Noticias de 23 de Março de 2005
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EUA: Inflação sobe para máximo em quatro meses
23-3-2005 13:55
O índice de preços no consumidor norte-americano aumentou 0,4%, em Fevereiro, a maior subida verificada nos últimos quatro meses devido aos elevados custos da gasolina e das tarifas aéreas, divulgou o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.
Em Janeiro o IPC tinha aumentado 0,1%. Excluindo os preços da energia e da comida a inflação subiu 0,3%, o máximo verificado desde Setembro do ano passado.
Os números divulgados hoje vêm confirmar as preocupações da FED. Ontem a instituição liderada por Alan Greenspan decidiu aumentar a taxa de juro de referência no país em 25 pontos base para 2,75%.
O aumento da inflação norte americana divulgado hoje superou as previsões dos analistas contactados pela Bloomberg que previam uma subida de 0,3% do IPC.
BolsaPt.com
GM negoceia parte da venda da GMAC
23-3-2005 13:41
O fabricante de automóveis norte-americano, General Motors está a negociar com entidades privadas a venda de uma parte da sua subsidiária financeira por mil milhões de dólares (767 milhões de euros).
Até agora, a subsidiária financeira GMAC tem contribuído muito para o lucro da GM, com um resultado líquido de 2,5 mil milhões de dólares (1,91 mil milhões de euros).
Em Outubro de 2003, a GM chegou a negociar com o Deutsche Bank a venda de uma parte da GMAC por 2 mil milhões de dólares (1,53 mil milhões de euros), mas a operação nunca chegou a ser concluída.
BolsaPt.com
Zona Euro: Balança Comercial regista défice em Janeiro
23-3-2005 13:20
A balança comercial dos Doze sofreu um défice em Janeiro, ao mesmo tempo em que se assistiu a uma diminuição das novas encomendas para a indústria, informou o departamento de estatísticas da União Europeia.
O Eurostat anunciou que o défice, registado em Janeiro, foi de 2,2 mil milhões de euros, abaixo de um excedente de 1,7 mil milhões de euros no mês homólogo, devido a um aumento das importações em 13% e das exportações em 8%, reflectindo as dificuldades que os exportadores têm vindo a sentir face à valorização da moeda.
Em Dezembro do ano passado, a zona euro teve um excedente comercial de 5,1 mil milhões de euros contrariamente ao valor esperado que rondava os 5,7 mil milhões.
Os resultados da balança comercial foram piores do que os previstos pelos analistas, os quais esperavam um pequeno excedente de 2 mil milhões de euros.
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Sacyr Vallehermoso ganha negócio de 69,2 milhões de euros
23-3-2005 13:10
A empresa de construção espanhola ganhou o concurso para a construção de um túnel em Madrid, um negócio que lhe vai render mais de 69 milhões de euros.
O túnel vai ligar o distrito de Tetuan, na capital espanhola, com uma das principais vias rápidas que atravessa a cidade e vai ter uma extensão de 1,4 quilómetros.
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Itália: Confiança dos consumidores volta a cair em Março
23-3-2005 13:0
O instituto italiano de análise económica, Isae, anunciou que a confiança dos consumidores italianos caiu em Março para os 104,1 pontos, face aos 104,4 pontos de Fevereiro.
Os analistas previam que a confiança dos consumidores recuasse para 104 pontos, pelo que o número agora conhecido saiu em linha com o esperado, apesar de ter sido quarta queda dos últimos cinco meses.
A economia italiana deverá crescer em 2004 com o terceiro ritmo mais lento entre os países da Zona Euro, de acordo com previsões da Comissão Europeia, depois de se ter contraído no quarto trimestre.
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Zona Euro: Encomendas à indústria caíram em Janeiro
23-3-2005 12:45
O Eurostat anunciou que as encomendas à indústria caíram 5,8% em Janeiro de 2005 face a Dezembro, tendo registado uma variação homóloga positiva de 8,5%.
A maior queda foi registada no sector dos transportes que desceu 19,6% face ao mês de Dezembro e que teve um leve crescimento de 9,2% face ao período homólogo de 2004.
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Acções da Swiss caem 7,5% após anúncio de compra pela Lufthansa
23-3-2005 12:15
As acções da Swiss Internacional seguiam a cair 7,5% na bolsa de Zurique, depois da congénere alemã Lufthansa ter anunciado a compra da companhia área suíça.
