Remunerações dos administradores executivos
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Reditus com as remunerações mais baixas para administradores
Diana Brito Nunes
A Reditus é neste momento do total das empresas do PSI 20 que já divulgaram o seu relatório e contas referentes ao exercício de 2004 a sociedade que menor nível médio de remuneração oferece aos seus executivos, com um total consolidado de 435.273 euros, bastante abaixo do valor pago pela Portugal Telecom e pela PT Multimédia, no sector das tecnológicas e telecomunicações.
Em termos comparativos, a comissão executiva da Portugal Telecom, composta por cinco elementos, recebeu em 2004, um total de 6,464 mil euros, doze vezes mais que os administradores executivos da Reditus. Num valor médio, cada membro da comissão executiva da Portugal Telecom terá recebido em 2004 cerca 1,292 mil euros, entre remunerações fixas e variáveis, o que representa um ligeiro aumento de 0,2% face a 2003. Por seu lado, os cinco elementos que compõem a administração da Reditus viram, de 2003 para 2004, os seus salários aumentar cerca de 7,4%.
Em relação ao conselho de administração da PT Multimédia, formado por seis elementos – dois dos quais integram também a administração da ‘holding’, onde se aplica o princípio da não duplicação de salários –, a remuneração fixa contabilizou os 1.211 mil euros, o que representou um ligeiro decréscimo face ao exercício anterior, mas que foi compensado pelo aumento do valor dos prémios atribuídos pelo desempenho dos administradores executivos, num total de 398 mil euros, quando em 2003 o valor era de 263 mil euros, dos quais 223 euros em acções da Portugal Telecom. Em média, cada um dos quatro executivos da PT Multimédia contabilizados neste cálculo recebeu 402 mil euros, em 2004.
Apesar do peso significativo do sector das tecnológicas e das telecomunicações, com um total de seis empresas no cabaz dos vinte títulos com maior liquidez no mercado, faltam conhecer as remunerações dos executivos da Novabase e da Pararede, que concorrem directamente no sector da Reditus e da Sonaecom, rival da PT. Estes resultados serão divulgados até quinze dias antes da assembleia geral de accionistas, por imposição da CMVM. Segundo o calendário das empresas, a reunião geral de accionistas da PTM está marcada para 30 de Março próximo, antes da Reditus (31 de Março) e da PT, a 1 de Abril.
Diana Brito Nunes
A Reditus é neste momento do total das empresas do PSI 20 que já divulgaram o seu relatório e contas referentes ao exercício de 2004 a sociedade que menor nível médio de remuneração oferece aos seus executivos, com um total consolidado de 435.273 euros, bastante abaixo do valor pago pela Portugal Telecom e pela PT Multimédia, no sector das tecnológicas e telecomunicações.
Em termos comparativos, a comissão executiva da Portugal Telecom, composta por cinco elementos, recebeu em 2004, um total de 6,464 mil euros, doze vezes mais que os administradores executivos da Reditus. Num valor médio, cada membro da comissão executiva da Portugal Telecom terá recebido em 2004 cerca 1,292 mil euros, entre remunerações fixas e variáveis, o que representa um ligeiro aumento de 0,2% face a 2003. Por seu lado, os cinco elementos que compõem a administração da Reditus viram, de 2003 para 2004, os seus salários aumentar cerca de 7,4%.
Em relação ao conselho de administração da PT Multimédia, formado por seis elementos – dois dos quais integram também a administração da ‘holding’, onde se aplica o princípio da não duplicação de salários –, a remuneração fixa contabilizou os 1.211 mil euros, o que representou um ligeiro decréscimo face ao exercício anterior, mas que foi compensado pelo aumento do valor dos prémios atribuídos pelo desempenho dos administradores executivos, num total de 398 mil euros, quando em 2003 o valor era de 263 mil euros, dos quais 223 euros em acções da Portugal Telecom. Em média, cada um dos quatro executivos da PT Multimédia contabilizados neste cálculo recebeu 402 mil euros, em 2004.
Apesar do peso significativo do sector das tecnológicas e das telecomunicações, com um total de seis empresas no cabaz dos vinte títulos com maior liquidez no mercado, faltam conhecer as remunerações dos executivos da Novabase e da Pararede, que concorrem directamente no sector da Reditus e da Sonaecom, rival da PT. Estes resultados serão divulgados até quinze dias antes da assembleia geral de accionistas, por imposição da CMVM. Segundo o calendário das empresas, a reunião geral de accionistas da PTM está marcada para 30 de Março próximo, antes da Reditus (31 de Março) e da PT, a 1 de Abril.
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Remunerações dos administradores executivos
Segunda, 21 de Março de 2005
Semapa duplica salários dos executivos em 2004
Rui Cabrita e Luís Villalobos com Vasco Noronha e António Freitas de Sousa
A “holding” de Queiroz Pereira passou a partir do meio de 2004 a consolidar também com a Portucel.
