Caldeirão da Bolsa

Queda do euro será corrigida perante fundamentais da Europa

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Quais são .........

por AC » 1/6/2005 21:07

esses fundamentais ? O desemprego !! a falta de confiança dos empresários e consumidores !!
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar

www.ac-investor.blogspot.com - Now with trade Alerts for US stocks
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por marafado » 1/6/2005 2:31

Um “não” da França que pode ser um mal que vem por bem

Helena Garrido e António José Gouveia


A França o fez nascer, a França está a ameaçar a sua morte, numa espécie de repetição da história.

A origem da proposta de Constituição Europeia está na Cimeira Laeken, quando, após sucessivos fracassos em ajustar os Tratados europeus ao Alargamento, se resolveu convocar uma Convenção. Paris nomeou Valéry Giscard d’Estaing para presidir à Convenção que elaborou a proposta de Constituição. Na altura ouviram-se diversas queixas de falta de informação com origem nos países mais pequenos e não fundadores da CEE. Tudo foi ultrapassado e a proposta foi aprovada pelos 25.

Hoje a Europa da União está chocada com o «não» francês. Se olharmos para o passado, foi igualmente a França que moderou os ímpetos de integração que se seguiram à II Guerra Mundial. A Comunidade Europeia de Defesa foi “chumbada” pela Assembleia Nacional francesa em meados dos anos 80, não se atrevendo depois os líderes dos Seis que já tinham criado a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) a avançarem com um projecto, que já tinham, de maior integração política. Nem por isso a Europa deixou de se construir, acabando por se optar pelo caminho da economia.

Não vale a pena, por isso, dramatizar o que se está a passar. O «não» francês pode servir para moderar a velocidade do Alargamento e alertar os países europeus para a necessidade de se olhar para o medo que é hoje a marca de quem vive na Europa. O medo de ficar sem emprego, sem subsídio de desemprego e sem reforma quando contavam com isso e, por isso, não compraram seguros.

Os mercados reagiram menos mal do que esperava. O euro caiu. E nos títulos de dívida pública registou-se um movimento da periferia para o centro. Hoje será tempo de avaliar melhor o impacto nos mercados. Tendo presente que, por vezes, há males que vêm por bem.
 
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por marafado » 1/6/2005 2:28

Medidas nas áreas sociais reservadas para o Programa de Estabilidade

Rita Tavares e Elisabete Miranda com Madalena Queirós e Mário Baptista


Ministro das Finanças mantém silêncio sobre concretização e impacto das medidas. Saúde e Educação podem conhecer novidades.

O pacote de medidas do Governo para reduzir o défice público não vai ficar pelo que já se conhece. O “plano de acção global para a consolidação orçamental” que José Sócrates apresentou no último debate mensal foi aprovado no Conselho de Ministros extraordinário de ontem, mas ainda são esperadas novidades para os sectores da saúde, educação e ensino superior.

O Governo já aprovou o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) para o período 2005/09, mas o ministro das Finanças, mantém o silêncio sobre a concretização das medidas e os respectivos impactos em termos de correcção do desequilíbrio orçamental, estimado pela Comissão Constâncio em 6,83% do PIB para 2005.

O Executivo quer cumprir todos os trâmites, por isso Campos e Cunha vai apresentar amanhã as linhas gerais do PEC à Comissão Parlamentar de Economia e Finanças. Não é líquido que o ministro desvende tudo, até porque o debate no plenário só acontece no dia 9 de Junho. Para já, o que existe é uma declaração de intenções do Governo e a lista ainda não está fechada, com a possibilidade de aparecerem novas medidas, nomeadamente, nos pontos do plano relativos à reestruturação da Administração Pública e à sustentabilidade da Segurança Social, saúde e educação, despesas sociais que valem 28,15% do PIB.

O Executivo está a fasear o anúncio de medidas de combate ao défice: primeiro, por Sócrates no debate mensal; depois, pelo ministro das Finanças na conferência de imprensa que se seguiu à reunião extraordinária.