Na terça-feira, a empresa germânica anunciou que vai comprar a sua concorrente suíça por um máximo de 310 milhões de euros, após a operação ter sido aprovada pelos principais accionistas dos dois grupos.
Em comunicado, a Lufthansa explicou que pagará 45 milhões de euros aos accionistas minoritários da Swiss, que detêm 13,9 por cento do capital, através de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) em Maio.
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Swatch aumenta lucro em 4,1%
23-3-2005 11:45
O fabricante suíço de relógios registou um lucro líquido de 512 milhões de francos suíços (329 milhões de euros) em 2004, mais 4,1% que no exercício do ano anterior e menos que o esperado pelo mercado.
Num comunicado, a marca atribui o aumento do resultado líquido ao êxito da sua linha de produtos de luxo.
Como tal, a Swatch decidiu subir o seu dividendo em 21% para os 1,75 francos suíços, para quem possua títulos ao portador e 0,35 francos suíços para os nominais.
No mesmo período em análise, o resultado líquido de exploração cresceu 9,1% para os 651 milhões de francos suíços, acima das previsões dos analistas.
A facturação cresceu 4,7% para os 4,1 mil milhões de francos suíços.
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Lucros da Oracle caem 15% no quarto trimestre devido à compra da PeopleSoft
23-3-2005 10:45
Os lucros da Oracle caíram 15% no terceiro trimestre devido à compra da PeopleSoft. As receitas provenientes de licenças de novos «softwares» ficaram aquém das estimativas dos analistas.
Os resultados líquidos foram de 540 milhões de dólares (412,69 milhões de euros), ou 10 cêntimos por acção, o que compara com 635 milhões de dólares (485,29 milhões de euros) registados em período homólogo. As vendas cresceram 18% para 2,95 mil milhões de dólares (2,25 mil milhões de euros).
As receitas totais de licenças de novos «softwares» cresceram 12% para 947 milhões de dólares (723,73 milhões de euros), o que ficou aquém dos 971 milhões de dólares (742,07 milhões de euros) previstos pelos analistas consultados pela Thomson Financial. Segundo a Oracle estas receitas devem crescer entre 7% e 17% no quarto trimestre.
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Confiança dos empresários alemães cai inesperadamente
23-3-2005 10:10
O índice de confiança empresarial da Alemanha caiu inesperadamente em Março, para o valor mais baixo dos últimos 18 meses, devido ao aumento dos preços do petróleo e à valorização do euro face ao dólar, o que afecta as exportações.
O instituto Ifo anunciou que o índice caiu para 94 pontos, o nível mais baixo desde Setembro de 2003, o que compara com 95,4 pontos registados em Fevereiro. Os economistas consultados pela Bloomberg esperavam que o índice Ifo se mantivesse inalterado.
A subida de 35% dos preços do petróleo este ano está a impor custos adicionais às empresas alemãs que já estão a sofrer pela queda do consumo devido aos níveis de desemprego elevados.
Aliado a este factor, a apreciação de 9% do euro nos últimos sete meses está a dificultar as exportações alemãs, que vê os seus produtos mais caros nos mercados cuja moeda é o dólar norte-americano.
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Via Net.Works Portugal equaciona aquisições
23-3-2005 13:38
A Via Net.Works Portugal aumentou a facturação média por cliente em 15% em 2004, face ao período homólogo e registou um aumento de clientes de 9%. Para 2005 a empresa equaciona comprar «outras empresas deste sector» para impulsionar os seus resultados.
A empresa justifica o aumento da facturação média por cliente com o «maior enfoque da VIA na prestação de serviços de valor acrescentado aos seus clientes, reduzindo a sua dependência dos serviços de acesso à Internet (cujo mercado está cada vez mais competitivo e onde existe uma grande pressão sobre os preços). Os dois serviços cujo crescimento foi mais acentuado em 2004, foram os serviços de Redes Privadas (VPN) e Alojamento em Datacenter (cerca de 15%)».
A Via Portugal, fornecedora de soluções e serviços de comunicações e segurança, também registou um EBITDA e um «cash flow» positivo, apesar de no comunicado não adiantar qualquer valor.
