Prejuízo da Oni agravado com provisão relacionada com a Oni
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Zona euro deverá crescer apenas 1,6% durante este ano
A economia europeia estagnou nos últimos meses do ano passado, reflectindo a quebra nas exportações em resultado da valorização do euro e da nova subida dos preços do petróleo. E o pior é que as perspectivas para este ano e para 2006 também não são muito animadoras, com o Banco Central Europeu (BCE) a rever em baixa as previsões de crescimento.
O produto interno bruto (PIB) da zona euro cresceu, no último trimestre de 2004, apenas 0,2%, tanto como nos três meses anteriores, de acordo com dados revelados ontem pelo Eurostat, o departamento de estatística da União Europeia. A expansão da economia, quando comparada com o ano anterior, cifrou- -se em 1,6%, bem abaixo dos 1,9% registados no terceiro trimestre de 2004.
A explicação para o desacelerar da economia é simples - a procura interna na zona euro, apesar do crescimento dos gastos em Espanha e França, aumentou somente 0,3% no último trimestre de 2004, três vezes menos que os 0,9% dos três meses anteriores, enquanto as exportações subiram apenas 0,5%, contra 1,3% no terceiro trimestre, uma vez que a valorização do euro tornou os produtos europeus mais caros e menos competitivos.
Salvou-se o investimento dos empresários, que cresceu 1%, contra apenas 0,2% no terceiro trimestre do ano passado.
futuro sombrio. Para os primeiros três meses deste ano, as projecções da Comissão Europeia são de um crescimento de 0,4%, com uma pequena aceleração para 0,5% no segundo trimestre.
Mas o BCE não está muito optimista. A autoridade monetária, que há três meses previa um crescimento para a zona euro de 1,9% este ano, veio agora corrigir os números, apontando para uma expansão bem mais frágil de 1,6%. E até para 2006 as previsões são menos favoráveis - um crescimento de 2,1%, contra uma projecção anterior de 2,2%.
O desacelerar da economia, reflexo das dificuldades de "arranque" do motor alemão, permite, no entanto, prever uma descida da inflação para 1,9%, segundo o BCE.
A economia europeia estagnou nos últimos meses do ano passado, reflectindo a quebra nas exportações em resultado da valorização do euro e da nova subida dos preços do petróleo. E o pior é que as perspectivas para este ano e para 2006 também não são muito animadoras, com o Banco Central Europeu (BCE) a rever em baixa as previsões de crescimento.
O produto interno bruto (PIB) da zona euro cresceu, no último trimestre de 2004, apenas 0,2%, tanto como nos três meses anteriores, de acordo com dados revelados ontem pelo Eurostat, o departamento de estatística da União Europeia. A expansão da economia, quando comparada com o ano anterior, cifrou- -se em 1,6%, bem abaixo dos 1,9% registados no terceiro trimestre de 2004.
A explicação para o desacelerar da economia é simples - a procura interna na zona euro, apesar do crescimento dos gastos em Espanha e França, aumentou somente 0,3% no último trimestre de 2004, três vezes menos que os 0,9% dos três meses anteriores, enquanto as exportações subiram apenas 0,5%, contra 1,3% no terceiro trimestre, uma vez que a valorização do euro tornou os produtos europeus mais caros e menos competitivos.
Salvou-se o investimento dos empresários, que cresceu 1%, contra apenas 0,2% no terceiro trimestre do ano passado.
futuro sombrio. Para os primeiros três meses deste ano, as projecções da Comissão Europeia são de um crescimento de 0,4%, com uma pequena aceleração para 0,5% no segundo trimestre.
Mas o BCE não está muito optimista. A autoridade monetária, que há três meses previa um crescimento para a zona euro de 1,9% este ano, veio agora corrigir os números, apontando para uma expansão bem mais frágil de 1,6%. E até para 2006 as previsões são menos favoráveis - um crescimento de 2,1%, contra uma projecção anterior de 2,2%.
O desacelerar da economia, reflexo das dificuldades de "arranque" do motor alemão, permite, no entanto, prever uma descida da inflação para 1,9%, segundo o BCE.
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Bolsas americanas caem com petróleo a anular declarações de Greenspan
As bolsas norte-americanas fecharam a descer, anulando os ganhos registados a meio da sessão, com a subida do petróleo para um novo máximo de quatro meses a anular o efeito positivo das declarações de Alan Greenspan.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
As bolsas norte-americanas fecharam a descer, anulando os ganhos registados a meio da sessão, com a subida do petróleo para um novo máximo de quatro meses a anular o efeito positivo das declarações de Alan Greenspan.
