Caldeirão da Bolsa

Produção Industrial sobe 0,3% em Março

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 15/4/2005 15:34

OPEP vai aumentar produção de petróleo em 5,1 por cento
15.04.2005 - 14h44 AFP



A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) compromete-se a aumentar a produção em 5,1 por cento este ano, em relação ao ano passado, contra uma previsão de acréscimo da procura mundial de petróleo de 2,3 por cento, indica hoje o relatório mensal do cartel.

Com esta medida a produção sobe para 32,7 milhões de barris diários, ou "1,6 milhões de barris a mais do que no ano passado e três milhões de barris acima da produção actual", lê-se no documento, que fixa a procura mundial de petróleo em 84,02 milhões de barris diários.

"Uma grande parte desta capacidade será disponibilizada no segundo semestre de 2005", principalmente pelo Kuwait, Nigéria e Emirados Árabes Unidos, sublinha o mesmo relatório, divulgado em Viena.

A OPEP esteve nas duas últimas semanas a avaliar a evolução dos preços do petróleo nos mercados internacionais, exactamente para perceber se é necessário aumentar a produção diária no imediato ou se esse esforço suplementar de produção pode ser transferido para o segundo semestre do ano.

Em causa está o aumento da produção diária em 500 mil barris, com o objectivo de fazer baixar o preço do petróleo para valores inferiores à barreira dos 50 dólares (38,79 euros) o barril, patamar que coincide com o preço verificado hoje em Nova Iorque.
 
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por marafado » 15/4/2005 15:32

2005-03-14 15:58
Analise Fundamental PTM
PT «cash-cow» Multimédia

A PT Multimédia anunciou no início do mês que vai vender os activos da Lusomundo Serviços, empresa instrumental que controla cerca de 81% da Lusomundo Media. Com a operação, Zeinal Bava vê o seu balanço da empresa que dirige reforçado e livra-se de um dos seus negócios menos rentáveis. Agora, o que se pode esperar da renovada PTM?





No ano de 2004, as receitas consolidadas do grupo cresceram 6,6% para os 729,8 milhões de euros, fruto do desempenho do negócio de TV por subscrição e internet de banda larga e da recuperação do mercado publicitário na área de media. Apoiado nesta performance e na redução dos custos operacionais, o EBITDA atingiu os 191,6 milhões de euros, mais 42,2% do que em 2003. No entanto, o aumento dos outros custos, especialmente o crescimento de 20% das perdas não recorrentes para 82,2 milhões de euros, pressionou o EBIT (resultado antes de impostos e interesses minoritários) para os 29,8 milhões de euros. Ainda assim, a utilização de um crédito fiscal relacionado com a liquidação da Lusomundo fez com que a PT Multimédia em vez de pagar imposto, apurasse um proveito de 82,6 milhões de euros nessa rubrica. Com este efeito, os resultados líquidos da PT Multimédia totalizaram 110,1 milhões de euros, um valor que contrasta com os 30,7 milhões de euros registados no exercício anterior.

Centrada no cabo

A principal responsável pela performance operacional positiva da PT Multimédia foi a TV Cabo. A subsidiária para o negócio de TV por subscrição e internet de banda larga registou um crescimento de 14,5% das receitas e de 42,6% do EBITDA, conseguindo finalizar o ano com 1,55 milhões de clientes. Contudo, um dos dados revelados pelas contas de 2004 é a redução do ritmo de crescimento de novos clientes. No último ano a TV Cabo captou 111 mil clientes, menos 23 mil do que em 2003. Paralelamente, a receita média por cliente (ARPU) da internet de banda larga caiu 13,4% devido ao lançamento dos serviços pré-pago e de mensalidades light. Estes efeitos foram em parte compensados pelo crescimento dos subscritores de canais premium, que se traduziu num aumento de 4,5% do ARPU do negócio de TV por subscrição.

Mas os «problemas» da TV Cabo não se resumem ao abrandamento do crescimento da base de clientes. Mais de 76% das receitas da empresa continuam a ser originadas pela assinatura do serviço de televisão por cabo, estando os espaços publicitários na programação subaproveitados. Em 2004, as receitas de publicidade da TV Cabo atingiram apenas os 20,5 milhões de euros, mais 5,6 milhões do que no ano anterior. Segundo fonte de um canal disponibilizado no cabo, a PT Multimédia «não tem feito um esforço para captar anunciantes», o que torna alguns contratos em vigor com estações televisivas demasiado dispendiosos. Um dos exemplos é o acordo celebrado com a SIC Notícias, em que a TV Cabo assegura o pagamento de um montante à estação independente das receitas publicitárias obtidas.

Apesar das fraquezas detectadas, o negócio da TV Cabo continua a crescer e a gerar dinheiro, uma situação algo diferente das restantes subsidiárias da PTM. Como salienta Sasha Fischietti, analista da Caixa - Banco de Investimento, «a performance da PTM sofreu incrementos em 2004, mas olhando somente para o quarto trimestre, as receitas indicam um abrandamento no crescimento, especialmente no negócio de media e dos audiovisuais».

A Lusomundo Audiovisuais saiu prejudicada pelo menor sucesso dos filmes lançados, pelo Inverno solarengo que afasta as pessoas das salas de cinema e pelo fim do contrato com a Sony para a distribuição dos produtos da multinacional (catálogo de vídeo da Columbia, consola Playstation e seus videojogos). Já o negócio de media beneficiou da ligeira retoma do mercado publicitário, mas foi penalizada pelo incremento dos custos com pessoal. No entanto, a venda dos activos de media da Lusomundo Serviços, empresa instrumental que controla cerca de 80% da Lusomundo Media, permite à PTM reduzir significativamente os custos com pessoal.

De acordo com a empresa, os activos de media foram responsáveis por mais de 50% dos custos com pessoal no último ano. Com a venda à Controlinveste, a PTM beneficia de uma redução significativa dos seus custos, livra-se dos activos menos rentáveis e vê o seu balanço reforçado com a mais-valia de 45 milhões de euros. Por resolver fica apenas a parceria deficitária com a Controlinveste no canal televisivo Sport TV, que obrigou a PTM em 2004 a uma prestação acessória de 40 milhões de euros para a compra dos direitos de transmissão da Superliga de futebol até 2008.