A Semapa foi a empresa não financeira que pagou os melhores ordenados aos seus gestores no ano passado, entre remuneração fixa e variável, tendo atingindo os 7,999 milhões de euros.
De acordo com uma análise feita pelo DE aos relatórios que já foram apresentados pelas empresas do PSI-20, cada administrador executivo da‘holding liderada por Pedro Queiroz Pereira recebeu, em média, 1,6 milhões de euros em 2004. Este valor, além de representar um crescimento de 107% face a 2003, é cerca de três vezes superior ao que foi pago, por exemplo, aos executivos da Jerónimo Martins, Brisa ou EDP. Até ao fecho da edição não foi possível conseguir obter dos responsáveis da Semapa uma explicação para este aumento.
O gestor da EDP, João Talone, recebeu 740,6 mil euros, valor superior à média da administração, que em 2004 foi de 584,4 mil euros, num total 2,922 milhões de euros. O valor consolidado de pagamentos da EDP é ligeiramente inferior ao que a concorrente espanhola Iberdrola paga a cada um dos seus dois admninistradores: 2,5 milhões de euros.
Na Jerónimo Martins, os administradores executivos viram os vencimentos globais subir 85% face a 2003 para os 1,6 milhões de euros, devido à introdução de variáveis. Em 2004, a empresa atingiu lucros históricos de 92,5 milhões de euros, preparando-se para distribuir dividendos de 36 cêntimos por acção, algo que não acontecia desde o ano 2000.
Na Brisa, cujos lucros ascenderam a 183,6 milhões de euros – um acréscimo de 21% em relação a 2003 –, o valor global constante do relatório e contas será submetido aos accionistas na próxima assembleia-geral de 28 de Março é de 2,736 milhões de euros, menos 3% que os 2,404 milhões do ano anterior. Este valor significa que, em média, os cinco administradores executivos da concessionária – incluindo o seu presidente, Vasco de Mello, que recebe o mesmo valor dos seus colegas executivos – recebeu no ano passado 547,2 mil euros, um acréscimo de 13,7% face a 2003, isto incluindo os ganhos fixos e variáveis.
A Corticeira Amorim pagou 753 mil euros aos seus sete administradores (um valor médio individual de 107,5 mil euros), inalterado em relação a 2003.
Semapa duplica salários dos executivos em 2004
Rui Cabrita e Luís Villalobos com Vasco Noronha e António Freitas de Sousa
A “holding” de Queiroz Pereira passou a partir do meio de 2004 a consolidar também com a Portucel.
A Semapa foi a empresa não financeira que pagou os melhores ordenados aos seus gestores no ano passado, entre remuneração fixa e variável, tendo atingindo os 7,999 milhões de euros.
De acordo com uma análise feita pelo DE aos relatórios que já foram apresentados pelas empresas do PSI-20, cada administrador executivo da‘holding liderada por Pedro Queiroz Pereira recebeu, em média, 1,6 milhões de euros em 2004. Este valor, além de representar um crescimento de 107% face a 2003, é cerca de três vezes superior ao que foi pago, por exemplo, aos executivos da Jerónimo Martins, Brisa ou EDP. Até ao fecho da edição não foi possível conseguir obter dos responsáveis da Semapa uma explicação para este aumento.
O gestor da EDP, João Talone, recebeu 740,6 mil euros, valor superior à média da administração, que em 2004 foi de 584,4 mil euros, num total 2,922 milhões de euros. O valor consolidado de pagamentos da EDP é ligeiramente inferior ao que a concorrente espanhola Iberdrola paga a cada um dos seus dois admninistradores: 2,5 milhões de euros.
Na Jerónimo Martins, os administradores executivos viram os vencimentos globais subir 85% face a 2003 para os 1,6 milhões de euros, devido à introdução de variáveis. Em 2004, a empresa atingiu lucros históricos de 92,5 milhões de euros, preparando-se para distribuir dividendos de 36 cêntimos por acção, algo que não acontecia desde o ano 2000.
Na Brisa, cujos lucros ascenderam a 183,6 milhões de euros – um acréscimo de 21% em relação a 2003 –, o valor global constante do relatório e contas será submetido aos accionistas na próxima assembleia-geral de 28 de Março é de 2,736 milhões de euros, menos 3% que os 2,404 milhões do ano anterior. Este valor significa que, em média, os cinco administradores executivos da concessionária – incluindo o seu presidente, Vasco de Mello, que recebe o mesmo valor dos seus colegas executivos – recebeu no ano passado 547,2 mil euros, um acréscimo de 13,7% face a 2003, isto incluindo os ganhos fixos e variáveis.
A Corticeira Amorim pagou 753 mil euros aos seus sete administradores (um valor médio individual de 107,5 mil euros), inalterado em relação a 2003.
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