Optimus Home com 50 mil reservas
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Optimus Home com 50 mil reservas
Optimus Home com 50 mil reservas
Por Maria Lopes
O grupo apresenta resultados positivos pela primeira vez, com maior facturação da Optimus e da Novis
O Optimus Home, telefone fixo da Sonaecom sem assinatura mensal, já tem cerca de 50 mil pré-inscritos, mas o objectivo da empresa é duplicar esse número até ao final do ano. Depois de a Anacom ter suspenso a comercialização do produto em Novembro, o regulador decidiu-se na sexta-feira pela autorização do produto. O Optimus Home volta hoje ao mercado, em perto de 1700 pontos de venda, com um preço de 49,90 euros - menos 20 euros que o preço de arranque - que inclui já 15 euros em chamadas. As 50 mil pessoas que fizeram o pré-registo receberão 50 euros em chamadas. Destes, 3000 têm usado este telefone gratuitamente, com custos imputados à Sonaecom.
A Soanecom fechou o ano de 2004 com um lucro de 18 milhões de euros, apresentando pela primeira vez na sua história resultados líquidos positivos. Um montante acima das expectativas da própria empresa, que no final do primeiro semestre do ano passado previa chegar a Dezembro com resultados rondando os 10 milhões de euros.
O grupo não irá, contudo, distribuir dividendos pelos seus accionistas, preferindo canalizar esta capitalização para "ajudar a limpar as reservas negativas na Optimus e na Novis", afirmou ontem Christopher Lawrie, administrador financeiro da Sonaecom, durante a apresentação dos resultados.
Contabilizando também os interesses minoritários - as participações externas no capital das várias empresas do grupo, mas cuja gestão pertence à Sonaecom -, o resultado sobe para os 39 milhões de euros, um crescimento de quase 300 por cento, tendo em conta que, em 2003, registara prejuízos de 20 milhões de euros. Do total de prejuízos de 2003, 19 milhões eram imputados à Sonaecom.
De acordo com o administrador Luís Reis, prevê-se que em 2005 se mantenha esta tendência de crescimento. Para isso deverão contribuir os novos produtos como o Optimus Home - cuja entrada no mercado foi autorizada pela Anacom na sexta-feira passada -, ou a possibilidade de entrar no mercado do "triple play", bem como o reforço de produtos lançados recentemente como o UMTS ou a banda larga. Não está fora de questão uma maior aproximação com a France Telecom, que já detém capital de participadas da Sonaecom, tanto através do reforço das parcerias estratégicas, como até da entrada do operador francês no capital da "holding".
No ano passado, o volume de negócios do grupo subiu cinco por cento em comparação com 2003, para os 880 milhões de euros. Para isso contribuíram os aumentos de cinco por cento das receitas de clientes (para 380 milhões) e os 14 por cento das receitas de "roaming" (para 39 milhões) da Optimus - devido ao Euro 2004 e ao Rock in Rio -, bem como os 20 por cento de crescimento da facturação da Novis (para os 182,7 milhões de euros); e também os seis por cento do PÚBLICO (para os 55,5 milhões) e os oito por cento das SSI (para 66,7 milhões).
O EBITDA (resultado apurado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) aumentou 38 por cento para os 201 milhões de euros, o que permitiu alcançar uma margem de 23 por cento, contra os 17 de 2003. Todas as empresas, com excepção do Clix, contribuíram positivamente para esta melhoria do EBITDA.
Banda larga penalizou
De acordo com Luís Reis, os resultados da Sonaecom poderiam ter sido melhores, não fosse o afastamento do Clix do mercado do acesso à banda larga entre Janeiro e Novembro, e a necessidade de investimento da Novis numa rede própria para contornar as dificuldades de uso da rede da Portugal Telecom.
Quanto a investimentos, o grupo aplicou sensivelmente o mesmo que no ano anterior - 122 milhões de euros -, sobretudo na rede (82 milhões) e em tecnologias de informação (27 milhões), a que se somaram os 11,2 milhões na aquisição da KPNQwest, em Abril.
O endividamento líquido foi reduzido em 18 por cento, para os 275 milhões de euros, devido tanto ao pagamento como à renegociação da própria dívida.