O encaixe da operação permite à PTM reduzir a sua dívida líquida de 44,4 milhões de euros em 197,6 milhões de euros, ou seja, a empresa fica sem dívida e consegue libertar cerca de 150 milhões de euros. Este montante pode ser utilizado para alargar o programa de recompra de acções próprias já anunciado pela empresa, que prevê a extinção de 10% do actual capital seguido de um stock split que duplicará o número de acções da empresa.
 
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por marafado » 15/4/2005 15:14

Confiança dos norte-americanos cai para o nível mais baixo desde 2003

15/04/2005 15:15

Confiança dos norte-americanos cai para o nível mais baixo desde 2003
O índice de confiança dos consumidores norte-americanos caiu em Abril para o nível mais baixo desde Setembro de 2003, devido à quebra do poder de compra com o aumento dos preços da gasolina.

O índice Michigan caiu para os 88,7 pontos em Fevereiro, o que compara com os 91,5 pontos estimados pelos analistas consultados pela Bloomberg. Este índice caiu pelo quarto mês consecutivo, depois de ter descido para os 92,6 pontos no mês de Março.

Esta sequência de quedas no índice de confiança dos consumidores não se registava desde 2002, quando o índice verificou recuos de Junho a Outubro.

Uma das justificações para a queda de confiança tem a ver com o aumento dos preços dos combustíveis e a consequente perda de poder de compra das famílias norte-americanas.
 
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por marafado » 15/4/2005 15:11

Lucro da Wachovia sobe 30%

DE com Expansión


O quarto maior banco norte-americano alcançou nos três primeiros meses do ano, um resultado record de 1621 milhões de dólares (1260 milhões de euros), 29,5% mais que no período homólogo.

A instituição anunciou que o valor de negócio foi de 6469 milhões de dólares (5020 milhões de euros), mais 13% que o exercício anterior, e um ritmo de crescimento de rendas que duplicou os aumentos dos ganhos.

Segundo adiantou ainda o Wachovia, o lucro correspondente ao primeiro trimestre inclui o impacto da aquisição da firma SoundTrust Corporation, comprada a 1 de Novembro.

O presidente e conselheiro-delegado da instituição, Ken Thompson mostrou-se satisfeito com o resultado obtido, ainda que as condições do mercado não tenham sido as mais favoráveis.
 
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por marafado » 15/4/2005 15:02

Resultados e dados económicos arrastam bolsas americanas (act)

15/04/2005 15:03

Após mínimos de ontem Resultados e dados económicos arrastam bolsas americanas (act)
As acções americanas iniciaram a sessão a desvalorizar, pressionadas pelos resultados abaixo do esperado da IBM e da Sun Microsystems. Depois de ontem terem encerrado em mínimos anuais, o Nasdaq caia 0,51% e o Dow Jones cedia 0,31%.

O Nasdaq seguia nos 1.936,82 pontos e o Dow Jones marcava 10.247,27 pontos. Ambos os índices já tinham fechado ontem em mínimos de 2005, perante dados económicos que sugerem um abrandamento na maior economia do mundo.

Após o fecho da sessão de ontem, a International Business Machines e a Sun Microsystems publicaram os seus resultados do primeiro trimestre, que agravaram o cenário de pessimismo que assola os mercados accionistas.

Os dados económicos hoje libertados confirmam esta visão, pois o índice de confiança dos consumidores atingiu um mínimo desde Setembro de 2003 e a produção manufactureira na região de Nova Iorque registou o menor aumento de dois anos.

Os lucros da IBM ascenderam a 1,4 mil milhões de dólares (1,09 mil milhões de euros), ou 84 cêntimos de dólar por acção, o que compara com os 1,36 mil milhões de dólares (1,06 mil milhões de euros) registados no período homólogo. As vendas também ficaram abaixo das previsões dos analistas, levando as acções da produtora de computadores pessoais a deslizar 5,54%. Os títulos da Sun Microsystems cediam 6,82%.

Numa altura em que as empresas começam a divulgar os resultados trimestrais, os investidores temem que estes fiquem aquém do previsto. A General Electric e o Citigroup pareciam contrariar esta tendência, pois apresentaram resultados positivos e impediam maiores quedas nos índices.

O Citigroup, que registou um lucro recorde no primeiro trimestre, via as suas acções subirem 1,43%, enquanto a GE apreciava 0,9%.

Ainda a pressionar os índices a Cisco Systems caia 1,57% e a Intel desvalorizava 1,07%.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:54

Câmbios
Ecofin pede reavaliação do yuan
Da recente reunião do ECOFIN - apenas os ministros das finanças dos 12 - ficou expressa grande preocupação e com consequências muito sérias ao nível do crescimento económico da possibilidade dos preços do petróleo continuarem “descontrolados” em alta, o mesmo sucedendo com o Dólar em sentido inverso.






15-04-2005

Futuros
Mantém-se a indecisão
Nestas ultimas sessões, a Euronext Lisboa manteve-se bastante calma e sem grandes motivos de interesse, denotando uma iliquidez não muito normal para esta época do ano. O principal índice de referência da Euronext Lisboa, o PSI20, manteve-se dentro de um intervalo estreito em torno dos 7.800 pontos, com os investidores a mostrarem-se receosos sobre a evolução da economia e agindo, desta forma, com uma prudência redobrada quando recorrem ao mercado accionista.






15-04-2005

Dívida
Yields em baixa
O cenário da semana anterior a esta repetiu-se embora com menor intensidade, tendo a yield curve do euro registado uma descida mais visível nos prazos curtos. De facto, a zona dos três anos alcançou uma queda de perto de 6 pontos base, enquanto que nos 10 anos a descida foi de 4 pontos base e nos 15 anos 3 pontos base. A curva portuguesa seguiu o mesmo caminho que o benchmark euro, observando um ligeiro aumento da sua inclinação positiva.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:53

15-04-2005
Estudo do Citigroup

Acções europeias com desconto de 25% face aos EUA
Um estudo do Citigroup indica que o investimento americano em fundos da classe mundo, dos quais 80% são europeus, alcançou no primeiro trimestre do ano uma média de nove mil milhões de euros. Um valor que coloca a procura de acções europeias em máximos de 4/5 anos.




