Manter uma sobreponderação em acções
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estes nunca falham!!!
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Manter uma sobreponderação em acções
Colaboração Schroders
Manter uma sobreponderação em acções
Existem riscos, mas não vemos nenhuma destas possibilidades como uma ameaça suficientemente forte para nesta altura reduzir o risco nas nossas carteiras globais.
01-04-2005, Leonardo Mathias
Mantemos uma ligeira sobreponderação em acções. Os mercados têm estado a consolidar-se desde o início do ano (à excepção do petróleo e das matérias-primas) e, no seu conjunto, os preços das acções estão agora apenas ligeiramente acima dos níveis do final do ano. Por outro lado, as notícias e os principais indicadores económicos têm melhorado. A economia norte-americana parece estar a registar um progresso mais firme, ao ritmo ideal - nem muito rápido nem muito lento. Esperamos que o crescimento dos lucros das empresas norte-americanas abrande este ano, mas não tão fortemente como prevíamos. O investimento das empresas irá substituir o consumo privado como um dos principais motores do crescimento económico.
Existem ameaças potenciais para os mercados, mas pensamos que de momento elas não são suficientemente fortes para limitarem a apetência pelo risco. Se a Reserva Federal aumentar as taxas de juro de uma forma agressiva (por exemplo, se os números relativos ao desemprego forem muito superiores às expectativas), então sim, os mercados serão afectados. Prevemos que a Fed aumente as taxas para 4% até ao final do ano, e que volte a aumentá-las em 2006 e estamos portanto a procurar reduzir o risco. No entanto, ainda acreditamos que o endurecimento da política monetária vai ser moderado e que os mercados vão continuar a registar valorizações, dadas as actuais condições económicas favoráveis. Haverá uma altura em que os aumentos das taxas de juro irão afectar os mercados, mas não vai ser já.
Outros riscos incluem a subida acentuada dos preços do petróleo ($60 por barril poderia enervar os mercados) e o facto do dólar estar novamente vulnerável, uma vez que está a ser menos sustentado pela compra por parte dos bancos centrais asiáticos. As acções poderão ser vulneráveis à deterioração dos mercados de dívida pública ou à volatilidade dos mercados de crédito: os spreads das obrigações de empresas estão a níveis historicamente baixos e, ao mesmo tempo, as empresas estão de novo a recorrer à alavancagem financeira, à medida que aumentam as fusões e aquisições e as despesas de equipamento. Mas de uma forma geral, não vemos nenhuma destas possibilidades como uma ameaça suficientemente forte para nesta altura reduzir o risco nas nossas carteiras globais.
Mercados accionistas
- Continuamos, pois, com uma subponderação relativamente às acções norte-americanas, apesar das perspectivas macroeconómicas terem melhorado.
- Temos uma ligeira sobreponderação em acções do Reino Unido. A economia está a arrefecer gradualmente, mas vemos margem para um crescimento relativamente bom dos lucros em 2005. Ainda pensamos que as taxas de juro têm margem para registar uma queda no quarto trimestre, caso o consumo abrande demasiado rapidamente. Mais perto do final de 2005 existe potencial para uma depreciação da libra esterlina, à medida que a diferença das taxas de juro relativamente ao dólar norte-americano for diminuindo. No entanto, a curto prazo, é mais provável que o mercado do Reino Unido seja mais impulsionado por factores mundiais do que internos e pensamos que uma posição de sobreponderação neste mercado relativamente defensivo equilibra, até certo ponto, o risco das nossas posições globais.
- Na Europa (ex Reino Unido), o cenário macroeconómico permanece decepcionante, com um abrandamento do crescimento em 2005 e ausência de retoma no consumo, mas o crescimento dos lucros está a aumentar e as previsões estão a melhorar. As taxas de juro deverão manter-se inalteradas embora, contra a opinião consensual, pensemos que é mais apropriada uma redução do que uma subida. Os mercados europeus de elevado beta deverão continuar a beneficiar à medida que os investidores globais continuarem a assumir risco, uma vez que as empresas ainda estão com avaliações atractivas relativamente aos EUA. Tendo em conta todos estes factores, permanecemos, no entanto, neutrais.
- Continuamos positivos acerca do mercado japonês, mais do ponto de vista bottom up do que do ponto de vista macroeconómico. A liquidez das empresas está a aumentar - e embora não esteja a ser devolvida aos accionistas tanto como gostaríamos, houve um aumento nas recompras de acções próprias e nos payouts. As perspectivas relativamente ao crescimento dos lucros e portanto dos mercados accionistas continuam favoráveis, uma vez que as empresas reestruturadas e com uma situação financeira sólida continuam a conseguir fazer economias de custos num contexto de aumentos moderados de facturação. Mantemos uma sobreponderação.
