Analistas desiludidos com resultados de Impresa (act)
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Analistas desiludidos com resultados de Impresa (act)
Analistas desiludidos com resultados de Impresa (act)
Os resultados ontem divulgados pela Impresa têm um impacto negativo uma vez que os custos operacionais foram piores do que o esperado, segundo analistas do BPI que ainda assim consideram que as novas metas de resultados demonstram confiança para 2005.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
Os resultados ontem divulgados pela Impresa têm um impacto negativo uma vez que os custos operacionais foram piores do que o esperado, segundo analistas do BPI que ainda assim consideram que as novas metas de resultados demonstram confiança para 2005.
Para os analistas do Millennium bcp, as receitas de publicidade e o EBITDA da empresa de «media» ficaram abaixo das suas expectativas.
Os resultados líquidos da Impresa ascenderam a 6,2 milhões de euros em 2004, a primeira vez que a empresa regista resultados líquidos positivos desde 1999. As receitas consolidadas avançaram 12,3% para 258,7 milhões de euros. Os analistas apontavam para uma média de lucros de 7,1 milhões de euros, com as previsões dos analistas a oscilarem entre os 5,9 e os 8,9 milhões de euros, segundo uma «poll» de cinco analistas efectuada pela Reuters.
Para 2005 a Impresa prevê aumentar os lucros deste ano em mais de 100%, o que representa um valor acima de 12,5 milhões de euros conseguidos em 2004. A empresa liderada por Pinto Balsemão perspectiva um crescimento de 8% nas receitas consolidadas, fruto do aumento esperado na publicidade e da aposta na internacionalização. A Impresa antevê ainda um aumento superior a 20% no EBITDA, que em 2004 totalizou 57,7 milhões de euros.
Numa nota de research, os analistas do BPI afirmam que os resultados têm um «impacto negativo com os custos operacionais a serem piores do que as nossas expectativas». Ainda assim «acreditamos que as novas directrizes demonstram confiança para 2005», explicam, acrescentando que «as nossas estimativas apontam actualmente para um crescimento nas receitas de 7%, 25,5% de margem e um crescimento de 135% nos lucros».
Os mesmos analistas afirmam ainda que têm que ajustar as suas estimativas mas por enquanto mantêm a recomendação de «acumular» com um preço-alvo de 6,6 euros para as acções da Impresa.
Em relação ao impacto negativo dos custos operacionais, o BPI explica que, excluindo os custos de reestruturação, verificaram que os custos operacionais «cresceram mais do que as vendas do último trimestre de 2004 em qualquer divisão» em termos homólogos. «Se excluirmos os custos de reestruturação, a Impresa também registou piores margens do que no quarto trimestre de 2003», acrescentam.
Os analistas sublinham que estavam à espera de «um melhor desempenho de custos operacionais e que esta foi a principal razão que esteve por detrás do desvio verificado nas nossas estimativas relativamente ao EBITDA e lucros».
BPI considera que novas metas da Impresa demonstram confiança para 2005
No entanto, consideram por outro lado que as novas directrizes da Impresa demonstram confiança para 2005, pelo facto da Impresa ter aumentado as previsões de crescimento das receitas (de 7% para 8%), enquanto manteve as metas da margem EBITDA, realçando que o anunciado crescimento de 20% do EBITDA «é compatível com o ‘guidance’ de 25-26% na margem do EBITDA».
Os lucros deverão crescer mais de 100% «o que também está em linha com as anteriores directrizes da empresa que apontavam para entre 12 e 14 milhões de euros para 2005», explica o BPI, sublinhando ainda «o bom desempenho das vendas de produtos complementares».
Receitas de publicidade e EBITDA da Impresa abaixo das expectativas do Millennium bcp
Segundo os analistas do Millennium bcp, relativamente ao quarto trimestre, embora as recitas consolidadas tenham correspondido às suas expectativas, as receitas de publicidade da Impresa ficaram «um pouco abaixo em todas as áreas, o que foi compensado por receitas de circulação e outras (como produtos alternativos)» e, no que diz respeito ao EBITDA, «os números ficaram 4% abaixo das nossas estimativas, sobretudo via TV (que não só teve receitas um pouco abaixo como custos um pouco acima do esperado).
Relativamente às estimativas da Impresa para 2005, o BCP considera «valores que são muito idênticos às nossas estimativas, as quais mantemos», mas explica que o principal risco para as mesmas prende-se «sobretudo com a área de revistas, já que as receitas de publicidade nos dois últimos trimestres registaram variações homólogas negativas, tendência que poderá no entanto ser invertida com novos lançamentos (e.g. FHM, Courrier International).
«Esta área representa no entanto somente 5% do nosso preço objectivo», acrescenta a mesma fonte.
