Mota-Engil, Grão Pará e Orey Antunes lideram ganhos fora do
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Refundação iniciada com a marca Millennium já está a gerar resultados
Maria João Gago
O projecto de refundação do Banco Comercial Português, iniciado com o lançamento da marca única Millennium bcp e em que o novo presidente teve um papel importante, já permitiu ao grupo executar 43% do objectivo de captar resultados adicionais de 310 milhões de euros até ao final de 2006.
No final do ano passado, o BCP tinha conseguido angariar 134,2 milhões de euros de resultados no âmbito deste programa, de acordo com os dados disponibilizados pelo banco na apresentação das contas de 2004. A Paulo Teixeira Pinto caberá, a partir de hoje, prosseguir a execução deste projecto, por forma a captar os quase 176 milhões de euros em resultados que ainda falta arrecadar.
A maior parte do montante de resultados adicionais reunidos no ano passado foi conseguido através do aumento da rendibilidade do negócio de banca comercial e de empresas, que gerou um contributo adicional de 43 milhões de euros no ano passado. A redução das dotações para provisões, cujo objectivo é alcançar um nível médio de provisionamento de 0,75% sobre o crédito bruto, permitiu libertar 40 milhões de euros, enquanto o aumento dos proveitos no segmento de retalho gerou 38 milhões de euros. O aumento do contributo das operações internacionais (Grécia e Polónia) é que foi mais reduzido, fixando-se em apenas 13,2 milhões de euros.
Relativamente ao esforço de redução de custos, Teixeira Pinto vai encontrar o programa de realização de poupanças de 100 milhões de euros até ao final deste ano, anunciado em 2003, já cumprido. Em 31 de Dezembro de 2004, o BCP já tinha conseguido reduzir os seus custos administrativos em 124 milhões de euros. Só no ano passado, o grupo conseguiu poupar 56 milhões de euros.
Maria João Gago
O projecto de refundação do Banco Comercial Português, iniciado com o lançamento da marca única Millennium bcp e em que o novo presidente teve um papel importante, já permitiu ao grupo executar 43% do objectivo de captar resultados adicionais de 310 milhões de euros até ao final de 2006.
No final do ano passado, o BCP tinha conseguido angariar 134,2 milhões de euros de resultados no âmbito deste programa, de acordo com os dados disponibilizados pelo banco na apresentação das contas de 2004. A Paulo Teixeira Pinto caberá, a partir de hoje, prosseguir a execução deste projecto, por forma a captar os quase 176 milhões de euros em resultados que ainda falta arrecadar.
A maior parte do montante de resultados adicionais reunidos no ano passado foi conseguido através do aumento da rendibilidade do negócio de banca comercial e de empresas, que gerou um contributo adicional de 43 milhões de euros no ano passado. A redução das dotações para provisões, cujo objectivo é alcançar um nível médio de provisionamento de 0,75% sobre o crédito bruto, permitiu libertar 40 milhões de euros, enquanto o aumento dos proveitos no segmento de retalho gerou 38 milhões de euros. O aumento do contributo das operações internacionais (Grécia e Polónia) é que foi mais reduzido, fixando-se em apenas 13,2 milhões de euros.
Relativamente ao esforço de redução de custos, Teixeira Pinto vai encontrar o programa de realização de poupanças de 100 milhões de euros até ao final deste ano, anunciado em 2003, já cumprido. Em 31 de Dezembro de 2004, o BCP já tinha conseguido reduzir os seus custos administrativos em 124 milhões de euros. Só no ano passado, o grupo conseguiu poupar 56 milhões de euros.
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BCP reuniu 4900 milhões de euros em capitais desde o início de 2001
Maria João Gago
Com reforços de capital, emissão de valores mobiliários convertíveis e alienações o grupo captou o equivalente a 70% do seu valor de mercado.
O Banco Comercial Português arrecadou mais de 4,9 mil milhões de euros com as operações de aumento de capital e alienação de activos realizadas desde o início de 2001. Este montante permitiu à instituição recuperar das dificuldades financeiras que marcaram a entrada do BCP no século XXI e que foram particularmente visíveis no exercício de 2002. O saneamento abriu a porta à saída de Jardim Gonçalves, que hoje entrega a liderança do grupo a Paulo Teixeira Pinto.
As necessidades de capitalização do BCP, decorrentes do objectivo de colocar o seu rácio de solvabilidade em níveis próximos dos 12%, foram equivalentes a 70% da capitalização actual do banco, que totaliza 7,1 mil milhões de euros.
Quase metade dos 4,9 mil milhões de euros arrecadados nos últimos quatro anos, foi captado com recurso ao mercado. O banco procedeu a dois aumentos de capital e à emissão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis em acções (VMOC), encaixando um total de 2,35 mil milhões.
A emissão de VMOC e o último aumento de capital, realizados entre o final de 2002 e o primeiro trimestre de 2003, resolveram o problema de curto prazo do banco. Foi também por esta altura que as acções do BCP atingiram o seu valor mais baixo da década.
A partir daqui o BCP aprofundou a estratégia, entretanto delineada, de alienação de activos não estratégicos e de focalização no seu ’core-business’. O programa de venda de participações rendeu, entre 2001 e o início deste ano, mais de 2,5 mil milhões de euros, dos quais 95% foram arrecadados apenas a partir de Março de 2003.
O mercado premiou a opção pela recentragem estratégica. Desde que atingiram o seu valor mais baixo do período em análise – 1,24 euros em meados de Abril de 2003 –, as acções do BCP recuperaram 75%, tendo encerrado nos 2,18 euros na última sexta-feira. Ainda assim, face ao final de 2000, o título acumula perdas de quase 55%.
Política de investimentos mais austera
A focalização estratégica do maior grupo bancário português foi também evidente na austeridade que marcou a sua política de investimentos. No total, nos últimos quatro anos, o BCP despendeu pouco mais de 1,6 mil milhões de euros. E cerca de 70% deste montante destinou-se à compra da Seguros e Pensões à Eureko, decidida no âmbito da redefinição da parceria estratégica firmada entre o banco e a ‘holding’ seguradora holandesa. Aliás, esta aquisição foi feita com o compromisso, assumido desde logo, de proceder, de seguida, à alienação do negócio dos seguros.
Este objectivo foi concretizado no ano passado, com a venda da totalidade dos seguros não bancários ao Grupo Caixa Geral de Depósitos e da maioria do negócio de ‘bancassurance’ ao belga-holandês Fortis.
Aos programas de captação de recursos e alienação de activos, assim como ao maior rigor na política de investimentos, seguiu-se, já em 2004, a adopção de um plano de crescimento orgânico. O projecto de refundação do BCP, iniciado com o lançamento da marca única Millennium, visa aumentar as receitas e a rendibilidade do banco (ver texto ao lado). Mas sem pôr em risco os rácios de capital do grupo.
O primeiro ano da “nova vida” do BCP permitiu-lhe regressar a um nível de resultados líquidos superior a 500 milhões de euros, contra o mínimo de 272 milhões alcançado em 2002. O rácio de solvabilidade passou de 9,8%, há dois anos, para 11,9% no final de Dezembro último.
Maria João Gago
Com reforços de capital, emissão de valores mobiliários convertíveis e alienações o grupo captou o equivalente a 70% do seu valor de mercado.
O Banco Comercial Português arrecadou mais de 4,9 mil milhões de euros com as operações de aumento de capital e alienação de activos realizadas desde o início de 2001. Este montante permitiu à instituição recuperar das dificuldades financeiras que marcaram a entrada do BCP no século XXI e que foram particularmente visíveis no exercício de 2002. O saneamento abriu a porta à saída de Jardim Gonçalves, que hoje entrega a liderança do grupo a Paulo Teixeira Pinto.
As necessidades de capitalização do BCP, decorrentes do objectivo de colocar o seu rácio de solvabilidade em níveis próximos dos 12%, foram equivalentes a 70% da capitalização actual do banco, que totaliza 7,1 mil milhões de euros.
Quase metade dos 4,9 mil milhões de euros arrecadados nos últimos quatro anos, foi captado com recurso ao mercado. O banco procedeu a dois aumentos de capital e à emissão de valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis em acções (VMOC), encaixando um total de 2,35 mil milhões.
A emissão de VMOC e o último aumento de capital, realizados entre o final de 2002 e o primeiro trimestre de 2003, resolveram o problema de curto prazo do banco. Foi também por esta altura que as acções do BCP atingiram o seu valor mais baixo da década.
A partir daqui o BCP aprofundou a estratégia, entretanto delineada, de alienação de activos não estratégicos e de focalização no seu ’core-business’. O programa de venda de participações rendeu, entre 2001 e o início deste ano, mais de 2,5 mil milhões de euros, dos quais 95% foram arrecadados apenas a partir de Março de 2003.
O mercado premiou a opção pela recentragem estratégica. Desde que atingiram o seu valor mais baixo do período em análise – 1,24 euros em meados de Abril de 2003 –, as acções do BCP recuperaram 75%, tendo encerrado nos 2,18 euros na última sexta-feira. Ainda assim, face ao final de 2000, o título acumula perdas de quase 55%.
Política de investimentos mais austera
A focalização estratégica do maior grupo bancário português foi também evidente na austeridade que marcou a sua política de investimentos. No total, nos últimos quatro anos, o BCP despendeu pouco mais de 1,6 mil milhões de euros. E cerca de 70% deste montante destinou-se à compra da Seguros e Pensões à Eureko, decidida no âmbito da redefinição da parceria estratégica firmada entre o banco e a ‘holding’ seguradora holandesa. Aliás, esta aquisição foi feita com o compromisso, assumido desde logo, de proceder, de seguida, à alienação do negócio dos seguros.
Este objectivo foi concretizado no ano passado, com a venda da totalidade dos seguros não bancários ao Grupo Caixa Geral de Depósitos e da maioria do negócio de ‘bancassurance’ ao belga-holandês Fortis.
Aos programas de captação de recursos e alienação de activos, assim como ao maior rigor na política de investimentos, seguiu-se, já em 2004, a adopção de um plano de crescimento orgânico. O projecto de refundação do BCP, iniciado com o lançamento da marca única Millennium, visa aumentar as receitas e a rendibilidade do banco (ver texto ao lado). Mas sem pôr em risco os rácios de capital do grupo.
O primeiro ano da “nova vida” do BCP permitiu-lhe regressar a um nível de resultados líquidos superior a 500 milhões de euros, contra o mínimo de 272 milhões alcançado em 2002. O rácio de solvabilidade passou de 9,8%, há dois anos, para 11,9% no final de Dezembro último.
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As Propostas de Constâncio
Condições do governador inflacionam custo das obras
Rui Cabrita e Alexandra Noronha com Maria João Gago
Privados consideram que sem algumas garantias de rentabilidade, o custo dos projectos aumenta.
As premissas que devem nortear a constituição de parcerias público-privadas no sector dos transportes, defendidas anteontem pelo governador do Banco de Portugal e que passam sobretudo pela eliminação das garantias de rentabilidade, são aplicáveis mas deverão originar um aumento dos custos dos projectos. Esta é a opinião generalizada das empresas contactadas pelo Diário Económico, e que já marcam presença em algumas concessões actualmente existentes.
Diogo Vaz Guedes, vice-presidente da Sacyr, disse ao DE que está “completamente de acordo com a essa ideia”, defendida por Vítor Constâncio. “Os projectos só fazem sentido se forem rentáveis. E por isso é lógico que os privados assumam o riscos, numa lógica pura de negócio”, defendeu Vaz Guedes.
Por sua vez, o responsável da Alstom em Portugal, José Rodrigues, disse ao DE que «os privados entram nos projectos para ganhar dinheiro e não se importam de assumir riscos. Mas se for tudo repassado para os privados, então é evidente que os projectos vão sair mais caros ao Estado, pois os consórcios vão puxar mais por contrapartidas”. Isto porque, em seu entender, os sistemas de transportes, “por norma, não são rentáveis” e a tarifa quase que dá para o custo da operação. Assim, defende José Rodrigues, “no mínimo o Estado tem de financiar a infra-estrutura”, sob pena que “não haver privados interessados nestes moldes”.
Um fonte financeira, também envolvida nestas parcerias, explicou ao DE que “actualmente, o Estado dá algum conforto aos consórcios, ao dar-lhe indicação dos ‘cash-flows’ gerados a partir do tráfego médio diário”. Com base nesta informação, “os consórcios fazem uma análise pormenorizada da relação entre o risco e a rentabilidade”, disse a mesma fonte. Daqui resulta que se houver este conforto, “os projectos saem mais baratos, porque o binómio risco/rentabilidade é mais equilibrado. Se o Estado quiser alterar este equilíbrio, tem que fazer as suas contas”, conclui a mesma fonte financeira.
Filipe Soares Franco, presidente da construtora OPCA, considera que “os privados já assumem os seus riscos no negócio”, e que os benefícios que podem ser retirados pelo Estado podem justificar algum tipo de partilha. Contra esta ideia está o administrador da Soares da Costa, António Frada. Para este responsável, “projectos deste género têm que ser realizados recorrendo a parcerias público-privadas e não têm que ter uma autonomia financeira total”. Frada considera que há projectos que “necessitam de uma comparticipação garantida”, alertando para o facto de estes projectos não se poder “analisar só os aspectos económicos, pois há também uma vertente social que não se pode esquecer. ”.
Fertagus perde garantias
A revisão da concessão da Fertagus em Fevereiro deste ano, que contemplou o prolongamento da travessia ferroviária do Tejo até Setúbal, implicou algumas alterações no contrato de concessão com a Barraqueiro. Entre elas, o contrato passou para um período de nove anos, sendo que dois anos já passaram, com algumas garantias de rentabilidade. Ficou definido uma banda de tráfego de passageiros: se na pratica for superior, o diferencial em termos de receita será repartido entre o Estado e a concessionária. Por outro lado se o tráfego for inferior, o Estado paga o diferencial até à banda mínima. No final deste período, o contrato é renovado perdendo contudo estas garantias de rentabilidade.