Por Maria Lopes
O grupo apresenta resultados positivos pela primeira vez, com maior facturação da Optimus e da Novis
O Optimus Home, telefone fixo da Sonaecom sem assinatura mensal, já tem cerca de 50 mil pré-inscritos, mas o objectivo da empresa é duplicar esse número até ao final do ano. Depois de a Anacom ter suspenso a comercialização do produto em Novembro, o regulador decidiu-se na sexta-feira pela autorização do produto. O Optimus Home volta hoje ao mercado, em perto de 1700 pontos de venda, com um preço de 49,90 euros - menos 20 euros que o preço de arranque - que inclui já 15 euros em chamadas. As 50 mil pessoas que fizeram o pré-registo receberão 50 euros em chamadas. Destes, 3000 têm usado este telefone gratuitamente, com custos imputados à Sonaecom.
A Soanecom fechou o ano de 2004 com um lucro de 18 milhões de euros, apresentando pela primeira vez na sua história resultados líquidos positivos. Um montante acima das expectativas da própria empresa, que no final do primeiro semestre do ano passado previa chegar a Dezembro com resultados rondando os 10 milhões de euros.
O grupo não irá, contudo, distribuir dividendos pelos seus accionistas, preferindo canalizar esta capitalização para "ajudar a limpar as reservas negativas na Optimus e na Novis", afirmou ontem Christopher Lawrie, administrador financeiro da Sonaecom, durante a apresentação dos resultados.
Contabilizando também os interesses minoritários - as participações externas no capital das várias empresas do grupo, mas cuja gestão pertence à Sonaecom -, o resultado sobe para os 39 milhões de euros, um crescimento de quase 300 por cento, tendo em conta que, em 2003, registara prejuízos de 20 milhões de euros. Do total de prejuízos de 2003, 19 milhões eram imputados à Sonaecom.
De acordo com o administrador Luís Reis, prevê-se que em 2005 se mantenha esta tendência de crescimento. Para isso deverão contribuir os novos produtos como o Optimus Home - cuja entrada no mercado foi autorizada pela Anacom na sexta-feira passada -, ou a possibilidade de entrar no mercado do "triple play", bem como o reforço de produtos lançados recentemente como o UMTS ou a banda larga. Não está fora de questão uma maior aproximação com a France Telecom, que já detém capital de participadas da Sonaecom, tanto através do reforço das parcerias estratégicas, como até da entrada do operador francês no capital da "holding".
No ano passado, o volume de negócios do grupo subiu cinco por cento em comparação com 2003, para os 880 milhões de euros. Para isso contribuíram os aumentos de cinco por cento das receitas de clientes (para 380 milhões) e os 14 por cento das receitas de "roaming" (para 39 milhões) da Optimus - devido ao Euro 2004 e ao Rock in Rio -, bem como os 20 por cento de crescimento da facturação da Novis (para os 182,7 milhões de euros); e também os seis por cento do PÚBLICO (para os 55,5 milhões) e os oito por cento das SSI (para 66,7 milhões).
O EBITDA (resultado apurado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) aumentou 38 por cento para os 201 milhões de euros, o que permitiu alcançar uma margem de 23 por cento, contra os 17 de 2003. Todas as empresas, com excepção do Clix, contribuíram positivamente para esta melhoria do EBITDA.
Banda larga penalizou
De acordo com Luís Reis, os resultados da Sonaecom poderiam ter sido melhores, não fosse o afastamento do Clix do mercado do acesso à banda larga entre Janeiro e Novembro, e a necessidade de investimento da Novis numa rede própria para contornar as dificuldades de uso da rede da Portugal Telecom.
Quanto a investimentos, o grupo aplicou sensivelmente o mesmo que no ano anterior - 122 milhões de euros -, sobretudo na rede (82 milhões) e em tecnologias de informação (27 milhões), a que se somaram os 11,2 milhões na aquisição da KPNQwest, em Abril.
O endividamento líquido foi reduzido em 18 por cento, para os 275 milhões de euros, devido tanto ao pagamento como à renegociação da própria dívida.
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