- Estamos neutrais relativamente ao Pacífico ex Japão. O forte crescimento interno na maioria das economias da região deverá servir de suporte e as avaliações continuam a níveis razoáveis. Com muitas empresas a aumentarem os dividendos distribuídos e/ou a empreenderem programas mais activos de gestão do capital, estes mercados deverão resistir bem, caso haja uma queda. No entanto, o aumento das taxas de juro norte-americanas deverá ter algum impacto e, se o dólar norte-americano continuar fraco, haverá provavelmente uma pressão crescente no sentido de uma revalorização das moedas. Esta revalorização será provavelmente negativa para os exportadores e para os industriais, mas poderá ser vantajosa para o consumo interno.
- Continuamos positivos acerca dos mercados emergentes, embora a forte subida destes mercados desde o início do ano nos tenha feito ficar um pouco mais atentos. De uma forma geral, no entanto, esperamos que estes mercados continuem a beneficiar à medida que os investidores mundiais assumirem o risco. Pensamos também que os riscos estruturais são menores e neste contexto de menor risco, as avaliações ainda são razoáveis. Historicamente, existe uma boa correlação entre a fraqueza do dólar norte-americano e o desempenho dos mercados emergentes.
Mercados obrigacionistas
- As nossas expectativas de uma subida acentuada nos títulos de dívida pública no primeiro semestre de 2005 não mudaram, e continuamos a ter uma sobreponderação. Isto pelo facto dos outros investidores terem posições extremamente curtas, o que indicia que vai haver uma reavaliação. Embora esperemos que as taxas de juro norte-americanas continuem a subir, a política da Fed permanece transparente. Mantemos uma posição modesta de duração longa. Uma das nossas convicções mais fortes neste momento é o nosso posicionamento para uma diminuição da curva de rendimento nos EUA. Também temos actualmente uma preferência pelos títulos de dívida pública europeus, dada a probabilidade das taxas de juro da zona euro permanecerem inalteradas até ao final do ano.
- Continuamos com uma subponderação para as obrigações de empresas. Dentro do sector, temos maior ponderação nos mercados de menor qualidade e periféricos tais como a Europa de Leste.
- Estamos neutrais relativamente às obrigações de alto risco (obrigações de empresas de alto rendimento e dívida dos mercados emergentes), visto pensarmos que as avaliações estão cada vez menos atractivas. Embora os factores fundamentais sejam de uma forma geral favoráveis, pensamos que existe excessiva especulação nestes mercados.
Manter uma sobreponderação em acções
Existem riscos, mas não vemos nenhuma destas possibilidades como uma ameaça suficientemente forte para nesta altura reduzir o risco nas nossas carteiras globais.
01-04-2005, Leonardo Mathias
Mantemos uma ligeira sobreponderação em acções. Os mercados têm estado a consolidar-se desde o início do ano (à excepção do petróleo e das matérias-primas) e, no seu conjunto, os preços das acções estão agora apenas ligeiramente acima dos níveis do final do ano. Por outro lado, as notícias e os principais indicadores económicos têm melhorado. A economia norte-americana parece estar a registar um progresso mais firme, ao ritmo ideal - nem muito rápido nem muito lento. Esperamos que o crescimento dos lucros das empresas norte-americanas abrande este ano, mas não tão fortemente como prevíamos. O investimento das empresas irá substituir o consumo privado como um dos principais motores do crescimento económico.
Existem ameaças potenciais para os mercados, mas pensamos que de momento elas não são suficientemente fortes para limitarem a apetência pelo risco. Se a Reserva Federal aumentar as taxas de juro de uma forma agressiva (por exemplo, se os números relativos ao desemprego forem muito superiores às expectativas), então sim, os mercados serão afectados. Prevemos que a Fed aumente as taxas para 4% até ao final do ano, e que volte a aumentá-las em 2006 e estamos portanto a procurar reduzir o risco. No entanto, ainda acreditamos que o endurecimento da política monetária vai ser moderado e que os mercados vão continuar a registar valorizações, dadas as actuais condições económicas favoráveis. Haverá uma altura em que os aumentos das taxas de juro irão afectar os mercados, mas não vai ser já.
Outros riscos incluem a subida acentuada dos preços do petróleo ($60 por barril poderia enervar os mercados) e o facto do dólar estar novamente vulnerável, uma vez que está a ser menos sustentado pela compra por parte dos bancos centrais asiáticos. As acções poderão ser vulneráveis à deterioração dos mercados de dívida pública ou à volatilidade dos mercados de crédito: os spreads das obrigações de empresas estão a níveis historicamente baixos e, ao mesmo tempo, as empresas estão de novo a recorrer à alavancagem financeira, à medida que aumentam as fusões e aquisições e as despesas de equipamento. Mas de uma forma geral, não vemos nenhuma destas possibilidades como uma ameaça suficientemente forte para nesta altura reduzir o risco nas nossas carteiras globais.
