Caldeirão da Bolsa

'Dossier' energia quase pronto

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 31/5/2005 2:39

Lucro das empresas do PSI 20 cresce 33% no primeiro trimestre para 988 M€

DE com Lusa


O lucro das empresas que compõem o PSI 20 cresceu 33% no primeiro trimestre deste ano, face a igual período de 2004, para 988 milhões de euros.

Nenhuma das empresas que constituem o principal índice da bolsa portuguesa terminou o trimestre com prejuízos, numa altura em que as contas foram significativamente influenciadas pela adopção das novas regras contabilísticas IAS/IFRS.

Duas empresas passaram de prejuízo a lucro, a Media Capital e a ParaRede.

As restantes 18 empresas do PSI 20 terminaram o trimestre com lucros que variaram entre os 56 mil euros da ParaRede e os 216,9 milhões da EDP.

As duas empresas com mais peso no principal índice da Euronext Lisboa, a PT e o BCP, tiveram lucros de 174,4 milhões de euros e 137,5 milhões de euros, respectivamente.

Cinco empresas acabaram por ver os seus lucros reduzidos, estando entre elas a Portugal Telecom (menos 5,5%).
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:38

Lucro da Teixeira Duarte sobe 10% com melhoria financeira

DE com Lusa


O lucro da Teixeira Duarte aumentou 10% no primeiro trimestre, face ao mesmo período do ano passado, para 17,4 milhões de euros, graças à melhoria dos resultados financeiros, anunciou hoje a construtora.

Os resultados trimestrais da Teixeira Duarte, apurados de acordo com a nova norma internacional de contabilidade (IFRS) indicam ainda uma quebra de 9,6% na facturação, para 134 milhões de euros.

Os resultados brutos caíram 12%, mas os resultados operacionais mantiveram-se estáveis, em 12,6 milhões de euros.

O resultado EBITDA (antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) registou uma quebra ligeira, cifrando-se em 18,7 milhões de euros.

Ainda segundo os dados divulgados através da entidade reguladora do mercado de capitais (CMVM), os resultados financeiros foram positivos em 7,9 milhões de euros, uma melhoria de 24,2% face ao ano passado.

O auto-financiamento subiu cinco por cento, para 23,4 milhões de euros.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:37

Lucro da Sonae Indústria aumenta 15 vezes com venda da Gescartão

DE com Lusa


A Sonae Indústria anunciou hoje que lucrou 15,4 milhões de euros no primeiro trimestre, 15 vezes mais do que no ano passado, graças à melhoria do desempenho operacional e à venda de acções da Gescartão e Tafisa.

Excluindo o contributo no primeiro trimestre de 2004 da Gescartão, participação que a Sonae Indústria entretanto vendeu, a subida do lucro ascende a 20,4 milhões de euros, segundo números hoje avançados através da entidade reguladora do mercado de capitais (CMVM).

As contas, já apresentadas de acordo com as novas normas contabilísticas internacionais, o volume de negócios manteve-se estável em relação ao ano passado, mas, excluindo a Gescartão subiu 5,6%, para 362 milhões de euros.

De acordo com a Sonae, a subida da facturação deveu-se à recuperação dos preços médios de venda no mercado de aglomerados de madeira, sector em que o grupo português é líder mundial.

Os resultados EBITDA (antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentaram 34%, para 59,6 milhões de euros, beneficiado em 12 milhões de euros pela alienação de acções da Gescartão e da Tafisa, no primeiro trimestre do ano.

Os resultados antes de impostos subiram 20,5 milhões de euros, graças aos resultados operacionais, que ficaram 19,8 milhões de euros acima do ano passado, e a uma descida de 0,8 milhões nos resultados financeiros líquidos.

A dívida líquida subiu 22 milhões de euros durante o trimestre, devido a "menor utilização da securitização da carteira de clientes e ao efeito da sazonalidade do negócio no fundo de maneio", refere a empresa.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:36

Lucro da SAG cai para metade no primeiro trimestre

DE


A SAG SGPS lucrou 2,3 milhões de euros no primeiro trimestre, metade do registado no ano passado, devido ao aumento do peso das amortizações e por menores ganhos extraordinários.

De acordo com resultados hoje divulgados pela empresa, já de acordo com a nova norma de contabilidade internacional (IRFS), se excluirmos o impacto não recorrente dos ganhos extraordinários provenientes da alienação de imóveis que se registaram no 1º trimestre de 2004, o resultado líquido teve uma quebra de 30,2%.