As acções da Impresa seguiam a descer 0,88% para os 5,65 euros.
Os resultados ontem divulgados pela Impresa têm um impacto negativo uma vez que os custos operacionais foram piores do que o esperado, segundo analistas do BPI que ainda assim consideram que as novas metas de resultados demonstram confiança para 2005.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
Os resultados ontem divulgados pela Impresa têm um impacto negativo uma vez que os custos operacionais foram piores do que o esperado, segundo analistas do BPI que ainda assim consideram que as novas metas de resultados demonstram confiança para 2005.
Para os analistas do Millennium bcp, as receitas de publicidade e o EBITDA da empresa de «media» ficaram abaixo das suas expectativas.
Os resultados líquidos da Impresa ascenderam a 6,2 milhões de euros em 2004, a primeira vez que a empresa regista resultados líquidos positivos desde 1999. As receitas consolidadas avançaram 12,3% para 258,7 milhões de euros. Os analistas apontavam para uma média de lucros de 7,1 milhões de euros, com as previsões dos analistas a oscilarem entre os 5,9 e os 8,9 milhões de euros, segundo uma «poll» de cinco analistas efectuada pela Reuters.
Para 2005 a Impresa prevê aumentar os lucros deste ano em mais de 100%, o que representa um valor acima de 12,5 milhões de euros conseguidos em 2004. A empresa liderada por Pinto Balsemão perspectiva um crescimento de 8% nas receitas consolidadas, fruto do aumento esperado na publicidade e da aposta na internacionalização. A Impresa antevê ainda um aumento superior a 20% no EBITDA, que em 2004 totalizou 57,7 milhões de euros.
Numa nota de research, os analistas do BPI afirmam que os resultados têm um «impacto negativo com os custos operacionais a serem piores do que as nossas expectativas». Ainda assim «acreditamos que as novas directrizes demonstram confiança para 2005», explicam, acrescentando que «as nossas estimativas apontam actualmente para um crescimento nas receitas de 7%, 25,5% de margem e um crescimento de 135% nos lucros».
Os mesmos analistas afirmam ainda que têm que ajustar as suas estimativas mas por enquanto mantêm a recomendação de «acumular» com um preço-alvo de 6,6 euros para as acções da Impresa.
Em relação ao impacto negativo dos custos operacionais, o BPI explica que, excluindo os custos de reestruturação, verificaram que os custos operacionais «cresceram mais do que as vendas do último trimestre de 2004 em qualquer divisão» em termos homólogos. «Se excluirmos os custos de reestruturação, a Impresa também registou piores margens do que no quarto trimestre de 2003», acrescentam.
Os analistas sublinham que estavam à espera de «um melhor desempenho de custos operacionais e que esta foi a principal razão que esteve por detrás do desvio verificado nas nossas estimativas relativamente ao EBITDA e lucros».
BPI considera que novas metas da Impresa demonstram confiança para 2005
No entanto, consideram por outro lado que as novas directrizes da Impresa demonstram confiança para 2005, pelo facto da Impresa ter aumentado as previsões de crescimento das receitas (de 7% para 8%), enquanto manteve as metas da margem EBITDA, realçando que o anunciado crescimento de 20% do EBITDA «é compatível com o ‘guidance’ de 25-26% na margem do EBITDA».
Os lucros deverão crescer mais de 100% «o que também está em linha com as anteriores directrizes da empresa que apontavam para entre 12 e 14 milhões de euros para 2005», explica o BPI, sublinhando ainda «o bom desempenho das vendas de produtos complementares».
Receitas de publicidade e EBITDA da Impresa abaixo das expectativas do Millennium bcp
Segundo os analistas do Millennium bcp, relativamente ao quarto trimestre, embora as recitas consolidadas tenham correspondido às suas expectativas, as receitas de publicidade da Impresa ficaram «um pouco abaixo em todas as áreas, o que foi compensado por receitas de circulação e outras (como produtos alternativos)» e, no que diz respeito ao EBITDA, «os números ficaram 4% abaixo das nossas estimativas, sobretudo via TV (que não só teve receitas um pouco abaixo como custos um pouco acima do esperado).
Relativamente às estimativas da Impresa para 2005, o BCP considera «valores que são muito idênticos às nossas estimativas, as quais mantemos», mas explica que o principal risco para as mesmas prende-se «sobretudo com a área de revistas, já que as receitas de publicidade nos dois últimos trimestres registaram variações homólogas negativas, tendência que poderá no entanto ser invertida com novos lançamentos (e.g. FHM, Courrier International).
«Esta área representa no entanto somente 5% do nosso preço objectivo», acrescenta a mesma fonte.
As acções da Impresa seguiam a descer 0,88% para os 5,65 euros.
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