Caldeirão da Bolsa

Em alternativa às portagens

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

a todos os politicos

por vmerck » 16/3/2005 12:06

eu quero é q voces se F......am !!! e me deixem em paz!!
 
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por tek » 16/3/2005 12:05

Neste pais paga-se tudo e pede-se sempre ao mais fraco para pagar mais.
É fácil aumentar estes impostos porque as pessoas precisam de se deslocar.

E quem faz estas declarações não está preocupado porque não as tem que pagar (são pagas pela empresa onde trabalha) ou então o seu rendimento é tão elevado que são apenas trocos.

Agora o combate à fuga ao fisco é que não é feita. Continua-se a ver sinais de riqueza exterior elevados e reduzidas declarações de rendimentos. Informaticamente é facil fazer o cruzamento de dados, porque não é feito?

Além disso temos a despesa pública que é um buraco sem fundo.

Os problemas concretos não são atacados.
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por zé povinho » 16/3/2005 11:56

o Constâncio bem podia ter estado calado, que fazia melhor figura.

quando o problema é a despesa pública vem ele dar força aos "facilistas" que por aí andam a falar em aumentar os impostos.

porque será que ninguém se lembra que a única solução e cortar na despesa?

é a falta de coragem do costume, o habitual medo dos sindicatos.

ora bolas pra ele
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tudo se resume a isto

por vmerck » 16/3/2005 11:53

Qt o governo, governa mal , quem é que paga?
NUNCA tivemos um bom governo desde o 25 Abril!!!! Por muito que custe mas so Salazar teve até por volta de 1960/65 uma politica de desenvolvimento economico real e sustentado da economia portuguesa, seria preciso regressar ao tempos do Marques de Pombal para ,na minha opinião ter algum que tenha tido carisma e tenha trazido desenvolvimento a Portugal.
Cortem nos custos( que foi aquilo q as empresas fizeram neste ciclo economico )que tem a situação resolvida do defice. Incentivem o Investimento para gerar receitas.Trabalho significa consumo. Consumo significa crescimento.
Desde que as regras sejam bem construida e defendidas a economia acabara por crescer sustentadamente e continuadamente
 
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por Dark » 16/3/2005 11:46

Após ouvir com espanto o que este conceituado economista propôs, uma reflexão se impõe.

Se o Governador do Banco de Portugal tem o descaramento de propor tal medida e não se lembra de três outras, nmho, bastante mais prementes, a saber: a racionalização da administração pública com a consequente diminuição de funcionários, a optimização da máquina fiscal para permitir a diminuição da fuga ao fisco e a simplificação e racionalização do sistema de justiça de forma a permitir que a mesma se torne célere, temos mais uma vez alguém que creio competente a optar por soluçãoes de facilidade, agravando a carga fiscal e não se preocupando com a eficiência e eficácia da máquina administrativa.

Sabendo que a galinha dos ovos de ouro neste pequeno país sempre foi o automobilista (Imposto Automóvel, IVA sobre IA - configurando um caso claro de benefício sobre imposto o que é manifestamente ilegal ! - Imposto de Circulação mais Imposto sobre Combustíveis (+-55% do valor do combustível !!) o que será preciso acontecer para que os senhores economistas, Governadores do Banco de Portugal e outros políticos percebam que o caminho a seguir não deverá ser o da facilidade e demagogia ?

Que os automobilistas deixem de pagar impostos e parem o país ?

Tenham por uma vez vergonha na cara e ataquem-se verdadeiramente aos problemas que afectam negativamente o desenvolvimento deste pequeno país , ainda jardim à beira mar plantado, antes que ele se torne lixeira abandonada ou terreno baldio à venda àqueles que têm ainda dinheiro.

