Taxa de desemprego dispara para máximo de nove anos
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As minhas desculpas
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Taxa de desemprego dispara para máximo de nove anos
18 Maio 2005 11:02
Atinge 7,5% no primeiro trimestre
Taxa de desemprego dispara para máximo de nove anos
A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 7,5% no primeiro trimestre deste ano, o valor mais elevado em nove anos e que representa um forte agravamento de mais de um ponto percentual face ao registado no mesmo período do ano passado. Segundo o INE, existem 412,6 mil desempregados em Portugal, sendo as mulheres as mais afectadas.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 7,5% no primeiro trimestre deste ano, o valor mais elevado em nove anos e que representa um forte agravamento de mais de um ponto percentual face ao registado no mesmo período do ano passado. Segundo o INE, existem 412,6 mil desempregados em Portugal, sendo as mulheres as mais afectadas.
Segundo as estatísticas do emprego hoje divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística, a taxa de desemprego estimada para o primeiro trimestre foi de 7,5%, um valor que compara com os 7,1% verificados nos últimos três meses de 2004 e os 6,4% do primeiro trimestre de 2004.
Este é o valor trimestral mais elevado desde o primeiro trimestre de 1996. Em termos anuais, desde que o INE faz os registos do desemprego, em 1992, nunca se registou em Portugal uma taxa de desemprego superior a 7,5%. A manter-se o ritmo de crescimento do desemprego a taxa de desemprego deste ano deverá assim fixar um valor recorde.
«O acréscimo trimestral na taxa de desemprego resultou do efeito conjugado da diminuição da população activa (-0,3%) e do aumento da população desempregada (+5,9%)», refere o INE.
Em termos homólogos, e apesar da subida de 1% verificada na população activa, o número de desempregados aumentou 18,8%, totalizando 412,6 mil indivíduos.
A subida da taxa de desemprego em Portugal, que se aproxima agora cada vez mais da média da Zona Euro (8,9% em Março), reflecte a fraca actividade económica no nosso país, com a economia a registar vários trimestres de crescimentos negativos, tendo mesmo terminado 2004 em recessão técnica.
Mulheres e jovens mais penalizados
O INE assinala que a taxa de desemprego foi particularmente sentida nas mulheres, onde a taxa de desemprego aumentou para 8,6%, aumentando assim a discrepância já existente entre as taxas de desemprego verificadas nos dois sexos.
O desemprego feminino representou 51,8% do acréscimo trimestral e 78,2% do acréscimo homólogo no número de desempregados, que face ao final de 2004 ascendeu a 65,4 mil indivíduos.
No primeiro trimestre existiam 219,9 mil mulheres desempregadas, enquanto nos homens a taxa de desemprego era de 6,5%, o que equivale a 192,7 mil desempregados.
Por grupo etário, verifica-se que, enquanto o número de desempregados jovens diminuiu (em termos trimestrais e homólogos), o dos restantes grupos etários aumentou.
O aumento foi maior entre aqueles que têm idade compreendida entre 25 e 34 anos, quer em termos da taxa de variação (+12,7%, face ao trimestre anterior, e +29,7%, face ao homólogo), quer do número de indivíduos abrangidos (14,8 e 30,1 mil, respectivamente).
No grupo etário entre os 15 e os 24 anos a taxa de desemprego subiu para 16%, correspondente a 90,8 mil indivíduos.
O aumento do número de desempregados ocorreu essencialmente no grupo de desempregados à procura de novo emprego. Com efeito, foi este grupo de indivíduos que apresentou os maiores acréscimos, quer relativos (taxa de variação trimestral de +6,4% e homóloga de +18,9%), quer absolutos (21,5 e 56,8 mil indivíduos, respectivamente).
O aumento da população desempregada à procura de novo emprego fez-se sentir nos três sectores de actividade, tendo abrangido um maior número de indivíduos provenientes do sector da indústria, construção, energia e água.
Por regiões, o Alentejo manteve-se com a taxa de desemprego mais elevada, de 9,3%, seguindo-se depois as regiões Norte, com 8,7%, e Lisboa, com 8,4%. Os valores mais baixos para este indicador continuaram a observar-se nas Regiões Autónomas dos Açores (3,4%) e da Madeira (4,8%).
O número de indivíduos empregados, que totalizou 5, 094 milhões, diminuiu, quer face ao trimestre anterior (-0,8%, correspondendo a 39,5 mil indivíduos), quer face ao homólogo (-0,3%, correspondendo a 12,8 mil indivíduos).
A taxa de actividade registada no 1º trimestre de 2005, em Portugal, foi de 52,2%, valor inferior ao do trimestre anterior, mas superior ao do trimestre homólogo de 2004.
A redução trimestral na taxa de actividade resultou do decréscimo observado na população activa (de 16,6 mil indivíduos), o qual, por sua vez, encontrou explicação unicamente no decréscimo da população empregada (de 39,5 mil indivíduos), uma vez que a população desempregada aumentou cerca de 22,9 mil indivíduos.
O número de trabalhadores por conta de outrem - que representavam, no 1º trimestre de 2005, aproximadamente ¾ da população empregada - desceu 1,0%, face ao trimestre anterior, e aumentou 0,8%, face ao trimestre homólogo, apesar da população empregada total ter diminuído.