Calendários e novidades
Ontem, Campos e Cunha calendarizou a estratégia e avançou com mais algumas novidades. Assim, em matéria de combate à fraude e evasão fiscal, o Orçamento Rectificativo para 2005 já contará com os prometidos “mecanismos efectivos que evitem a ’lavagem’ de dividendos”. Até ao final do ano, avançará também a proposta de Lei para a levantamento do sigilo fiscal.

Juntamente com o OE para 2006, será aprovada a Revisão da Isenção de IVA no contexto da reestruturação de grupos do sector financeiro. Nos próximos três meses, avança a reposição da tributação em Imposto de Selo das doações de valores monetários e nos próximos quatro, o Governo apresentará uma proposta de Lei tendo em vista a divulgação de empresas com dívidas em mora de montantes elevado.

Foi no âmbito da “requalificação dos benefícios fiscais” que o ministro avançou mais novidades. O Governo vai limitar os benefícios fiscais em sede de IRC no OE para 2006, mas não especifica em quais irá mexer. Sem calendário, está também a revisão das regras de dedução parcial do IVA.

O Executivo vai ainda proceder à “aproximação gradual, para efeitos de IRC, da dedução específica das pensões (categoria H) à dedução específica da categoria A” e vai elevar a base mínima sobre a qual recaem os descontos dos trabalhadores independentes para a segurança social - em vez de descontarem apenas um salário mínimo nacional (SMN), os trabalhadores passam a descontar o correspondente a um SMN e meio.

Rever estatuto da carreira docente
Cerca de 97% da despesa com as escolas é destinada a pagar salários de funcionários públicos do sector. Em 2004, o orçamento de funcionamento das escolas foi de 4,8 mil milhões de euros e 4,7 mil milhões corresponderam a despesas com pessoal. A Educação é o ministério com maior número de funcionários, cerca de 215 mil, dos quais 155 mil são professores.

A contenção na despesa terá que passar obrigatoriamente por alterações na estrutura da carreira docente.

Outra das medidas possíveis é a dispensa definitiva da componente lectiva por incapacidade ou diminuição para o comprimento desta componente. O que permitiria que seis mil docentes fossem alvo de reconversão para outras funções, de acordo com as estimativas do antigo secretário de Estado da Administração Educativa, Abílio Morgado.

A manutenção do crescimento zero anual nos orçamentos para a área da Educação e Ensino Superior poderá ser outra das medidas a anunciar pelo actual Executivo.

Medidas possíveis

Revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD)para optmizar a despesa;

Encerramento de mais escolas com poucos alunos, reorganizando a rede escolar;

Manutenção do crescimento zero no orçamento de funcionamento da Educação.

Reduzir a despesa na Saúde
As medidas na área da Saúde, que o Governo deverá aprovar no Conselho de Ministros depois de amanhã, deverão apoiar-se essencialmente na política do medicamento e talvez nas taxas moderadoras.

Sendo certo que o Ministério da Saúde mantém um manto de silêncio sobre esta matéria, para diminuir de imediato a despesa, é obrigatória uma mexida no sistema de comparticipações estatais dos medicamentos, o que implica um aumento dos gastos do utente ou uma diminuição dos lucros das farmácias.

Por outro lado, o aumento das taxas moderadoras para as chamadas falsas urgências – problemas que podiam ser resolvidos nos centros de saúde – é também uma hipótese. A redução do desperdício nos cuidados hospitalares é, porém, a medida mais desejada, porque indicaria que o problema estrutural seria atacado. Enquanto isso não acontecer, à população resta, como diz o antecessor de Correia de Campos, “financiar a saúde à porta do hospital ou à porta da repartição de finanças”. Ou seja, mais impostos ou mais taxas.

Medidas possíveis

Aumento das taxas moderadoras;

Redução das margens dos farmacêuticos e dos distribuidores;

Descida das comparticipações estatais;

Promoção de genéricos mais baratos que diminuem os encargos do Estado.
 