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Quando lhe mostramos a Lua, o imbecil repara no dedo ...
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por daviddias » 16/3/2005 11:45

eu acho k deve haver o principio do utilizador pagador; assim nao ta uma pessoa k nem usa uma auto estrada e está a pagar; eu apenas acho k as auto estradas do interior e zonas mt pouco desenvolvidas; por exemplo, zonas rurais do interior de portugal: Beira interior, alentejo rural e tras os montes.. duvido k muitas pessoas tenham a mesma opiniao que eu, mas acho k é a mais sensata..
bom resto de dia
 
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por desempregado1 » 16/3/2005 10:46

Pois,

ponha-se o litro de gasolina e gasoleo a 5 euros e acabe-se com todos os outros impostos, IVA, IRC, etc...

De vez em quando lá sugem este tipo de propostas. Apesar da enorme admiração que tenho pelo Dr. Vitor Constâncio enquanto excelente economista, acho que este tipo de medida só demonstra uma enorme falta de imaginação e de coragem politica. É tudo o que não precisamos.

Alex
 
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Em alternativa às portagens

por soeirinho » 16/3/2005 10:41




Em alternativa às portagens

Vítor Constâncio defende aumento de impostos sobre veículos e combustíveis




Vítor Constâncio defende o aumento dos preços dos transportes e também do imposto sobre os produtos petrolíferos. O governador do Banco de Portugal disse, esta tarde, num congresso sobre transportes, que só assim é possível pagar as novas auto-estradas sem haver aumento de portagens.






O governador do Banco de Portugal defendeu hoje que as infra-estruturas rodoviárias devem ser financiadas por impostos sobre os veículos e sobre os combustíveis, em vez de serem pagas pelas receitas das portagens.

Na intervenção que fez no VI Congresso Nacional de Transporte Rodoviário, Vítor Constâncio afirmou que num cenário de melhoria orçamental de "medidas efectivas de aumento de receitas e contenção de despesas", se pode esperar que os impostos sobre veículos e combustíveis funcionem "como alternativa às portagens, uma vez que o sector rodoviário deverá pagar grande parte das infra-estruturas que utiliza".

"A análise tem de ser feita como se o sector beneficiasse de uma espécie de consignação de receitas que contribuam poderosamente para assegurar o seu equilíbrio económico", acrescentou o governador, sugerindo que as receitas de impostos provenientes de contribuintes que usam as infra-estruturas rodoviárias devem ser afectas a custos nessa área e não dispersas por outros sectores.

O Governo cessante de Pedro Santana Lopes tinha proposto a criação de portagens nas auto-estradas construídas sem custos para o utilizador (SCUT), de forma a reduzir os encargos para o Estado com a construção dessas infra-estruturas.

No entanto, o novo Governo de José Sócrates, durante a campanha eleitoral, mostrou-se contra a introdução dessas portagens, desde que as condições sócio-económicos mais desfavoráveis de determinadas regiões se mantivessem.

Na sua intervenção, o governador do Banco Central lembrou ainda que o facto dos fundos estruturais estarem a diminuir deve obrigar Portugal a "estar preparado para que, provavelmente, não seja possível, com base apenas em investimento público, realizar em simultâneo, todos os grandes projecto de que se tem falado para o sector dos transportes".

É, por isso, importante que o sector privado assuma que tem de ser ele a financiar a construção de infra-estruturas de transportes, não pondo, contudo, de parte a negociação de parcerias público privadas, disse o economista.

Estas devem obedecer a determinados critérios, defendeu Constâncio, ao mesmo tempo que as empresas privadas "devem correr um genuíno risco comercial, associado nomeadamente à gestão dos custos, não tendo, assim, garantida uma determinada rentabilidade".

O governador aconselhou ainda a que os encargos plurianuais assumidos pelo Estado sejam "transparentes e conhecidos publicamente desde o início dos projectos".

É também desejável a definição prévia de limites aos montantes que o Estado pode comprometer para o futuro, por forma preservar margem de liberdade à política de investimento futura, acrescentou.

Por outro lado, o sector rodoviário deve assegurar uma "tarifação realista", ou seja, cobrar o valor real do custo ao cliente, minimizando a dependência dos subsídios estatais.

Com Lusa






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