Cofina-SGPS diz lucro 04 Media sobe 92%, proveitos sobem 34%
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Cofina não está disponível vender posição Lusomundo
16/03/2005 13:34
(Acrescenta com mais citações de Paulo Fernandes)
Por Sérgio Gonçalves
LISBOA, 16 Mar (Reuters) - A Cofina entende que os 19 pct que detém na Lusomundo Media são estratégicos e não está disponível para vender esta posição, visando o grupo crescer organicamente e através de aquisições, disse Paulo Fernandes, Chief Executive Officer (CEO).
Adiantou, em entrevista telefónica à Reuters, que "a Cofina é uma empresa robusta e não vislumbra que, para levar a cabo a sua estratégia de crescimento, seja necessário proceder a qualquer aumento da capital".
A 28 de Fevereiro último, o grupo Portugal Telecom decidiu vender à Controlinveste a Lusomundo Serviços, que detém 80,91 pct na Lusomundo Media, numa operação avaliada em 300,4 milhões de euros (ME) e que representou um encaixe de 174 ME.
A Cofina, que tem na Lusomundo Media a posição de 19 pct, foi um dos concorrentes e alguns analistas admitiam que, após ter perdido a corrida, poderia aliená-la.
"A Cofina sempre disse que a participação na Lusomundo Media era estratégica e que, no caso de não proceder à aquisição do capital social não detido da empresa, não estaria disponível para vender", disse Paulo Fernandes.
Adiantou que "a participação da Cofina na Lusomundo Media, tendo em conta os valores anunciados na recente operação de alienação da Lusomundo Serviços pela PT Multimedia , estará avaliada em 34 milhões de euros (ME)".
A Lusomundo detém o Jornal de Notícias, o Diário de Notícias, o 24 Horas, Tal e Qual e a rádio TSF, bem como 23,4 pct da Lusa, 50 pct da Gráfica Funchalense e 33,5 pct da Vasp.
A Cofina -- herdeira dos negócios de media da anterior Cofina-SGPS após a cisão com saída dos activos industriais --, entre outros, detém o Correio da Manhã, o Record, o Jornal de Negócios, tendo, este ano, lançado a revista Sábado.
"A Cofina pretende continuar a crescer analisando todas as oportunidades que surjam no mercado, quer para crescer organicamente, quer através de aquisições", disse.
Admitiu que "2004 ainda não foi considerado pelos mercados como um ano de franca recuperação económica, pelo que os sinais de retoma deverão intensificar-se em 2005".
"A Cofina todos os anos tem apresentado novos produtos no mercado (...) o lançamento mais importante em 2004 foi a Revista Sábado no espaço das Revistas de Grande Informação, com resultados que excedem todas as expectativas tanto ao nível da publicidade como de circulação", afirmou Paulo Fernandes.
COFINA ADMITE SUBIDA LUCROS 2005 APÓS AUMENTO 92,1 PCT 2004
Em 2004, esta área de Media registou um aumento do lucro líquido de 92,1 pct para 6,252 ME e Paulo Fernandes está optimista quanto a 2005.
"Acreditamos, que não obstante os investimentos necessários para incrementar a sua penetração no mercado a Cofina estará em condições de melhorar os seus resultados (em 2005)", disse.
"Em termos de Return on Equity (ROE), 2004 demonstra uma melhoria, tendo passado de 12,7 pct em 2003 para 14,2 pct em 2004", vincou o CEO.
Recordou que "as margens de EBITDA da Cofina foram de 20,2 pct para os jornais e de 3,4 pct para as revistas, não obstante o efeito do lançamento de novos produtos, nomeadamente da revista Sábado, que teve um impacto no EBITDA da Investec na ordem dos três milhões de euros (ME) negativos".
Afirmou que "a Cofina procurará em cada exercício continuar a remunerar de forma adequada os seus accionistas", adiantando: "pelo que manteremos a nossa política, sem nunca perder de vista as necessidades de expansão e investimento do Grupo".
"Manteremos a mesma política após a cisão da holding em Media e Indústria. Aliás, desde o ano 2000 que a Cofina tem, a cada ano, progredido no valor distribuído sob a forma de dividendos&
16/03/2005 13:34
(Acrescenta com mais citações de Paulo Fernandes)
Por Sérgio Gonçalves
LISBOA, 16 Mar (Reuters) - A Cofina entende que os 19 pct que detém na Lusomundo Media são estratégicos e não está disponível para vender esta posição, visando o grupo crescer organicamente e através de aquisições, disse Paulo Fernandes, Chief Executive Officer (CEO).
Adiantou, em entrevista telefónica à Reuters, que "a Cofina é uma empresa robusta e não vislumbra que, para levar a cabo a sua estratégia de crescimento, seja necessário proceder a qualquer aumento da capital".
