Do " Orgulhosamente sós" ao vergonhosamente
15 mensagens
|Página 1 de 1
As saídas do Guterres e do Durao nao foram bem iguais. O Guterres foi depois das autarquicas do tipo se nao me querem vou embora. O Durao foi ele ver que nao tava a fazer nada de jeito e nem esperou por um julgamento, surgiu uma opurtunidade melhor sem ter se chatear (julgava ele) e meteu-se a andar.

Plan the trade and trade the plan
- Mensagens: 3604
- Registado: 3/11/2004 15:53
- Localização: Lisboa
Stratega..
Palavras para quê????
beijinhos
mcarvalho
beijinhos
mcarvalho
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Re: ao vergonhosamente... perdoa-me
mcarvalho Escreveu:...................................................................................................................................................
M, ele deve tar a precisar do dinheirito.... agora q o Real Madrid o vai mandar às couves... Enfim... estrelas...
E em relação ao défice tou bem mais de acordo com o DJ do q com os outros...
Alguma coisa sempre esteve mal nas contas...
Só receberás aquilo que és ou no que verdadeiramente te tornares.
ao vergonhosamente... perdoa-me
...................................................................................................................................................
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Do " Orgulhosamente sós" ao vergonhosamente...perd
/05/2005 14:25
In LISBON story headlined 'Soccer-Figo back in Portugal squad for World Cup qualifiers' please read under Forwards...Nuno Gomes (Benfica)...instead of Nuno Gomes (Porto)... (correcting team).
A corrected repetition follows:
LISBON, May 19 (Reuters) - Portuguese coach Luiz Felipe Scolari named a 26-man squad on Thursday for their European Group Three World Cup qualifiers against Slovakia on June 4 in Lisbon and Estonia on June 8 in Tallinn.
Goalkeepers: Ricardo Pereira (Sporting), Quim Silva (Benfica)
Defenders: Miguel Monteiro (Benfica), Jorge Andrade (Deportivo Coruna), Marco Caneira (Valencia, Spain), Ricardo Carvalho (Chelsea), Jorge Ribeiro (Dynamo Moscow), Alex Costa (Vitoria Guimaraes), Fernando Meira (VfB Stuttgart), Nuno Valente (Porto), Nuno Frechaut (Dynamo Moscow), Ricardo Costa (Porto)
Midfielders: Luis Figo (Real Madrid), Deco Souza (Barcelona), Armando Petit (Benfica), Costinha (Porto), Maniche Ribeiro (Porto), Tiago Mendes (Chelsea), Manuel Fernandes (Benfica),
Forwards: Cristiano Ronaldo (Manchester United), Helder Postiga (Porto), Luis Boa Morte (Fulham), Pauleta (Paris St Germain), Simao Sabrosa (Benfica), Ricardo Quaresma (Porto), Nuno Gomes (Benfica)
((Reporting by Carlos Pontes, editing by Alison Wildey; Reuters Messaging: alison.wildey.reuters.com@reuters.net; +44 20 7542 3321)) ))
In LISBON story headlined 'Soccer-Figo back in Portugal squad for World Cup qualifiers' please read under Forwards...Nuno Gomes (Benfica)...instead of Nuno Gomes (Porto)... (correcting team).
A corrected repetition follows:
LISBON, May 19 (Reuters) - Portuguese coach Luiz Felipe Scolari named a 26-man squad on Thursday for their European Group Three World Cup qualifiers against Slovakia on June 4 in Lisbon and Estonia on June 8 in Tallinn.
Goalkeepers: Ricardo Pereira (Sporting), Quim Silva (Benfica)
Defenders: Miguel Monteiro (Benfica), Jorge Andrade (Deportivo Coruna), Marco Caneira (Valencia, Spain), Ricardo Carvalho (Chelsea), Jorge Ribeiro (Dynamo Moscow), Alex Costa (Vitoria Guimaraes), Fernando Meira (VfB Stuttgart), Nuno Valente (Porto), Nuno Frechaut (Dynamo Moscow), Ricardo Costa (Porto)
Midfielders: Luis Figo (Real Madrid), Deco Souza (Barcelona), Armando Petit (Benfica), Costinha (Porto), Maniche Ribeiro (Porto), Tiago Mendes (Chelsea), Manuel Fernandes (Benfica),
Forwards: Cristiano Ronaldo (Manchester United), Helder Postiga (Porto), Luis Boa Morte (Fulham), Pauleta (Paris St Germain), Simao Sabrosa (Benfica), Ricardo Quaresma (Porto), Nuno Gomes (Benfica)
((Reporting by Carlos Pontes, editing by Alison Wildey; Reuters Messaging: alison.wildey.reuters.com@reuters.net; +44 20 7542 3321)) ))
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
cavar o descrédito da classe política e o atraso da Nação.