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por marafado » 1/6/2005 2:24

Bolsa
Analistas aplaudem entrada da Mota-Engil e da Altri no PSI 20

Pedro Ferreira Esteves


A diversidade de sectores que as duas empresas poderão trazer ao índice português é a principal razão apontada pelos especialistas.

Os analistas e investidores da bolsa portuguesa consideram “positiva” a possível entrada das acções da Mota-Engil e da Altri no PSI 20, tendo em conta a diversificação de sectores que ambas deverão trazer ao índice bolsista português.

De acordo com fonte oficial do Euronext Lisboa, o período de avaliação das acções que poderão integrar a próxima revisão do índice termina hoje. A Comissão Gestora do PSI 20 irá reunir e deverá anunciar em Junho as alterações que entrarão em vigor no próximo dia 1 de Julho.

A lista de espera para integrar o PSI 20 é liderada pela Mota-Engil e pela Altri, que apresentam níveis de liquidez e capitalização bolsista - dois dos principais critérios de selecção - superiores a alguns dos constituintes do índice. Por outro lado, um conjunto de operadores questionados pela Reuters confirma que estes dois títulos são os principais candidatos a substituírem os papéis da Novabase e da Reditus, as acções que mais provavelmente serão preteridos.

“A Mota-Engil é um título que acrescenta algo ao índice em termos sectoriais”, explicou ao DE um operador de bolsa que pediu para não ser identificado. “A empresa procurou diversificar a sua actividade para além da construção e apostou nas concessões de auto-estradas, no tratamento de resíduos e na área do ambiente”, justificou, acrescentando que, por isso, “está menos dependente dos ciclos económicos”. Sobre a provável saída da Novabase este operador lamenta o problema de liquidez que a empresa tem tido. ”É um título que faz falta ao índice mas que precisa de aumentar o capital disperso para ter mais liquidez. É pena porque existe algum interesse por parte dos investidores”.

Para Ricardo Silva, analista do Bigonline, as características da Mota-Engil “ajudam a diversificar o índice”. Algo que se observa também com a Altri, “cujo interesse tem sido traduzido numa elevada liquidez e em várias subidas nas últimas sessões”.

O facto de a Altri operar em áreas industriais como a pasta de papel é um contributo “positivo” para o PSI 20, “especialmente depois da saída da Portucel”, adiantou o mesmo especialista.

Para Carlos Bastardo, responsável pelos fundos do Barclays Portugal, “a Altri tem surpreendido pela positiva, sobretudo no que diz respeito à forte liquidez que tem tido”. Já em relação à Mota-Engil “a confirmar-se a sua entrada no PSI 20, passa a ser a única representante do sector da construção”. Resumindo, “trata-se de uma lufada de ar fresco no índice”.

Refira-se que a Mota-Engil já subiu 16% em 2005 e a Altri ganhou 11% desde a cisão operada no título da Cofina, que concentrou os activos de media.
 
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por marafado » 1/6/2005 2:22

bolsa de valores
comentário
Acções ao mínimo do ano



A crise da economia e os receios de que o aumento dos impostos venha a penalizar as contas das empresas provocou ontem nova queda da Bolsa lisboeta - o índice PSI-20, o principal barómetro do mercado, recuou 0,95%, atingindo 7524,04 pontos, o valor mais baixo do ano. "A degradação do clima económico e o pacote de contenção orçamental anunciado por José Sócrates estão a afastar os investidores. E a crise política na Europa, criada pelo 'não' da França à constituição europeia, também não ajuda", consideram os operadores. A Portugal Telecom e a EDP foram as principais vítimas - as acções da operadora de telefones caíram 1,43%, em sintonia com a má performance da espanhola Telefónica; a empresa de electricidade recuou 1,44%, no meio de algum nervosismo com o anúncio de que o Governo vai anunciar, em Junho, um pacote destinado ao sector energético, chamado Concorrência e Eficiência Energética. A banca também esteve toda negativa, assim como a Sonae e a Jerónimo Martins, os títulos que poderão ser mais penalizados pelo agravamento do IVA e pela esperada retracção do consumo. Das 20 empresas do PSI, 16 caíram; a Corticeira Amorim manteve-se; e só a Semapa e as tecnológicas ParaRede e Novabase subiram.
 