O volume de negócios consolidado foi de 155,0 milhões de euros, 2,6% abaixo do valor verificado em igual período de 2004. Essa queda foi no entanto atenuada por um crescimento de 7,7% no valor das prestações de serviço.

O EBITDA atingiu os 15,5 milhões de euros, o que representa uma redução de 7,3% face ao primeiro trimestre de 2004.

Segundo a empresa, este desempenho traduz o abrandamento previsto da actividade comercial da Marca Volkwagen que resulta, antes de mais, de uma redução voluntária das vendas a rent-a-car, combinada com um ciclo de produto caracterizado pelo fim de vida de alguns dos mais importantes modelos da Marca, em antecipação da intensa actividade de renovação com inicio previsto para o segundo trimestre de 2005.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:35

Estado - Função Pública não quer esperar por 2006

Corrida às reformas

Luís Duarte

O subsídio de desemprego está atrasado este mês para alguns beneficiários
A corrida às aposentações na função pública já começou, depois de o primeiro-ministro, José Sócrates, ter anunciado a semana passada o aumento da idade da reforma no sector, dos 60 para os 65 anos, a partir de 2006.






“Muitos funcionários ainda iriam estar alguns anos nos seus postos de trabalho, mas agora até preferem sair mesmo com a penalização de 4,5 por cento ao ano”, afirma ao CM Maria do Carmo Tavares, da comissão executiva da CGTP.

Segundo a dirigente sindical, já existem “sinais” de que vem aí uma nova corrida às reformas no sector público, idêntica à que ocorreu no final de 2002, quando a então ministra das Finanças, Ferreira Leite, anunciou, para o ano seguinte, a penalização da pensão antecipada (antes dos 60 anos) em 4,5 por cento por cada ano de antecipação. Nessa altura, saíram “muitos milhares de trabalhadores”, recorda.

Agora, com o aumento da idade da reforma, o Governo vai “despovoar os serviços de trabalhadores com conhecimento e experiência e colocar precários”, afirmou, acrescentando que “quem paga é o utente, com a degradação dos serviços”.

DESEMPREGO ATRASADO

Segundo apurou o nosso jornal, o subsídio de desemprego está atrasado este mês para alguns beneficiários. Normalmente, a prestação é paga aos desempregados entre os dias 25 e 27 de cada mês mas, quando há feriados pelo meio, costuma atrasar um dia. Mas a verdade é que, este mês, várias pessoas ainda não receberam o subsídio.

Apesar de fonte oficial do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social ter referido ao CM que os serviços responsáveis pelo pagamento do subsídio “não detectaram qualquer anormalidade no processamento” da prestação, vários relatos sobre atrasos no pagamento chegaram ao nosso jornal.

Confrontada com esta situação, Maria do Carmo Tavares considerou que “não é aceitável que haja atrasos no pagamento, uma vez que sucessivos governos, incluindo o actual, vêm prometendo corrigir este problema mas a verdade é que, de vez em quando, ele acontece”.
Denise Fernandes
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:33

tomada de posse
O homem do presidente



Paolo Scaroni, o novo homem forte da Eni, tomou posse na passada quarta-feira. O administrador-delegado da Eni, de 56 anos, sucedeu a Vittorio Mincato. Foi proposto para o cargo que agora ocupa pelo próprio primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi. É oriundo da Enel, uma empresa que se pode comparar, no seu país, à portuguesa EDP. A nomeação de Paolo Scaroni foi rodeada de polémica, com o ministro da Economia a mostrar o seu desagrado. Scaroni foi preso em 1992, no âmbito de um processo de corrupção, que terminou com acordo entre as partes.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:32

Eni e Governo negoceiam pesos na gestão da Galp



Ana tomás Ribeiro


Executivos. Marques Gonçalves é o presidente, mas Fernando Gomes fica com um pelouro importante

A nova Comissão Executiva da Galp foi ontem nomeada no decurso da primeira reunião do Conselho de Administração da empresa, tal como previsto, e contou com a total aprovação dos representantes dos italianos da Eni, o accionista privado de referência da empresa. Aliás, Gincarlo Rossi, um dos administradores nomeado por aquele accionista, mantém-se como CFO (responsável pela área financeira) e Camilo Gloria, outro dos administradores italianos, fica com a Galp Transgás. Recorde-se que ambos já faziam parte da anterior Comissão Executiva.