atraso da Nação
19/05/2005 13:11
O atraso da Nação
Não é por mais dois meses, para trás ou para a frente. Que diferença fazem dois meses ao fim de meia dúzia de anos de inércia? Também concordo que mais vale uma decisão pensada do que uma decisão apressada. Assim, não me repugna que o Governo reclame tempo para analisar os assuntos antes de anunciar os programas.
Só estranho que não o tenha feito antes de ter chegado ao poder, mesmo dando o desconto à antecipação do acto eleitoral, e que o mesmo tempo de estudo não tenha sido necessário antes de anunciar outras medidas.
Claro que o problema é o défice. Mas já era o défice antes mesmo da comissão Constâncio apresentar o seu trabalho. E, além do défice, a competitividade da economia.
Por esta altura, toda a gente começa a perguntar-se por que estão à espera para dizer onde se propõem cortar ou se ainda acreditam que a situação se resolve com o crescimento económico. E se não o fazem porque não sabem ou porque querem prolongar o estado de graça até às autárquicas? E então, mais dois meses para trás ou para a frente, por que não até às presidenciais?
Há sempre bons motivos para adiar o que deve ser feito. Há até quem seja tão inábil que consiga reunir o pior de dois mundos. Entrar a matar, prometer austeridade e finalmente nem austeridade nem popularidade (vide o consulado de Durão Barroso).
Não é só o Governo que se enreda nas suas próprias contradições. A oposição faz o mesmo. Marques Mendes, que em congresso se propôs um corte com o passado, não resistiu a vir dizer que a responsabilidade pela actual situação remonta aos governos de António Guterres. E nem uma palavra sobre os três anos que se seguiram, a não ser que ainda poderíamos estar pior. A este respeito esteve melhor o politicamente incorrecto Filipe Menezes que defendeu que o PSD deve assumir que não conseguiu equilibrar as contas públicas. Embora tendo o cuidado de dizer que não esteve no Governo.
.
E assim se continua a cavar o descrédito da classe política e o atraso da Nação...
19/05/2005 13:11
O atraso da Nação
Não é por mais dois meses, para trás ou para a frente. Que diferença fazem dois meses ao fim de meia dúzia de anos de inércia? Também concordo que mais vale uma decisão pensada do que uma decisão apressada. Assim, não me repugna que o Governo reclame tempo para analisar os assuntos antes de anunciar os programas.
Só estranho que não o tenha feito antes de ter chegado ao poder, mesmo dando o desconto à antecipação do acto eleitoral, e que o mesmo tempo de estudo não tenha sido necessário antes de anunciar outras medidas.
Claro que o problema é o défice. Mas já era o défice antes mesmo da comissão Constâncio apresentar o seu trabalho. E, além do défice, a competitividade da economia.
Por esta altura, toda a gente começa a perguntar-se por que estão à espera para dizer onde se propõem cortar ou se ainda acreditam que a situação se resolve com o crescimento económico. E se não o fazem porque não sabem ou porque querem prolongar o estado de graça até às autárquicas? E então, mais dois meses para trás ou para a frente, por que não até às presidenciais?
Há sempre bons motivos para adiar o que deve ser feito. Há até quem seja tão inábil que consiga reunir o pior de dois mundos. Entrar a matar, prometer austeridade e finalmente nem austeridade nem popularidade (vide o consulado de Durão Barroso).
