pode crescer ainda mais.

O ex-ministro de Estado e das Finanças do III Governo da Aliança Democrática elogia o facto do Governo ter «falado mais claro» sobre o problema e começado logo a agir, mas continua à espera de mais medidas de redução da despesa do Estado e alude à importância da criação de um ambiente favorável à actividade económica.

Não há motivos para banca pagar mais impostos

Porém, João Salgueiro critica as recentes tomadas de posição de Paulo Portas e de Jorge Coelho, segundo os quais a banca deveria pagar mais impostos.

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos diz que o sector não tem nenhum regime fiscal especial e defende, por isso, não haver motivo para pagar mais impostos.

Se é preciso que as empresas paguem mais impostos, então que se altere a lei, diz, sublinhando não acreditar que um «Governo responsável» não vá subir a taxa de IRC.

Em relação ao sigilo bancário, João Salgueiro diz que a banca está totalmente aberta ao levantamento, mas mediante certas condições - autorização de um magistrado e registado por uma entidade independente, para evitar «corrupção» e «perseguições».

Entre as medidas de austeridade anunciadas para combater o défice estão o aumento de impostos, no entanto, o Governo manteve as portagens sem custos para o utilizador (SCUT). Opções que não merecem o aval de João Salgueiro.

«Não faz sentido aumentar os impostos, que é um factor de competitividade, quando estamos a isentar consumos do pagamento do custo que têm», reitera o presidente da SEDES, que reafirma a ameaça das taxas de juro subirem com o agravamento dos impostos.

Sobre os últimos dados do INE, de que a economia nacional saiu duma situação de recessão técnica no primeiro trimestre deste ano, João Salgueiro não acredita que a crise está a caminho de virar a página e lembra que o investimento e as exportações portuguesas estão a baixar.

Admite «não» à Constituição Europeia

Outra das questões que está a fazer «correr tinta» são os problemas que a ratificação do Tratado Constitucional Europeu está a enfrentar, nomeadamente depois do "não" da França e da Holanda.

João Salgueiro critica o processo que conduziu à Constituição Europeia e diz que é uma «vergonha» que «tantas pessoas responsáveis» o tenham apoiado.

Apesar de admitir que, provavelmente, vai votar «não», o ex-ministro defende a realização do referendo em Portugal, mas nunca em simultâneo com as eleições autárquicas.
2005/06/13 - 09:09
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 13/6/2005 9:30

Municípios querem rever fórmula de cálculo do IMI

Um ano e meio depois de ter entrado em vigor a reforma da tributação do património, municípios e proprietários estão a contestar os critérios definidos para a avaliação patrimonial dos imóveis, por criarem «disparidades injustificáveis». Indicadores que se reflectem no valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e no Imposto Municipal sobre Transacções (IMT).

«Estamos a aconselhar os municípios a proporem uma revisão dos coeficientes de localização", disse ao «Diário de Notícias» o presidente da Associação dos Municípios Portugueses, que hoje mesmo dará início a esse processo na sua autarquia, Viseu. «Descobrimos situações em que o valor patrimonial definido, pela aplicação da fórmula de cálculo, é superior ao valor efectivo da compra», referiu Fernando Ruas.

O autarca considera que essas situações estão a criar uma «legítima revolta» em alguns proprietários. E, acrescenta, «há casos em que para a mesma situação, repartições de Finanças diferentes encontram valores distintos».

Em Viseu, por exemplo, «não concordo com os coeficientes intraconcelhios que estão a ser aplicados, pois, sem qualquer critério justificável, no limite de uma freguesia é aplicado um valor de 1,7 e logo a seguir passa para 1,2».

De acordo com as Finanças, as reclamações apresentadas pelos proprietários não superam 5% do total das 437 433 avaliações feitas até ao momento. Mesmo assim, isso significa que cerca de 20 mil proprietários já contestaram o valor patrimonial atribuído pelas Finanças aos seus imóveis.

A Associação Nacional dos Municípios enjeita qualquer responsabilidade na definição dos coeficientes de localização , «pois foram definidos por portaria, com base no trabalho de peritos indicados pelas Finanças».