Lusoponte assume risco
No caso da Lusoponte, Diogo Vaz Guedes, garante que não existe qualquer tipo de garantias por parte do Estado. Pelo contrário, “caso o volume de tráfego global previsto no contrato seja atingindo antes do período de concessão, então teremos que entrega-la mais cedo ao Estado”. De resto, o aumento tarifário está “bem estabelecido, e é em função de critérios como os da inflação”. Este responsável recorda, que houve um ajustamento, uma vez que não se igualou as portagens da 25 de Abril com as da Vasco da Gama tal como estava previsto. Vaz Guedes pretende renegociar esta concessão em função da terceira travessia do Tejo.
SCUT em função do tráfego
Nas SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador), as portagens são substituídas pelo pagamento por parte do Estado às concessionárias de uma verba por cada veículo que circule na via. Neste modelo, o Estado entrega a construção, financiamento, exploração e manutenção da autoestrada aos consórcios privados. Existem actualmente sete SCUT, embora apenas só três estejam já em funcionamento. O anterior Governo apontou a insustentabilidade deste sistema, com custos incomportáveis para o Estado e que ascendem a cerca de 700 milhões de euros por ano até ao 2023.
Condições do governador inflacionam custo das obras
Rui Cabrita e Alexandra Noronha com Maria João Gago
Privados consideram que sem algumas garantias de rentabilidade, o custo dos projectos aumenta.
As premissas que devem nortear a constituição de parcerias público-privadas no sector dos transportes, defendidas anteontem pelo governador do Banco de Portugal e que passam sobretudo pela eliminação das garantias de rentabilidade, são aplicáveis mas deverão originar um aumento dos custos dos projectos. Esta é a opinião generalizada das empresas contactadas pelo Diário Económico, e que já marcam presença em algumas concessões actualmente existentes.
Diogo Vaz Guedes, vice-presidente da Sacyr, disse ao DE que está “completamente de acordo com a essa ideia”, defendida por Vítor Constâncio. “Os projectos só fazem sentido se forem rentáveis. E por isso é lógico que os privados assumam o riscos, numa lógica pura de negócio”, defendeu Vaz Guedes.
Por sua vez, o responsável da Alstom em Portugal, José Rodrigues, disse ao DE que «os privados entram nos projectos para ganhar dinheiro e não se importam de assumir riscos. Mas se for tudo repassado para os privados, então é evidente que os projectos vão sair mais caros ao Estado, pois os consórcios vão puxar mais por contrapartidas”. Isto porque, em seu entender, os sistemas de transportes, “por norma, não são rentáveis” e a tarifa quase que dá para o custo da operação. Assim, defende José Rodrigues, “no mínimo o Estado tem de financiar a infra-estrutura”, sob pena que “não haver privados interessados nestes moldes”.
Um fonte financeira, também envolvida nestas parcerias, explicou ao DE que “actualmente, o Estado dá algum conforto aos consórcios, ao dar-lhe indicação dos ‘cash-flows’ gerados a partir do tráfego médio diário”. Com base nesta informação, “os consórcios fazem uma análise pormenorizada da relação entre o risco e a rentabilidade”, disse a mesma fonte. Daqui resulta que se houver este conforto, “os projectos saem mais baratos, porque o binómio risco/rentabilidade é mais equilibrado. Se o Estado quiser alterar este equilíbrio, tem que fazer as suas contas”, conclui a mesma fonte financeira.
Filipe Soares Franco, presidente da construtora OPCA, considera que “os privados já assumem os seus riscos no negócio”, e que os benefícios que podem ser retirados pelo Estado podem justificar algum tipo de partilha. Contra esta ideia está o administrador da Soares da Costa, António Frada. Para este responsável, “projectos deste género têm que ser realizados recorrendo a parcerias público-privadas e não têm que ter uma autonomia financeira total”. Frada considera que há projectos que “necessitam de uma comparticipação garantida”, alertando para o facto de estes projectos não se poder “analisar só os aspectos económicos, pois há também uma vertente social que não se pode esquecer. ”.
Fertagus perde garantias
A revisão da concessão da Fertagus em Fevereiro deste ano, que contemplou o prolongamento da travessia ferroviária do Tejo até Setúbal, implicou algumas alterações no contrato de concessão com a Barraqueiro. Entre elas, o contrato passou para um período de nove anos, sendo que dois anos já passaram, com algumas garantias de rentabilidade. Ficou definido uma banda de tráfego de passageiros: se na pratica for superior, o diferencial em termos de receita será repartido entre o Estado e a concessionária. Por outro lado se o tráfego for inferior, o Estado paga o diferencial até à banda mínima. No final deste período, o contrato é renovado perdendo contudo estas garantias de rentabilidade.
Lusoponte assume risco
No caso da Lusoponte, Diogo Vaz Guedes, garante que não existe qualquer tipo de garantias por parte do Estado. Pelo contrário, “caso o volume de tráfego global previsto no contrato seja atingindo antes do período de concessão, então teremos que entrega-la mais cedo ao Estado”. De resto, o aumento tarifário está “bem estabelecido, e é em função de critérios como os da inflação”. Este responsável recorda, que houve um ajustamento, uma vez que não se igualou as portagens da 25 de Abril com as da Vasco da Gama tal como estava previsto. Vaz Guedes pretende renegociar esta concessão em função da terceira travessia do Tejo.
SCUT em função do tráfego
Nas SCUT (autoestradas sem custos para o utilizador), as portagens são substituídas pelo pagamento por parte do Estado às concessionárias de uma verba por cada veículo que circule na via. Neste modelo, o Estado entrega a construção, financiamento, exploração e manutenção da autoestrada aos consórcios privados. Existem actualmente sete SCUT, embora apenas só três estejam já em funcionamento. O anterior Governo apontou a insustentabilidade deste sistema, com custos incomportáveis para o Estado e que ascendem a cerca de 700 milhões de euros por ano até ao 2023.
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As autoestradas rumo à consolidação
Vasco Noronha, Helena Garrido e António José Gouveia
O contrato promessa, ontem divulgado, pelo qual a Brisa compra 40% da sua concorrente Autoestradas do Atlântico – passando a deter metade do capital desta concessionária, com quem mantinha uma parceria na Brisal, a concessionária da Litoral Centro –, por troca com os 10% desta última empresa que cede à sua homóloga marca definitivamente um passo em frente na consolidação que, cada vez mais, se vem desenhando no segmento português das concessões rodoviárias.
A concentração não é uma ideia nova e, o próprio presidente da Brisa, Vasco de Mello, tem-na defendido reiteradamente, considerando que a dimensão do mercado aconselha a redução do actual número das empresas que operam em Portugal. Uma posição legítima mas que esbarra nas acusações recorrentes de que a Brisa detém uma posição demasiado forte, pondo em risco as ainda mais legítimas regras da livre concorrência. Abel Mateus, o presidente da Autoridade da Concorrência tem pois aqui um papel fundamental, dado que serão ele e o organismo a que preside os que melhor podem aferir do respeito por estas regras. A Brisa contrapõe que a concorrência se faz ao nível dos concursos e argumenta com o facto de a sua quota no mercado nacional estar bastante abaixo das detidas pelas congéneres europeias nos seus mercados. A palavra cabe agora a Abel Mateus.
Vasco Noronha, Helena Garrido e António José Gouveia
O contrato promessa, ontem divulgado, pelo qual a Brisa compra 40% da sua concorrente Autoestradas do Atlântico – passando a deter metade do capital desta concessionária, com quem mantinha uma parceria na Brisal, a concessionária da Litoral Centro –, por troca com os 10% desta última empresa que cede à sua homóloga marca definitivamente um passo em frente na consolidação que, cada vez mais, se vem desenhando no segmento português das concessões rodoviárias.
A concentração não é uma ideia nova e, o próprio presidente da Brisa, Vasco de Mello, tem-na defendido reiteradamente, considerando que a dimensão do mercado aconselha a redução do actual número das empresas que operam em Portugal. Uma posição legítima mas que esbarra nas acusações recorrentes de que a Brisa detém uma posição demasiado forte, pondo em risco as ainda mais legítimas regras da livre concorrência. Abel Mateus, o presidente da Autoridade da Concorrência tem pois aqui um papel fundamental, dado que serão ele e o organismo a que preside os que melhor podem aferir do respeito por estas regras. A Brisa contrapõe que a concorrência se faz ao nível dos concursos e argumenta com o facto de a sua quota no mercado nacional estar bastante abaixo das detidas pelas congéneres europeias nos seus mercados. A palavra cabe agora a Abel Mateus.
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A expansão da Metrovacesa
Financial Times
Estará a bolha imobiliária espanhola pronta para rebentar? Tudo indica que sim. No que toca às rendas, os preços da habitação própria quase duplicaram em relação à média registada nos últimos 30 anos.
Mas há factores mais preocupantes, como a fuga dos maiores beneficiários do mercado optimista, à imagem do que aconteceu quando a AOL fez a sua oferta sobre a Time Warner em Janeiro de 2000. A maior empresa imobiliária espanhola, a Metrovacesa, deve, pois, ansiar por uma proeza semelhante.
A aquisição da rival francesa Gecina tem a vantagem de a transformar no segundo maior ‘player’ europeu do sector e de reduzir a sua dependência da construção residencial em Espanha. A avaliação dos activos franceses dá ares de modelo rigoroso e de disciplina, comparativamente aos padrões espanhóis, apesar da cotação em bolsa da Gecina não ser um garante para as suas vantagens fiscais. Não será fácil persuadir os accionistas da empresa a manter-se no barco, especialmente sabendo como a Metrovacesa tratou os seus accionistas aquando de uma meta de ‘takeover’ em 2003.
A oferta da Metrovacesa, além de generosa, tem o seu quê de quixotesco, pois avalia a sua meta de capital até 5,6 mil milhões de euros ou, pelo menos, duas vezes mais a sua capitalização bolsista. Dada a pesada dívida da Metrovacesa, o empréstimo sindicado entretanto contraído traduz, de facto, o desespero dos seus credores, ávidos de rentabilidade. A Gecina pode, assim, fazer frente a um aumento da dívida. No entanto, tendo presentes as ambições da Metrovacesa, será necessário que esta acelere o desinvestimento no mercado nacional. Também é muito provável que tenha de proceder a um aumento de capital superior ao pretendido, antes que a avaliação imobiliária espanhola caia a pique.
Financial Times
Estará a bolha imobiliária espanhola pronta para rebentar? Tudo indica que sim. No que toca às rendas, os preços da habitação própria quase duplicaram em relação à média registada nos últimos 30 anos.
Mas há factores mais preocupantes, como a fuga dos maiores beneficiários do mercado optimista, à imagem do que aconteceu quando a AOL fez a sua oferta sobre a Time Warner em Janeiro de 2000. A maior empresa imobiliária espanhola, a Metrovacesa, deve, pois, ansiar por uma proeza semelhante.
A aquisição da rival francesa Gecina tem a vantagem de a transformar no segundo maior ‘player’ europeu do sector e de reduzir a sua dependência da construção residencial em Espanha. A avaliação dos activos franceses dá ares de modelo rigoroso e de disciplina, comparativamente aos padrões espanhóis, apesar da cotação em bolsa da Gecina não ser um garante para as suas vantagens fiscais. Não será fácil persuadir os accionistas da empresa a manter-se no barco, especialmente sabendo como a Metrovacesa tratou os seus accionistas aquando de uma meta de ‘takeover’ em 2003.
A oferta da Metrovacesa, além de generosa, tem o seu quê de quixotesco, pois avalia a sua meta de capital até 5,6 mil milhões de euros ou, pelo menos, duas vezes mais a sua capitalização bolsista. Dada a pesada dívida da Metrovacesa, o empréstimo sindicado entretanto contraído traduz, de facto, o desespero dos seus credores, ávidos de rentabilidade. A Gecina pode, assim, fazer frente a um aumento da dívida. No entanto, tendo presentes as ambições da Metrovacesa, será necessário que esta acelere o desinvestimento no mercado nacional. Também é muito provável que tenha de proceder a um aumento de capital superior ao pretendido, antes que a avaliação imobiliária espanhola caia a pique.
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Auto-estradas
Brisa gasta 107 milhões para ficar com 50% da AEA
Vasco Noronha
A concessionária liderada por Vasco de Mello cede aos parceiros 10% do capital da Brisal, detentora da Litoral Centro.
A Brisa vai comprar 40% do da Autoestradas do Atlântico (AEA), reforçando assim a sua posição para metade do capital da sua concorrente, numa operação orçada em 107 milhões de euros. Em Janeiro, a empresa liderada por Vasco de Mello tinha adquirido 10% do capital do consórcio constituído, em partes iguais, pela Somague, Novopca, Construtora do Lena e MSF.
Ontem, a líder do segmento português comunicou ter assinado um contrato promessa com a Autoestradas do Oeste – que agrupa as referidas quatro construtoras –, no âmbito do qual, a Brisa cede 10% do capital da Brisal, o consórcio por si liderado que detém a Litoral Centro (A17), à SLM, uma sociedade controlada pelas construtoras que compõem a Autoestradas do Oeste, alienando essa posição por quatro milhões de euros. Com estas duas operações, ainda pendentes de autorização da Autoridade da Concorrência, do Estado português – enquanto entidade concedente – e dos bancos financiadores da AEA e da Brisal.