Segundo fontes da Galp , o Governo e os italianos entenderam-se durante o fim-de-semana em relação aos nomes que haveriam de fazer parte da Comissão Executiva. E o problema entre Estado e Eni está, para já, sanado.

Na Assembleia Geral da empresa, realizada na passada terça-feira (no decurso da qual foram aprovados os novos nomes para o Conselho de Administração de Galp, presidido por Murteira Nabo), os representantes da Eni, abstiveram-se de votar a nomeação dos novos corpos sociais. Tudo porque não lhes tinha sido dado conhecimento prévio de alguns dos nomes que iriam compor o Conselho de Administração e porque não concordariam até com alguns dos que fazem parte da lista. Segundo fontes da empresa e de alguns dos accionista da Galp havia ainda um outro problema a somar a este. É que os italianos terão tido a informação de que o lugar de CFO poderia vir a ser desempenhado por um dos novos membros, nomeados pelo Estado português. O que não lhes agradou nada. Mas, entretanto, Governo e italianos terão conversado sobre o assunto e terão chegado a acordo. E de Itália, já com um novo presidente (ver caixa) terão vindo orientações favoráveis à aprovação da nova Comissão Executiva.

surpresa. A grande surpresa foi a nomeação do ex-presidente da Câmara do Porto e ex-ministro de António Guterres, Fernando Gomes, para administrador executivo. Fernando Gomes fica, aliás, com um dos pelouros mais apetecíveis, o da exploração petrolífera. Uma área de negócio importante para o futuro da empresa, que já tem poços de petróleo em Angola e no Brasil, e pretende expandir esta actividade a outros países.

Fontes do sector desvalorizam, em parte, a falta de experiência de Fernando Gomes neste sector, preferindo pôr a tónica na continuidade de Carlos Alves à frente desta empresa do grupo. Carlos Alves é um histórico da Galp no sector dos petróleos.

Fernando Gomes ficou ainda com o pelouro da Galp Power, empresa que detém algumas centrais de cogeração mas que, segundo fontes da própria Galp, poderá vir a ficar, no âmbito de uma reorganização do sector energético, com as centrais de produção de electricidade a partir de gás natural (ciclo combinado) que a Galp vier a ganhar.

O novo CEO da petrolífera (presidente da comissão executiva ) é, tal como estava previsto, Marques Gonçalves, um homem com carreira internacional feita na General Motors, a fabricante da marca Opel.

Rui Manuel Cartaxo, outro dos elementos que já fazia parte do anterior conselho, fica com a Galp Gás, Palmeiro Ribeiro com a Galp Empresas, e João Pedro Brito (que até agora era responsável pela área do GPL e pelo negócio nas regiões autónomas) com a Galp Retalho, outras das importantes áreas de negócio da empresa.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:31

Jazztel em negociações para adquirir filial da Oni em Espanha

Negócio pode rondar os 125 milhões de euros por 100% do capital da Comunitel

hugo bordeira Arquivo DN-Rui Coutinho

valor. Analistas do BPI avaliam a Oni em 193 milhões de euros

A operadora espanhola de telecomunicações Jazztel está a negociar uma eventual aquisição da Comunitel, uma empresa detida pela portuguesa Oni e que opera na Galiza. A notícia foi avançada ontem pelo jornal Expansíon e foi confirmada ao DN pelas duas companhias envolvidas.

Fonte oficial da Oni adiantou que "existe uma proposta da Jazztel que está a ser avaliada", não confirmando, porém, os valores avançados (125 milhões de euros). "Existiram outras propostas nos últimos dois anos mas, até à data, nenhuma foi considerada suficientemente interessante", acrescenta a mesma fonte, que desmente a existência de uma short-list de potenciais compradores.

Do lado da Jazztel, fonte autorizada assume a existência de negociações para a compra de 100% do capital da Comunitel, mas acrescenta que "está tudo numa fase ainda muito prematura" e que o negócio, a concretizar-se, só será realizado "nos próximos meses". O objectivo estratégico de uma eventual aquisição é "aumentar a margem da manobra da Jazztel e alargar a carteira de clientes".