Não é só o Governo que se enreda nas suas próprias contradições. A oposição faz o mesmo. Marques Mendes, que em congresso se propôs um corte com o passado, não resistiu a vir dizer que a responsabilidade pela actual situação remonta aos governos de António Guterres. E nem uma palavra sobre os três anos que se seguiram, a não ser que ainda poderíamos estar pior. A este respeito esteve melhor o politicamente incorrecto Filipe Menezes que defendeu que o PSD deve assumir que não conseguiu equilibrar as contas públicas. Embora tendo o cuidado de dizer que não esteve no Governo.
.
E assim se continua a cavar o descrédito da classe política e o atraso da Nação...
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
Isto só mesmo neste pais.
Em 2001 tinhamos batido no fundo e andavamos todos de tanga. Foi preciso fazermos 'todos'
uns quantos sacrificios.
Há uns meses atrás disseram-nos que os tempos maus tinham passado e que a retoma estava ai. Ficamos um pouco desconfiados. Tinhamos razão.
Agora ficamos a saber que isto ainda está pior do que em 2001.
Afinal o Guterres tinha razão. Como não tinha capacidade para levar isto a bom porto, saltou fora.
Só foi pena não ter levado toda esta cambada com ele.
Será que isto algum dia vai ao sitio?
Tenho esperança que tudo entre nos eixos no próximo fim de semana
Saudações benfiquistas
Em 2001 tinhamos batido no fundo e andavamos todos de tanga. Foi preciso fazermos 'todos'
Há uns meses atrás disseram-nos que os tempos maus tinham passado e que a retoma estava ai. Ficamos um pouco desconfiados. Tinhamos razão.
Agora ficamos a saber que isto ainda está pior do que em 2001.
Afinal o Guterres tinha razão. Como não tinha capacidade para levar isto a bom porto, saltou fora.
Só foi pena não ter levado toda esta cambada com ele.
Será que isto algum dia vai ao sitio?
Tenho esperança que tudo entre nos eixos no próximo fim de semana
Saudações benfiquistas
- Mensagens: 15
- Registado: 5/11/2002 1:19
- Localização: Barreiro
..
Ainda em complemento (e desculpem lá postar outra vez a mesma noticia, mas acho-a pertinente mediante o contexto pessimista actual e torna claro que forçosamente tem que existir ficção em alguma parte desta historia do defice).
Défice orçamental baixa 21% para 1,8 mil milhões euros até Abril
A Direcção-geral do Orçamento (DGO) informou hoje que o défice orçamental até Abril baixou 21,3% em termos homólogos para 1.823,5 milhões de euros.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Direcção-geral do Orçamento (DGO) informou hoje que o défice orçamental até Abril baixou 21,3% em termos homólogos para 1.823,5 milhões de euros.
Esta melhoria do saldo orçamental resulta da conjugação das melhorias verificadas nos défices corrente e de capital.
A redução mais acentuada foi no défice corrente, que baixou 34,2%, para 849,3 milhões de euros, graças ao aumento da receita em 8,8% para 9.797,8 milhões de euros, que superou o crescimento das despesas, que foi de 3,4%, para um total de 10.647,1 milhões de euros.
Já o défice do saldo de capital baixou 5,2%, para 974,2 milhões de euros.
Crescimento da despesa duplica previsões e receita aumenta mais de 10%
Nos primeiros quatro meses do ano, a despesa corrente primária duplica a previsão constante no Orçamento do Estado, ao aumentar aumentou 3,7% para 9.799,2 milhões de euros, em termos homólogos, quando o documento elaborado pelo anterior Governo prevê um aumento anual de 1,8%.
Em relação à última informação da execução orçamental nota-se uma melhoria, uma vez que o ritmo de crescimento baixou dos 5,8% que apresentava no fim do primeiro trimestre.
A despesa corrente, que soma a despesa corrente primária, com os encargos com a dívida pública, apresenta um crescimento de 3,4%, para 10.647,1 milhões de euros, a beneficiar da baixa daqueles encargos em 0,2%, para 847,9 milhões de euros.
A receita fiscal cresceu 10,7%.
Para este aumento agregado, que totalizou 9.107,8 milhões de euros, contribuíram em particular as receitas oriundas dos impostos incidentes sobre o valor acrescentado (IVA) e o consumo de tabaco.
A DGO alerta contudo para o facto de as fortes taxas de crescimento na cobrança de alguns impostos deverem começar a fraquejar.