O Nasdaq desceu 0,18% para os 2.067,50 pontos e o Dow Jones terminou nos 10.811,97 pontos, menos 0,17% que na véspera.
As acções americanas estiveram grande parte da sessão a valorizar, depois de Alan Greenspan, ter afirmado hoje que o crescimento da economia americana continua sustentado, optando por não falar sobre política monetária.
Como o presidente da Reserva Federal não falou sobre juros, os investidores interpretaram que a Fed poderá continuar a subir o preço do dinheiro de forma moderada, como tem feito até aqui.
Mas os preços do petróleo fecharam a subir mais de 2%, cotando acima dos 53 dólares em Nova Iorque, o que representa um novo máximo de quatro meses, depois de ter sido divulgado que as refinarias americanas estiveram a operar ao nível mais baixo desde Outubro.
As seguradoras pressionaram os índices, depois do Wall Street Journal ter noticiado que o sector vai ser alvo de investigações por parte dos reguladores. A AIG, maior companhia de seguros do mundo, deslizou 2,18%.
Ainda a pressionar os índices, a Alcoa cedeu 1,07%, a General Motors caiu 2% e a farmacêutica Merck baixou 1,87%.
As bolsas norte-americanas fecharam a descer, anulando os ganhos registados a meio da sessão, com a subida do petróleo para um novo máximo de quatro meses a anular o efeito positivo das declarações de Alan Greenspan.
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Nuno Carregueiro
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As bolsas norte-americanas fecharam a descer, anulando os ganhos registados a meio da sessão, com a subida do petróleo para um novo máximo de quatro meses a anular o efeito positivo das declarações de Alan Greenspan.
O Nasdaq desceu 0,18% para os 2.067,50 pontos e o Dow Jones terminou nos 10.811,97 pontos, menos 0,17% que na véspera.
As acções americanas estiveram grande parte da sessão a valorizar, depois de Alan Greenspan, ter afirmado hoje que o crescimento da economia americana continua sustentado, optando por não falar sobre política monetária.
Como o presidente da Reserva Federal não falou sobre juros, os investidores interpretaram que a Fed poderá continuar a subir o preço do dinheiro de forma moderada, como tem feito até aqui.
Mas os preços do petróleo fecharam a subir mais de 2%, cotando acima dos 53 dólares em Nova Iorque, o que representa um novo máximo de quatro meses, depois de ter sido divulgado que as refinarias americanas estiveram a operar ao nível mais baixo desde Outubro.
As seguradoras pressionaram os índices, depois do Wall Street Journal ter noticiado que o sector vai ser alvo de investigações por parte dos reguladores. A AIG, maior companhia de seguros do mundo, deslizou 2,18%.
Ainda a pressionar os índices, a Alcoa cedeu 1,07%, a General Motors caiu 2% e a farmacêutica Merck baixou 1,87%.
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Preço do Brent fecha acima dos 51 dólares devido a quebra na refinação
DE
O preço do barril de petróleo Brent, a referência europeia, fechou hoje acima dos 51 dólares pela primeira vez em quatro meses, com a refinação nos Estados Unidos a cair para o valor mais baixo desde Outubro.
De acordo com um relatório do Departamento de Energia norte-americano, a capacidade usada pelas refinarias estava em 89,3% no final da semana passada, devido a actividades de reparação motivadas pela passagem de um furacão no Golfo do México.
As reservas norte-americanas de combustíveis destilados surpreenderam o mercado, caindo em 1,7 milhões de barris, mais 500 mil do que esperavam os analistas, para um total de 110 milhões de barris.
O crude acumulado subiu mais do que o esperado, mas já as reservas de gasolina ficaram aquém do previsto pelos analistas de mercado sondados pela agência Bloomberg.
O preço do barril de Brent para entrega em Abril subiu 2,2% em Londres, para 51,20 dólares.
Durante a sessão, atingiram o máximo desde 27 de Outubro do ano passado, 51,39 dólares.
Em Nova Iorque, o preço do barril de crude para entrega em Abril subiu 2,7%, para 53,05 dólares.
O preço do "light sweet crude" atingiu também um máximo de quatro meses, e segue em alta de 45% face ao ano passado.
