Endividamento dos particulares sobe para 117% do rendimento
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Endividamento dos particulares sobe para 117% do rendimento
Banco Portugal 2005-05-03 19:30
Endividamento dos particulares sobe para 117% do rendimento disponível
DE com Lusa
O Banco de Portugal informou hoje que o endividamento dos particulares subiu em 2004 para o equivalente a 117% do rendimento disponível, mais sete pontos percentuais do que em 2003.
O rendimento disponível é o que fica de posse das famílias após o pagamento dos impostos e é com ele que gastam e poupam.
Este agravamento significa a continuação da tendência que colocara este endividamento no equivalente a 103% do rendimento disponível no final de 2002.
O Banco de Portugal considera que o valor atingido no final de 2004 é "muito elevado em termos internacionais".
Para esta situação terá contribuído a baixa nominal da taxa de juro dos empréstimos a particulares para habitação, de 4,3% em 2003 para 3,8% em 2004, e para consumo e outros fins, que baixou de 7,9% para 7,8%.
A instituição sublinha que os empréstimos de instituições de crédito a particulares mantiveram uma elevada taxa de crescimento ao longo do ano, em torno dos 10%.
Este comportamento deveu-se em particular à dinâmica do segmento de crédito para aquisição de habitação, que a instituição atribui aos níveis historicamente baixos das taxas de juro e à política de diversificação das formas contratuais por parte dos bancos.
O resultado foi a redução dos 'spreads' [margem própria que os bancos incorporam na taxa de juro praticada] e o alargamento dos prazos contratuais, a par de outros mecanismos, que permitiram diferir no tempo a amortização da dívida hipotecária, explica o Banco de Portugal.
Endividamento dos particulares sobe para 117% do rendimento disponível
DE com Lusa
O Banco de Portugal informou hoje que o endividamento dos particulares subiu em 2004 para o equivalente a 117% do rendimento disponível, mais sete pontos percentuais do que em 2003.
O rendimento disponível é o que fica de posse das famílias após o pagamento dos impostos e é com ele que gastam e poupam.
Este agravamento significa a continuação da tendência que colocara este endividamento no equivalente a 103% do rendimento disponível no final de 2002.
O Banco de Portugal considera que o valor atingido no final de 2004 é "muito elevado em termos internacionais".
Para esta situação terá contribuído a baixa nominal da taxa de juro dos empréstimos a particulares para habitação, de 4,3% em 2003 para 3,8% em 2004, e para consumo e outros fins, que baixou de 7,9% para 7,8%.
A instituição sublinha que os empréstimos de instituições de crédito a particulares mantiveram uma elevada taxa de crescimento ao longo do ano, em torno dos 10%.
Este comportamento deveu-se em particular à dinâmica do segmento de crédito para aquisição de habitação, que a instituição atribui aos níveis historicamente baixos das taxas de juro e à política de diversificação das formas contratuais por parte dos bancos.
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