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Portugal foi o terceiro país da Zona Euro com o maior défice comercial em 2004
23-3-2005 12:30
Portugal foi terceiro país da Zona Euro com o maior défice comercial em 2004, atingindo os 15,4 mil milhões de euros, superando França, mas ficando abaixo da Espanha e da Grécia. A balança comercial da Zona Euro registou um défice de 2,2 mil milhões de euros em Janeiro.
Portugal foi dos países membro que registou um défice comercial maior em 2004, com a balança comercial a registar um saldo negativo de 15,4 mil milhões de euros. A Espanha atingiu os 56,7 mil milhões de euros e a Grécia alcançou os 30,1 mil milhões de euros. A França registou um défice comercial de 13,1 mil milhões de euros.
A economia portuguesa cresceu 1% em 2004, tendo sido penalizada pelo aumento desequilíbrio da balança comercial, com as importações a crescerem acima das exportações.
O maior excedente comercial registado foi o da Alemanha, que atingiu os 157 mil milhões de euros e a Irlanda que atingiu os 35,3 mil milhões de euros.
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Galp faz acordo com Iberol e Enersis para comprar «biodiesel»
23-3-2005 12:0
A Galp Energia já tem acordos para a compra da produção de «biodiesel» de dois projectos industriais. Segundo fonte oficial da petrolífera, a Galp irá comprar a totalidade da produção da Iberol, que é o projecto mais avançado para produzir biocombustível.
Segundo o Jornal de Negócios, a unidade da Iberol prevista para Alhandra terá uma capacidade de produção de 100 mil toneladas por ano e deverá iniciar a laboração no último trimestre deste ano. O investimento de 60 milhões de euros deverá gerar uma facturação anual da ordem dos 180 milhões de euros.
BolsaPt.com
Anterior governo adjudica sistema de comunicações três dias após as eleições
23-3-2005 11:30
O ex-ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, assinou um despacho conjunto com o responsável pela pasta das Finanças, Bagão Félix, três dias após as eleições legislativas, adjudicando um sistema de comunicações, no valor de mais de 500 milhões de euros, a um consórcio liderado pela Sociedade Lusa de Negócios (SLN), uma holding para a qual o próprio Daniel Sanches trabalhou, antes de integrar o Governo de Santana Lopes.
Segundo o Público, Manuel Dias Loureiro, deputado do PSD e presidente da mesa do congresso, também está ligado a este grupo como administrador não executivo. O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Cavaco Silva, Oliveira e Costa é o presidente da SLN.
A adjudicação do Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) - uma infra-estrutura de comunicações móveis, que permitirá a interligação entre as várias forças de segurança, a emergência médica e a protecção civil - foi assinada no dia 23 de Fevereiro. O processo de escolha da empresa, que irá assegurar a rede durante pelo menos 15 anos, já tem um vasto currículo de polémicas.
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CP em negociações para comprar Bombardier
23-3-2005 11:0
A Bombardier da Amadora está avaliada, incluindo os terrenos e os edifícios que compõem o complexo industrial, em 45 milhões de euros, noticia o Diário de Notícias.
A CP, que hoje deverá anunciar a aquisição das instalações fabris, pretende instalar na unidade da Amadora um centro de competências ferroviário. Para o efeito, disse a mesma fonte, a empresa «foi já mandatada pelo anterior Governo para avançar com a compra».
Contudo, as conversas não avançaram e desde a entrega do memorando de entendimento (24 de Outubro de 2004) que a multinacional canadiana aguarda uma resposta da CP.
A administração da Bombardier reúne com a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e de tarde desloca-se à CP, para conversar com a administração da ferroviária, presidida por António Ramalho. De tarde, é a vez de os ex-trabalhadores da unidade da Amadora ouvirem as propostas do Governo. Em causa está a admissão de 50 trabalhadores, a quem Carmona Rodrigues, ex-ministro dos Transportes, prometeu dar emprego aquando da reabertura da unidade.
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Dividendos das cotadas sobem 29% este ano
23-3-2005 9:30
Os dividendos totais a serem distribuídos em 2005, relativos ao exercício de 2004, pelas cotadas que integram o PSI-20, deverão registar um incremento de 384 milhões de euros, o que se traduz num aumento percentual de 29%.
