Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[netbolsa]

É de facto constrangedor este tipo de situações, aconteceu-me algo semelhante num trade, deram a ordem a seguir informaram-me que não tinha sido dada, e no dia seguinte aparece-me em conta a ordem como executada, foram mail´s, cartas, etc..., a resposta foi sempre escassa, até que me dirigi ao balcão onde tinha a conta, a gerente foi incansável, graças a sua intervenção foi-me restituido o montante em questão assumindo a instituição o erro, mas apenas devido a persistência da referida pessoa, caso contrário nada teria sido verificado e corrigido, o que aconselho é que caso seja uma instituição bancária faça pressão sobre o balcão onde tem a conta.

[Ulisses Pereira]

Caro jjsr,

Infelizmente, essa situação não é virgem pois já inúmeras vezes isso sucedeu. Pessoalmente, não gosto muito destas decisões pois introduzem uma subjectividade demasiado grande ao mercado, prejudicando sempre alguém. Por que é que nuns casos as operações são anuladas e noutros não o são? Se fosse um pequeno investidor que desse uma ordem disparatada, será que a Bolsa o anularia? Duvido...

Para ver o problema que estas situações podem criar, durante muito tempo arrastou-se um processo movido por um investidor. O que tinha acontecido? Ele tinha comprado uma opção a um preço muito abaixo do que deveria estar a cotar (num claro erro da contraparte) e imediatamente, tomou uma posição contrária no mercado de futuros para poder ter um "trade" seguro, arbitrando. Anularam-lhe a ordem das opções e ele ficou com a posição dos futuros aberta, quando ela apenas tinha sido aberta para fazer arbitragem. Essa posição foi contra ele e ele perdeu dinheiro quando o que queria era um trade sem risco.

Percebeo que um erro de digitação é dramático, mas o que me incomoda nestas anulações é a disparidade de critérios (às vezes anulam outras vezes não) e porque, para proteger quem fez o erro, acabam por prejudicar terceiros.

Por isso, faça barulho, proteste, etc.. Infelizmente acredito pouco que lhe dêem razão.

Um abraço,
Ulisses

[bráscubas]

Bom dia a todos
Gostaria de partilhar convosco uma situação para mim inédita, agradecendo desde já quaquer comentário ou sugestão sobre a atitude a tomar.
Resumindo, trata-se do seguinte : no passado dia 25 de Abril dei, entre outras, 4 ordens de venda de Warrants PT, válidas até 24 de Maio. Os preços especificados eram 0,11, 0,12 e 0,14 Eur. A cotação estava nos 0,1 Eur.
No dia 26, cerca das 8 h 30m, verifiquei que todas estas 4 ordens tinham sido executadas a 0,16 Eur.
Óptimo. Com a liquidez libertada dei outras ordens de compra, imediatamente executadas. Até aqui tudo normal.
Imaginem o espanto quando, cerca do meio dia vou consultar a m/conta no site e me deparo com um saldo disponível altamente negativo e os warrants PT novamente na carteira.
Telefonei de imediato para a corretora e a explicação que me deram foi que teriam sido informados pela Bolsa de um "engano" que teria ocorrido entre o Banco emissor e a própria Bolsa e que em consequência as ordens teriam sido anuladas. Aconselharam-me também a regularizar o saldo pois , a permanecer negativo, iriam começar a cobra-me juros de mora.
Constatei entretanto que as operações de venda tinham sido "apagadas" do registo das operações efectuadas.Constato que também não estão nas ordens em negociação.
Tenho dúvidas, por desconhecimento, se isto é legal.
No entanto, achei melhor regularizar o saldo, vendendo tudo o que tinha comprado na sequência das ditas ordens e ainda algo mais, pois houve menos-valias entretanto.
Já escrevi uma carta à corretora solicitando a reposição do valor correspondente às operações de venda originais, adicionado das comissões e menos-valias decorrentes ou uma explicação devidamente documentada com a cobertura legal aplicável.
Se tal não acontecer é minha intençao recorrer à CMVM.
A cotação dos ditos Warrants é hoje de ,01-0,02 Eur.
Como podem imaginar, qualquer sugestão,especialmente de quem esteja mais por dentro do assunto é muito bem-vinda e desde já a agradeço.