Mas as Finanças, numa nota de imprensa, respondem que os mesmos «foram fixados por um órgão independente da Direcção-Geral das Contribuições e Impostos», onde também está representada aquela associação.
2005/06/13 - 08:59
Fonte: Canal de Negócios
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por soeirinho » 13/6/2005 9:27


Portugueses «compram» mais trabalho temporário


O trabalho temporário está a crescer em Portugal, a avaliar pelo aumento da facturação que as grandes empresas do sector registaram no final de 2004 e nos primeiros meses de 2005, noticiou o «Diário de Notícias».

É o caso da Manpower, que de Abril de 2004 ao mesmo mês deste ano facturou mais 20%; da Egor, cujo volume de negócios subiu no final de 2004 cerca de 30% nesta área (recrutamento e selecção) para um montante da ordem dos 28 milhões de euros; da Hospedeiras de Portugal, que, apesar de não revelar os valores, admite um acréscimo de clientes no último ano, embora com margens idênticas às de 2003.

Os dados disponibilizados pela Select Vedior reportam-se ao primeiro trimestre de 2005, período em que o grupo viu crescer as suas vendas para 47 milhões de euros, contra 36 milhões registados em igual período de 2004, o que perfaz um aumento de 28%.

A preocupação dominante prende-se com a indefinição legislativa que reina no sector, pelo que esperam do novo Governo a publicação, a curto prazo, do novo diploma sobre a actividade, que, acreditam, acabará com a descoordenação entre o Código do Trabalho e o regime jurídico do trabalho temporário. Para já, têm a promessa de que Vieira da Silva, ministro do Trabalho e da Segurança Social, os vai receber esta semana, encontro que aguardam com expectativa.

Os números parecem, assim, confirmar a convicção de Marcelino Pena Costa, presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Trabalho Temporário (APETT), de que as grandes empresas do sector estão a crescer, situação que, na sua opinião, já não será a regra nas de menor dimensão.

Caracterizando o mercado, Pena Costa refere ainda que «terá havido casos de transferência de grandes contas entre algumas das empresas mais fortes».

Por outro lado, diz, «está a acontecer também que as multinacionais, que no negócio de nível internacional preferem comprar globalmente, por reduzir imenso as margens, estão neste momento a verificar que no nosso país essa lógica não funciona e a optar por recrutar localmente».
2005/06/13 - 08:54
Fonte: Canal de Negócios
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Noticias de 13 de Junho de 2005

por soeirinho » 13/6/2005 9:26


Álvaro Cunhal morreu aos 91 anos


Álvaro Cunhal, o líder histórico do PCP, faleceu hoje de madrugada, aos 91 anos, anunciou o Partido Comunista Português.

O comunicado do Secretariado do Comité Central do PCP que anuncia «com profunda mágoa e emoção» indica apenas que Álvaro Cunhal morreu de madrugada, sem indicar mais pormenores. O local e data do funeral serão anunciados mais tarde.

Álvaro Cunhal, que foi secretário-geral dos comunistas entre 1961 e 1992, altura em que foi substituído por Carlos Carvalhas, encontrava-se doente há alguns anos.

O Secretariado do Comité Central do PCP sublinha que com a morte de Álvaro Cunhal «os trabalhadores e o povo português perdem um dos seus mais consequentes e abnegados lutadores».

A melhor homenagem que pode ser prestada ao ex-líder comunista, acrescenta o Secretariado do Comité Central do PCP, é «prosseguir a luta que (ele) travou até aos últimos dias de vida, sempre com confiança no futuro, pelos interesses e direitos dos trabalhadores, por uma sociedade de liberdade e democracia».

O PCP destaca ainda o «papel ímpar» que Álvaro Cunhal desempenhou na história de Portugal no século XX, «na resistência antifascista, pela liberdade e a democracia, nas transformações revolucionárias de Abril e em sua defesa, por uma sociedade livre da exploração e da opressão, a sociedade socialista».
2005/06/13 - 07:38
Fonte: Canal de Negócios
Editado pela última vez por soeirinho em 14/6/2005 9:21, num total de 1 vez.
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