No ano passado, as cotadas desembolsaram 1,3 mil milhões de euros para remunerar os accionistas e este ano, à beira do arranque da época de pagamento dos dividendos, este valor deverá incrementar para os 1,7 mil milhões de euros.
A Corticeira Amorim e a Jerónimo Martins vão pôr fim a um interregno de vários anos sem pagar dividendos, numa altura em que 35% das cotadas continua a não pagar. As empresas de «media» já prometeram começar a remunerar no futuro.
Segundo noticia o Jornal de Negócios, no ano passado, as empresas do PSI-20 desembolsaram 1,3 mil milhões de euros para remunerar os accionistas, com base nas contas de 2003. Este ano, e à beira do arranque da época de pagamento dos dividendos, as maiores cotadas vão despender um total de 1,7 mil milhões de euros.
Das 20 empresas que fazem parte da principal amostra do mercado, sete (Gescartão, Impresa, Novabase, Para- Rede, Media Capital, Sonaecom e Reditus) ou 35% não vai remunerar os accionistas este ano. Deste grupo, as duas empresas de comunicação social já prometeram aos accionistas repatriar parte dos lucros.
BolsaPt.com
Líderes europeus aprovam «nova» Estratégia de Lisboa
23/03/2005 10:15
Líderes europeus aprovam «nova» Estratégia de Lisboa
Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) encerram hoje a Cimeira da Primavera, em Bruxelas, com a aprovação da revisão da Estratégia de Lisboa, que pressupõe medidas nas áreas económica, social e ambiental.
A proposta a aprovar foi apresentada pela Comissão Europeia presidida por José Manuel Durão Barroso e tentará mudar o rumo do fracasso da estratégia de 2000, centrando-se as prioridades no crescimento e no emprego.
De acordo com a Lusa, os 25 Estados-membros irão comprometer-se com a aprovação e execução de «Programas de Acção Nacionais» que definam as reformas e as metas apropriadas que irão implementar nos próximos anos.
A Estratégia de Lisboa foi aprovada em 2000 na capital portuguesa e tinha como objectivo central tornar a União Europeia no espaço de dez anos na economia mais competitiva do Mundo baseada no conhecimento.
No primeiro dia da Cimeira, terça-feira, os 25 aprovaram a reforma do Pacto de Estabilidade e Crescimento flexibilizando as obrigações de um Estado-membro com défice excessivo.
BPI
23/03/2005 10:15
Líderes europeus aprovam «nova» Estratégia de Lisboa
Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) encerram hoje a Cimeira da Primavera, em Bruxelas, com a aprovação da revisão da Estratégia de Lisboa, que pressupõe medidas nas áreas económica, social e ambiental.
A proposta a aprovar foi apresentada pela Comissão Europeia presidida por José Manuel Durão Barroso e tentará mudar o rumo do fracasso da estratégia de 2000, centrando-se as prioridades no crescimento e no emprego.
De acordo com a Lusa, os 25 Estados-membros irão comprometer-se com a aprovação e execução de «Programas de Acção Nacionais» que definam as reformas e as metas apropriadas que irão implementar nos próximos anos.
A Estratégia de Lisboa foi aprovada em 2000 na capital portuguesa e tinha como objectivo central tornar a União Europeia no espaço de dez anos na economia mais competitiva do Mundo baseada no conhecimento.
No primeiro dia da Cimeira, terça-feira, os 25 aprovaram a reforma do Pacto de Estabilidade e Crescimento flexibilizando as obrigações de um Estado-membro com défice excessivo.
BPI
Portugal decide medidas de salvaguarda contra têxteis chineses
23-3-2005 8:55
O governo português vai avaliar um eventual pedido de aplicação de medidas de salvaguarda contra a invasão de têxteis chineses, em função do diagnóstico da Comissão Europeia, sobre o impacto da abertura do mercado comunitário.
Segundo fontes diplomáticas, «a posição do governo português nesta matéria será decidida em função do diagnóstico» feito por Bruxelas, com base em dados de Janeiro e Fevereiro sobre as exportações e licenças de importação chinesas, mas a posição será a de «defesa dos interesses da indústria têxtil» nacional, noticia o Diário Económico.
A argumentação do novo executivo socialista é a de que, mesmo que a actual ameaça dos produtos da China e da Índia não seja «muito significativa» em termos globais na economia europeia, trata-se de uma «ameaça» para alguns países, entre os quais Portugal.