Com a aquisição destes 10%, a SLM passa a deter 20% do capital da Brisal, já que detinha 10% da concessionária da Litoral Centro, uma concessão que, recorde-se, durante muito tempo opôs a AEA à Brisa.
“Trata-se de um reforço da parceria entre a Brisa e as empresas de construção, accionistas das AEA. Esta parceria traz benefícios para todas as partes, incluindo o sistema de auto-estrada, pois permite uma maior articulação entre redes e a concretização de sinergias operacionais que potenciam a qualidade dos serviços prestados aos automobilistas”, destacou ao Diário Económico o presidente da Brisa, Vasco de Mello.
Numa apresentação sobre o negócio a que o DE teve acesso, a principal concessionária de autoestradas em Portugal, justificou a operação pela componente estratégica que lhe está associada, pelas sinergias com a rede Brisa, bem como pelo reforço da parceria existente, desde Janeiro, com os accionistas da AEA. A par disto, este negócio marca um passo em frente numa estratégia de consolidação no mercado doméstico das auto-estradas, tal como desde há muito vem defendendo o presidente da Brisa, Vasco de Mello
Brisa gasta 107 milhões para ficar com 50% da AEA
Vasco Noronha
A concessionária liderada por Vasco de Mello cede aos parceiros 10% do capital da Brisal, detentora da Litoral Centro.
A Brisa vai comprar 40% do da Autoestradas do Atlântico (AEA), reforçando assim a sua posição para metade do capital da sua concorrente, numa operação orçada em 107 milhões de euros. Em Janeiro, a empresa liderada por Vasco de Mello tinha adquirido 10% do capital do consórcio constituído, em partes iguais, pela Somague, Novopca, Construtora do Lena e MSF.
Ontem, a líder do segmento português comunicou ter assinado um contrato promessa com a Autoestradas do Oeste – que agrupa as referidas quatro construtoras –, no âmbito do qual, a Brisa cede 10% do capital da Brisal, o consórcio por si liderado que detém a Litoral Centro (A17), à SLM, uma sociedade controlada pelas construtoras que compõem a Autoestradas do Oeste, alienando essa posição por quatro milhões de euros. Com estas duas operações, ainda pendentes de autorização da Autoridade da Concorrência, do Estado português – enquanto entidade concedente – e dos bancos financiadores da AEA e da Brisal.
Com a aquisição destes 10%, a SLM passa a deter 20% do capital da Brisal, já que detinha 10% da concessionária da Litoral Centro, uma concessão que, recorde-se, durante muito tempo opôs a AEA à Brisa.
“Trata-se de um reforço da parceria entre a Brisa e as empresas de construção, accionistas das AEA. Esta parceria traz benefícios para todas as partes, incluindo o sistema de auto-estrada, pois permite uma maior articulação entre redes e a concretização de sinergias operacionais que potenciam a qualidade dos serviços prestados aos automobilistas”, destacou ao Diário Económico o presidente da Brisa, Vasco de Mello.
Numa apresentação sobre o negócio a que o DE teve acesso, a principal concessionária de autoestradas em Portugal, justificou a operação pela componente estratégica que lhe está associada, pelas sinergias com a rede Brisa, bem como pelo reforço da parceria existente, desde Janeiro, com os accionistas da AEA. A par disto, este negócio marca um passo em frente numa estratégia de consolidação no mercado doméstico das auto-estradas, tal como desde há muito vem defendendo o presidente da Brisa, Vasco de Mello
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Grupo BMW ultrapassa Mercedes nas vendas a nível mundial
Diana Brito Nunes em Munique
A rivalidade entre as duas marcas ‘premium’ vai acentuar-se durante o ano de 2005.
O grupo BMW assumiu pela primeira vez a liderança mundial do segmento ‘premium’ em termos de unidades vendidas ultrapassando em 2004 a sua mais directa rival, a marca alemã Mercedes, uma tendência que se manteve nos primeiros dois meses deste ano. Entre Janeiro e Fevereiro, as vendas globais da BMW cresceram 8,5%, o equivalente a 165.085 unidades vendidas.
O grupo que engloba as marcas Mini, BMW e Rolls Royce registou um volume de vendas de 1,208 milhões de unidades, mais 9,4% que em 2003, superou as vendas da Mercedes Car Group, a filial da DaimlerChrysler que agrega as marcas Mercedes, Smart e Maybach, equivalente a 1,200 milhões o ano passado.
Em Portugal, a Mercedes mantém a lideranca do segmento ‘premium’, embora após a recém entrada directa do grupo BMW no País, o grupo tenha assumido como objectivo estratégico alcançar o primeiro lugar do segmento. Segundo os dados da ACAP, nos dois primeiros meses do ano, a BMW regista maior crescimento que a Mercedes. Desde Janeiro deste ano até final de Fevereiro, a BMW está a crescer a um ritmo de 44,5% relativamente a 2004, enquanto que a Mercedes está praticamente estacionária.
Os resultados obtidos pela BMW no ano passado traduzem-se num crescimento de 14% dos resultados líquidos fixando-se num valor recorde de 2.220 milhões de euros, face os 1.950 milhões de euros registados em 2003. A robustez financeira da empresa, ao atingir resultados históricos, contrasta com as dificuldades vividas por outros gigantes da indústria automóvel, como a General Motors ou a Volkswagen, que têm em curso um programa de redução de custos.
Paralelamente, foi anunciado o primeiro programa de recompra de acções próprias até 10% do capital, uma operação avaliada em cerca de 2.300 milhões de euros, e que tem como objectivo diminuir a circulação do capital do grupo e valorizar o título. A BMW decidiu ainda aumentar pelo segundo ano consecutivo a remuneração dos accionistas para 62 cêntimos por acção, face os 58 cêntimos em 2003, o equivalente a 19% dos lucros.
Em 2004, o grupo registou resultados antes de impostos de 3.554 milhões de euros, mais 10,9% que em 2003, e uma margem de 8% sobre a facturação, que cresceu 6,8% fixando-se nos 44.335 milhões e o ‘cash-flow’ passou dos 4.490 milhões de euros para os 5.170 milhões.
BMW optimista devido a novos lançamentos
Para este ano, o grupo BMW mantém um optimismo moderado e confiante no forte impacto do lançamento dos novos modelos da série 3, responsáveis por 40% do total das vendas da marca e do novo série 1 e dos renovados série 7. No entanto, as boas perspectivas de negócio poderão ser ensombradas pela fraqueza do dólar, o que poderá obrigar à redução das margens, naquele que é o principal mercado mundial, - perdas que poderão ser compensadas por um aumento do volume de vendas-, bem como a escalada do preço das matérias-primas, em especial do aço e que resultam no aumento do custo de produção. A entrada da BMW em novos segmentos, com o lançamento em 2008 de dois modelos e conceitos, um veículo com características de monovolume e um ‘sports activity vehicle’, que vão ser produzidos no próximo ano na Alemanha e nos Estados Unidos, respectivamente.
Diana Brito Nunes em Munique
A rivalidade entre as duas marcas ‘premium’ vai acentuar-se durante o ano de 2005.
O grupo BMW assumiu pela primeira vez a liderança mundial do segmento ‘premium’ em termos de unidades vendidas ultrapassando em 2004 a sua mais directa rival, a marca alemã Mercedes, uma tendência que se manteve nos primeiros dois meses deste ano. Entre Janeiro e Fevereiro, as vendas globais da BMW cresceram 8,5%, o equivalente a 165.085 unidades vendidas.
O grupo que engloba as marcas Mini, BMW e Rolls Royce registou um volume de vendas de 1,208 milhões de unidades, mais 9,4% que em 2003, superou as vendas da Mercedes Car Group, a filial da DaimlerChrysler que agrega as marcas Mercedes, Smart e Maybach, equivalente a 1,200 milhões o ano passado.
Em Portugal, a Mercedes mantém a lideranca do segmento ‘premium’, embora após a recém entrada directa do grupo BMW no País, o grupo tenha assumido como objectivo estratégico alcançar o primeiro lugar do segmento. Segundo os dados da ACAP, nos dois primeiros meses do ano, a BMW regista maior crescimento que a Mercedes. Desde Janeiro deste ano até final de Fevereiro, a BMW está a crescer a um ritmo de 44,5% relativamente a 2004, enquanto que a Mercedes está praticamente estacionária.
Os resultados obtidos pela BMW no ano passado traduzem-se num crescimento de 14% dos resultados líquidos fixando-se num valor recorde de 2.220 milhões de euros, face os 1.950 milhões de euros registados em 2003. A robustez financeira da empresa, ao atingir resultados históricos, contrasta com as dificuldades vividas por outros gigantes da indústria automóvel, como a General Motors ou a Volkswagen, que têm em curso um programa de redução de custos.
Paralelamente, foi anunciado o primeiro programa de recompra de acções próprias até 10% do capital, uma operação avaliada em cerca de 2.300 milhões de euros, e que tem como objectivo diminuir a circulação do capital do grupo e valorizar o título. A BMW decidiu ainda aumentar pelo segundo ano consecutivo a remuneração dos accionistas para 62 cêntimos por acção, face os 58 cêntimos em 2003, o equivalente a 19% dos lucros.
Em 2004, o grupo registou resultados antes de impostos de 3.554 milhões de euros, mais 10,9% que em 2003, e uma margem de 8% sobre a facturação, que cresceu 6,8% fixando-se nos 44.335 milhões e o ‘cash-flow’ passou dos 4.490 milhões de euros para os 5.170 milhões.
BMW optimista devido a novos lançamentos
Para este ano, o grupo BMW mantém um optimismo moderado e confiante no forte impacto do lançamento dos novos modelos da série 3, responsáveis por 40% do total das vendas da marca e do novo série 1 e dos renovados série 7. No entanto, as boas perspectivas de negócio poderão ser ensombradas pela fraqueza do dólar, o que poderá obrigar à redução das margens, naquele que é o principal mercado mundial, - perdas que poderão ser compensadas por um aumento do volume de vendas-, bem como a escalada do preço das matérias-primas, em especial do aço e que resultam no aumento do custo de produção. A entrada da BMW em novos segmentos, com o lançamento em 2008 de dois modelos e conceitos, um veículo com características de monovolume e um ‘sports activity vehicle’, que vão ser produzidos no próximo ano na Alemanha e nos Estados Unidos, respectivamente.
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Escalada do petróleo divide acções europeias
As acções europeias fecharam mistas, com a escalada do petróleo a ter um impacto divergente nas empresas. As companhias aéreas registaram as maiores desvalorizações e os investidores refugiaram-se nos títulos mais defensivos, como as «utilities».
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As acções europeias fecharam mistas, com a escalada do petróleo a ter um impacto divergente nas empresas. As companhias aéreas registaram as maiores desvalorizações e os investidores refugiaram-se nos títulos mais defensivos, como as «utilities».
O DJ Stoxx 50 fechou a descer 0,14% para os 2.856,31 pontos, mas entre os principais índices europeus, o FTSE foi o único a fechar em queda. Os preços do petróleo voltaram hoje a transaccionar em alta, com o crude em Nova Iorque (57,50 dólares) e o brent em Londres (56,15 dólares) a fixarem novos recordes.
O índice de acções londrino registou uma descida de 0,31% para os 4.922,10 pontos. As farmacêuticas pressionaram o FTSE, com a Astrazeneca a cair 1,01% e a GlaxoSmithKline a descer 0,95%.
Em Madrid o IBEX apreciou 0,38% para os 9.235,80 pontos. A companhia aérea Ibéria protagonizou a maior queda, com um deslize de 1,92% para os 2,56 euros. A subir terminaram as «utilities», com a Enagas a apreciar 2,01% e a concessionária de auto-estradas Abertis a crescer 1,63%.
Na bolsa de Paris o CAC 40 subiu 0,32%, beneficiando das subidas acima de 1% da France Telecom e da Vivendi Universal. A Casino e a Carrefour, empresa mais dependentes do consumo, impediram maiores ganhos.
O DAX de Frankfurt somou 0,16% para os 4.315,92 pontos. No sector eléctrico a RWE apreciou 1,96% para os 44,67 euros e a E.ON subiu 0,94% até aos 65,35 euros, enquanto a Lufthansa impediu maiores subidas, ao verificar uma queda de 1,06% para os 11,17 euros. A Allianz caiu 1,47% após ter anunciado resultados.
Na bolsa de Amesterdão o AEX ficou inalterado nos 368,36 pontos, com a subida de 0,9% da Unilever a ser anulada pela queda de 1,13% da Aegon.
As acções europeias fecharam mistas, com a escalada do petróleo a ter um impacto divergente nas empresas. As companhias aéreas registaram as maiores desvalorizações e os investidores refugiaram-se nos títulos mais defensivos, como as «utilities».
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As acções europeias fecharam mistas, com a escalada do petróleo a ter um impacto divergente nas empresas. As companhias aéreas registaram as maiores desvalorizações e os investidores refugiaram-se nos títulos mais defensivos, como as «utilities».
O DJ Stoxx 50 fechou a descer 0,14% para os 2.856,31 pontos, mas entre os principais índices europeus, o FTSE foi o único a fechar em queda. Os preços do petróleo voltaram hoje a transaccionar em alta, com o crude em Nova Iorque (57,50 dólares) e o brent em Londres (56,15 dólares) a fixarem novos recordes.
O índice de acções londrino registou uma descida de 0,31% para os 4.922,10 pontos. As farmacêuticas pressionaram o FTSE, com a Astrazeneca a cair 1,01% e a GlaxoSmithKline a descer 0,95%.
Em Madrid o IBEX apreciou 0,38% para os 9.235,80 pontos. A companhia aérea Ibéria protagonizou a maior queda, com um deslize de 1,92% para os 2,56 euros. A subir terminaram as «utilities», com a Enagas a apreciar 2,01% e a concessionária de auto-estradas Abertis a crescer 1,63%.