15-04-2005
Análise de bolsa

Mercados internacionais em queda
Os mercados accionistas às vezes passam por situações peculiares. Nos últimos meses, a subida do preço do petróleo tem sido apontada como responsável pelas performances negativas das bolsas do mundo inteiro. No entanto, quando o preço do “ouro negro” começou a aliviar e a tentar dar maior confiança aos investidores, as principais praças internacionais voltaram a ter uma semana de perdas. O mercado norte-americano foi o mais afectado na semana, com os índices Dow Jones a cair 1,83% e o Nasdaq a derrapar 3,21%. Com esta forte penalização, o índice tecnológico atingiu na sessão de terça-feira o mínimo desde o início do ano.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:52

15-04-2005
Acções da Sonae SGPS disparam mais de 5% na semana

Família Sonae duplica valor em bolsa em dois anos
A capitalização bolsista da Sonae SGPS, Sonaecom, Sonae Indústria e Modelo Continente aumentou 94,3% nos últimos dois anos. Esta semana, as empresas do grupo voltaram a estar na ribalta, com fortes valorizações. “Comprar” é a palavra de ordem dos analistas.





15-04-2005
Análise de Bolsa

Cofina e Sonae em novos máximos
Os últimos sete dias da praça lisboeta ficaram marcados pela sessão de terça-feira (12 de Abril). Há muito que não se assistia a uma performance tão brilhante, com o índice de referência para o mercado português a registar a maior valorização diária desde Junho passado (1,17%). Um feito que não perde o seu mérito mesmo que no total da semana o PSI-20 tenha registado uma tímida subida de 1%.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:52

À procura de Alpha

A procura de Alpha obriga os investidores a diversificar o leque de activos em que investem.

14-04-2005, Raul Marques

Nas duas últimas décadas os mercados accionistas e obrigacionistas registaram um dos maiores bull markets de que há memória, mas também o maior crash dos mercados accionistas desde há muito.
As fortes valorizações dos mercados vieram na sequência da década de 70, a qual foi caracterizada por elevada inflação e crescimento económico medíocre (estagflação), tendo assumido especial relevância o choque petrolífero associado à subida exponencial do preço do petróleo em 1973.
Neste contexto de inflação elevada ao longo dessa década e do início dos anos 80, os Bancos Centrais em geral e a Fed em particular adoptaram políticas monetárias marcadamente anti-inflacionistas, que foram os grandes alicerces da forte valorização dos activos financeiros e do imobiliário registada desde então, embora com ajustamentos cíclicos e particularidades específicas nas diferentes áreas geográficas e mercados. De facto, as políticas monetárias implementadas pela generalidade dos Bancos Centrais, conjugadas com a globalização das economias e dos mercados e com a profunda reestruturação corporativa levada a cabo pela maioria das empresas, com o objectivo de remunerar melhor os seus accionistas, conduziu a uma acentuada redução da inflação à escala global, a qual, complementada pela redução dos prémios de risco de diversas classes de activos, levou à referida valorização da maioria desses activos.
Este ciclo marcadamente desinflacionista permitiu posteriormente que os Bancos Centrais reduzissem posteriomente as taxas de juro de curto prazo, proporcionando condições de liquidez abundante nas respectivas economias ao longo dos últimos anos. Por outro lado, o rebentar da bolha especulativa dos mercados accionistas em 2000, causador do maior crash dos mercados das últimas décadas, obrigou os Bancos Centrais a manter políticas monetárias expansionistas até ao momento presente, de molde a minimizar os riscos de deflação, o que originou um ciclo de forte crescimento económico sincronizado em 2004.
Percorrido este percurso deparamo-nos com que perspectivas para os mercados? Provavelmente uma evolução muito distinta das excepcionais valorizações dos mercados accionistas, obrigacionistas e imobiliários ao longo dos anos 90 mas também muito diversa das fortes correcções em baixa registadas nos mercados accionistas entre 2000 e 2002. Senão vejamos o momento actual em termos macro e de mercados:
- Forte crescimento económico mundial, mas demasiado dependente dos Estados Unidos e China, com a Europa e o Japão a implementarem reformas positivas para o crescimento a médio prazo.
- Enorme subida do preço do petróleo coloca riscos ao nível do crescimento económico e da inflação, embora compensados pelos efeitos benéficos da globalização e reestruturação corporativa.
- Défices-gémeos norte-americanos avolumam os riscos de volatilidade cambial a curto / médio prazo.
- Taxas de juro bastante reduzidas em termos históricos, com yields das curvas de rendimentos de dívida pública do euro e do dólar próximos dos mínimos.
- Spreads do mercado de dívida corporate bastante apertados.
- Mercados accionistas e imobiliários aparentemente valorizados de forma adequada, mas sem apresentarem perspectivas de valorização extraordinária.
Em termos de gestão de activos estamos perante um enquadramento em que, caso a inflação se mantenha sob controlo, as perspectivas de valorização dos activos financeiros tradicionais (acções e obrigações) são apreciaveis e positivas em termos reais (ajustado pela inflação). No entanto, após um longo ciclo em que, com excepção do crash de 2000/2002, foi suficiente estar investido nos mercados e beneficiar da subida dos respectivos índices de referência (benckmarks), usufruindo do Beta associado ao investimento nos mercados e dependente da evolução (positiva ou negativa) dos mercados, o actual contexto exige que os investidores tenham que procurar também implementar estratégias destinadas a obter Alpha, ou seja, geração de valor acrescentado face aos benchmarks, batendo o mercado em diferentes conjunturas, mais ou menos favoraveis.
Esta procura de Alpha obriga os investidores a diversificar o leque de activos em que investem, verificando-se aplicações crescentes em investimentos alternativos e menos correlacionados, como os hedge funds, commodities, arte, private equity entre outros, para além dos investimentos em imobiliário, mercados emergentes e small-mid caps, que já fazem parte da generalidade das carteiras.
As preocupações dos investidores centram-se crescentemente não só na procura de retornos claramente superiores à inflação, como ainda na conjugação desse aspecto com a gestão dos riscos do investimento e a adequação de activos e passivos. Assim, cada vez mais os investidores devem gerir as suas carteiras utilizando um mix alargado de classes de activos e tentando conjugar “estratégias Beta” (investindo nos mercados e benchmarks tradicionais) com “estratégias Alpha”, visando bater os mercados e alcançar retornos um pouco mais independentes da evolução dos mercados. Acima de tudo, cada investidor deve traçar os seus objectivos e gerir as suas carteiras com base numa visão patrimonial global a curto e longo prazo, o que lhe permitirá ir adequando a evolução dos seus activos e passivos ao longo do tempo, sem incorrer em riscos excessivos.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:49