BolsaPt.com
Nikkei fecha no vermelho pela quarta semana
23-3-2005 8:15
O índice japonês fechou a perder 0,87%, seguindo a descida na Wall Street depois da Fed ter admitido que poderá acelerar o ritmo da subida das taxas de juro.
Algumas exportadoras foram mais atingidas, como a Honda, com receios de que empréstimos com taxas mais altas poderão afectar os gastos dos consumidores nos Estados Unidos.
O Nikkei registou a maior queda percentual desde 20 de Janeiro, dia em que perdeu 0,96%.
O índice terminou a sessão de hoje cotado nos 11.739,12 pontos, o fecho mais beixo desde 25 de Fevereiro. O Topix desceu 0,72% para os 1.193,85.
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Movimentos de capitais na Madeira e Açores dominam entrada de IDE em Porugal
Offshore da Madeira recebeu 40% do IDE realizado em Portugal
Cerca de 40% do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) realizado em Portugal desde 1996 foi, afinal, dirigido às zonas francas da Madeira e dos Açores.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
Nestes movimentos de capitais, os «offshores» portugueses apenas serviram, na maior parte dos casos, como plataformas temporárias para investimentos entre dois outros países. O boletim estatístico de Março do Banco de Portugal mostra ainda que 35% do investimento directo realizado por Portugal no estrangeiro sai igualmente das zonas francas.
Açores foram o destino de 39% do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) registado em Portugal durante os últimos nove anos, revela o boletim estatístico de Março do Banco de Portugal publicado na passada segunda-feira. Durante esse período, o saldo positivo do IDE dirigido aos «off-shores» portugueses foi de mais de 11 mil milhões de euros, o que contribuiu decisivamente para o saldo total de IDE de 29 mil milhões.
A autoridade monetária portuguesa publicou pela primeira vez no boletim estatístico de Março a distinção entre o IDE total e aquele que excluí os fluxos realizados nas zonas francas portuguesas. Isto acontece devido às distorções provocadas pelos elevados movimentos de capitais aí realizados e nos quais Portugal apenas é utilizado, na grandemaioria dos casos, como plataforma para a movimentação de capitais entre outros países. Deste modo, a distinção agora efectuada pelo Banco de Portugal, permite uma leitura mais correcta do que tem sido a evolução do investimento directo efectivamente dirigido à economia portuguesa e que é menos favorável do que era anteriormente pensado.
Para alguns anos, esta análise altera mesmo por completo o panorama do desempenho na captação de IDE. Por exemplo, no ano de 2003, o saldo positivo de mais de 5 mil milhões de euros na entrada de capitais deveu-se, na sua totalidade a movimentos realizados com as zonas francas da Madeira e dos Açores. Fica assim explicado o desempenho surpreendente do IDE registado pelo Banco de Portugal em ano de profunda crise económica.
Leia a notícia na integra na edição de hoje do Jornal de Negócios.
Offshore da Madeira recebeu 40% do IDE realizado em Portugal
Cerca de 40% do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) realizado em Portugal desde 1996 foi, afinal, dirigido às zonas francas da Madeira e dos Açores.
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Nestes movimentos de capitais, os «offshores» portugueses apenas serviram, na maior parte dos casos, como plataformas temporárias para investimentos entre dois outros países. O boletim estatístico de Março do Banco de Portugal mostra ainda que 35% do investimento directo realizado por Portugal no estrangeiro sai igualmente das zonas francas.
Açores foram o destino de 39% do Investimento Directo Estrangeiro (IDE) registado em Portugal durante os últimos nove anos, revela o boletim estatístico de Março do Banco de Portugal publicado na passada segunda-feira. Durante esse período, o saldo positivo do IDE dirigido aos «off-shores» portugueses foi de mais de 11 mil milhões de euros, o que contribuiu decisivamente para o saldo total de IDE de 29 mil milhões.
A autoridade monetária portuguesa publicou pela primeira vez no boletim estatístico de Março a distinção entre o IDE total e aquele que excluí os fluxos realizados nas zonas francas portuguesas. Isto acontece devido às distorções provocadas pelos elevados movimentos de capitais aí realizados e nos quais Portugal apenas é utilizado, na grandemaioria dos casos, como plataforma para a movimentação de capitais entre outros países. Deste modo, a distinção agora efectuada pelo Banco de Portugal, permite uma leitura mais correcta do que tem sido a evolução do investimento directo efectivamente dirigido à economia portuguesa e que é menos favorável do que era anteriormente pensado.