Mercados accionistas
- Continuamos, pois, com uma subponderação relativamente às acções norte-americanas, apesar das perspectivas macroeconómicas terem melhorado.
- Temos uma ligeira sobreponderação em acções do Reino Unido. A economia está a arrefecer gradualmente, mas vemos margem para um crescimento relativamente bom dos lucros em 2005. Ainda pensamos que as taxas de juro têm margem para registar uma queda no quarto trimestre, caso o consumo abrande demasiado rapidamente. Mais perto do final de 2005 existe potencial para uma depreciação da libra esterlina, à medida que a diferença das taxas de juro relativamente ao dólar norte-americano for diminuindo. No entanto, a curto prazo, é mais provável que o mercado do Reino Unido seja mais impulsionado por factores mundiais do que internos e pensamos que uma posição de sobreponderação neste mercado relativamente defensivo equilibra, até certo ponto, o risco das nossas posições globais.
- Na Europa (ex Reino Unido), o cenário macroeconómico permanece decepcionante, com um abrandamento do crescimento em 2005 e ausência de retoma no consumo, mas o crescimento dos lucros está a aumentar e as previsões estão a melhorar. As taxas de juro deverão manter-se inalteradas embora, contra a opinião consensual, pensemos que é mais apropriada uma redução do que uma subida. Os mercados europeus de elevado beta deverão continuar a beneficiar à medida que os investidores globais continuarem a assumir risco, uma vez que as empresas ainda estão com avaliações atractivas relativamente aos EUA. Tendo em conta todos estes factores, permanecemos, no entanto, neutrais.
- Continuamos positivos acerca do mercado japonês, mais do ponto de vista bottom up do que do ponto de vista macroeconómico. A liquidez das empresas está a aumentar - e embora não esteja a ser devolvida aos accionistas tanto como gostaríamos, houve um aumento nas recompras de acções próprias e nos payouts. As perspectivas relativamente ao crescimento dos lucros e portanto dos mercados accionistas continuam favoráveis, uma vez que as empresas reestruturadas e com uma situação financeira sólida continuam a conseguir fazer economias de custos num contexto de aumentos moderados de facturação. Mantemos uma sobreponderação.
- Estamos neutrais relativamente ao Pacífico ex Japão. O forte crescimento interno na maioria das economias da região deverá servir de suporte e as avaliações continuam a níveis razoáveis. Com muitas empresas a aumentarem os dividendos distribuídos e/ou a empreenderem programas mais activos de gestão do capital, estes mercados deverão resistir bem, caso haja uma queda. No entanto, o aumento das taxas de juro norte-americanas deverá ter algum impacto e, se o dólar norte-americano continuar fraco, haverá provavelmente uma pressão crescente no sentido de uma revalorização das moedas. Esta revalorização será provavelmente negativa para os exportadores e para os industriais, mas poderá ser vantajosa para o consumo interno.
- Continuamos positivos acerca dos mercados emergentes, embora a forte subida destes mercados desde o início do ano nos tenha feito ficar um pouco mais atentos. De uma forma geral, no entanto, esperamos que estes mercados continuem a beneficiar à medida que os investidores mundiais assumirem o risco. Pensamos também que os riscos estruturais são menores e neste contexto de menor risco, as avaliações ainda são razoáveis. Historicamente, existe uma boa correlação entre a fraqueza do dólar norte-americano e o desempenho dos mercados emergentes.
Mercados obrigacionistas
- As nossas expectativas de uma subida acentuada nos títulos de dívida pública no primeiro semestre de 2005 não mudaram, e continuamos a ter uma sobreponderação. Isto pelo facto dos outros investidores terem posições extremamente curtas, o que indicia que vai haver uma reavaliação. Embora esperemos que as taxas de juro norte-americanas continuem a subir, a política da Fed permanece transparente. Mantemos uma posição modesta de duração longa. Uma das nossas convicções mais fortes neste momento é o nosso posicionamento para uma diminuição da curva de rendimento nos EUA. Também temos actualmente uma preferência pelos títulos de dívida pública europeus, dada a probabilidade das taxas de juro da zona euro permanecerem inalteradas até ao final do ano.
- Continuamos com uma subponderação para as obrigações de empresas. Dentro do sector, temos maior ponderação nos mercados de menor qualidade e periféricos tais como a Europa de Leste.
- Estamos neutrais relativamente às obrigações de alto risco (obrigações de empresas de alto rendimento e dívida dos mercados emergentes), visto pensarmos que as avaliações estão cada vez menos atractivas. Embora os factores fundamentais sejam de uma forma geral favoráveis, pensamos que existe excessiva especulação nestes mercados.
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