O comportamento daqueles dois impostos indirectos permitiu que o total desta classe de impostos aumentasse 14,3%, para 5.762,9 milhões de euros.
O IVA viu as receitas subirem 16% para 3.459,8 milhões de euros e o do tabaco 56,2% para 372,3 milhões de euros.
Abaixo da percentagem de crescimento agregado, surgem os outros impostos indirectos.
Défice orçamental baixa 21% para 1,8 mil milhões euros até Abril
A Direcção-geral do Orçamento (DGO) informou hoje que o défice orçamental até Abril baixou 21,3% em termos homólogos para 1.823,5 milhões de euros.
--------------------------------------------------------------------------------
Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
A Direcção-geral do Orçamento (DGO) informou hoje que o défice orçamental até Abril baixou 21,3% em termos homólogos para 1.823,5 milhões de euros.
Esta melhoria do saldo orçamental resulta da conjugação das melhorias verificadas nos défices corrente e de capital.
A redução mais acentuada foi no défice corrente, que baixou 34,2%, para 849,3 milhões de euros, graças ao aumento da receita em 8,8% para 9.797,8 milhões de euros, que superou o crescimento das despesas, que foi de 3,4%, para um total de 10.647,1 milhões de euros.
Já o défice do saldo de capital baixou 5,2%, para 974,2 milhões de euros.
Crescimento da despesa duplica previsões e receita aumenta mais de 10%
Nos primeiros quatro meses do ano, a despesa corrente primária duplica a previsão constante no Orçamento do Estado, ao aumentar aumentou 3,7% para 9.799,2 milhões de euros, em termos homólogos, quando o documento elaborado pelo anterior Governo prevê um aumento anual de 1,8%.
Em relação à última informação da execução orçamental nota-se uma melhoria, uma vez que o ritmo de crescimento baixou dos 5,8% que apresentava no fim do primeiro trimestre.
A despesa corrente, que soma a despesa corrente primária, com os encargos com a dívida pública, apresenta um crescimento de 3,4%, para 10.647,1 milhões de euros, a beneficiar da baixa daqueles encargos em 0,2%, para 847,9 milhões de euros.
A receita fiscal cresceu 10,7%.
Para este aumento agregado, que totalizou 9.107,8 milhões de euros, contribuíram em particular as receitas oriundas dos impostos incidentes sobre o valor acrescentado (IVA) e o consumo de tabaco.
A DGO alerta contudo para o facto de as fortes taxas de crescimento na cobrança de alguns impostos deverem começar a fraquejar.
O comportamento daqueles dois impostos indirectos permitiu que o total desta classe de impostos aumentasse 14,3%, para 5.762,9 milhões de euros.
O IVA viu as receitas subirem 16% para 3.459,8 milhões de euros e o do tabaco 56,2% para 372,3 milhões de euros.
Abaixo da percentagem de crescimento agregado, surgem os outros impostos indirectos.
The market may be bad, but I slept like a baby last night. I woke up every hour and cried.
O interessante é que a execução orçamental até Abril de 2005 projecta um défice anual entre 4 a 5% PIB só à conta do aumento normal de receitas por via de alguma melhoria na Economia. Sem cortes na despesa e sem receitas extraordinárias.
Penso que eles estão a assustar as pessoas de modo a poderem tomar medidas pouco populares. Ao mesmo tempo partem de um patamar exagerado de défice, contando com uma melhoria substancial daqui a algum tempo. Meses talvez.
Nessa altura dirão que já batemos no fundo, que já estamos a melhorar e que o equilibrio está a ser reposto, etc...
Volta o optimismo, etc... e nós vamos cantando e rindo, depois vem o Mundial 2006, etc...
Abraço
dj
Penso que eles estão a assustar as pessoas de modo a poderem tomar medidas pouco populares. Ao mesmo tempo partem de um patamar exagerado de défice, contando com uma melhoria substancial daqui a algum tempo. Meses talvez.
Nessa altura dirão que já batemos no fundo, que já estamos a melhorar e que o equilibrio está a ser reposto, etc...
Volta o optimismo, etc... e nós vamos cantando e rindo, depois vem o Mundial 2006, etc...