A Oni é detida em 57% pela EDP, pelo que qualquer decisão sobre a empresa passa pela administração da eléctrica nacional. Recorde-se que o rumo traçado há quase dois anos pelo presidente da EDP, João Talone, previa a alienação dos activos não estratégicos do grupo, concentrando-se nos negócios da energia e do gás. Foi nesse enquadramento que foi vendida uma participação de 60% da Edinfor, empresa de tecnologias de informação, à britânica LógicaCMG.

Os analistas do BPI analisaram o possível negócio e consideram "bem-vinda a chegada de ofertas específicas pela Comunitel" e sublinham que "o preço parece apelativo". Na nota de research emitida, afirmam que o impacto na EDP é "negligenciável", avaliando o grupo Oni (englobando as operações em Portugal e Espanha) num total de 193 milhões de euros.

As receitas da Comunitel em 2004 atingiram os 170 milhões de euros, um valor abaixo dos 205,5 milhões de euros facturados pela Jazztel. Recorde-se que a Jazztel vendeu, em 2004, o seu negócio em Portugal ao grupo SGC.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:31

papel Contas da Inapa pioram 48,9%



Os resultados líquidos da Inapa caíram 48,9% no primeiro trimestre do ano. Os lucros da empresa de distribuição de papel desceram aos 1,5 milhões de euros, quando em período homólogo se cifraram em 2,9 milhões. A queda de 2,56% das vendas e a redução dos preços foram as causas apresentadas pela Inapa para a queda da facturação.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:30

construção Soares da Costa agrava prejuízo



Os prejuízos da Soares da Costa quintuplicaram nos primeiros três meses de 2005, somando 1,25 milhões de euros, perante a redução da procura no mercado interno e o esmagamento das margens que afectam há muito o sector da construção. As vendas caíram 8,8% para 120,4 milhões de euros, segundo números da construtora.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:29

tecnologia Pararede sobe vendas em 24%



A Pararede aumentou o volume de negócios em 24% no primeiro trimestre de 2005, em comparação com o mesmo período de 2004. O acréscimo de produtos próprios vendidos suportou os resultados e defendeu a margem bruta da empresa. Os lucros subiram aos 56 mil euros, depois de um prejuízo de 748 mil euros no ano passado.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:28

papel Portucel aumenta lucros em 18%



A Portucel fechou o primeiro trimestre com lucros de 16 milhões de euros, mais 18%. A melhoria dos indicadores operacionais como o EBITDA, que cresceu 15%, compensaram o agravamento dos prejuízos financeiros da empresa.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:27

cimentos Semapa melhora resultados



Os lucros da Semapa cresceram 2,6% no primeiro trimestre, totalizando 12 milhões de euros. O resultado incorpora 51% dos lucros da Secil, 67,1% da Portucel/Soporcel e 89,9% da Enersis II. As vendas subiram 242,7%.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:26

bolsa de valores
comentário
Crise económica chega à Bolsa



Lisboa foi ontem a única praça financeira da Europa a fechar em queda - o índice PSI-20 perdeu mais 0,17%, num dia em que o volume de negócios, reflectindo o encerramento dos mercados de Londres e Nova Iorque, atingiu apenas 32,9 milhões de euros, o valor mais baixo desde Dezembro de 2004. "Os investidores institucionais estrangeiros estão a sair do mercado, preocupados com o arrefecimento da economia e o descalabro das contas públicas", explicam os operadores. A EDP caiu 0,95%, apesar das notícias de que a Jazztel está interessada na aquisição da Comunitel, a participada espanhola da Oni (controlada pela EDP); a Brisa recuou 0,47%, depois do Governo ter excluído a introdução de portagens nas Scut; e a Portugal Telecom desceu 0,24%. "A subida dos impostos vem agravar as actuais fracas previsões de crescimento e é normal que os títulos com maior volume e exposição ao exterior sejam penalizados", considerou um gestor de fundos, em declarações à Reuters. A banca evitou maior quebra da Bolsa - o BCP ganhou 0,48%, o BES valorizou 0,23% e o BPI subiu 0,65%, no meio de rumores de novos movimentos de concentração na Europa. Hoje, espera-se um aumento do volume d negócios e a estabilização das cotações
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:26

Companhias aéreas perdem 4,8 mil milhões em 2005



As companhias aéreas mundiais vão perder seis mil milhões de dólares em 2005 (4,8 mil milhões de euros), considerou ontem o director da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), apesar do número de passageiros estar a aumentar. "As perdas entre 2001 e 2004 ultrapassaram os 36 mil milhões de dólares. E perderemos ainda seis mil milhões este ano", declarou Giovanni Bisignani na abertura da assembleia geral da IATA, a decorrer em Tóquio.