Na bolsa de Paris o CAC 40 subiu 0,32%, beneficiando das subidas acima de 1% da France Telecom e da Vivendi Universal. A Casino e a Carrefour, empresa mais dependentes do consumo, impediram maiores ganhos.
O DAX de Frankfurt somou 0,16% para os 4.315,92 pontos. No sector eléctrico a RWE apreciou 1,96% para os 44,67 euros e a E.ON subiu 0,94% até aos 65,35 euros, enquanto a Lufthansa impediu maiores subidas, ao verificar uma queda de 1,06% para os 11,17 euros. A Allianz caiu 1,47% após ter anunciado resultados.
Na bolsa de Amesterdão o AEX ficou inalterado nos 368,36 pontos, com a subida de 0,9% da Unilever a ser anulada pela queda de 1,13% da Aegon.
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Índices americanos fecham mistas e pouco alterados
As acções norte-americanas fecharam mistas, com a escalada dos preços do petróleo a pressionarem várias acções e a impulsionarem as cotações das petrolíferas. O Nasdaq cresceu 0,03% e o Dow Jones deslizou 0,05%.
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As acções norte-americanas fecharam mistas, com a escalada dos preços do petróleo a pressionarem várias acções e a impulsionarem as cotações das petrolíferas. O Nasdaq cresceu 0,03% e o Dow Jones deslizou 0,05%.
A Exxon Mobil, maior petrolífera cotada do mundo, apreciou 1,97%, beneficiando da escalada dos preços do crude. Os preços do petróleo voltaram hoje a transaccionar em alta, com o crude em Nova Iorque (57,50 dólares) e o brent em Londres (56,15 dólares) a fixarem novos recordes.
A Viacom valorizou 2,36%, depois da empresa de media ter anunciado que se vai separar em duas companhias distintas. Os novos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos desceram na semana passada para 318 mil, sugerindo que o mercado de trabalho na maior economia do mundo continua forte.
O número de novos pedidos desceu em 10 mil, com os economistas a aguardarem uma queda mais acentuada para 315 mil.
A General Motors deslizou 2,34%, depois de ontem ter fechado a perder 13,97% devido à revisão em forte baixa das suas perspectivas de resultados para este ano.
As acções norte-americanas fecharam mistas, com a escalada dos preços do petróleo a pressionarem várias acções e a impulsionarem as cotações das petrolíferas. O Nasdaq cresceu 0,03% e o Dow Jones deslizou 0,05%.
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As acções norte-americanas fecharam mistas, com a escalada dos preços do petróleo a pressionarem várias acções e a impulsionarem as cotações das petrolíferas. O Nasdaq cresceu 0,03% e o Dow Jones deslizou 0,05%.
A Exxon Mobil, maior petrolífera cotada do mundo, apreciou 1,97%, beneficiando da escalada dos preços do crude. Os preços do petróleo voltaram hoje a transaccionar em alta, com o crude em Nova Iorque (57,50 dólares) e o brent em Londres (56,15 dólares) a fixarem novos recordes.
A Viacom valorizou 2,36%, depois da empresa de media ter anunciado que se vai separar em duas companhias distintas. Os novos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos desceram na semana passada para 318 mil, sugerindo que o mercado de trabalho na maior economia do mundo continua forte.
O número de novos pedidos desceu em 10 mil, com os economistas a aguardarem uma queda mais acentuada para 315 mil.
A General Motors deslizou 2,34%, depois de ontem ter fechado a perder 13,97% devido à revisão em forte baixa das suas perspectivas de resultados para este ano.
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Medidas do Governo para Energia, Transportes e Ambiente
O Governo apresentou hoje o Programa do Governo, onde inclui as principais medidas para o sector da energia, transportes e Ambiente.
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O Governo apresentou hoje o Programa do Governo, onde inclui as principais medidas para o sector da energia, transportes e Ambiente.
Energia
Adoptar, a curto prazo, um novo modelo de organização do sector energético público ou em curso de privatização, tendo em conta a recente decisão da Comissão Europeia sobre esta matéria que chumbou a junção do gás à electricidade sob controlo da EDP. Antecipação da liberalização do gás natural.
Transportes
Mantém-se a isenção de portagens nas SCUT e o relançamento da Ota. No TGV, a linha Lisboa/Porto e ligações internacionais requerem solução específicas de alta velocidade. Mantém-se a política de transportes públicos.
Ambiente
O Executivo vai manter o controlo da Águas de Portugal (AdP) nas mãos do Estado. O PS reitera necessidade de construir dois aterros para os resíduos industriais perigosos, recuperando a co-incineração em cimenteiras e procedendo à avaliação do concurso para os Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos. Recuperar o Polis.
O Governo apresentou hoje o Programa do Governo, onde inclui as principais medidas para o sector da energia, transportes e Ambiente.
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O Governo apresentou hoje o Programa do Governo, onde inclui as principais medidas para o sector da energia, transportes e Ambiente.
Energia
Adoptar, a curto prazo, um novo modelo de organização do sector energético público ou em curso de privatização, tendo em conta a recente decisão da Comissão Europeia sobre esta matéria que chumbou a junção do gás à electricidade sob controlo da EDP. Antecipação da liberalização do gás natural.
Transportes
Mantém-se a isenção de portagens nas SCUT e o relançamento da Ota. No TGV, a linha Lisboa/Porto e ligações internacionais requerem solução específicas de alta velocidade. Mantém-se a política de transportes públicos.
Ambiente
O Executivo vai manter o controlo da Águas de Portugal (AdP) nas mãos do Estado. O PS reitera necessidade de construir dois aterros para os resíduos industriais perigosos, recuperando a co-incineração em cimenteiras e procedendo à avaliação do concurso para os Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos. Recuperar o Polis.
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Opta pelo exercício financeiro
Portugal Telecom renuncia ao exercício físico dos «put warrants» da PTM
A Portugal Telecom (PT), dona de 57,6% da PT Multimédia, anunciou que no âmbito da possível emissão de «put warrants» sobre acções da participada, optou por renunciar «irrevogavelmente ao exercício físico» dos mesmos. A operadora vai antes optar pela liquidação financeira.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
A Portugal Telecom (PT), dona de 57,6% da PT Multimédia, anunciou que no âmbito da possível emissão de «put warrants» sobre acções da participada, optou por renunciar «irrevogavelmente ao exercício físico» dos mesmos. A operadora vai antes optar pela liquidação financeira.
A PT Multimédia (PTM) [Cot] e a Portugal Telecom (PT) [Cot], em comunicado enviado à CMVM, anunciaram que no âmbito da possível emissão de «put warrants» sobre acções da PTM, relativa ao programa de «share buyback» de até 10%, a operadora de telecomunicações «optou por renunciar irrevogavelmente ao exercício físico» dos «put warrants».
Adicionalmente, a PT informou que irá optar pelo exercício financeiro dos «put warrants» que receber, «nos termos e condições finais que vierem a ser aprovados pelo Conselho de Administração» da PTM.
A 29 de Dezembro de 2004, a PTM, como forma adicional de remunerar os accionistas, anunciou a realização de um programa de recompra de acções («share buyback») de até 10% do seu capital no decorrer deste ano, pretendendo também realizar um «stock split» e uma reestruturação do seu balanço.
A estrutura de «share buyback» escolhida consiste na oferta de um «put warrant» por cada acção PTM detida, conferindo 10 «warrants» o direito de venda de 1 acção da PTM ao preço de exercício de 21,5 euros por acção.
Este preço de exercício representa um prémio de aproximadamente 20% sobre a média ponderada das cotações de fecho das acções da PTM na Euronext Lisbon nas últimas 30 sessões que antecederam ao anúncio.
Para os accionistas que não queiram reduzir a sua posição na PTM, como fará a PT, a empresa permite a possibilidade de os «warrants», que vão negociar durante duas semanas em bolsa, serem vendidos no mercado.
As acções da PT fecharam a subir 0,34% para os 8,93 euros e a PTM caiu 0,78% para os 19,05 euros.
Portugal Telecom renuncia ao exercício físico dos «put warrants» da PTM
A Portugal Telecom (PT), dona de 57,6% da PT Multimédia, anunciou que no âmbito da possível emissão de «put warrants» sobre acções da participada, optou por renunciar «irrevogavelmente ao exercício físico» dos mesmos. A operadora vai antes optar pela liquidação financeira.
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Pedro Carvalho
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A Portugal Telecom (PT), dona de 57,6% da PT Multimédia, anunciou que no âmbito da possível emissão de «put warrants» sobre acções da participada, optou por renunciar «irrevogavelmente ao exercício físico» dos mesmos. A operadora vai antes optar pela liquidação financeira.
A PT Multimédia (PTM) [Cot] e a Portugal Telecom (PT) [Cot], em comunicado enviado à CMVM, anunciaram que no âmbito da possível emissão de «put warrants» sobre acções da PTM, relativa ao programa de «share buyback» de até 10%, a operadora de telecomunicações «optou por renunciar irrevogavelmente ao exercício físico» dos «put warrants».
Adicionalmente, a PT informou que irá optar pelo exercício financeiro dos «put warrants» que receber, «nos termos e condições finais que vierem a ser aprovados pelo Conselho de Administração» da PTM.
A 29 de Dezembro de 2004, a PTM, como forma adicional de remunerar os accionistas, anunciou a realização de um programa de recompra de acções («share buyback») de até 10% do seu capital no decorrer deste ano, pretendendo também realizar um «stock split» e uma reestruturação do seu balanço.
A estrutura de «share buyback» escolhida consiste na oferta de um «put warrant» por cada acção PTM detida, conferindo 10 «warrants» o direito de venda de 1 acção da PTM ao preço de exercício de 21,5 euros por acção.
Este preço de exercício representa um prémio de aproximadamente 20% sobre a média ponderada das cotações de fecho das acções da PTM na Euronext Lisbon nas últimas 30 sessões que antecederam ao anúncio.
Para os accionistas que não queiram reduzir a sua posição na PTM, como fará a PT, a empresa permite a possibilidade de os «warrants», que vão negociar durante duas semanas em bolsa, serem vendidos no mercado.
As acções da PT fecharam a subir 0,34% para os 8,93 euros e a PTM caiu 0,78% para os 19,05 euros.
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Lucro da Cimpor mantém-se inalterado em 2004
DE
A cimenteira nacional revelou hoje ter registado no ano passado um resultado líquido consolidado de 185,9 milhões de euros (M€), praticamente o mesmo valor verificado em 2003, devido à diminuição dos Impostos sobre o Rendimento pagos pela empresa.
Segundo um comunicado hoje emitido pela Cimpor, no ano em análise a Rentabilidade dos Capitais Próprios (ROE) do Grupo, atingindo cerca de 19,3%, quase não sofreu alteração relativamente ao nível alcançado em 2003 (19,5%).
Em 2004, o Volume de Negócios da empresa cresceu 0,3% para os 1,36 mil milhões de euros, enquanto os Custos Operacionais aumentaram 6,9% para os 906,9 M€.
O EBITDA caiu no entanto em 10,5% para os 458,7 M€, enquanto os Resultados Operacionais (EBIT) desceram 14,1% para os 248,2 M€,
Os resultados antes de Impostos diminuíram 11,2% para os 235,9 M€, enquanto os Impostos sobre o Rendimento foram de 45,5 M€, contra os 72,6 M€ verificados no exercício anterior.
O documento explica que, para a actividade operacional da Cimpor, 2004 foi um ano "particularmente difícil", fruto de um conjunto de factores adversos de entre os quais se destacam a queda de dois dos seus principais mercados (Portugal e Egipto), a forte descida dos preços de venda do cimento no mercado brasileiro, o aumento generalizado dos custos energéticos (em especial dos combustíveis) e o encarecimento substancial dos fretes marítimos.
"As Áreas de Negócios de Portugal e do Brasil – ambas com diminuições, naquele indicador, da ordem dos 35 milhões de euros, correspondentes a variações negativas de 16,4%, no primeiro caso, e de 30,4%, no segundo – foram, pelos motivos apontados, as principais responsáveis pela referida redução da rentabilidade operacional da Cimpor. À excepção de Marrocos (onde os preços de venda caíram mais de 7% em moeda local) e de Moçambique (com muitos problemas ao nível fabril, agravados ainda pela subida dos fretes na importação de clínquer), todas as restantes Áreas de Negócios viram os respectivos 'Cash Flows' da Exploração aumentados em maior ou menor medida, com particular destaque para o Egipto e a África do Sul, onde se registaram variações positivas de 8,3 milhões de euros (+38,8%) e 8,7 milhões de euros (+27,9%), respectivamente", adianta a Cimpor.
As acções da Cimpor encerraram a sessão de hoje na Euronext Lisbon inalteradas nos 4,36€.
DE
A cimenteira nacional revelou hoje ter registado no ano passado um resultado líquido consolidado de 185,9 milhões de euros (M€), praticamente o mesmo valor verificado em 2003, devido à diminuição dos Impostos sobre o Rendimento pagos pela empresa.
Segundo um comunicado hoje emitido pela Cimpor, no ano em análise a Rentabilidade dos Capitais Próprios (ROE) do Grupo, atingindo cerca de 19,3%, quase não sofreu alteração relativamente ao nível alcançado em 2003 (19,5%).
Em 2004, o Volume de Negócios da empresa cresceu 0,3% para os 1,36 mil milhões de euros, enquanto os Custos Operacionais aumentaram 6,9% para os 906,9 M€.