Razões e razões para a falta e excesso de estrangeiros na banca europeia

Helena Garrido, Maria João Gago e Hermínio Santos


O sector bancário português é um dos mais dominados por estrangeiros, no conjunto dos 15 “velhos” Estados-membros. Dos activos da banca portuguesa, 25% está nas mãos de estrangeiros, a quarta posição a par com a Bélgica.

O primeiro lugar cabe, naturalmente, ao Luxemburgo, seguindo-se a Irlanda e o Reino Unido. Alemanha, Itália e Finlândia são os países com menos presença de estrangeiros no seu sector bancário.

Espanha, que é responsável pela maior presença de estrangeiros na banca portuguesa e que protagoniza neste momento a maior oferta de aquisição em Itália, ocupa igualmente terceira pior posição ao lado da Finlândia, logo a seguir aos italianos.

O que se passou nestes países para ficarem imunes ao processo de aquisições e fusões transfronteiriças? Esta é a pergunta que a Comissão Europeia está a tentar responder depois de alguns banqueiros, entre eles o responsável pelo ABN Amro, ter levantado a questão em finais do ano passado. Quer em Itália como na Alemanha, a explicação está em regras específicas. Em Itália, os bancos corporativos têm a regra de um accionista, um voto, independentemente do número de acções detidas. E na Alemanha, a complicação está nos bancos dos “lander”.

Portugal acabou por ser um dos que mais se expôs à banca estrangeira. Dado o grau de concentração da banca portuguesa, um nova aquisição colocará os estrangeiros acima dos 30% mas abaixo dos 50%. Algum problema? Talvez não. O tempo o dirá. Os novos países do Alargamento estão controlaods por estrangeiros. Mas isso é apenas o reflexo da sua falta de empresários/ capitalistas nacionais. Nada de positivo.


Portugal entre os mais estrangeiros na banca
 
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por marafado » 15/4/2005 14:47

Os novos dias da bolsa

Afonso Vaz Pinto


Longe vão os tempos em que apenas havia três corretores a actuar em Portugal. A Bolsa tinha então sessões realizadas a viva voz e as acções negociadas existiam fisicamente.

Se existe sector que espelha bem a saúde financeira de uma economia, esse é certamente o mercado de capitais ou, mais precisamente, a Bolsa. É ao olhar para o mundo bolsista que se pode medir o pulso à coragem, dimensão e dinamismo de empresas e dos seus proprietários, os accionistas.

Em apenas vinte anos, a “praça portuguesa” foi-se transformando de um pequeno mercado onde se transaccionavam títulos de um punhado de empresas para o que agora equivale, em valor total, a quase o PIB português. O moderno sistema informático que actualmente centraliza todas as operações de venda e aquisição de títulos realizadas no Euronext Lisbon não passava então de uma miragem.

Longe vão os dias em que estranhos gestos de corretores em ‘stress’ pontuavam o dia-a-dia da antiga Bolsa de Valores de Lisboa. Mas ainda antes de as sessões chegarem a contar cerca de duzentas pessoas – entre corretores, auxiliares, accionistas e clientes – e ainda no rescaldo da revolução dos cravos, na bolsa portuguesa eram apenas cotadas quatro empresas das cem que existiam antes de Abril de 1974.

Três homens e uma bolsa
Em 1985, o mercado bolsista nacional contava apenas três corretores. Todas as transacções realizadas em Portugal há vinte anos passavam necessariamente pelas mãos de apenas três pessoas qualificadas para comprar e vender acções. Pedro Caldeira, ex-corretor e profundo conhecedor do mundo financeiro e da bolsa em especial, era um deles e hoje recorda ao Dinheiro & Ócio como então se “jogava” no mercado bolsista de então. Era “Um mercado sem transparência e sem eficiência”, diz.

Na Bolsa de Valores de Lisboa, sedeada no Terreiro do Paço, foram trasacionados, nesse ano, apenas 600 mil contos. Um valor hoje irrisório mas que mostra bem a dimensão e o valor dos capitais que mudavam de mãos nessa altura.

Em 1986, com a entrada de Portugal na CEE, esse valor subiu aos seis milhões de contos – dez vezes mais do que no ano anterior – para chegar aos cerca de 200 milhões em 1987, o ano do ‘crash’ bolsista.

A viva voz e ao quilo
Segundo Pedro Caldeira, existem duas grandes diferenças da bolsa portuguesa de há vinte anos. Uma delas prende-se com o facto de então as sessões serem acompanhadas de uma sucessão infernal de gestos que para um leigo na matéria apenas lhe sugere que se trata mesmo de uma bolsa. Pedro Caldeira chama-lhe “a viva voz”, um processo de negociação também apelidado “de chamada”.

O método, que caiu em desuso em quase todas as praças mundiais – curiosamente com excepção para algumas das maiores bolsas mundiais como Nova Iorque, Tóquio ou São Paulo –, substituído por modernos processos de chamada informatizados, era o pão-nosso de cada dia de um corretor e Pedro Caldeira diz mesmo que “assim era melhor” pois “sentia-se melhor” o que se ia passando no mercado.