Atinge 7,5% no primeiro trimestre
Taxa de desemprego dispara para máximo de nove anos
A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 7,5% no primeiro trimestre deste ano, o valor mais elevado em nove anos e que representa um forte agravamento de mais de um ponto percentual face ao registado no mesmo período do ano passado. Segundo o INE, existem 412,6 mil desempregados em Portugal, sendo as mulheres as mais afectadas.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A taxa de desemprego em Portugal atingiu os 7,5% no primeiro trimestre deste ano, o valor mais elevado em nove anos e que representa um forte agravamento de mais de um ponto percentual face ao registado no mesmo período do ano passado. Segundo o INE, existem 412,6 mil desempregados em Portugal, sendo as mulheres as mais afectadas.
Segundo as estatísticas do emprego hoje divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística, a taxa de desemprego estimada para o primeiro trimestre foi de 7,5%, um valor que compara com os 7,1% verificados nos últimos três meses de 2004 e os 6,4% do primeiro trimestre de 2004.
Este é o valor trimestral mais elevado desde o primeiro trimestre de 1996. Em termos anuais, desde que o INE faz os registos do desemprego, em 1992, nunca se registou em Portugal uma taxa de desemprego superior a 7,5%. A manter-se o ritmo de crescimento do desemprego a taxa de desemprego deste ano deverá assim fixar um valor recorde.
«O acréscimo trimestral na taxa de desemprego resultou do efeito conjugado da diminuição da população activa (-0,3%) e do aumento da população desempregada (+5,9%)», refere o INE.
Em termos homólogos, e apesar da subida de 1% verificada na população activa, o número de desempregados aumentou 18,8%, totalizando 412,6 mil indivíduos.
A subida da taxa de desemprego em Portugal, que se aproxima agora cada vez mais da média da Zona Euro (8,9% em Março), reflecte a fraca actividade económica no nosso país, com a economia a registar vários trimestres de crescimentos negativos, tendo mesmo terminado 2004 em recessão técnica.
Mulheres e jovens mais penalizados
O INE assinala que a taxa de desemprego foi particularmente sentida nas mulheres, onde a taxa de desemprego aumentou para 8,6%, aumentando assim a discrepância já existente entre as taxas de desemprego verificadas nos dois sexos.
O desemprego feminino representou 51,8% do acréscimo trimestral e 78,2% do acréscimo homólogo no número de desempregados, que face ao final de 2004 ascendeu a 65,4 mil indivíduos.
No primeiro trimestre existiam 219,9 mil mulheres desempregadas, enquanto nos homens a taxa de desemprego era de 6,5%, o que equivale a 192,7 mil desempregados.
Por grupo etário, verifica-se que, enquanto o número de desempregados jovens diminuiu (em termos trimestrais e homólogos), o dos restantes grupos etários aumentou.
O aumento foi maior entre aqueles que têm idade compreendida entre 25 e 34 anos, quer em termos da taxa de variação (+12,7%, face ao trimestre anterior, e +29,7%, face ao homólogo), quer do número de indivíduos abrangidos (14,8 e 30,1 mil, respectivamente).
No grupo etário entre os 15 e os 24 anos a taxa de desemprego subiu para 16%, correspondente a 90,8 mil indivíduos.
O aumento do número de desempregados ocorreu essencialmente no grupo de desempregados à procura de novo emprego. Com efeito, foi este grupo de indivíduos que apresentou os maiores acréscimos, quer relativos (taxa de variação trimestral de +6,4% e homóloga de +18,9%), quer absolutos (21,5 e 56,8 mil indivíduos, respectivamente).
O aumento da população desempregada à procura de novo emprego fez-se sentir nos três sectores de actividade, tendo abrangido um maior número de indivíduos provenientes do sector da indústria, construção, energia e água.
Por regiões, o Alentejo manteve-se com a taxa de desemprego mais elevada, de 9,3%, seguindo-se depois as regiões Norte, com 8,7%, e Lisboa, com 8,4%. Os valores mais baixos para este indicador continuaram a observar-se nas Regiões Autónomas dos Açores (3,4%) e da Madeira (4,8%).
O número de indivíduos empregados, que totalizou 5, 094 milhões, diminuiu, quer face ao trimestre anterior (-0,8%, correspondendo a 39,5 mil indivíduos), quer face ao homólogo (-0,3%, correspondendo a 12,8 mil indivíduos).
A taxa de actividade registada no 1º trimestre de 2005, em Portugal, foi de 52,2%, valor inferior ao do trimestre anterior, mas superior ao do trimestre homólogo de 2004.
A redução trimestral na taxa de actividade resultou do decréscimo observado na população activa (de 16,6 mil indivíduos), o qual, por sua vez, encontrou explicação unicamente no decréscimo da população empregada (de 39,5 mil indivíduos), uma vez que a população desempregada aumentou cerca de 22,9 mil indivíduos.
O número de trabalhadores por conta de outrem - que representavam, no 1º trimestre de 2005, aproximadamente ¾ da população empregada - desceu 1,0%, face ao trimestre anterior, e aumentou 0,8%, face ao trimestre homólogo, apesar da população empregada total ter diminuído.
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