O EBITDA caiu no entanto em 10,5% para os 458,7 M€, enquanto os Resultados Operacionais (EBIT) desceram 14,1% para os 248,2 M€,
Os resultados antes de Impostos diminuíram 11,2% para os 235,9 M€, enquanto os Impostos sobre o Rendimento foram de 45,5 M€, contra os 72,6 M€ verificados no exercício anterior.
O documento explica que, para a actividade operacional da Cimpor, 2004 foi um ano "particularmente difícil", fruto de um conjunto de factores adversos de entre os quais se destacam a queda de dois dos seus principais mercados (Portugal e Egipto), a forte descida dos preços de venda do cimento no mercado brasileiro, o aumento generalizado dos custos energéticos (em especial dos combustíveis) e o encarecimento substancial dos fretes marítimos.
"As Áreas de Negócios de Portugal e do Brasil – ambas com diminuições, naquele indicador, da ordem dos 35 milhões de euros, correspondentes a variações negativas de 16,4%, no primeiro caso, e de 30,4%, no segundo – foram, pelos motivos apontados, as principais responsáveis pela referida redução da rentabilidade operacional da Cimpor. À excepção de Marrocos (onde os preços de venda caíram mais de 7% em moeda local) e de Moçambique (com muitos problemas ao nível fabril, agravados ainda pela subida dos fretes na importação de clínquer), todas as restantes Áreas de Negócios viram os respectivos 'Cash Flows' da Exploração aumentados em maior ou menor medida, com particular destaque para o Egipto e a África do Sul, onde se registaram variações positivas de 8,3 milhões de euros (+38,8%) e 8,7 milhões de euros (+27,9%), respectivamente", adianta a Cimpor.
As acções da Cimpor encerraram a sessão de hoje na Euronext Lisbon inalteradas nos 4,36€.
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Sector da banca em queda leva PSI-20 para terreno negativo
José Pedro Luís
O índice de referência nacional encerrou a negociar abaixo da linha d'água, pressionado pelos sectores da banca - liderado pelo BCP - e dos media. Enfoque ainda para a queda da 'família' Sonae.
Deste modo, o PSI-20 caiu 0,48% para os 7757,44 pontos, em contraciclo com a maioria dos seus congéneres europeus os quais foram impulsionados pelas empresas de matérias-primas.
O destaque da sessão recai sobre o sector da banca, com o BCP a desvalorizar 1,41% para os 2,10 euros, seguido pelo BPI e pelo BES, os quais desceram 1,27% para os 3,10€ e 0,45% para os 13,30€, respectivamente.
Para além do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto, os restantes 'pesos-pesados' encerraram em dircções opostas, com a EDP a cair 0,46% para os 2,18€, enquanto que, por outro lado, a PT subiu 0,34% pra os 8,93€.
A acompanhar as quedas encontra-se o grupo de Belmiro de Azevedo, com a Sonae a cair 0,86% para os 1,15 euros e a sua subsidiária para as tecnologias, a Sonaecom, a recuar 1,03% para os 3,83€.
O sector dos media seguiu a tendência negativa, com a Media Capital a cair 1,64% para os 5,41€, seguida da Impresa e da Cofina, cujos títulos desvalorizaram 1,1% para os 5,38€ e 0,3% para os 3,27€, respectivamente.
Nota ainda para a Cimpor que encerrou inalterada nos 4,36 euros, tendo apresentado após a sessão um lucro líquido consolidado de 185,9 milhões de euros em 2004, praticamente o mesmo valor verificado em 2003.
Deste modo, o título mais movimentado foi o do BCP, com 9,39 milhões de papéis negociados, seguido pelos da Sonae e da EDP, com 8,51 e 7,92 milhões de acções transaccionadas, respectivamente.
Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, sete subiram de cotação, doze desceram e o da Cimpor encerrou inalterado. O volume total de negócios no Euronext Lisbon ascendeu a 88,91 milhões de euros.
José Pedro Luís
O índice de referência nacional encerrou a negociar abaixo da linha d'água, pressionado pelos sectores da banca - liderado pelo BCP - e dos media. Enfoque ainda para a queda da 'família' Sonae.
Deste modo, o PSI-20 caiu 0,48% para os 7757,44 pontos, em contraciclo com a maioria dos seus congéneres europeus os quais foram impulsionados pelas empresas de matérias-primas.
O destaque da sessão recai sobre o sector da banca, com o BCP a desvalorizar 1,41% para os 2,10 euros, seguido pelo BPI e pelo BES, os quais desceram 1,27% para os 3,10€ e 0,45% para os 13,30€, respectivamente.
Para além do banco liderado por Paulo Teixeira Pinto, os restantes 'pesos-pesados' encerraram em dircções opostas, com a EDP a cair 0,46% para os 2,18€, enquanto que, por outro lado, a PT subiu 0,34% pra os 8,93€.
A acompanhar as quedas encontra-se o grupo de Belmiro de Azevedo, com a Sonae a cair 0,86% para os 1,15 euros e a sua subsidiária para as tecnologias, a Sonaecom, a recuar 1,03% para os 3,83€.
O sector dos media seguiu a tendência negativa, com a Media Capital a cair 1,64% para os 5,41€, seguida da Impresa e da Cofina, cujos títulos desvalorizaram 1,1% para os 5,38€ e 0,3% para os 3,27€, respectivamente.
Nota ainda para a Cimpor que encerrou inalterada nos 4,36 euros, tendo apresentado após a sessão um lucro líquido consolidado de 185,9 milhões de euros em 2004, praticamente o mesmo valor verificado em 2003.
Deste modo, o título mais movimentado foi o do BCP, com 9,39 milhões de papéis negociados, seguido pelos da Sonae e da EDP, com 8,51 e 7,92 milhões de acções transaccionadas, respectivamente.
Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, sete subiram de cotação, doze desceram e o da Cimpor encerrou inalterado. O volume total de negócios no Euronext Lisbon ascendeu a 88,91 milhões de euros.
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BES reduz participação na Pararede para 9,87%
DE
A empresa tecnológica anunciou hoje que o Banco Esprito Santo (BES) reduziu a sua participação em 1%, detendo actualmente 9,87% do capital social e respectivos direitos de votos.
Entre o dia 11 e o dia 15 de Março, a BES alienou 3 497 046 acções da Pararede.
"Antes das aliençaões referidas no parágrafo anterior, a participação do BES na Pararede correspondia a cercade 10,87% do capital social e dos respectivos direitos de voto", lê-se no comunicado.
Agora, a participação do banco passoua ser de 29 599 627 acções
DE
A empresa tecnológica anunciou hoje que o Banco Esprito Santo (BES) reduziu a sua participação em 1%, detendo actualmente 9,87% do capital social e respectivos direitos de votos.
Entre o dia 11 e o dia 15 de Março, a BES alienou 3 497 046 acções da Pararede.
"Antes das aliençaões referidas no parágrafo anterior, a participação do BES na Pararede correspondia a cercade 10,87% do capital social e dos respectivos direitos de voto", lê-se no comunicado.
Agora, a participação do banco passoua ser de 29 599 627 acções
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BCP aprova novo modelo de organização
DE
O Millennium bcp (BCP) anunciou hoje o novo modelo de organização interna, que passa, entre outros pontos, pela estruturação da actividade em seis áreas de negócio distintas.
Segundo um comunicado enviado pela instituição à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Millennium bcp passará a organizar-se em seis áreas: Banca de Retalho, sob a coordenação de Filipe Pinhal; Empresas e 'Corporate', liderada por Alípio Dias; Banca Privada e Gestão de Activos, na responsabilidade de António Castro Henriques; Banca de Investimento, coordenada por Christopher de Beck; 'European Banking', liderada por Francisco de Lacerda; e 'Overseas Banking', liderada também por Castro Henriques.
Por outro lado, são também criadas duas Unidades de Serviço, a de Serviços Bancários, dirigida por Christopher de Beck e a de Área Corporativa, liderada pelo presidente do Conselho de Administração, Paulo Teixeira Pinto.
O BCP encerrou a sessão de hoje no Euronext Lisbon a cair 1,41% para os 2,10€.
DE
O Millennium bcp (BCP) anunciou hoje o novo modelo de organização interna, que passa, entre outros pontos, pela estruturação da actividade em seis áreas de negócio distintas.
Segundo um comunicado enviado pela instituição à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Millennium bcp passará a organizar-se em seis áreas: Banca de Retalho, sob a coordenação de Filipe Pinhal; Empresas e 'Corporate', liderada por Alípio Dias; Banca Privada e Gestão de Activos, na responsabilidade de António Castro Henriques; Banca de Investimento, coordenada por Christopher de Beck; 'European Banking', liderada por Francisco de Lacerda; e 'Overseas Banking', liderada também por Castro Henriques.
Por outro lado, são também criadas duas Unidades de Serviço, a de Serviços Bancários, dirigida por Christopher de Beck e a de Área Corporativa, liderada pelo presidente do Conselho de Administração, Paulo Teixeira Pinto.
O BCP encerrou a sessão de hoje no Euronext Lisbon a cair 1,41% para os 2,10€.
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Iberdrola espera revisão das atribuições de licenças de produção
Lusa
O administrador-delegado da Iberdrola, Ignacio Galan, afirmou hoje esperar que sejam revistas algumas medidas "tomadas à pressa" em Portugal, como as recentes atribuições de licenças para produção de energia eléctrica.
A Iberdrola tinha para a Figueira da Foz um projecto de ciclo combinado com capacidade para produzir 800 MegaWatts e foi-lhe atribuído apenas metade.
Quanto ao plano estratégico da Iberdrola Portugal, que inicialmente previa apresentar antes do final de 2004, a empresa diz que terá de esperar por definições do novo Governo e que as medidas previstas se materializem em termos legislativos.
"Portugal enfrenta uma situação muito positiva. Tem, pela primeira vez desde há muito tempo, um Governo com maioria absoluta, o que é muito positivo", afirmou Galan numa conferência de imprensa que antecedeu a assembleia geral de accionistas da eléctrica, hoje realizada em Bilbau.
Ignacio Galan considerou como positivo o que conhece do programa socialista para a área da energia, com "mais liberalização, mais concorrência, mais investimento em geração e maior aposta nas energias renováveis".
O administrador-delegado adiantou que pretende continuar a apostar no mercado português, sublinhando que a empresa é um dos maiores investidores estrangeiros em Portugal.
"Creio que somos o maior investidor estrangeiro, logo depois da Volkswagen, nos últimos anos", afirmou o administrador-delegado e vice-presidente da eléctrica espanhola, que pretende ser "um agente activo no desenvolvimento do plano energético português".
Nesse investimento estão contabilizadas as participações na EDP - de 5,7 por cento - e na Galpenergia, de 4,0 por cento - que a eléctrica espanhola considera que "já que se manteve até agora, neste momento tem muitos mais motivos para manter", como salientou Galan, numa conferência de imprensa antes da assembleia geral de accionistas.
Para já, a Iberdrola continua a ganhar clientes em Portugal, somando actualmente mil (cem novos só nos primeiros meses deste ano) e tem cerca de 12 por cento do mercado liberalizado de comercialização de energia eléctrica, ou seja o dobro, em termos de quota de mercado, do que tinham em final de 2003.
Prossegue com os projectos em curso, com o desenvolvimento de uma "malha" de fornecedores portugueses, entre os quais destacam a Cabelte e Efacec, e, em termos de produção, com a prevista para breve entrada em funcionamento do parque eólico adquirido há um ano.
As energias renováveis continuam a ser uma grande aposta da Iberdrola, que tem actualmente a maior potência instalada a nível mundial, sendo já uma referência neste sector em termos de tecnologia, gestão e produção.
Em Espanha, conta com 3206 MegaWattas de potência instalada e dois mil em desenvolvimento, e no estrangeiro mais 1200 MegaWatts, prevendo atingir em 2008 os 5500 MegaWatts.
Na AG de hoje, os accionistas deverão aprovar as contas de 2004, em que a empresa teve um lucro de 1,21 mil milhões de euros, mais 14,2 por cento do que em 2003, e analisar os resultados do plano estratégico no período 2001-2004, em que a Iberdrola investiu 10,3 mil milhões de euros.
Este investimento, sobretudo em crescimento orgânico da companhia, tem-se traduzido não só num aumento substancial da remuneração dos accionistas, mas também no valor da empresa em bolsa - superou os 18 mil milhões de euros em capitalização bolsista nos primeiros meses deste ano, com uma criação de valor de 6,0 mil milhões desde o início do plano, em Setembro de 2001.
Lusa
O administrador-delegado da Iberdrola, Ignacio Galan, afirmou hoje esperar que sejam revistas algumas medidas "tomadas à pressa" em Portugal, como as recentes atribuições de licenças para produção de energia eléctrica.
A Iberdrola tinha para a Figueira da Foz um projecto de ciclo combinado com capacidade para produzir 800 MegaWatts e foi-lhe atribuído apenas metade.
Quanto ao plano estratégico da Iberdrola Portugal, que inicialmente previa apresentar antes do final de 2004, a empresa diz que terá de esperar por definições do novo Governo e que as medidas previstas se materializem em termos legislativos.
"Portugal enfrenta uma situação muito positiva. Tem, pela primeira vez desde há muito tempo, um Governo com maioria absoluta, o que é muito positivo", afirmou Galan numa conferência de imprensa que antecedeu a assembleia geral de accionistas da eléctrica, hoje realizada em Bilbau.
Ignacio Galan considerou como positivo o que conhece do programa socialista para a área da energia, com "mais liberalização, mais concorrência, mais investimento em geração e maior aposta nas energias renováveis".
O administrador-delegado adiantou que pretende continuar a apostar no mercado português, sublinhando que a empresa é um dos maiores investidores estrangeiros em Portugal.