De acordo com o ex-corretor, outro dos aspectos em que a bolsa actual se distingue drasticamente do que se passava anteriormente prende-se com o facto de que “os títulos existiam fisicamente”. Segundo Pedro Caldeira, quando se comprava e vendia acções era-se então obrigado a ficar realmente com os títulos na mão e “levá-las para casa”, algo que “criava grandes complicações”.

Um dos problemas que Caldeira encontra estava no crescente mercado pararalelo: “Havia quem comprasse na bolsa e depois ia vender às arcadas da Praça do Comércio”. O ex-corretor conta que se passavam episódios com “carrinhas com a porta aberta a vender sacos de acções como quem vende uma mercadoria qualquer”. Uma “característa única em toda a Europa”, diz.

Novas práticas
Um dos maiores problemas relacionados com a bolsa portuguesa teve a ver com o rápido crescimento em curto período de tempo. Quando em 87 os valores transaccionados ascenderam aos 200 milhões de contos, “continuámos a trabalhar de viva voz”.

Nessa altura as acções transaccionadas “tinham de ser numeradas e registadas à mão num livro” e “era preciso registar todas as operações feitas pelo corretor”. Uma vez que o movimento aumentou exponencialmente, Pedro Caldeira conta que chegava a haver “atrasos de meses” nesse livro de registos (ver caixa).

Em 1991, com a entrada em vigor da “Lei Sapateiro, em uso”, dá-se uma das maiores evoluções no mercado da bolsa em Portugal. A legislação obrigava a que “todos os corretores sem excepção” tivessem de se “transformar em sociedades corretoras ou financeiras de corretagem”, algo que “veio melhorar substancialmente quer a segurança do mercado, quer a sua eficiência”.

“Todos os títulos passaram a estar depositados numa central de valores”, resolvendo finalmente a existência física das acções. “Desmaterializou-se a bolsa”, sublinha Pedro Caldeira. Foi por esta altura também que se começaram a introduzir os primeiros métodos informáticos que hoje caracterizam o Euronext Lisbon.





No meu tempo era assim...
Longe dos métodos modernos de transacção, a Bolsa que Pedro Caldeira conheceu há vinte anos levava a situações, no mínimo, caricatas. O ex-corretor conta que, na altura, os processos eram extremamente morosos, nos quais “a liquidação era feita quatro dias depois da transacção” se realizar. Isto obrigava a verdadeiros exercícios de ginástica negocial, uma vez que “quando as pessoas queriam vender o papel, ainda não o tinham consigo”, pois “estavam com os corretores a serem numerados”. Contudo, “os corretores não podiam evitar essas ordens”, uma vez “que a lei os obrigava a aceitar”. Perante a inexistência física da acção, querendo “a pessoa vender um lote de acções”, o corretor “passava-lhes um vale e quando vendia usava esse mesmo vale” no lugar da acção. Ora “ninguém se lembrou na altura de um problema gravíssimo” que sucedia “quando a pessoa não queria vender a totalidade dessas acções”. “Esse vale tinha então de ser desdobrado e tornava a fazer-se outro vale” e, “às duas por três, as pessoas já não vendiam os vales, vendiam os ‘re-vales’”, diz. Pedro Caldeira conta que a Bolsa chegou mesmo “a estar fechada três ou quatro dias” para se proceder “à compensação de títulos”.

Um dos episódios do passado que Pedro Caldeira considera ser “dos mais cómicos” passou-se com uma empresa que foi “transaccionada durante um mês” mas quando “alguém se lembrou de pedir o relatório” da companhia, verificou-se que, afinal, “já tinha fechado as portas, já não existia”. Há vinte anos… era mesmo assim.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:46

Financial Times
Morgan Stanley enfrenta novo impasse

FT


Philip Purcell falou cedo demais. Depois de, na semana passada, ter anunciado o fim da sua luta contra os investidores dissidentes, o director executivo da Morgan Stanley parece tentado a reconsiderar.

A recente demissão de duas figuras de proa da casa, Joe Perella e Terry Meguid, revelou-se, afinal, um duro golpe. A sua saída também põs a nu o clima de conflito que vigora na empresa - a Morgan Stanley perdeu, em escassas semanas, cinco dos 14 elementos que constituem o seu “núcleo duro” de gestão.

Não obstante, Purcell parece poder ainda contar com a lealdade do conselho de administração, apesar de um grupo de antigos executivos - detentor de 1% da Morgan Stanley - estar disposto a contrariar as suas intenções. Se um número considerável de investidores se juntar a esta “batalha”, então, o conselho terá de ouvir as suas críticas. Todavia, o desempenho das acções da empresa, que não tem sido o melhor, terá ainda de galvanizar grande parte dos investidores. Ora, isto poderá mudar se o ritmo das demissões se mantiver, tanto entre os quadros superiores e intermédios, como dos trabalhadores de base.

A Morgan Stanley dispõe, todavia, de bons banqueiros e de uma das mais poderosas ‘franchises’ de Wall Street. Se não houver novas baixas, Purcell tem ainda margem para contrariar os seus críticos. No entanto, só conseguirá reduzi-los ao silêncio se melhorar substancialmente o desempenho financeiro da empresa. Resumindo, um novo impasse traz consigo novos riscos. O moral e a capacidade de decisão podem sair lesados e a reputação da Morgan Stanley beliscada. Melhor, um cerco prolongado pode causar mais danos do que uma batalha campal propriamente dita.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:45

Compra de um banco cotado dará um mínimo de 7,5% do mercado a estrangeiros

M.J.G.


A eventual aquisição de um dos bancos portugueses cotados por parte de uma instituição financeira internacional permitirá ao comprador passar a controlar, no mínimo, 7,5% do mercado nacional.

Para passar a dominar esta fatia de mercado bastaria que um banco estrangeiro adquirisse o Banco BPI. De acordo com os dados da Associação Portuguesa de Bancos (APB) referentes a 30 de Junho de 2004, o activo do banco de Fernando Ulrich correspondia a 7,44% do total do sector, naquela data.