A 28 de Fevereiro último, o grupo Portugal Telecom decidiu vender à Controlinveste a Lusomundo Serviços, que detém 80,91 pct na Lusomundo Media, numa operação avaliada em 300,4 milhões de euros (ME) e que representou um encaixe de 174 ME.
A Cofina, que tem na Lusomundo Media a posição de 19 pct, foi um dos concorrentes e alguns analistas admitiam que, após ter perdido a corrida, poderia aliená-la.
"A Cofina sempre disse que a participação na Lusomundo Media era estratégica e que, no caso de não proceder à aquisição do capital social não detido da empresa, não estaria disponível para vender", disse Paulo Fernandes.
Adiantou que "a participação da Cofina na Lusomundo Media, tendo em conta os valores anunciados na recente operação de alienação da Lusomundo Serviços pela PT Multimedia , estará avaliada em 34 milhões de euros (ME)".
A Lusomundo detém o Jornal de Notícias, o Diário de Notícias, o 24 Horas, Tal e Qual e a rádio TSF, bem como 23,4 pct da Lusa, 50 pct da Gráfica Funchalense e 33,5 pct da Vasp.
A Cofina -- herdeira dos negócios de media da anterior Cofina-SGPS após a cisão com saída dos activos industriais --, entre outros, detém o Correio da Manhã, o Record, o Jornal de Negócios, tendo, este ano, lançado a revista Sábado.
"A Cofina pretende continuar a crescer analisando todas as oportunidades que surjam no mercado, quer para crescer organicamente, quer através de aquisições", disse.
Admitiu que "2004 ainda não foi considerado pelos mercados como um ano de franca recuperação económica, pelo que os sinais de retoma deverão intensificar-se em 2005".
"A Cofina todos os anos tem apresentado novos produtos no mercado (...) o lançamento mais importante em 2004 foi a Revista Sábado no espaço das Revistas de Grande Informação, com resultados que excedem todas as expectativas tanto ao nível da publicidade como de circulação", afirmou Paulo Fernandes.
COFINA ADMITE SUBIDA LUCROS 2005 APÓS AUMENTO 92,1 PCT 2004
Em 2004, esta área de Media registou um aumento do lucro líquido de 92,1 pct para 6,252 ME e Paulo Fernandes está optimista quanto a 2005.
"Acreditamos, que não obstante os investimentos necessários para incrementar a sua penetração no mercado a Cofina estará em condições de melhorar os seus resultados (em 2005)", disse.
"Em termos de Return on Equity (ROE), 2004 demonstra uma melhoria, tendo passado de 12,7 pct em 2003 para 14,2 pct em 2004", vincou o CEO.
Recordou que "as margens de EBITDA da Cofina foram de 20,2 pct para os jornais e de 3,4 pct para as revistas, não obstante o efeito do lançamento de novos produtos, nomeadamente da revista Sábado, que teve um impacto no EBITDA da Investec na ordem dos três milhões de euros (ME) negativos".
Afirmou que "a Cofina procurará em cada exercício continuar a remunerar de forma adequada os seus accionistas", adiantando: "pelo que manteremos a nossa política, sem nunca perder de vista as necessidades de expansão e investimento do Grupo".
"Manteremos a mesma política após a cisão da holding em Media e Indústria. Aliás, desde o ano 2000 que a Cofina tem, a cada ano, progredido no valor distribuído sob a forma de dividendos&
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- Registado: 26/11/2004 23:00
- Localização: Belém-Lisboa
Asilva, qual a última vez que uma acção do nosso mercado reagiu fortemente à divulgação dos seus resultados? Por mais incrível que pareça, em Portugal o anúncio de resultados praticamente não mexe com as acções. Das duas uma: Ou meio mundo já conhece os resultados (mas isso normalmente geraria uma reacção inversa de "sell the news") ou o mercado português é mais influenciado pelo que se passa lá fora do que pelas suas próprias acções... A falta de reacção às crises políticas que se viveram nos últimos tempos em Portugal é o exemplo mais gritante do fechar dos olhos ao nosso mercado ao que por cá se passa.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
Cofina-SGPS diz lucro 04 Media sobe 92%, proveitos sobem 34%
Cofina-SGPS diz lucro 04 Media sobe 92%, proveitos sobem 34%
16/03/2005 07:46
LISBOA, 16 (Reuters) - O lucro líquido da área de Media da ex-Cofina-SGPS aumentou 92,1 pct para 6,252 milhões de euros (ME) em 2004, com os proveitos operacionais a aumentarem 33,7 pct para 134,498 ME, anunciou a Cofina-SGPS.
Em 2005, a Cofina-SGPS levou a cabo uma cisão, ficando a Cofina a deter os activos de Media e a Altri -- empresa entretanto constituída e admitida à cotação -- agregando os activos industriais.