"Creio que somos o maior investidor estrangeiro, logo depois da Volkswagen, nos últimos anos", afirmou o administrador-delegado e vice-presidente da eléctrica espanhola, que pretende ser "um agente activo no desenvolvimento do plano energético português".
Nesse investimento estão contabilizadas as participações na EDP - de 5,7 por cento - e na Galpenergia, de 4,0 por cento - que a eléctrica espanhola considera que "já que se manteve até agora, neste momento tem muitos mais motivos para manter", como salientou Galan, numa conferência de imprensa antes da assembleia geral de accionistas.
Para já, a Iberdrola continua a ganhar clientes em Portugal, somando actualmente mil (cem novos só nos primeiros meses deste ano) e tem cerca de 12 por cento do mercado liberalizado de comercialização de energia eléctrica, ou seja o dobro, em termos de quota de mercado, do que tinham em final de 2003.
Prossegue com os projectos em curso, com o desenvolvimento de uma "malha" de fornecedores portugueses, entre os quais destacam a Cabelte e Efacec, e, em termos de produção, com a prevista para breve entrada em funcionamento do parque eólico adquirido há um ano.
As energias renováveis continuam a ser uma grande aposta da Iberdrola, que tem actualmente a maior potência instalada a nível mundial, sendo já uma referência neste sector em termos de tecnologia, gestão e produção.
Em Espanha, conta com 3206 MegaWattas de potência instalada e dois mil em desenvolvimento, e no estrangeiro mais 1200 MegaWatts, prevendo atingir em 2008 os 5500 MegaWatts.
Na AG de hoje, os accionistas deverão aprovar as contas de 2004, em que a empresa teve um lucro de 1,21 mil milhões de euros, mais 14,2 por cento do que em 2003, e analisar os resultados do plano estratégico no período 2001-2004, em que a Iberdrola investiu 10,3 mil milhões de euros.
Este investimento, sobretudo em crescimento orgânico da companhia, tem-se traduzido não só num aumento substancial da remuneração dos accionistas, mas também no valor da empresa em bolsa - superou os 18 mil milhões de euros em capitalização bolsista nos primeiros meses deste ano, com uma criação de valor de 6,0 mil milhões desde o início do plano, em Setembro de 2001.
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Wall Street encerra mista com notícias variadas
DE
O anúncio da compra da Toys 'R' Us pelo Grupo KRR gerou um sentimento positivo o suficiente no mercado para compensar os efeitos negativos da subida dos preços do petróleo para níveis recorde.
Deste modo, o Dow Jones deslizou 0,06% para os 10 626,35 pontos, enquanto o Nasdaq Composite subiu 0,03% para os 2016,42 pontos.
Segundo os analistas, "durante a maior parte do dia os investidores estiveram atentos à evolução do preço do petróleo, o qual encerrou em baixa de 16 cêntimos para os 56,30 dólares por barril, depois de ter atingido un novo máximo histórico nos 57,60 dólares".
"Em foco esteve a compra por 6,6 mil milhões de dólares da Toys 'R' Us, a qual mostra que o ímpeto de fusões e aquisições ainda está bem vivo no mercado, o que é sempre bem-vindo pelos investidores", acrescentou um perito.
DE
O anúncio da compra da Toys 'R' Us pelo Grupo KRR gerou um sentimento positivo o suficiente no mercado para compensar os efeitos negativos da subida dos preços do petróleo para níveis recorde.
Deste modo, o Dow Jones deslizou 0,06% para os 10 626,35 pontos, enquanto o Nasdaq Composite subiu 0,03% para os 2016,42 pontos.
Segundo os analistas, "durante a maior parte do dia os investidores estiveram atentos à evolução do preço do petróleo, o qual encerrou em baixa de 16 cêntimos para os 56,30 dólares por barril, depois de ter atingido un novo máximo histórico nos 57,60 dólares".
"Em foco esteve a compra por 6,6 mil milhões de dólares da Toys 'R' Us, a qual mostra que o ímpeto de fusões e aquisições ainda está bem vivo no mercado, o que é sempre bem-vindo pelos investidores", acrescentou um perito.
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18-03-2005
Portugal Telecom encaixa 1,25 mil milhões de euros em obrigações a 7 e 12 anos
A Portugal Telecom desistiu ontem, quinta-feira, de avançar com a venda de uma tranche obrigacionista a 20 anos, relativa à sua dívida realizada nos últimos três anos. A decisão foi tomada após a Standard & Poor’s ter admitido passar a notação de rating da General Motors, a maior mundial do sector automóvel, para “junk” (alto risco). O mercado de dívida entrou em “pânico” e o preço do dinheiro disparou, principalmente nos prazos longos.
18-03-2005
Paulo Teixeira Pinto já apresentou ao banco a sua primeira medida
Millennium bcp apresenta novo modelo organizacional
O Millennium bcp anunciou ontem um novo modelo organizativo que tem por objectivo um crescimento assente nas melhores práticas e no talento dos seus quadros. Todos os membros do conselho de administração e da alta direcção do banco terão contratos de performance, com as consequências que daí advêm. Todas as áreas do banco deverão ganhar dinheiro.
18-03-2005
Reguladores portugueses participam no combate ao branqueamento
Espírito Santo Bank of Florida e Banco Atlántico na rede de branqueamento de Pinochet
Controles fracos e incumprimento das normas americanas que exigem que os bancos conheçam os seus clientes e denunciem transacções que lhes pareçam suspeitas são algumas das conclusões a que chega Carl Levin, co-presidente da subcomissão de investigação do Senado norte-americano a propósito da rede financeira de branquamento de capitais de Augusto Pinochet.
18-03-2005
Américo Amorim vê a sua posição no banco espanhol baixar para 4,8%
Banco Popular com capacidade para aumentar rede do BNC
O Popular fez o seu maior aumento de capital dos últimos 20 anos. Apesar do objectivo anunciado (aumentar os rácios de capital) em Portugal espera-se um aumento forte da rede do BNC.
18-03-2005
Murteira Nabo poderá ser o próximo Presidente do Conselho de Administração da Galp
Francisco Murteira Nabo poderá ser o próximo presidente do Conselho de Administração da Galp Energia, soube o Semanário Económico de fonte do sector.
Portugal Telecom encaixa 1,25 mil milhões de euros em obrigações a 7 e 12 anos
A Portugal Telecom desistiu ontem, quinta-feira, de avançar com a venda de uma tranche obrigacionista a 20 anos, relativa à sua dívida realizada nos últimos três anos. A decisão foi tomada após a Standard & Poor’s ter admitido passar a notação de rating da General Motors, a maior mundial do sector automóvel, para “junk” (alto risco). O mercado de dívida entrou em “pânico” e o preço do dinheiro disparou, principalmente nos prazos longos.
18-03-2005
Paulo Teixeira Pinto já apresentou ao banco a sua primeira medida
Millennium bcp apresenta novo modelo organizacional
O Millennium bcp anunciou ontem um novo modelo organizativo que tem por objectivo um crescimento assente nas melhores práticas e no talento dos seus quadros. Todos os membros do conselho de administração e da alta direcção do banco terão contratos de performance, com as consequências que daí advêm. Todas as áreas do banco deverão ganhar dinheiro.
18-03-2005
Reguladores portugueses participam no combate ao branqueamento
Espírito Santo Bank of Florida e Banco Atlántico na rede de branqueamento de Pinochet
Controles fracos e incumprimento das normas americanas que exigem que os bancos conheçam os seus clientes e denunciem transacções que lhes pareçam suspeitas são algumas das conclusões a que chega Carl Levin, co-presidente da subcomissão de investigação do Senado norte-americano a propósito da rede financeira de branquamento de capitais de Augusto Pinochet.
18-03-2005
Américo Amorim vê a sua posição no banco espanhol baixar para 4,8%
Banco Popular com capacidade para aumentar rede do BNC
O Popular fez o seu maior aumento de capital dos últimos 20 anos. Apesar do objectivo anunciado (aumentar os rácios de capital) em Portugal espera-se um aumento forte da rede do BNC.
18-03-2005
Murteira Nabo poderá ser o próximo Presidente do Conselho de Administração da Galp
Francisco Murteira Nabo poderá ser o próximo presidente do Conselho de Administração da Galp Energia, soube o Semanário Económico de fonte do sector.
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BCP já ultrapassa a Iberdrola
Stanley Ho com 2% e BCP com 6% da EDP
O magnata do jogo de Macau tinha já demonstrado interesse em reforçar a sua posição na eléctrica, reforço esse agora concretizada e que deverá ser anunciado dentro em breve ao mercado. Operação a que se junta o facto do BCP ter já quase 6% da empresa de João Talone tornado-o o maior accionista privado. O Estado tem 25%.
18-03-2005, João Vieira Pereira
Stanley-Ho, dono do Estoril-Sol e magnata do jogo de Macau já detém 2% do capital da EDP, segundo fonte próxima do processo. Porém Ferro Ribeiro, presidente do Grupo Interfina e representante dos interesses empresariais de Stanley Ho em Portugal, afirmou que esta participação ainda não chega exactamente a 2%, mas que se encontra próximo. O mesmo responsável admitiu ainda que Stanley Ho pode inclusivé estar interessado em deter até 5% do capital da empresa.
O anúncio desta posição (2%) deverá ser feita dentro em breve ao mercado. O empresário tinha, no início do ano, afirmado que estaria interessado em reforçar até ao limite de 2% a sua participação na eléctrica portuguesa que no momento não passaria dos 1%, mas que a aquisição de uma maior percentagem no capital da eléctrica seria feito até ao final de 2005.
Em meados do ano passado surgiram as primeiras notícias sobre a intenção do “patrão” do jogo de Macau reforçar na EDP. Na altura, fontes ligadas ao empresário davam como certo um reforço que poderia chegar aos 5% do capital da eléctrica. Mas foi só aquando da visita oficial de Jorge Sampaio à China, que Stanley Ho tornou público este interesse salientando que considerava a EDP um “investimento interessante”. O empresário referiu na altura que teria cerca de 1% da EDP sendo seu objectivo, não os 5% mas os 2%, valor entretanto já alcançado e que em breve irá ser anunciado ao mercado.
Este investimento é entendido como uma aplicação financeira não pressupondo por isso a presença de Stanley Ho ou de qualquer representante seu no Conselho de Administração da EDP.
BCP com quase 6% ultrapassa a Iberdrola
Com a operação de aumento de capital e subsequente privatização de parte da empresa, a estrutura accionista da EDP tem sofrido várias alterações. Segundo foi possível apurar o BCP terá já uma posição na eléctrica próxima dos 6%. O que a confirmar-se o torna o maior accionista privado da empresa liderada por João Talone, tendo mesmo ultrapassado os espanhóis da Iberdrola.
Nesta operação o Estado passou de uma posição directa de 26,1% para cerca de 15%.
Simultaneamente decorreu a venda de cerca de 5% do capital que a Parpública detinha na EDP à própria empresa. Uma operação que se processou em paralelo com o aumento de capital que foi montado para permitir a aquisição da Hidrocantábrico, já que a EDP adquiriu ao Estado as acções que foram entregues posteriormente à CasjAstur como forma de pagamento de parte da participação na eléctrica espanhola.
Com estes rearranjos e em termos stakeholders, que no caso da EDP são cerca de 7, os privados detêm uma posição que se tem aproximado do detida directa e indirectamente pelo Estado.
Segundo os últimos dados oficiais disponibilizados pela EDP o Estado Português possui 15,59% do capital da empresa, a CGD, que em condições normais vota com o Estado, possui 9,76%, a Iberdrola 5,7%, a CajAstur, 5,53% o BCP 5,06% a Brisa 2%. A que se junta agora Stanley Ho também com 2%. O restante capital está disperso por outros accionistas, fundos de investimentos e fundos de pensões, no total com quase 56%.
Privados mais perto da posição do Estado
Com o reforço dos privados no capital da EDP e com a diluição do capital do Estado o poder entre os privados e o Estado está cada vez mais equiparado, embora ainda com uma vantagem clara para o primeiro. Ainda mais porque existe uma blindagem que impede que os privados possam dispôr de mais de 5% dos direitos de votos.
EDP reforça da Turbogás e entra na Portugen
A EDP anunciou esta semana ter aumentado para 40% a sua participação na Turbogás. Este reforço foi possível através da compra à National Power International Holdings BV (IPBV) de uma posição de 20% da empresa por um valor de quase 52 milhões de euros.
A Turbogás, que além da EDP tem como accionista a IPBV, (60%) foi constituída em 1994 com o objectivo de desenvolver, construir e operar o centro de ciclo combinado a gás situado na Tapado do Outeiro. Este centro de geração, que entrou em funcionamento em 1999, tem uma capacidade instalada de 990 megawatts (MW). Actualmente toda a produção da Turbogás é vendida a Rede Eléctrica Nacional no âmbito do sistema eléctrico público português. Além desta operação a EDP anunicou que comprou à mesma entidade 26,67% da Portugen. Com esta compra, que tal como a anterior operação tinha sido anunciada em Dezembro, a eléctrica nacional passa a deter também uma posição na empresa responsável pela operação e manutenção da central da Tapada do Outeiro.
Stanley Ho com 2% e BCP com 6% da EDP
O magnata do jogo de Macau tinha já demonstrado interesse em reforçar a sua posição na eléctrica, reforço esse agora concretizada e que deverá ser anunciado dentro em breve ao mercado. Operação a que se junta o facto do BCP ter já quase 6% da empresa de João Talone tornado-o o maior accionista privado. O Estado tem 25%.