Para alguns anos, esta análise altera mesmo por completo o panorama do desempenho na captação de IDE. Por exemplo, no ano de 2003, o saldo positivo de mais de 5 mil milhões de euros na entrada de capitais deveu-se, na sua totalidade a movimentos realizados com as zonas francas da Madeira e dos Açores. Fica assim explicado o desempenho surpreendente do IDE registado pelo Banco de Portugal em ano de profunda crise económica.
Leia a notícia na integra na edição de hoje do Jornal de Negócios.
Grupo Imocom quer atingir cinco mil camas até 2010
Imocom entra na hotelaria com projecto internacional
O grupo imobiliário português Imocom pretende ter, até 2010, um total de cinco mil camas no seu portafólio. O grupo está, agora, a iniciar a sua actuação na hotelaria. O arranque vai acontecer em Portugal, com o projecto «Cascatas» em Vilamoura, onde está associado ao Hilton.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
Este empreendimento ficará concluído em 2007. Além de Portugal, o Imocom pretende expandir o negócio do turismo para os países africanos de língua oficial portuguesa e para o Brasil. A empresa tem em carteira projectos de 200 milhões de euros.
A imobiliária Imocom, que está a dar os primeiros passos no sector do turismo, quer deter cinco mil camas até 2010, em Portugal e no estrangeiro. «O nosso objectivo estratégico é, nos próximos cinco anos, é ter cinco mil camas, uma média de mil camas por ano» adiantou Alejandro Martins, presidente da imobiliária.
A empresa, considerando que o turismo «é a estratégia de futuro», antevê que este sector possa ser «o nosso ‘core business’ no futuro», referiu o responsável, emdeclarações ao Jornal de Negócios, à margem da apresentação do primeiro «resort» do grupo. A estratégia da empresa passa por expandir o negócio do turismo, não só em Portugal, como nos PALOP e no Brasil. «Sozinhos ou em parceria vamos querer estar nos mercados onde valerá investir, como Cabo Verde, Angola eBrasil», referiu a mesma fonte.
Em Cabo Verde, a Imocom prevê que o investimento seja idêntico ao realizado em Vilamoura, no «resort» As Cascatas, ou seja, 75 milhões de euros. Em Angola, o valor será inferior, na ordem dos 65 milhões, à semelhança do que acontecerá no Brasil. «Nos próximos dois anos, deverão estar prontos a inaugurar», acrescentou o responsável.
A Imocom não quer ficar apenas pela gestão imobiliária e quer apostar na gestão hoteleira. Nesta medida, a empresa prevê gerir as unidades de média dimensão, contando com parcerias para os complexos hoteleiros maiores. Alejandro Martins refere que «a Hilton será sempre um parceiro a considerar».
Leia a noticia na integra na edição de hoje do Jornal de Negócios
Imocom entra na hotelaria com projecto internacional
O grupo imobiliário português Imocom pretende ter, até 2010, um total de cinco mil camas no seu portafólio. O grupo está, agora, a iniciar a sua actuação na hotelaria. O arranque vai acontecer em Portugal, com o projecto «Cascatas» em Vilamoura, onde está associado ao Hilton.
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Este empreendimento ficará concluído em 2007. Além de Portugal, o Imocom pretende expandir o negócio do turismo para os países africanos de língua oficial portuguesa e para o Brasil. A empresa tem em carteira projectos de 200 milhões de euros.
A imobiliária Imocom, que está a dar os primeiros passos no sector do turismo, quer deter cinco mil camas até 2010, em Portugal e no estrangeiro. «O nosso objectivo estratégico é, nos próximos cinco anos, é ter cinco mil camas, uma média de mil camas por ano» adiantou Alejandro Martins, presidente da imobiliária.
A empresa, considerando que o turismo «é a estratégia de futuro», antevê que este sector possa ser «o nosso ‘core business’ no futuro», referiu o responsável, emdeclarações ao Jornal de Negócios, à margem da apresentação do primeiro «resort» do grupo. A estratégia da empresa passa por expandir o negócio do turismo, não só em Portugal, como nos PALOP e no Brasil. «Sozinhos ou em parceria vamos querer estar nos mercados onde valerá investir, como Cabo Verde, Angola eBrasil», referiu a mesma fonte.
