Ex-corretor condenado a 16 meses de prisão
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Ex-corretor condenado a 16 meses de prisão
Ex-corretor condenado a 16 meses de prisão
O antigo corretor da LJ Carregosa, Jorge Oliveira, foi ontem condenado a um ano e quatro meses de prisão, com pena suspensa por um período de quatro anos, e interditado de exercer funções de corretor de bolsa por três anos. O advogado vai pedir recurso.
Jorge Oliveira estava acusado pelo Ministério Público de manipular o mercado, com "warrants" da Nokia, em Junho de 2001. À época, o ex-corretor tentou valorizar artificialmente e vender, posteriormente, 30 mil "warrants" daquela empresa. Para isso, Oliveira usou uma conta da própria mulher nas transacções que efectuou. Mais tarde, porém, apercebeu-se que os "warrants" (obrigação que incorpora o direito de opção de compra sobre acções da empresa emitente) possuíam pouca liquidez, a sua cotação mantinha-se estacionária e manifestavam, mesmo, tendência para descer.
O antigo corretor engendrou, então, um plano para desestabilizar as cotações, de forma a conseguir mais valia. Para tal, inseriu no sistema de negociações diversas ordens fictícias, a preços superiores aos do mercado, mas que não se destinavam a ser concretizadas.
O objectivo do plano, segundo a acusação, era "criar no mercado a impressão que havia interesse" nos títulos que detinha, bem como uma elevada avaliação destes, sem que os restantes operadores estranhassem a operação que pretendia concretizar.
Em Junho de 2001, Jorge Oliveira telefonou para a corretora BPI Dealer, que habitualmente trabalhava com a Cofina. Fazendo passar-se por director financeiro da empresa, deu instruções para que fossem inseridas no sistema duas ordens uma de venda de 127 213 "warrants", a outra de compra de 400 mil "warrants", ambas a preços de 67 cêntimos.
As ordens acabaram por entrar, chocando com as outras que já estavam no sistema, entre elas as de Jorge Oliveira.
O resultado não poderia ter sido melhor para o corretor. Sem o saber, a Cofina acabou por comprar os "warrants", entre eles os 30 mil de Oliveira, tornando-se ao mesmo tempo compradora e vendedora de um dos blocos de "warrants", por causa da ordem de venda que o arguido também tinha dado. Ao todo, Oliveira conseguiu arrecadar com o plano mais de 20 mil euros.
Retirado fo Jornal de Noticias de 11/05/2005
O antigo corretor da LJ Carregosa, Jorge Oliveira, foi ontem condenado a um ano e quatro meses de prisão, com pena suspensa por um período de quatro anos, e interditado de exercer funções de corretor de bolsa por três anos. O advogado vai pedir recurso.
Jorge Oliveira estava acusado pelo Ministério Público de manipular o mercado, com "warrants" da Nokia, em Junho de 2001. À época, o ex-corretor tentou valorizar artificialmente e vender, posteriormente, 30 mil "warrants" daquela empresa. Para isso, Oliveira usou uma conta da própria mulher nas transacções que efectuou. Mais tarde, porém, apercebeu-se que os "warrants" (obrigação que incorpora o direito de opção de compra sobre acções da empresa emitente) possuíam pouca liquidez, a sua cotação mantinha-se estacionária e manifestavam, mesmo, tendência para descer.
O antigo corretor engendrou, então, um plano para desestabilizar as cotações, de forma a conseguir mais valia. Para tal, inseriu no sistema de negociações diversas ordens fictícias, a preços superiores aos do mercado, mas que não se destinavam a ser concretizadas.
O objectivo do plano, segundo a acusação, era "criar no mercado a impressão que havia interesse" nos títulos que detinha, bem como uma elevada avaliação destes, sem que os restantes operadores estranhassem a operação que pretendia concretizar.
Em Junho de 2001, Jorge Oliveira telefonou para a corretora BPI Dealer, que habitualmente trabalhava com a Cofina. Fazendo passar-se por director financeiro da empresa, deu instruções para que fossem inseridas no sistema duas ordens uma de venda de 127 213 "warrants", a outra de compra de 400 mil "warrants", ambas a preços de 67 cêntimos.
As ordens acabaram por entrar, chocando com as outras que já estavam no sistema, entre elas as de Jorge Oliveira.
O resultado não poderia ter sido melhor para o corretor. Sem o saber, a Cofina acabou por comprar os "warrants", entre eles os 30 mil de Oliveira, tornando-se ao mesmo tempo compradora e vendedora de um dos blocos de "warrants", por causa da ordem de venda que o arguido também tinha dado. Ao todo, Oliveira conseguiu arrecadar com o plano mais de 20 mil euros.
Retirado fo Jornal de Noticias de 11/05/2005
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