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por marafado » 1/6/2005 2:21

Sector dos Cimentos Crédit Suisse tem 6% da Cimpor



O Crédit Suisse First Boston detém 6,02% dos direitos de voto da Cimpor. A posição global do Crédit Suisse foi aumentada a partir de aquisições efectuadas por sociedades integrantes da área de banca de investimento.
 
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por marafado » 1/6/2005 2:21

automóvel SAG com metade dos lucros



Quebra nos ganhos extraordinários e aumento do peso das amortizações, decorrente da importância crescente dos serviços automóveis, explicam a quebra dos lucros da SAG Gest para 2,3 milhões de euros, menos 50,2% que nos primeiros três meses de 2004. O volume de negócios baixou 2,6%, ascendendo a 155 milhões de euros.
 
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por marafado » 1/6/2005 2:20

Caso Enron Supremo dá razão à Arthur Andersen



O Supremo Tribunal dos Estados Unidos anulou a acusação contra a Arthur Andersen no caso da falência da Enron. A empresa foi acusada de ter convencido os empregados a esconderem e eliminarem os registos na altura em que o regulador do mercado de capitais, a SEC, se preparava para abrir uma investigação formal às contas da Enron.
 
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por marafado » 1/6/2005 2:19

conjuntura Clima económico degradou-se



O clima económico degradou-se, em Maio, acompanhando a tendência da União Europeia e zona euro. O Inquérito às Empresas e aos Consumidores, da Direcção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros (DG Ecfin) da UE ,revelou que o indicador de clima económico em Portugal se situou nos 93,2 pontos em Maio, contra 95,1 em Abril. Na UE, o indicador caiu para os 97,3 pontos, contra 98 no mês anterior.
 
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por marafado » 1/6/2005 2:18

Governo apresenta plano energético



O Governo vai apresentar este mês um pacote destinado à energia, designado Concorrência e Eficiência Energética (CEE). O anúncio foi feito por Manuel Pinho, ministro da Economia e da Inovação. O governante afirmou, à margem de um colóquio, que o CEE é "uma peça fundamental para o plano tecnológico, que vai modernizar a economia e o investimento".

Manuel Pinho afirmou ainda que no final do mês será anunciado o plano de investimentos público- -privados, no valor de 20 mil milhões de euros, destinado a infra- -estruturas e que deverá ser aplicado ao longo da presente legislatura. O ministro reforçou a ideia de que o Governo quer proceder ao ajustamento orçamental sem provocar a recessão económica. A este montante, Manuel Pinho somou os chamados projectos privados de interesse nacional, que atingem já os cinco mil milhões de euros.

Quanto ao plano tecnológico, que considerou a "bandeira deste Governo para resolver o problema de crescimento", Manuel Pinho anunciou que este vai ser apresentado "no Outono". O governante relembrou algumas iniciativas já concretizadas, como a criação da Unidade de Coordenação do Plano tecnológico. O ministro anunciou ainda que, em Julho, visitará a Argélia e a China, no quadro do esforço de internacionalização da economia portuguesa.
 
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por marafado » 1/6/2005 2:17

Vítor Constâncio diz que medidas do Governo são começo "convincente e credível"
31.05.2005 - 20h48 Lusa



O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, afirmou hoje que o pacote de medidas anunciado pelo Governo para reduzir o défice orçamental foi um "começo convincente e credível" para a consolidação das contas públicas.

"Foi um começo convincente e credível do programa de redução do défice orçamental", disse Vítor Constâncio, referindo, contudo, que as medidas já anunciadas não correspondem ainda à totalidade daquelas que vão ser adoptadas.

O Programa de Estabilidade e Crescimento deve trazer mais medidas concretas, acrescentou o governador do Banco de Portugal, que falava na Comissão de Orçamento e Finanças, na Assembleia da República, para apresentar o relatório que prevê um défice público de 6,8 por cento.

O programa de redução do défice para ser credível tinha que ser anunciado no início da legislatura, adiantou o governador do Banco de Portugal.