Adianta, em comunicado, que o EBITDA -- Earnings before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization -- da área de Media subiu 36,1 pct para 20,103 ME.
Explica que as receitas de circulação subiram 14,4 pct para 52,513 ME, que as de publicidade aumentaram 14,94 pct para 51,717 ME e que as dos produtos alternativos tiveram um incremento para 210,87 pct para 30,268 ME.
Afirma que as receitas dos jornais melhoraram 35,12 pct para 92,932 ME e que as de revistas tiveram um acréscimo de 30,49 pct para 41,566 ME.
"O segmento dos media verificou um aumento de 34 pct do volume de proveitos operacionais (...), gerando um EBITDA de 20,1 ME, um crescimento superior a 36 pct face a 2003, não obstante o efeito do lançamento de novos produtos", afirma.
Lembra que o lançamento da revista Sábado teve um impacto no EBITDA da Investec (área de Media) na ordem dos três ME negativos.
"O Correio da Manhã (CM) registou em 2004 uma circulação média de 115.943 exemplares, cerca de cinco pct acima do ano anterior, sendo que com referência a Setembro de 2004 -- última informação disponível da APCT -- o CM detinha a liderança do segmento dos jornais generalistas", realça.
"O Record apresentou um crescimento de 11 pct e atingiu 91.544 exemplares de circulação média anual, sendo o jornal de referência no seu segmento", acrescenta.
Quanto ao Jornal de Negócios, "no seu primeiro ano completo de actividade como diário, e num segmento muito difícil, teve um crescimento de 30 pct na circulação média paga, atingindo 8.627 exemplares de média por edição".
Refere que, no segmento de Revistas o maior destaque vai para o lançamento da revista semanal Sábado, enquadrada no segmento das revistas de grande informação, no qual o Grupo Investec Media não tinha ainda presença".
"A Sábado foi lançada em Maio de 2004, com um apreciável esforço de investimento, e representa uma forte aposta do Grupo", frisa.
"A evolução do produto, em circulação e em receitas de publicidade pode ser considerada como muito positiva, reforçando as expectativas no projecto", esclarece.
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
16/03/2005 07:46
LISBOA, 16 (Reuters) - O lucro líquido da área de Media da ex-Cofina-SGPS aumentou 92,1 pct para 6,252 milhões de euros (ME) em 2004, com os proveitos operacionais a aumentarem 33,7 pct para 134,498 ME, anunciou a Cofina-SGPS.
Em 2005, a Cofina-SGPS levou a cabo uma cisão, ficando a Cofina a deter os activos de Media e a Altri -- empresa entretanto constituída e admitida à cotação -- agregando os activos industriais.
Adianta, em comunicado, que o EBITDA -- Earnings before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization -- da área de Media subiu 36,1 pct para 20,103 ME.
Explica que as receitas de circulação subiram 14,4 pct para 52,513 ME, que as de publicidade aumentaram 14,94 pct para 51,717 ME e que as dos produtos alternativos tiveram um incremento para 210,87 pct para 30,268 ME.
Afirma que as receitas dos jornais melhoraram 35,12 pct para 92,932 ME e que as de revistas tiveram um acréscimo de 30,49 pct para 41,566 ME.
"O segmento dos media verificou um aumento de 34 pct do volume de proveitos operacionais (...), gerando um EBITDA de 20,1 ME, um crescimento superior a 36 pct face a 2003, não obstante o efeito do lançamento de novos produtos", afirma.
Lembra que o lançamento da revista Sábado teve um impacto no EBITDA da Investec (área de Media) na ordem dos três ME negativos.
"O Correio da Manhã (CM) registou em 2004 uma circulação média de 115.943 exemplares, cerca de cinco pct acima do ano anterior, sendo que com referência a Setembro de 2004 -- última informação disponível da APCT -- o CM detinha a liderança do segmento dos jornais generalistas", realça.
"O Record apresentou um crescimento de 11 pct e atingiu 91.544 exemplares de circulação média anual, sendo o jornal de referência no seu segmento", acrescenta.
Quanto ao Jornal de Negócios, "no seu primeiro ano completo de actividade como diário, e num segmento muito difícil, teve um crescimento de 30 pct na circulação média paga, atingindo 8.627 exemplares de média por edição".
Refere que, no segmento de Revistas o maior destaque vai para o lançamento da revista semanal Sábado, enquadrada no segmento das revistas de grande informação, no qual o Grupo Investec Media não tinha ainda presença".
"A Sábado foi lançada em Maio de 2004, com um apreciável esforço de investimento, e representa uma forte aposta do Grupo", frisa.
"A evolução do produto, em circulação e em receitas de publicidade pode ser considerada como muito positiva, reforçando as expectativas no projecto", esclarece.
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
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