No entanto, se optasse por adquirir o Banco Comercial Português, o grupo internacional passaria a dominar, de imediato, 21,5% dos activos bancários nacionais. A meio caminho entre os dois está o Banco Espírito Santo, equivalente a 13,85% do sector.

Dos três bancos cotados, o BPI é aquele onde os investidores internacionais têm mais peso. Tendo em conta os accionistas com posições qualificadas, os estrangeiros (Itaú, La Caixa, Allianz, Santander e Chase Manhattan) controlam 51,6% do grupo. Já no BCP, os investidores internacionais de referência (Intesa, Eureko, Sabadell, Friends Provident e Contominas) detêm 21,22% do capital, mas o peso dos estrangeiros em geral supera os 38%. No BES, os estrangeiros com posições qualificada (Crédit Agricole e Bradesco) possuem 11,81% do banco.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:43

Bruxelas denuncia falta de transparência na concessão de telecomunicações fixas à PT
14.04.2005 - 17h47 Lusa



A Comissão Europeia decidiu pedir explicações a Portugal por considerar que houve falta de transparência na concessão do serviço universal de telefones fixos à Portugal Telecom (PT).

A Comissão Europeia anunciou hoje, em Bruxelas, a abertura de um processo de infracção contra Lisboa que nesta fase se limita a dar dois meses ao Governo para explicar a forma e as razões que levaram à realização de uma operação que Bruxelas considera pouco transparente e discriminatória.

"Pensamos que em 2003 não houve um processo transparente", disse o porta-voz da Comissão Europeia responsável pelas Telecomunicações, Martin Selmayr, à Agência Lusa, referindo-se à confirmação da concessão do serviço universal de comunicações fixas à PT feita pelo Estado, naquele ano.

Portugal está entre os dez Estados membros onde a Comissão Europeia assinala a existência de lacunas nas legislações nacionais e de incorrecções na aplicação da prática das regras comunitárias.

Uma outra fonte comunitária disse à Lusa que haverá negociações entre Bruxelas e Lisboa, onde será encontrado um compromisso que poderá passar pela redução do período de 30 anos, até 2025, da concessão do serviço universal à PT.

Se as duas partes não chegarem a acordo nos próximos meses, Bruxelas irá avançar com o processo de infracção que na sua parte final será resolvido pelo Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, no Luxemburgo.

O Estado português concedeu à PT em 1995 a concessão por 30 anos da prestação do serviço universal de telefones e comprometeu-se a encontrar uma forma de compensar a empresa pelos custos associados à instalação da rede fixa de telefone mesmo em zonas remotas e com poucos habitantes.

Em 2002, a União Europeia adoptou cinco directivas (leis) na área das telecomunicações, definindo uma delas que todos os Estados membros têm direito a ter um serviço universal com a designação de um operador através de um processo transparente e não discriminatório.

A Comissão Europeia tem dúvidas sobre o processo que levou, em 2003, à confirmação da PT como sendo o operador universal.

No final de 2002, esta empresa comprou ao Estado a rede fixa de telecomunicações por 365 milhões de euros.

A PT tem reclamado que o serviço universal tem um custo de 150 milhões de euros por ano e que nunca foi compensada por essa perda.

A lei das comunicações prevê que essa compensação possa ser feita através de um fundo para o qual contribuiriam os outros operadores portugueses, mas o fundo nunca foi constituído.

A Anacom - Autoridade Nacional das Comunicações recusou, em 2003, qualquer compensação à PT pelo serviço universal prestado até à liberalização do mercado das telecomunicações, que aconteceu em 2001, mas admitiu que depois dessa data essa compensação poderia existir.

A PT, "querendo", pode apresentar "uma demonstração fundamentada de eventuais custos líquidos associados à prestação do serviço universal de telecomunicações no período referente à plena e efectiva liberalização do mercado", disse a entidade na altura.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:41

Estado arrecadou menos 465 milhões em dividendos

Hermínia Saraiva


A Caixa Geral de Depósitos é o maior contribuinte para a receita corrente não fiscal do Estado.

As receitas provenientes de dividendos do sector empresarial do Estado caíram 52,2% desde 1997 em resultado da saída da esfera pública das empresas com retribuições mais elevadas. A conclusão é da auditoria aos dividendos de capitais ao sector feita pelo Tribunal de Contas, divulgada em Novembro passado.

Segundo este organismo, o Estado arrecadou, entre 2000 e 2003, mais de 1.571 milhões de euros de dividendos, a uma média anual de 393 milhões. Na decomposição anual das retribuições, o Tribunal assinala um desvio na tendência de queda em 2002, resultante de um dividendo extraordinário de cerca de 118 milhões de euros alcançado pelo IPE. Valor que compara com um média de 6,2 milhões de euros pagos nos dois anos anteriores e traduz um crescimento de 60%, resultante da extinção da empresa.

No período analisado pelo Tribunal de Contas a Caixa Geral de Depósitos foi o principal contribuinte para os cofres do Estado, pagando mais de metade dos divididos arrecadados, num total de 858,6 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 122% durante os quatro anos.

No universo das 16 empresas que pagaram dividendos ao Estado, a EDP surge no segundo lugar do ‘ranking’, com uma contribuição total de 376,9 milhões de euros, sendo de assinalar que a diminuição da posição do Estado no capital da empresa e a contínua deterioração do valor dos dividendos por acção pagos pela eléctrica, levaram a que o encaixe do Estado diminui-se para menos de um terço, entre 2000 e 2003.

O Tribunal de Contas ressalva, no entanto que, à semelhança do que acontece na Portugal Telecom e na Galp – onde o Estado detém uma ‘golden share’ – no caso da EDP, os resultados são “mais justificados por desígnios estratégicos e pelo funcionamento interno dos órgãos sociais destas sociedades, do que pelo benefício gerado pelo dividendo”.

Nos quatro anos analisados pelo Tribunal de Contas, a Parpública entregou ao Estado mais de 300 milhões de euros em dividendos brutos, sendo que 248,5 milhões de euros foram contabilizados como receita do Fundo de Regularização da Dívida Pública. Os restantes 52 milhões de euros foram directamente para as receitas correntes inscritas no Orçamento de Estado.