Vítor Constâncio reconheceu que em 2004 era já claro a inevitabilidade de "mexidas nos impostos". Uma das medidas anunciadas pelo Governo para combater o défice foi o aumento do IVA de 19 para 21 por cento.

No entanto, Vítor Constâncio reafirmou que uma consolidação orçamental mais sólida tem de assentar também na redução das despesas. Esta "é mais difícil, mas terá de vir", salientou.

O governador do Banco de Portugal defendeu ainda que uma consolidação feita pelo lado das despesas pode ser mais recessiva do que um aumento dos impostos indirectos.

Vítor Constâncio reafirmou que é possível avançar com a consolidação orçamental sem provocar uma recessão económica. O efeito recessivo provocado pelo aumento do IVA, por si só, não arrasta a economia portuguesa para uma recessão, frisou
 
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por marafado » 1/6/2005 2:15

PSI 20 perdeu 773 milhões de euros desde anúncio do défice de 6,83%

DE com Lusa


O PSI 20, índice de referência da bolsa portuguesa, desvalorizou-se 773 milhões de euros desde que foi anunciado o défice de 6,83% das contas públicas, apurado pela Comissão Constâncio.

Na última sessão antes do anúncio, o PSI 20 tinha uma capitalização bolsista de 34,65 mil milhões de euros, tendo caído até ao fecho de hoje para 33,87 mil milhões de euros.

O valor do défice foi anunciado a 23 de Maio, segunda-feira, dia em que o PSI 20 até fechou em alta, de 0,28%.

No entanto, desde aí o índice não voltou a ganhar terreno, tendo caído nas seis sessões seguintes.

Os analistas consideram que o mercado português está a ser pressionado não apenas pelo valor do défice, mas também pelas medidas avançadas para o combater, nomeadamente o aumento da taxa normal do IVA de 19 para 21%.

Entre as seis quedas seguintes, três delas foram de quase um por cento, um valor pouco habitual para o pouco volátil PSI 20.

Em termos de empresas, as quedas mais fortes penalizaram Portugal Telecom, Jerónimo Martins e Impresa, enquanto Media Capital e Gescartão foram as únicas empresas que conseguiram ganhar terreno no período em análise.

O PSI 20 encerrou hoje em queda de 0,95%, para 7.524,04 pontos, tendo fixado novo valor mais baixo desde 13 de Dezembro de 2004.
 
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por marafado » 1/6/2005 2:14

Entrada em período de "pico" de consumo nos EUA leva a subida preços

DE com Lusa


O preço do petróleo subiu hoje nos principais mercados internacionais, com a entrada no período de "pico" de consumo de combustíveis nos Estados Unidos.

De acordo com os últimos dados do Departamento de Energia norte-americano, o consumo de gasolina aumentou para 9,4 milhões de barris por dia na semana passada, o valor mais elevado deste ano.

O consumo de combustíveis nos Estados Unidos atinge o ponto mais elevado entre o Memorial Day, que se celebrou no passado fim-de-semana, e o Labor Day, no início de Setembro.

As refinarias norte-americanas aumentaram a sua capacidade de produção utilizada para 94,6% na semana passada, ainda segundo o Departamento de Energia.

Em Nova Iorque, o preço do barril de crude para entrega em Julho subiu 0,3%, para 52 dólares.

Na semana passada, os contratos de futuro de crude a um mês valorizaram 6,6%, o maior ganho do último mês.

Em Londres, o preço do barril de Brent para entrega em Julho subiu 0,2%, para 50,78 dólares.
 
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por marafado » 1/6/2005 2:13

Típico investidor 'on-line' é homem entre 25 e 34 anos e prefere acções

DE com Lusa


O típico investidor em bolsa através da Internet é do sexo masculino, tem entre 25 e 34 anos, intervém mensalmente no mercado e prefere o investimento em acções, de acordo com um inquérito realizado pela CMVM.