Até agora, a IATA apontava para perdas de 5,5 mil milhões de dólares em 2005. Mas a situação alterou-se, avisou o director da IATA, sobretudo face ao mau desempenho das companhias americanas, que "perderam nove mil milhões de dólares, enquanto as transportadoras europeias geraram 1,4 mil milhões de dólares de lucros, e as asiáticas 2,6 mil milhões de dólares". Em termos globais, o número de passageiros transportados aumentou 8,7% entre Janeiro e Abril. Segundo as previsões da IATA, as companhias aéreas vão gastar este ano 83 mil milhões de dólares para liquidar a factura do combustível. Bisignani criticou os governos, que olham para o sector como um "centro de proveitos e não como um meio de fazer crescer a economia".
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 31/5/2005 2:25

comentário cambial
Euro cai com "não" francês



O euro caiu ontem para 1,2470 dólares, o valor mais baixo desde meados de Outubro de 2004, pressionado pelo "não" dos franceses à Constituição europeia, no referendo de domingo. "São notícias muito más para a Europa", disse um analista citado pela Bloomberg, prevendo que outros países, como a Holanda, possam seguir o exemplo, colocando em causa o processo de integração europeia. A tendência dos investidores é agora vender euros, tanto mais que, quinta-feira, o Banco Central Europeu (BCE) deverá rever de novo em baixa as previsões de crescimento para a economia europeia. No entanto, há analistas que consideram que a depreciação da moeda única será limitada, uma vez que muitos investidores terão provavelmente vendido euros nas semanas anteriores antecipando o desfecho do referendo. "Era amplamente esperado que tivéssemos um resultado como este", considerou outro operador, acrescentando que o euro deverá cair até aos 1,24 dólares e não mais do que isso.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

'Dossier' energia quase pronto

por marafado » 31/5/2005 2:24

'Dossier' energia quase pronto



A clarificação do sector energético português não poderá esperar muito mais tempo. Fontes contactadas pelo DN esperam que durante o mês de Junho tudo fique esclarecido, apesar de o acordo entre a Eni e o anterior Governo ter um prazo limite até Outubro. Depois da recente resolução do Conselho de Ministros, que entre outros itens pugnava pela concorrência entre as principais empresas do sector (leia- -se, EDP e Galp), espera-se agora que o novo conselho de administração da Galp seja um dos participantes na decisão, em consonância com os accionistas

Mas há um problema que, nos seus contornos gerais, não é muito diferente neste momento do que era há meio ano ou até num tempo mais distante. É que a "questão italiana" mantém-se . Ou seja, o que está essencialmente em causa é saber se a Eni fica ou não na Galp. E se ficar se exerce a possibilidade que tem de comprar pelo menos mais 10% da Galp, tal como está previsto no acordo assinado com o Estado.

Fontes contactadas pelo DN sustentam que, actualmente, os italianos não aceitarão outra solução que não uma de duas ou saem ou ficam com a maioria no gás. Os últimos acontecimentos não caíram bem no seio da administração da Eni. E se o anterior presidente executivo (CEO) da empresa, Vittorio Mincato, teria algum do seu prestígio pessoal engajado no caso Galp, o novo homem forte da Eni, Paolo Scaroni, não terá o mesmo tipo de track-record.

Considerado próximo do primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, a nomeação de Scaroni (ultimada na passada semana) gerou até algumas tensões no seio do Executivo de Roma.

Para já ainda se especula o que será o futuro da Galp. Certo é que a EDP já se posicionou no sector de gás e a Galp prepara-se para fazer o mesmo na electricidade, o que facilitaria a concorrência que publicamente o Governo vem defendendo. Separar a distribuição de gás e a electricidade do negócio petrolífero é uma hipótese para a empresa avançada por diversas fontes, ficando a Galp como uma espécie de holding financeira
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59


Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Apramg, bigest, Burbano, Google [Bot], joingue, latbal, Musus, niceboy, PAULOJOAO, VALHALLA, yggy e 656 visitantes