18-03-2005, João Vieira Pereira
Stanley-Ho, dono do Estoril-Sol e magnata do jogo de Macau já detém 2% do capital da EDP, segundo fonte próxima do processo. Porém Ferro Ribeiro, presidente do Grupo Interfina e representante dos interesses empresariais de Stanley Ho em Portugal, afirmou que esta participação ainda não chega exactamente a 2%, mas que se encontra próximo. O mesmo responsável admitiu ainda que Stanley Ho pode inclusivé estar interessado em deter até 5% do capital da empresa.
O anúncio desta posição (2%) deverá ser feita dentro em breve ao mercado. O empresário tinha, no início do ano, afirmado que estaria interessado em reforçar até ao limite de 2% a sua participação na eléctrica portuguesa que no momento não passaria dos 1%, mas que a aquisição de uma maior percentagem no capital da eléctrica seria feito até ao final de 2005.
Em meados do ano passado surgiram as primeiras notícias sobre a intenção do “patrão” do jogo de Macau reforçar na EDP. Na altura, fontes ligadas ao empresário davam como certo um reforço que poderia chegar aos 5% do capital da eléctrica. Mas foi só aquando da visita oficial de Jorge Sampaio à China, que Stanley Ho tornou público este interesse salientando que considerava a EDP um “investimento interessante”. O empresário referiu na altura que teria cerca de 1% da EDP sendo seu objectivo, não os 5% mas os 2%, valor entretanto já alcançado e que em breve irá ser anunciado ao mercado.
Este investimento é entendido como uma aplicação financeira não pressupondo por isso a presença de Stanley Ho ou de qualquer representante seu no Conselho de Administração da EDP.
BCP com quase 6% ultrapassa a Iberdrola
Com a operação de aumento de capital e subsequente privatização de parte da empresa, a estrutura accionista da EDP tem sofrido várias alterações. Segundo foi possível apurar o BCP terá já uma posição na eléctrica próxima dos 6%. O que a confirmar-se o torna o maior accionista privado da empresa liderada por João Talone, tendo mesmo ultrapassado os espanhóis da Iberdrola.
Nesta operação o Estado passou de uma posição directa de 26,1% para cerca de 15%.
Simultaneamente decorreu a venda de cerca de 5% do capital que a Parpública detinha na EDP à própria empresa. Uma operação que se processou em paralelo com o aumento de capital que foi montado para permitir a aquisição da Hidrocantábrico, já que a EDP adquiriu ao Estado as acções que foram entregues posteriormente à CasjAstur como forma de pagamento de parte da participação na eléctrica espanhola.
Com estes rearranjos e em termos stakeholders, que no caso da EDP são cerca de 7, os privados detêm uma posição que se tem aproximado do detida directa e indirectamente pelo Estado.
Segundo os últimos dados oficiais disponibilizados pela EDP o Estado Português possui 15,59% do capital da empresa, a CGD, que em condições normais vota com o Estado, possui 9,76%, a Iberdrola 5,7%, a CajAstur, 5,53% o BCP 5,06% a Brisa 2%. A que se junta agora Stanley Ho também com 2%. O restante capital está disperso por outros accionistas, fundos de investimentos e fundos de pensões, no total com quase 56%.
Privados mais perto da posição do Estado
Com o reforço dos privados no capital da EDP e com a diluição do capital do Estado o poder entre os privados e o Estado está cada vez mais equiparado, embora ainda com uma vantagem clara para o primeiro. Ainda mais porque existe uma blindagem que impede que os privados possam dispôr de mais de 5% dos direitos de votos.
EDP reforça da Turbogás e entra na Portugen
A EDP anunciou esta semana ter aumentado para 40% a sua participação na Turbogás. Este reforço foi possível através da compra à National Power International Holdings BV (IPBV) de uma posição de 20% da empresa por um valor de quase 52 milhões de euros.
A Turbogás, que além da EDP tem como accionista a IPBV, (60%) foi constituída em 1994 com o objectivo de desenvolver, construir e operar o centro de ciclo combinado a gás situado na Tapado do Outeiro. Este centro de geração, que entrou em funcionamento em 1999, tem uma capacidade instalada de 990 megawatts (MW). Actualmente toda a produção da Turbogás é vendida a Rede Eléctrica Nacional no âmbito do sistema eléctrico público português. Além desta operação a EDP anunicou que comprou à mesma entidade 26,67% da Portugen. Com esta compra, que tal como a anterior operação tinha sido anunciada em Dezembro, a eléctrica nacional passa a deter também uma posição na empresa responsável pela operação e manutenção da central da Tapada do Outeiro.
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18-03-2005
Câmbios
Fluxos para os EUA batem máximos
Em Janeiro os não residentes compraram 91,5 biliões de dólares de activos financeiros norte-americanos, o melhor número desde Maio de 2003 e o 2º maior da história. Os capitais reportados foram cerca de 57% acima do défice da balança comercial no mesmo mês. O Tesouro adiantou ainda que da fatia global 30,8 mil milhões de dólares tiveram como destino as obrigações do tesouro.
18-03-2005
Futuros
Mercados em queda
Na semana passada os mercados accionistas efectuaram uma correcção, provocada por novos máximos atingidos pelo preço do petróleo (e consequentes receios inflacionistas) e pelo novo movimento de subida nas taxas de juro de longo prazo.
18-03-2005
Dívida
Curva menos inclinada
Verificou-se uma ligeira diminuição da inclinação positiva da estrutura temporal de taxas de juro na Zona Euro, sobretudo devido à subida das yields das maturidades mais curtas. Este movimento anula parte das alterações verificadas na curva do euro em semanas anteriores, quando se verificou um aumento do spread entre os lados longo e curto da mesma, sobretudo devido à queda dos preços das maturidades mais longas.
Câmbios
Fluxos para os EUA batem máximos
Em Janeiro os não residentes compraram 91,5 biliões de dólares de activos financeiros norte-americanos, o melhor número desde Maio de 2003 e o 2º maior da história. Os capitais reportados foram cerca de 57% acima do défice da balança comercial no mesmo mês. O Tesouro adiantou ainda que da fatia global 30,8 mil milhões de dólares tiveram como destino as obrigações do tesouro.
18-03-2005
Futuros
Mercados em queda
Na semana passada os mercados accionistas efectuaram uma correcção, provocada por novos máximos atingidos pelo preço do petróleo (e consequentes receios inflacionistas) e pelo novo movimento de subida nas taxas de juro de longo prazo.
18-03-2005
Dívida
Curva menos inclinada
Verificou-se uma ligeira diminuição da inclinação positiva da estrutura temporal de taxas de juro na Zona Euro, sobretudo devido à subida das yields das maturidades mais curtas. Este movimento anula parte das alterações verificadas na curva do euro em semanas anteriores, quando se verificou um aumento do spread entre os lados longo e curto da mesma, sobretudo devido à queda dos preços das maturidades mais longas.
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18-03-2005
Acções em destaque em Portugal
PT cai apesar de restruturação da dívida
A Portugal Telecom anunciou na segunda-feira a emissão de três tranches de dívida no valor de 1,25 milhões de euros, com maturidades de sete, 12 e 20 anos. Este último prazo acabaria por ser retirado devido à instabilidade provocada no mercado obrigacionista pela forte revisão em baixa dos resultados da General Motors, um dos maiores emitentes de dívida do mundo. A yield paga pelas maturidades a sete e 12 meses acabou também por ser mais alta do que o previsto pela empresa.
18-03-2005
...e no estrangeiro
GM afunda para mínimo de 12 anos
Na quarta-feira, a General Motors chocou o mercado ao emitir um alerta em que revê em baixa as suas estimativas de lucros para 2005 em 80%. As acções caíram 14%, o valor mais baixo dos últimos 12 anos e meio. O maior fabricante de automóveis do mundo chegou a ter uma posição no seu mercado doméstico. Mas foi incapaz de conter o avanço dos fabricantes estrangeiros. Hoje tem uma quota inferior a 25%.
Acções em destaque em Portugal
PT cai apesar de restruturação da dívida
A Portugal Telecom anunciou na segunda-feira a emissão de três tranches de dívida no valor de 1,25 milhões de euros, com maturidades de sete, 12 e 20 anos. Este último prazo acabaria por ser retirado devido à instabilidade provocada no mercado obrigacionista pela forte revisão em baixa dos resultados da General Motors, um dos maiores emitentes de dívida do mundo. A yield paga pelas maturidades a sete e 12 meses acabou também por ser mais alta do que o previsto pela empresa.
18-03-2005
...e no estrangeiro
GM afunda para mínimo de 12 anos
Na quarta-feira, a General Motors chocou o mercado ao emitir um alerta em que revê em baixa as suas estimativas de lucros para 2005 em 80%. As acções caíram 14%, o valor mais baixo dos últimos 12 anos e meio. O maior fabricante de automóveis do mundo chegou a ter uma posição no seu mercado doméstico. Mas foi incapaz de conter o avanço dos fabricantes estrangeiros. Hoje tem uma quota inferior a 25%.
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18-03-2005
Pena pode ir até aos 85 anos
Condenação exemplar para ex-CEO da WorldCom
Bernie Ebbers, ex-CEO da WorldCom, foi considerado culpado da fraude de 11 milhões de dólares que levou à falência da empresa. A pena pode chegar aos 85 anos. A decisão é considerada uma vitória na luta contra o crime de colarinho branco e na protecção dos investidores.
18-03-2005
Análise de bolsa
Ninguém segura o petróleo
O petróleo continuou a ensombrar as praças internacionais, com o regresso da escalada imparável dos preços do ouro negro. O crude renovou máximos históricos em Londres e Nova Iorque, com o light crude a atingir, durante a sessão de ontem, quinta-feira, os 57,28 dólares por barril, e o brent a tocar nos 56,32 dólares.
Pena pode ir até aos 85 anos
Condenação exemplar para ex-CEO da WorldCom
Bernie Ebbers, ex-CEO da WorldCom, foi considerado culpado da fraude de 11 milhões de dólares que levou à falência da empresa. A pena pode chegar aos 85 anos. A decisão é considerada uma vitória na luta contra o crime de colarinho branco e na protecção dos investidores.
18-03-2005
Análise de bolsa
Ninguém segura o petróleo
O petróleo continuou a ensombrar as praças internacionais, com o regresso da escalada imparável dos preços do ouro negro. O crude renovou máximos históricos em Londres e Nova Iorque, com o light crude a atingir, durante a sessão de ontem, quinta-feira, os 57,28 dólares por barril, e o brent a tocar nos 56,32 dólares.
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A certeza das pensões europeias
Será necessária uma sensibilização muito maior da opinião pública para que as grandes reformas sejam aceites.
18-03-2005, Margarida Matos Rosa
É corrente falar-se da incerteza futura do sistema de pensões dos europeus. No entanto, o que temos é certeza de que elas não serão suficientes para que o reformado mantenha o nível de vida que tinha enquanto estava na vida activa. Talvez até venham a ser consideradas como uma espécie de “ abono de velhice “, um complemento a outra fonte de rendimento que o cidadão, eventualmente claro está, possua.
O problema da falta de financiamento das pensões não é tema novo na União Europeia. Há pelo menos dez anos que se fala, no foro público, da falência da segurança social e, mais concretamente, do dramático aumento previsto do rácio de dependência dos idosos, definido como o número de maiores de 65 anos dividido pela população dos 20 aos 64. Este indicador deverá passar, segundo o Eurostat, de 28% actualmente para 54% em 2050. Tal é devido, em simultâneo, ao feliz aumento da esperança de vida, à queda da taxa de fertilidade e à reforma (para breve) da geração nascida durante o “ baby boom “. Como se não bastasse, estes números sobrestimam a participação na vida activa da população que tem entre 55 e 64 anos ; de facto, muitos europeus foram nos últimos anos, em nome da criação de emprego, aliciados para planos de reforma anticipada. Assim sendo, para fazer face a estas novas características estruturais da população, requer-se políticas financeiras também elas de cariz estrutural. É verdade que todos os Estados-Membros dedicam anualmente um capítulo do Programa de Estabilidade e Convergência à questão da sustentabilidade do sistemas de pensões. No entanto, na avaliação que faz dos 25 programas, a Comissão Europeia pouco relevo dá ao problema, limitando-se a fazer recomendações que os governos em geral têm ignorado ou remetido para outros calendários políticos. Na melhor das hipóteses, foram feitos alguns esforços tímidos, e sempre impopulares é certo, no sentido das recomendações do Conselho Europeu de Estocolmo, como sejam : 1) aumentar a taxa de participação e de emprego ; 2) reduzir a dívida pública do Estado ; e 3) reformar no sentido da sustentabilidade os sistemas de pensões e saúde. Por esta razão, mas não só, é tão actual e importante a questão do défice público. Ou, se preferirmos, que o Estado consiga superávits, que poupe. A recomendação de não gastar mais do que o que se tem, não é um devaneio eurocrata. Os 3% de défice não são uma meta. São um limite do qual nos devemos afastar sempre no sentido de conseguir passar para a um saldo positivo.
Se as medidas a tomar são impopulares e por tal evitadas, é importante notar que os Estados-Membros têm, contudo, conseguido alguns avanços. Em França, no ano passado, o governo introduziu novos instrumentos privados de poupança para a reforma (os PERP) com fortes incentivos fiscais. Por outro lado, acabaram-se com os antigos incentivos à reforma anticipada. Na Alemanha, a idade mínima para a reforma dos desempregados subiu dos 60 para os 63 anos, ao mesmo tempo que diminuiu o período máximo (de 32 para 18 meses) em que os maiores de 55 anos podem receber subsídio de desemprego. Também neste país foram criados mais incentivos fiscais nos planos de poupança privada. Reino Unido e Holanda, os dois países onde se observa menor impacto do envelhecimento da população, não por acaso, são os Estados-Membros que mais favorecem os planos de poupança complementares propostos pelas empresas. Nestes dois países, o problema é a subcapitalização actual dos fundos de pensões devida à crise dos mercados accionistas de 2000-02. Assim, as reformas vêm no sentido de, por um lado, reforçar as regras de prudência na gestão dos activos e, por outro, encorajar a substituição dos regimes de benefício definido pelos de contribuição definida.