Quase 50% dos investidores 'on-line' têm entre 25 e 34 anos e 92,5% são do sexo masculino, segundo o inquérito de 2004 realizado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em 2002, a percentagem de homens era mais reduzida, de 86,7%, enquanto a idade típica do investidor manteve-se a mesma.

Em ambos os inquéritos, mais de 64% dos investidores 'on-line' possuem formação superior.

No que respeita à zona de residência, a Grande Lisboa é a mais representada, com 54,5% dos investidores, seguindo-se o Grande Porto e a região Centro.

No extremo oposto encontra-se a região dos Açores, que parece pouco entusiasmada com a negociação de bolsa através da Internet.

Mais de 72% dos investidores têm nas acções o seu valor mobiliário preferencial, em termos de investimento, seguindo-se as unidades de participação em fundos de investimento e os 'warrants'.

Em ambos os inquéritos, os investidores privilegiam o mercado português, embora essa percentagem tenha descido de 75% em 2002 para 69,8% em 2004.

O inquérito de 2004 apurou ainda que o investidor 'on-line' é agora menos interventivo do que em 2002, com a maioria a intervir agora mensalmente na sua carteira, face às movimentações semanais que predominavam em 2002.

O prazo dos investimentos manteve-se o mesmo, inferior a seis meses.

Os investidores apontam a rapidez como a principal vantagem do recurso à Internet como forma de investimento, enquanto o risco e a insegurança são os elementos mais criticados.

O inquérito apurou ainda que quanto maior é o rendimento de um investidor, maior percentagem que este coloca em investimentos bolsistas.

Todas as conclusões deste inquérito podem ser consultadas no endereço electrónico do regulador, em www.cmvm.pt.
 
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por marafado » 1/6/2005 2:12

Wall Street fecha em baixa primeira sessão da semana

DE com Lusa


Os mercados norte-americanos encerraram hoje em baixa, com a queda da actividade industrial de Chicago a gerar dúvidas sobre a força do sector.

Deste modo, o Nasdaq Composite perdeu 0,36% para 2068,22 pontos, enquanto que o Dow Jones Industrial Average caiu 0,7% para 10 468,44 pontos.

Esta foi a primeira sessão da semana, após o fim de semana prolongado devido ao feriado do Memorial Day, na segunda-feira.

Os investidores não encontraram motivos para regressarem ás compras, após a divulgação da queda do índice do Chicago Purchasing Manager.

Este indicador industrial caiu para o mínimo em quase dois anos, sugerindo alguma fraqueza no sector transformador e penalizando papéis de matérias-primas como a Alcoa e a Nucor.

O American International Group, maior seguradora do mundo, caiu após ter revisto em baixa os resultados dos últimos cinco exercícios, na sequência de uma investigação sobre o sector.
 
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Queda do euro será corrigida perante fundamentais da Europa

por marafado » 1/6/2005 2:11

Queda do euro será corrigida perante fundamentais da Europa

DE com Reuters


A reacção imediata do euro, depreciando-se contra o dólar após o 'não' francês à constituição europeia, será corrigida perante os fundamentais que a Europa apresenta, disse Vitor Constâncio, governador do Banco de Portugal (BP) e membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE).

O mesmo responsável acrescentou, aos jornalistas, à saída da comissão de Orçamento e Finanças do Parlamento, que o 'não' francês à constituição europeia aumenta momentâneamente a incerteza dos agentes económicos mas no essencial os actuais tratados permitem à Europa funcionar e tomar decisões.

"Aquilo que é esta reacção imediata (de depreciação do euro versus dólar) será certamente corrigida e, mais à frente, os mercados reflectirão aquilo que são os dados fundamentais das economias".

"Isso (fundamentais económicos) é que acaba a prazo por afectar a evolução das taxas de câmbio", acrescentou.

O euro tem batido mínimos sucessivos dos últimos sete meses contra o dólar após os franceses terem votado, domingo, em referendo, contra o Tratado Constitucional Europeu, tendo hoje atingido o mínimo de 1,2297.

O euro está a cotar 1,2303/05 dólares, tendo atingido, em 30 de Dezembro último, o máximo histórico de 1,3667 dólares.
 
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