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Algém sabe exactamente o que é que fez aumentar o valor de 3 para 7(sensivelmente)?
Excelente pergunta!!
Se no ano passado cumpriu-se os 3% com a inclusão das receitas extraordinárias, significa que o valor das receitas extraordinárias ascenderam entre 3 a 4% do PIB?? Não me parece... acho muito dinheiro doi preciso vender muita coisa. Algo está mal nessas contas...
Paulo Moreira
Sinceramente,
Penso que foi a honestidade dos numeros....
- Mensagens: 150
- Registado: 25/1/2005 12:44
- Localização: Coimbra
Do " Orgulhosamente sós" ao vergonhosamente
Défice português faz manchete do «Financial Times»
18/05/2005 14:09
Défice português faz manchete do «Financial Times»
O défice orçamental, que este ano pode atingir os 7%, voltou a estar no topo da discussão económica em Portugal. Contudo, o assunto também merece destaque lá fora e hoje foi mesmo a manchete do «Financial Times».
Com o título «Itália e Portugal dão golpe na Zona Euro», o diário britânico faz referência à previsão de que o défice português deste ano, a ser revelada em breve pela Comissão Constâncio, deverá oscilar entre os 6 e os 7%.
«A Zona Euro foi ontem atingida pela revelação de que a performance económica em Portugal e Itália é bem pior do que se temia», diz o FT.
Em Itália o ministro das Finanças, Domenico Siniscalco baixou ontem, pela segunda vez este mês, as previsões de crescimento para a economia do país, alertando que o PIB pode mesmo estagnar.
O FT diz que os elevados défices em Itália e Portugal vão testar a capacidade da União Europeia aplicar a disciplina orçamental, depois de terem sido flexibilizadas as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Segundo o mesmo jornal o novo Governo português está a preparar-se para uma forte reacção dos mercados financeiros internacionais e da Comissão Europeia, estando por isso a delinear já um pacote de medidas para combater o aumento do défice.
O ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, disse ao FT que depois de ser apresentado o relatório da comissão Constâncio, vai ser apresentado «uma completa e compreensiva série de medidas para reduzir o défice, com um calendário definido e claramente quantificáveis».
O diário afirma mesmo que a situação de Portugal e Itália relança o debate para avaliar se os dois países estavam prontos para a adesão ao euro em 1999.
18/05/2005 14:09
Défice português faz manchete do «Financial Times»
O défice orçamental, que este ano pode atingir os 7%, voltou a estar no topo da discussão económica em Portugal. Contudo, o assunto também merece destaque lá fora e hoje foi mesmo a manchete do «Financial Times».
Com o título «Itália e Portugal dão golpe na Zona Euro», o diário britânico faz referência à previsão de que o défice português deste ano, a ser revelada em breve pela Comissão Constâncio, deverá oscilar entre os 6 e os 7%.
«A Zona Euro foi ontem atingida pela revelação de que a performance económica em Portugal e Itália é bem pior do que se temia», diz o FT.
Em Itália o ministro das Finanças, Domenico Siniscalco baixou ontem, pela segunda vez este mês, as previsões de crescimento para a economia do país, alertando que o PIB pode mesmo estagnar.
O FT diz que os elevados défices em Itália e Portugal vão testar a capacidade da União Europeia aplicar a disciplina orçamental, depois de terem sido flexibilizadas as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento.
Segundo o mesmo jornal o novo Governo português está a preparar-se para uma forte reacção dos mercados financeiros internacionais e da Comissão Europeia, estando por isso a delinear já um pacote de medidas para combater o aumento do défice.
O ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, disse ao FT que depois de ser apresentado o relatório da comissão Constâncio, vai ser apresentado «uma completa e compreensiva série de medidas para reduzir o défice, com um calendário definido e claramente quantificáveis».
O diário afirma mesmo que a situação de Portugal e Itália relança o debate para avaliar se os dois países estavam prontos para a adesão ao euro em 1999.
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
15 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: A_investidor, Aqui_Vale, Bar38, Burbano, Dragon56, Google [Bot], Lisboa_Casino, nickforum, Opcard33, PAULOJOAO, yggy e 368 visitantes