Se estas políticas representam já um progresso no sentido da sustentabilidade do sistema, não deixam de ser tidas como insuficientes. Será necessária uma sensibilização muito maior da opinião pública para que as grandes reformas sejam aceites, como por exemplo, o aumento da idade mínima da reforma (os 70 anos já não são tabu). Serão necessários passos firmes no sentido de eliminar o défice público, de aumentar a eficiência da máquina fiscal e do sistema nacional de saúde. Estes, obviamente, com consequências positivas a todos os níveis e não só ao das pensões.
O grande objectivo dos governos europeus deverá ser o aumento da probabilidade da perenidade do sistema público de pensões. No entanto, como em todo o caso o nível das prestações será mais baixo do que o actual, as políticas devem incentivar quanto antes a constituição de planos de poupança complementares. Acima de tudo, o Estado não se deve demitir do seu papel e responsabilidade nos dois casos. Assegurar uma prestação pública nas pensões é essencial porque o Estado deverá ser sempre melhor garante, teoricamente menos falível, do que o sistema privado. Depois, porque a população activa tem ainda se ser educada e inventivada para os mais que essenciais planos complementares privados.
Será necessária uma sensibilização muito maior da opinião pública para que as grandes reformas sejam aceites.
18-03-2005, Margarida Matos Rosa
É corrente falar-se da incerteza futura do sistema de pensões dos europeus. No entanto, o que temos é certeza de que elas não serão suficientes para que o reformado mantenha o nível de vida que tinha enquanto estava na vida activa. Talvez até venham a ser consideradas como uma espécie de “ abono de velhice “, um complemento a outra fonte de rendimento que o cidadão, eventualmente claro está, possua.
O problema da falta de financiamento das pensões não é tema novo na União Europeia. Há pelo menos dez anos que se fala, no foro público, da falência da segurança social e, mais concretamente, do dramático aumento previsto do rácio de dependência dos idosos, definido como o número de maiores de 65 anos dividido pela população dos 20 aos 64. Este indicador deverá passar, segundo o Eurostat, de 28% actualmente para 54% em 2050. Tal é devido, em simultâneo, ao feliz aumento da esperança de vida, à queda da taxa de fertilidade e à reforma (para breve) da geração nascida durante o “ baby boom “. Como se não bastasse, estes números sobrestimam a participação na vida activa da população que tem entre 55 e 64 anos ; de facto, muitos europeus foram nos últimos anos, em nome da criação de emprego, aliciados para planos de reforma anticipada. Assim sendo, para fazer face a estas novas características estruturais da população, requer-se políticas financeiras também elas de cariz estrutural. É verdade que todos os Estados-Membros dedicam anualmente um capítulo do Programa de Estabilidade e Convergência à questão da sustentabilidade do sistemas de pensões. No entanto, na avaliação que faz dos 25 programas, a Comissão Europeia pouco relevo dá ao problema, limitando-se a fazer recomendações que os governos em geral têm ignorado ou remetido para outros calendários políticos. Na melhor das hipóteses, foram feitos alguns esforços tímidos, e sempre impopulares é certo, no sentido das recomendações do Conselho Europeu de Estocolmo, como sejam : 1) aumentar a taxa de participação e de emprego ; 2) reduzir a dívida pública do Estado ; e 3) reformar no sentido da sustentabilidade os sistemas de pensões e saúde. Por esta razão, mas não só, é tão actual e importante a questão do défice público. Ou, se preferirmos, que o Estado consiga superávits, que poupe. A recomendação de não gastar mais do que o que se tem, não é um devaneio eurocrata. Os 3% de défice não são uma meta. São um limite do qual nos devemos afastar sempre no sentido de conseguir passar para a um saldo positivo.
Se as medidas a tomar são impopulares e por tal evitadas, é importante notar que os Estados-Membros têm, contudo, conseguido alguns avanços. Em França, no ano passado, o governo introduziu novos instrumentos privados de poupança para a reforma (os PERP) com fortes incentivos fiscais. Por outro lado, acabaram-se com os antigos incentivos à reforma anticipada. Na Alemanha, a idade mínima para a reforma dos desempregados subiu dos 60 para os 63 anos, ao mesmo tempo que diminuiu o período máximo (de 32 para 18 meses) em que os maiores de 55 anos podem receber subsídio de desemprego. Também neste país foram criados mais incentivos fiscais nos planos de poupança privada. Reino Unido e Holanda, os dois países onde se observa menor impacto do envelhecimento da população, não por acaso, são os Estados-Membros que mais favorecem os planos de poupança complementares propostos pelas empresas. Nestes dois países, o problema é a subcapitalização actual dos fundos de pensões devida à crise dos mercados accionistas de 2000-02. Assim, as reformas vêm no sentido de, por um lado, reforçar as regras de prudência na gestão dos activos e, por outro, encorajar a substituição dos regimes de benefício definido pelos de contribuição definida.
Se estas políticas representam já um progresso no sentido da sustentabilidade do sistema, não deixam de ser tidas como insuficientes. Será necessária uma sensibilização muito maior da opinião pública para que as grandes reformas sejam aceites, como por exemplo, o aumento da idade mínima da reforma (os 70 anos já não são tabu). Serão necessários passos firmes no sentido de eliminar o défice público, de aumentar a eficiência da máquina fiscal e do sistema nacional de saúde. Estes, obviamente, com consequências positivas a todos os níveis e não só ao das pensões.
O grande objectivo dos governos europeus deverá ser o aumento da probabilidade da perenidade do sistema público de pensões. No entanto, como em todo o caso o nível das prestações será mais baixo do que o actual, as políticas devem incentivar quanto antes a constituição de planos de poupança complementares. Acima de tudo, o Estado não se deve demitir do seu papel e responsabilidade nos dois casos. Assegurar uma prestação pública nas pensões é essencial porque o Estado deverá ser sempre melhor garante, teoricamente menos falível, do que o sistema privado. Depois, porque a população activa tem ainda se ser educada e inventivada para os mais que essenciais planos complementares privados.
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18-03-2005
Athayde Marques revela estratégia para 2005
“Vamos estimular as empresas para entrar em bolsa”
O novo presidente da Euronext Lisboa quer ver mais empresas na bolsa. Depois de dois anos de forte contenção de custos e reorganização interna, a Euronext Lisboa vai voltar-se para as empresas. A estratégia é a do contacto directo com as que estejam em estado adequado para pedir a admissão.
18-03-2005
Análise de Bolsa
Jerónimo Martins brilha na maré de vermelho do PSI-20
Contas feitas à semana bolsista, e o resultado é uma enorme mancha de vermelho no PSI-20. 16 das 20 empresas do principal índice de referência registaram quedas, duas ficaram inalteradas (Corticeira Amorim e Gescartão) e apenas duas subiram. O balanço é uma quebra de quase 2% no principal índice de referência. A Jerónimo Martins foi a estrela da semana, ao somar 3,64% entre 09 e 16 de Março, a beneficiar ainda dos bons resultados anunciados na semana passada e das boas perspectivas para o papel.
Athayde Marques revela estratégia para 2005
“Vamos estimular as empresas para entrar em bolsa”
O novo presidente da Euronext Lisboa quer ver mais empresas na bolsa. Depois de dois anos de forte contenção de custos e reorganização interna, a Euronext Lisboa vai voltar-se para as empresas. A estratégia é a do contacto directo com as que estejam em estado adequado para pedir a admissão.
18-03-2005
Análise de Bolsa
Jerónimo Martins brilha na maré de vermelho do PSI-20
Contas feitas à semana bolsista, e o resultado é uma enorme mancha de vermelho no PSI-20. 16 das 20 empresas do principal índice de referência registaram quedas, duas ficaram inalteradas (Corticeira Amorim e Gescartão) e apenas duas subiram. O balanço é uma quebra de quase 2% no principal índice de referência. A Jerónimo Martins foi a estrela da semana, ao somar 3,64% entre 09 e 16 de Março, a beneficiar ainda dos bons resultados anunciados na semana passada e das boas perspectivas para o papel.
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Mota-Engil, Grão Pará e Orey Antunes lideram ganhos fora do
Mota-Engil, Grão Pará e Orey Antunes lideram ganhos fora do PSI-20
Entre as cinco empresas que lideram os ganhos da Bolsa de Lisboa em 2005, três estão fora do PSI-20. São elas a Imobiliária Grão Pará, a Mota-Engil e a Orey Antunes.
18-03-2005, André Veríssimo
Entre as cinco empresas que lideram os ganhos da Bolsa de Lisboa em 2005, três estão fora do PSI-20. São elas a Imobiliária Grão Pará, a Mota-Engil e a Orey Antunes.
Comecemos pela imobiliária presidida por Fernanda Pires da Silva. Desde Janeiro, as acções da Grão Pará já apreciaram 33,25%. E é o título da Bolsa de Lisboa que mais sobe nos últimos seis meses com um ganho de 76,56%.
Outro campeão é a Sociedade Orey Antunes, que se dedica ao transporte marítimo de mercadorias, gestão de activos financeiros, e turismo. Além de ser o quarto título que mais sobe este ano (18,3%), é número um nos ganhos a 12 meses (119,31%).
Os motivos para tão altas performances são difíceis de descortinar. Nem a Imobiliária Grão Pará, nem a Orey Antunes são seguidas pelos analistas dos departamentos de research. Não há recomendações de “compra” ou preços-alvo a justificar este comportamento. Nem notícias de grande relevo que à partida o proporcionem.
Francisco Garcia dos Santos, presidente da corretora Fincor, nota que “estas empresas têm o capital muito concentrado no accionista principal”. Estas apreciações poderão ter origem “numa absorção de capital por parte do accionista principal ou uma tomada de posições de um dos accionistas de referência”. A compra dos títulos, que têm muito baixa liquidez, faz subir as cotações.
Outro dos títulos em destaque este ano é a Mota-Engil, que sobe 23,23% desde o início do ano. Neste caso, sobram motivos a justificar a sua apreciação. Um deles é o facto de estar na frente da corrida para integrar o PSI-20 na próxima revisão semestral. Outro é ter aumentado a sua liquidez em Bolsa com a colocação no mercado de 45 milhões de acções numa oferta particular.
Mas a principal razão pela qual a Mota-Engil está a ser uma história de sucesso são os resultados favoráveis apresentados esta semana e as perspectivas positivas deixadas para 2005. Os lucros da empresa cresceram 43,5% para 22 milhões de euros em 2004, com melhorias ao nível dos resultados operacionais (EBITDA).
A Mota-Engil vai também começar a ter receitas significativas das concessões em que tem participações. Motivo pelo qual a Caixa Banco de Investimento está a rever a sua avaliação do título. Também a Espírito Santo Research já anunciou estar a rever em alta o preço-alvo para a construtora. O último era de 3,3 euros, com uma recomendação de “compra”.
Entre as cinco empresas que lideram os ganhos da Bolsa de Lisboa em 2005, três estão fora do PSI-20. São elas a Imobiliária Grão Pará, a Mota-Engil e a Orey Antunes.
18-03-2005, André Veríssimo
Entre as cinco empresas que lideram os ganhos da Bolsa de Lisboa em 2005, três estão fora do PSI-20. São elas a Imobiliária Grão Pará, a Mota-Engil e a Orey Antunes.
Comecemos pela imobiliária presidida por Fernanda Pires da Silva. Desde Janeiro, as acções da Grão Pará já apreciaram 33,25%. E é o título da Bolsa de Lisboa que mais sobe nos últimos seis meses com um ganho de 76,56%.
Outro campeão é a Sociedade Orey Antunes, que se dedica ao transporte marítimo de mercadorias, gestão de activos financeiros, e turismo. Além de ser o quarto título que mais sobe este ano (18,3%), é número um nos ganhos a 12 meses (119,31%).
Os motivos para tão altas performances são difíceis de descortinar. Nem a Imobiliária Grão Pará, nem a Orey Antunes são seguidas pelos analistas dos departamentos de research. Não há recomendações de “compra” ou preços-alvo a justificar este comportamento. Nem notícias de grande relevo que à partida o proporcionem.
Francisco Garcia dos Santos, presidente da corretora Fincor, nota que “estas empresas têm o capital muito concentrado no accionista principal”. Estas apreciações poderão ter origem “numa absorção de capital por parte do accionista principal ou uma tomada de posições de um dos accionistas de referência”. A compra dos títulos, que têm muito baixa liquidez, faz subir as cotações.
Outro dos títulos em destaque este ano é a Mota-Engil, que sobe 23,23% desde o início do ano. Neste caso, sobram motivos a justificar a sua apreciação. Um deles é o facto de estar na frente da corrida para integrar o PSI-20 na próxima revisão semestral. Outro é ter aumentado a sua liquidez em Bolsa com a colocação no mercado de 45 milhões de acções numa oferta particular.
Mas a principal razão pela qual a Mota-Engil está a ser uma história de sucesso são os resultados favoráveis apresentados esta semana e as perspectivas positivas deixadas para 2005. Os lucros da empresa cresceram 43,5% para 22 milhões de euros em 2004, com melhorias ao nível dos resultados operacionais (EBITDA).
A Mota-Engil vai também começar a ter receitas significativas das concessões em que tem participações. Motivo pelo qual a Caixa Banco de Investimento está a rever a sua avaliação do título. Também a Espírito Santo Research já anunciou estar a rever em alta o preço-alvo para a construtora. O último era de 3,3 euros, com uma recomendação de “compra”.
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