O Tribunal de Contas ressalva, no entanto, que as contas de 2002 - ano em que a empresa remunerou o accionista em 5,8 milhões de euros - foram alvo de reservas por parte dos seus auditores, dada a valorizado da participação na EDP, de acções não privatizadas, pela média dos ‘price-targets’ estabelecidos por um conjunto de instituições financeiras. Com isto a Parpública registou um lucro de 32,1 milhões de euros, quando a ter cumprido as normas invocadas teria registado prejuízos de 70,8 milhões de euros.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:41

IBM leva Bolsa de Nova Iorque a começar sessão em queda

DE


Os resultados mais fracos do que o esperado ontem apresentados pela gigante tecnológica norte-americana afectaram de modo bastante negativo o sentimento dos investidores, levando a uma abertura em baixa da praça novaiorquina.

Deste modo, às 14h35 (9h35 em Nova Iorque) o Dow Jones descia 0,45% para os 10 232,71 pontos e o Nasdaq Composite caía 0,75% para os 1932,20 pontos.

Segundo os analistas, "os resultados da IBM estão a marcar pela negativa a tendência da sessão de hoje", embora "a subida dos lucros da General Electric esteja a contrabalançar um pouco estes efeitos negativos, limitando as perdas dos índices".

Para além das contas da IBM, a revisão em baixa por parte do Bear Stearns do sector das Tecnologias de Informação de 'market waight' para 'market underweight' também está a contribuir para o mal-estar do mercado face às tecnológicas.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:40

BPI reduz preço-alvo da PT para os 9,85 euros

DE com Reuters


O BPI manteve a recomendação de 'Acumular' para a operadora nacional tendo, no entanto, descido o seu preço-alvo para o final do ano de 10,3 euros para os 9,85 euros. Já a ESR considera 'Negativo' para a PT a apresentação de uma nova proposta de banda larga.

Numa nota de research, o BPI justifica esta redução do preço-alvo devido à revisão em baixa da avaliação do negócio fixo doméstico da PT, acrescentando que "no curto prazo não vêem nenhum catalizador importante para o título à excepção do 'share buy back' de 3% previsto para 2005".

O BPI acrescenta que a pressão a que está sujeita a Telefónica com a compra da operadora checa 'Cesky Telecom', os investidores poderiam, a curto prazo, estar longos em PT e curtos em Telefónica "uma vez que os problemas da PT são mais de médio/longo prazo do que de curtíssimo prazo".

Numa outra nota de Research, a Espírito Santo Research considerou 'Negativo' para a PT a intenção desta apresentar uma nova oferta de acesso à Internet banda larga porque deverá ser "comercialmente menos atractiva do que a anterior", consideram os analistas.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:39

Taxas Euribor

DE


As maturidades europeias seguiam a cair em todos os prazos.

Taxas de juro Euribor (Mercado Monetário Interbancário Europeu) com base nos 360 dias do ano:

Prazos - Hoje - Quinta-feira

1 mês.......2,105 pct...2,106 pct
3 meses...2,137 pct...2,138 pct
6 meses...2,172 pct...2,176 pct
1 ano.......2,272 pct....2,279 pct
 
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por marafado » 15/4/2005 14:38

BCE considera que a inflação voltará a cair no médio prazo

DE com AFP


O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) afirmou hoje que a inflação nos Doze deverá "baixar para um nível próximo do da estabilidade dos preços", ou seja, abaixo dos 2%, no médio prazo.

Ao falar no âmbito de um colóquio em Paris, Lucas Papademos sublinhou que, nos próximos meses, a inflação irá manter-se "próxima dos 2%, com riscos de alta", tendo em conta os preços do petróleo.

Papademos estimou também que a falta de crescimento a curto prazo da zona euro deve-se sobretudo a um nível de confiança "pouco elevado" dos agentes económicos.

O vice-presidente do BCE consdiera que não é o valor do euro que é a causa do diferencial de crescimento entre os EUA e a Zona Euro, tendo sublinhado que "diferentes factores tiveram efeitos adversos sobre a confiança, tais como o aumento dos preços, as tensões geopolíticas, a incerteza de certas reformas nacionais do Estado-providência ou as políticas fiscais e orçamentais".
 
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por marafado » 15/4/2005 14:37

Lucro do Citigroup sobe 3% no primeiro trimestre

DE com Reuters


A maior empresa mundial de serviços financeiros anunciou hoje ter obtido entre Janeiro e Março um resultado de 5,17 mil milhões de dólares (4,03 mil milhões de euros), ou 99 cêntimos de dólar (77 cêntimos de euro) por acção, contra os 1,02 cêntimos de dólar (79 cêntimos de euro) esperados pelos peritos.

Segundo o Citigroup, a subida verificada das suas actividades de banca de retalho ajudaram a compensar a quebra registada nas actividades de banca de investimento.

Esta instituição adiantou ainda que o seu Conselho de Administração autorizou a recompra de até mais 15 mil milhões de dólares (11,6 mil milhões de euros) em acções, a adicionar aos 1,3 mil milhões de dólares (1,01 mil milhões de euros) que ainda estão por adquirir, no âmbito de um anterior programa de recompra de acções.

Os resultados incluem as despesas extraordinárias relativas aos custos de reestruturação no valor de 272 milhões de dólares (212 milhões de euros), bem como um prejuízo 109 milhões de dólares (84,9 milhões de euros) relativo à venda de créditos e 183 milhões de dólares (142 milhões de euros) de ganhos variados.

O Citigroup adiantou ainda que as suas receitas aumentaram 6% no período de tempo em análise para os 21,5 mil milhões de dólares (16,7 mil milhões de euros), enquanto as despesas subiram 12% face ao período homólogo de 2004, mas mantiveram-se estáveis quando comparadas com o primeiro trimestre.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:36

Impresa estuda rádios

O grupo liderado por Pinto Balsemão está a estudar a realização de aquisições, depois de gorada a hipótese de adquirir alguns activos da Lusomundo Media. O enfoque actual está na radiodifusão, um segmento em que o grupo não está presente. «Estamos à procura de rádios» adiantou à PRÉMIO José Freire, director de relações com o mercado da Impresa. Debaixo de olho estão principalmente rádios locais, já que são escassas as oportunidades em termos de rádios com implementação nacional.