DE
O preço do barril de petróleo Brent, a referência europeia, fechou hoje acima dos 51 dólares pela primeira vez em quatro meses, com a refinação nos Estados Unidos a cair para o valor mais baixo desde Outubro.
De acordo com um relatório do Departamento de Energia norte-americano, a capacidade usada pelas refinarias estava em 89,3% no final da semana passada, devido a actividades de reparação motivadas pela passagem de um furacão no Golfo do México.
As reservas norte-americanas de combustíveis destilados surpreenderam o mercado, caindo em 1,7 milhões de barris, mais 500 mil do que esperavam os analistas, para um total de 110 milhões de barris.
O crude acumulado subiu mais do que o esperado, mas já as reservas de gasolina ficaram aquém do previsto pelos analistas de mercado sondados pela agência Bloomberg.
O preço do barril de Brent para entrega em Abril subiu 2,2% em Londres, para 51,20 dólares.
Durante a sessão, atingiram o máximo desde 27 de Outubro do ano passado, 51,39 dólares.
Em Nova Iorque, o preço do barril de crude para entrega em Abril subiu 2,7%, para 53,05 dólares.
O preço do "light sweet crude" atingiu também um máximo de quatro meses, e segue em alta de 45% face ao ano passado.
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Alta do petróleo penaliza Wall Street
DE
Os mercados norte-americanos terminaram hoje o dia em baixa, penalizados pela subida dos preços do petróleo.
Deste modo, o Nasdaq Composite fechou a cair 0,18% para 2.067,5 pontos, depois de ter fechado na terça-feira a ganhar 0,95% para 2.071,19 pontos.
O Dow Jones Industrial Average perdeu 0,17% para 10.811,97 pontos, após ter encerrado a subir 0,6% para 10.830,89 pontos, na sessão anterior.
De acordo com um relatório do Departamento de Energia norte-americano, a capacidade usada pelas refinarias estava em 89,3% no final da semana passada, devido a actividades de reparação motivadas pela passagem de um furacão no Golfo do México.
Este é o valor mais baixo desde Outubro, criando dúvidas sobre a capacidade de transformar crude em destilados, nomeadamente combustível para aquecimento.
As reservas norte-americanas de combustíveis destilados surpreenderam o mercado, caindo em 1,7 milhões de barris, mais 500 mil do que esperavam os analistas, para um total de 110 milhões de barris.
Em termos de empresas, o destaque negativo pertenceu ao sector segurador, depois de o Wall Street Journal ter noticiado que as autoridades estão a ponderar alargar a investigação sobre as práticas dessa actividade.
DE
Os mercados norte-americanos terminaram hoje o dia em baixa, penalizados pela subida dos preços do petróleo.
Deste modo, o Nasdaq Composite fechou a cair 0,18% para 2.067,5 pontos, depois de ter fechado na terça-feira a ganhar 0,95% para 2.071,19 pontos.
O Dow Jones Industrial Average perdeu 0,17% para 10.811,97 pontos, após ter encerrado a subir 0,6% para 10.830,89 pontos, na sessão anterior.
De acordo com um relatório do Departamento de Energia norte-americano, a capacidade usada pelas refinarias estava em 89,3% no final da semana passada, devido a actividades de reparação motivadas pela passagem de um furacão no Golfo do México.
Este é o valor mais baixo desde Outubro, criando dúvidas sobre a capacidade de transformar crude em destilados, nomeadamente combustível para aquecimento.
As reservas norte-americanas de combustíveis destilados surpreenderam o mercado, caindo em 1,7 milhões de barris, mais 500 mil do que esperavam os analistas, para um total de 110 milhões de barris.
Em termos de empresas, o destaque negativo pertenceu ao sector segurador, depois de o Wall Street Journal ter noticiado que as autoridades estão a ponderar alargar a investigação sobre as práticas dessa actividade.
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Prejuízo da Oni agravado com provisão relacionada com a Oni
Prejuízo da Oni agravado com provisão relacionada com a Oni Way
DE
O resultado líquido da Oni foi prejudicado, no ano passado, por uma provisão extraordinária relacionada com a Oni Way, explicou hoje o administrador financeiro da operadora de telecomunicações controlada pela EDP.
A operadora fixa apresentou um prejuízo de 155,6 milhões de euros em 2004, que representa um agravamento face ao prejuízo de 133,6 milhões de euros no ano anterior.