Em Cabo Verde, a Imocom prevê que o investimento seja idêntico ao realizado em Vilamoura, no «resort» As Cascatas, ou seja, 75 milhões de euros. Em Angola, o valor será inferior, na ordem dos 65 milhões, à semelhança do que acontecerá no Brasil. «Nos próximos dois anos, deverão estar prontos a inaugurar», acrescentou o responsável.
A Imocom não quer ficar apenas pela gestão imobiliária e quer apostar na gestão hoteleira. Nesta medida, a empresa prevê gerir as unidades de média dimensão, contando com parcerias para os complexos hoteleiros maiores. Alejandro Martins refere que «a Hilton será sempre um parceiro a considerar».
Leia a noticia na integra na edição de hoje do Jornal de Negócios
Noticias de 23 de Março de 2005
Programa de governo sócrates quer «puxar pela economia»
Estratégia para sector energético pronta até final do ano
A solução para a reestruturação do sector da energia em Portugal ficará definida até ao final do ano, adiantou, ao Jornal de Negócios, Manuel Pinho, ministro da Economia e Inovação.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O modelo vai seguir as orientações da Comissão Europeia, que vetou a junção do gás com a electricidade, mas terá de ser negociado com as empresas do sector e os seus accionistas.
O ministro da economia e Inovação conta ter a solução para a reestruturação do sector da energia concluída até ao final do ano, disse o próprio ao Jornal de Negócios, à margem do debate do Programa de Governo.
Não querendo adiantar mais pormenores sobre este tema, Manuel Pinho disse apenas que a solução não irá colidir com as recentes orientações europeias para o mercado português. O governante não esclareceu se a meta do final do ano para a nova solução de organização do sector, implica já as negociações delicadas com os vários actores envolvidos, as empresas do sector: EDP, Galp e REN, e respectivos accionistas.
No seu programa, o Governo promete apenas «adoptar, a curto prazo, um novo modelo de organização do sector energético público ou em curso de privatização, tendo em conta a recente decisão da Comissão Europeia sobre esta matéria». Esta indicação consolida, assim, os primeiros sinais emitidos ainda antes da campanha, pelo líder do PS, José Sócrates, sobre este dossier. O actual primeiro-ministro defendeu a separação accionista e operacional do gás e da electricidade, e a concorrência entre estas duas formas de energia.
Leia a notícia na integra na edição de hoje do Jornal de Negócios.
Estratégia para sector energético pronta até final do ano
A solução para a reestruturação do sector da energia em Portugal ficará definida até ao final do ano, adiantou, ao Jornal de Negócios, Manuel Pinho, ministro da Economia e Inovação.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O modelo vai seguir as orientações da Comissão Europeia, que vetou a junção do gás com a electricidade, mas terá de ser negociado com as empresas do sector e os seus accionistas.
O ministro da economia e Inovação conta ter a solução para a reestruturação do sector da energia concluída até ao final do ano, disse o próprio ao Jornal de Negócios, à margem do debate do Programa de Governo.
Não querendo adiantar mais pormenores sobre este tema, Manuel Pinho disse apenas que a solução não irá colidir com as recentes orientações europeias para o mercado português. O governante não esclareceu se a meta do final do ano para a nova solução de organização do sector, implica já as negociações delicadas com os vários actores envolvidos, as empresas do sector: EDP, Galp e REN, e respectivos accionistas.
No seu programa, o Governo promete apenas «adoptar, a curto prazo, um novo modelo de organização do sector energético público ou em curso de privatização, tendo em conta a recente decisão da Comissão Europeia sobre esta matéria». Esta indicação consolida, assim, os primeiros sinais emitidos ainda antes da campanha, pelo líder do PS, José Sócrates, sobre este dossier. O actual primeiro-ministro defendeu a separação accionista e operacional do gás e da electricidade, e a concorrência entre estas duas formas de energia.
Leia a notícia na integra na edição de hoje do Jornal de Negócios.
Editado pela última vez por soeirinho em 24/3/2005 12:41, num total de 4 vezes.
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