Grupo Grão-Pará obrigado a pagar dívidas ao Estado
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Pina Moura
A propósito do Grão Pará, lembro-me do saudoso ministro da economia Pina Moura que, na altura, celebrou um acordo com esse grupo no sentido de trazer de novo a fórmula 1 para Portugal. Na realidade, gastou o dinheiro e fórmula 1 nem vê-la.
Muita gente lhe caiu em cima na altura por ter delapidado dinheiros públicos dessa maneira mas o tempo parece que tudo esquece...
Não me admiraria nada que isto seja ainda um episódio daquela novela.
Muita gente lhe caiu em cima na altura por ter delapidado dinheiros públicos dessa maneira mas o tempo parece que tudo esquece...
Não me admiraria nada que isto seja ainda um episódio daquela novela.
«Ninguém sabe o suficiente para ser intolerante»
Karl Popper
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Grão-Pará reafirma ter um crédito fiscal
A Grão-Pará reafirmou ontem estar confiante de que os tribunais lhe irão reconhecer a existência de um crédito fiscal de que a empresa deve ser ressarcida.
Em comunicado ontem emitido a empresa nega ter sido condenada "a pagar mais de 13 milhões de euros à Segurança social " frisando que a notícia veiculada em vários meios de comunicação "é falsa e consubstancia mais um acto de perseguição integrado numa campanha orquestrada contra o grupo Grão-Pará e os seus administradores". A empresa refere que o Acórdão de 10 de Maio de 2005 respeita "apenas a um processo por dívidas da Autodril à segurança social relativas ao mês de Novembro de 2001, no valor total de 1040, 80 euros, acrescidos de 149,69 euros de juros".
Assim, a empresa frisa ser "completamente falso que a decisão em causa abarque a totalidade dos montantes pagos pelo grupo Grão-Pará mediante a utilização do referido crédito".
O grupo considera ter um crédito fiscal a recuperar "decorrente das dações em pagamento do Hotel Atlantis Madeira e Flats 4, efectuadas no âmbito do Acordo global celebrado, em 1997, entre o Estado português e o grupo, concretizado em Fevereiro de 2000". A Grão-Pará considera ter um saldo a seu favor de 5,311 milhões de euros.
O comunicado lembra que a Grão-Pará é um grupo empresarial com larga história, sendo que a Imobiliária Construtura está cotada em bolsa desde 1968. O grupo diz "estar seguro da sua razão e confiante na justiça, aguarda com tranquilidade a decisão dos tribunais sobre estas questões" e frisa estar a ser alvo "de uma campanha, e que a mesma causa prejuízos imediatos à imagem e bom nome do grupo e dos seus administradores".
A Grão-Pará reafirmou ontem estar confiante de que os tribunais lhe irão reconhecer a existência de um crédito fiscal de que a empresa deve ser ressarcida.
Em comunicado ontem emitido a empresa nega ter sido condenada "a pagar mais de 13 milhões de euros à Segurança social " frisando que a notícia veiculada em vários meios de comunicação "é falsa e consubstancia mais um acto de perseguição integrado numa campanha orquestrada contra o grupo Grão-Pará e os seus administradores". A empresa refere que o Acórdão de 10 de Maio de 2005 respeita "apenas a um processo por dívidas da Autodril à segurança social relativas ao mês de Novembro de 2001, no valor total de 1040, 80 euros, acrescidos de 149,69 euros de juros".
Assim, a empresa frisa ser "completamente falso que a decisão em causa abarque a totalidade dos montantes pagos pelo grupo Grão-Pará mediante a utilização do referido crédito".
O grupo considera ter um crédito fiscal a recuperar "decorrente das dações em pagamento do Hotel Atlantis Madeira e Flats 4, efectuadas no âmbito do Acordo global celebrado, em 1997, entre o Estado português e o grupo, concretizado em Fevereiro de 2000". A Grão-Pará considera ter um saldo a seu favor de 5,311 milhões de euros.
O comunicado lembra que a Grão-Pará é um grupo empresarial com larga história, sendo que a Imobiliária Construtura está cotada em bolsa desde 1968. O grupo diz "estar seguro da sua razão e confiante na justiça, aguarda com tranquilidade a decisão dos tribunais sobre estas questões" e frisa estar a ser alvo "de uma campanha, e que a mesma causa prejuízos imediatos à imagem e bom nome do grupo e dos seus administradores".
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Grupo Grão-Pará obrigado a pagar dívidas ao Estado
Grupo Grão-Pará obrigado a pagar dívidas ao Estado
Notícia agenciafinanceira.com
(17/05/05)-(Agência Financeira) Segundo avança o «jornal de Notícias», a decisão do Tribunal Central Administrativo Sul (TCAS) foi tomada no mesmo dia em que o seu administrador, Abel Pinheiro, o ex-dirigente do CDS/PP responsável pelas finanças do partido, era detido para primeiro interrogatório judicial, por suspeitas de corrupção e tráfico de influências, envolvendo vários negócios do Estado, entre os quais o caso da herdade da Vargem Fresca.
O juiz relator do TCAS decidiu agora que a Grão Pará (proprietária, entre outras, da Interhotel, Autodril e Matur) não pode compensar as dívidas que mantém com o Estado alegando eventuais créditos de um negócio que remonta a 1997. O que significa que foram confirmadas as execuções fiscais, que correm em vários juízos naquele tribunal, e que ascendem a 10 milhões de euros. Uma dívida a que acrescem, ainda, juros de 3,2 milhões de euros, adianta ainda o JN.
Desde 1999 que as empresas do Grupo Grão Pará, lideradas pelo ex-homem forte das Finanças do PP, não pagam ao Fisco e à Segurança Social. Alegavam o facto de serem credores do Estado em 16 milhões, na sequência do acordo global de dívida, negociado em 1997. E requeriam, em todos os processos de execução, a compensação da mesma dívida, o que se vinha a arrastar nos tribunais nos últimos anos.
Editorial
Notícia agenciafinanceira.com
(17/05/05)-(Agência Financeira) Segundo avança o «jornal de Notícias», a decisão do Tribunal Central Administrativo Sul (TCAS) foi tomada no mesmo dia em que o seu administrador, Abel Pinheiro, o ex-dirigente do CDS/PP responsável pelas finanças do partido, era detido para primeiro interrogatório judicial, por suspeitas de corrupção e tráfico de influências, envolvendo vários negócios do Estado, entre os quais o caso da herdade da Vargem Fresca.
O juiz relator do TCAS decidiu agora que a Grão Pará (proprietária, entre outras, da Interhotel, Autodril e Matur) não pode compensar as dívidas que mantém com o Estado alegando eventuais créditos de um negócio que remonta a 1997. O que significa que foram confirmadas as execuções fiscais, que correm em vários juízos naquele tribunal, e que ascendem a 10 milhões de euros. Uma dívida a que acrescem, ainda, juros de 3,2 milhões de euros, adianta ainda o JN.
Desde 1999 que as empresas do Grupo Grão Pará, lideradas pelo ex-homem forte das Finanças do PP, não pagam ao Fisco e à Segurança Social. Alegavam o facto de serem credores do Estado em 16 milhões, na sequência do acordo global de dívida, negociado em 1997. E requeriam, em todos os processos de execução, a compensação da mesma dívida, o que se vinha a arrastar nos tribunais nos últimos anos.
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