No entanto, nos dois anos, os resultados da Oni foram prejudicados por itens extraordinários ainda relacionados com o encerramento da Oni Way, em 2002, explicou José Morgado à Lusa.
Expurgados estes resultados extraordinários, o prejuízo foi de 119,3 milhões de euros, em 2003, e 115,6 milhões de euros em 2004.
No ano passado, a operadora decidiu reverter o crédito fiscal de 40 milhões de euros contabilizado em 2002 relativo à venda da Oni Way à Vodafone, por o uso deste crédito estar a ser revisto pelas autoridades.
"A empresa decidiu constituir uma provisão neste valor por prudência", afirmou, adiantando que a empresa contabilizará o ganho [decorrente do crédito fiscal], à medida que a Vodafone comece a beneficiar dele.
O administrador financeiro prevê que este ano a Oni possa passar de uma estabilização dos resultados líquidos para uma melhoria.
José Morgado salientou que mais do que a duplicação do EBITDA (resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) para 22,1 milhões de euros, evidencia-se um "sinal da melhoria operacional da empresa, sustentada numa melhor gestão de custos".
"Trata-se de um ajustamento da estrutura da Oni ao seu volume de negócios", adiantou.
Esta tendência deverá manter-se este ano, e é este facto aliado a um crescimento da actividade, que permitirá reduzir o prejuízo, estimou o responsável.
As receitas da Oni cresceram 3,9% para 325,4 milhões de euros em 2004, enquanto os custos subiram 1,2% para 135,4 milhões de euros.
A Oni gastou 1,7 milhões de euros com indemnizações aos colaboradores que saíram da empresa, contra 3,2 milhões de euros gastos em 2003, explicou José Morgado.
O investimento da operadora liderada por Pedro Norton de Matos caiu 27,5% para 33,5 milhões de euros, que a Oni justifica por ter concluído a maioria do investimento em infra-estruturas.
Este ano, o responsável estima que o investimento se mantenha nestes valores.
DE
O resultado líquido da Oni foi prejudicado, no ano passado, por uma provisão extraordinária relacionada com a Oni Way, explicou hoje o administrador financeiro da operadora de telecomunicações controlada pela EDP.
A operadora fixa apresentou um prejuízo de 155,6 milhões de euros em 2004, que representa um agravamento face ao prejuízo de 133,6 milhões de euros no ano anterior.
No entanto, nos dois anos, os resultados da Oni foram prejudicados por itens extraordinários ainda relacionados com o encerramento da Oni Way, em 2002, explicou José Morgado à Lusa.
Expurgados estes resultados extraordinários, o prejuízo foi de 119,3 milhões de euros, em 2003, e 115,6 milhões de euros em 2004.
No ano passado, a operadora decidiu reverter o crédito fiscal de 40 milhões de euros contabilizado em 2002 relativo à venda da Oni Way à Vodafone, por o uso deste crédito estar a ser revisto pelas autoridades.
"A empresa decidiu constituir uma provisão neste valor por prudência", afirmou, adiantando que a empresa contabilizará o ganho [decorrente do crédito fiscal], à medida que a Vodafone comece a beneficiar dele.
O administrador financeiro prevê que este ano a Oni possa passar de uma estabilização dos resultados líquidos para uma melhoria.
José Morgado salientou que mais do que a duplicação do EBITDA (resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) para 22,1 milhões de euros, evidencia-se um "sinal da melhoria operacional da empresa, sustentada numa melhor gestão de custos".
"Trata-se de um ajustamento da estrutura da Oni ao seu volume de negócios", adiantou.
Esta tendência deverá manter-se este ano, e é este facto aliado a um crescimento da actividade, que permitirá reduzir o prejuízo, estimou o responsável.
As receitas da Oni cresceram 3,9% para 325,4 milhões de euros em 2004, enquanto os custos subiram 1,2% para 135,4 milhões de euros.
A Oni gastou 1,7 milhões de euros com indemnizações aos colaboradores que saíram da empresa, contra 3,2 milhões de euros gastos em 2003, explicou José Morgado.
O investimento da operadora liderada por Pedro Norton de Matos caiu 27,5% para 33,5 milhões de euros, que a Oni justifica por ter concluído a maioria do investimento em infra-estruturas.
Este ano, o responsável estima que o investimento se mantenha nestes valores.
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- Registado: 5/10/2004 16:59
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