Alguns analistas financeiros tendem a apontar como um dos pontos fracos do grupo liderado por Pinto Balsemão o facto de este não estar presente nos negócios dos jornais diários e da rádio. Um desses casos é Sacha Fischietti, analista da Caixa - Banco de Investimento. «Não é que precisem, mas se a Impresa detivesse uma rádio e um jornal diário, o seu portefólio ficava completo», salienta a analista.







No entanto, José Freire não concorda com esta visão. «Nada nos diz que se tivéssemos uma rádio e um jornal diário os nossos resultados iam ser melhores». Conforme salienta o director da Impresa, «a maioria dos jornais diários em Portugal são deficitários» e muitos «sobrevivem apenas devido aos receitas dos plásticos [CDs, DVDs, livros, entre outros]». Assim, a entrada da Impresa neste segmento apenas acontecerá ser for possível deter um dos títulos com maior circulação em Portugal ou um dos jornais desportivos. A analista reconhece que a entrada nestes dois segmentos poderia ser prejudicial para a Impresa, uma vez que «as margens podem ser esmagadas». Sacha Fischietti reconhece que «a entrada no segmento dos diários pode esmagar as margens», mas adianta «que cabe à empresa definir e prosseguir uma estratégia que apresente bons resultados».



A Impresa terminou na semana passada um road show a nível internacional onde foram apresentadas as estratégias de crescimento do grupo, nomeadamente a aposta na rádio e nos novos negócios de media.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:35

Resultado da General Electric cresce 25%

DE com AFP


A maior empresa mundial em termos de capitalização bolsista viu o seu lucro líquido crescer para 4,04 mil milhões de dólares (3,14 mil milhões de euros), nos três primeiros meses do ano, face aos 3,24 mil milhões de dólares (2,52 mil milhões de euros) registados em igual período do ano passado.

O Resultado líquido da General Electric subiu 25% entre Janeiro e Março deste ano, face aos mesmos meses de 2004.

O lucro por acção atingiu os 38 cêntimos, ou seja, um cêntimo mais do valor que previam os analistas.

Quanto ao volume de negócios subiu 19%, face ao mesmo período do ano passado, para os 39,81 mil milhões de dólares (30,99 mil milhões de euros).
 
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por marafado » 15/4/2005 14:34

2005-04-15 11:57
Matérias-Primas
Preços do petróleo corrigem com divulgação dos dados da produção de gasolina

O preço do petróleo seguia a desvalorizar pela segunda semana consecutiva, depois de os EUA terem anunciado que produziram mais gasolina do que o esperado.Segundo uma sondagem da Bloomberg, na próxima semana os preços do petróleo poderão continuar a cair





De acordo o Departamento da Energia, na última semana as refinarias norte-americanas produziram 8,7 milhões de barris de gasolina por dia, o que veio aliviar os preços do gás, ao mesmo que o nível dos inventários aumentou.

Segundo uma sondagem da Bloomberg, na próxima semana os preços do petróleo poderão continuar a cair. Cerca de 54% dos analistas contactados prevêem que os preços do petróleo continuarão a desvalorizar na próxima semana.

«Os receios de que a oferta de gasolina não satisfizesse a procura, não deixaram de ser o foco das atenções», disse Anette Einarsen, analista de petróleo do Nordea Bank, em Oslo. «O «stock» de matérias primas estão a começar a aumentar, o que é normal desta altura da época».

O preço do barril de crude seguia a cair 1,80% para 50,20 dólares, na New York Mercantile Exchange (Nymex). O «brent», negociado na International Petroleum Exchange (IPE) em Londres, corrigia 1,30% para os 51,68 dólares.
 
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por marafado » 15/4/2005 14:33

IPI e Catalunya de Valores são os principais accionistas do BPI

DE


O Banco BPI revelou hoje a lista dos accionistas cujas participações superam os 2%, dos quais se distinguem a IPI - Itaúsa Portugal Investimento, controlada pelo banco brasileiro Itaú, e a Catalunya de Valores SGPS, cada uma com perto de 16% do capital da instituição.

Segundo um comunicado hoje emitido pelo Banco BPI, no passado dia 31 de Março a IPI detinha 122 323 944 acções da instituição e a Catalunya de Valores 121 556 379 títulos do banco.

Seguia-se a holandesa RAS International NV com 65 659 233 papéis, e à distância o Banco Santander Totta, com 29 730 268 títulos, bem como o norte-americano JP Morgan Chase Bank e a holding Violas SGPS, com 27 322 936 e 21 681 062 acções, respectivamente.

Por fim, o Fundo de Pensões Grupo BCP/Atlântico possui 16 649 004 títulos do BPI, enquanto a Financim - Financiamentos Mobiliários, SA controla 15 202 164 papéis
 
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Produção Industrial sobe 0,3% em Março

por marafado » 15/4/2005 14:32

Produção Industrial sobe 0,3% em Março

DE


A produção das fábricas norte-americanas registou no mês passado uma progressão de 0,3% face a Fevereiro, dentro do esperado pelos analistas encontrando-se assim com um aumento de 3,9% face ao mesmo mês de 2004.

Segundo os dados hoje divulgados pelo Federal Reserve Board, em Março a capacidade industrial dos Estados Unidos foi utilizada a 79,4% do total, acima dos 79,3% verificados em Fevereiro, mas abaixo dos 79,6% calculados pelos peritos.

A mesma fonte adiantou que o maior aumento de produção deu-se na Indústria das 'utilities' (3,6%), enquanto a maior queda foi verificada na produção de Veículos Motorizados e seus Componentes (-3,6%).

Para a totalidade do primeiro trimestre de 2005, a Produção Industrial dos EUA aumentou 3,6%, o que representa um abrandamento face à progressão de 4,5% obtida no último trimestre do ano passado.
 
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