Caldeirão da Bolsa

Maioria absoluta é o melhor cenário para a bolsa

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por tava3 » 18/2/2005 16:24

A maior parte dos orgãos de comunicaçôes estão nas mãos da direita, nas tv's são todos os canais, nao percebo esta da cabala contra o psd.
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por TRSM » 18/2/2005 15:57

ECONOMIA Publicado 18 Fevereiro 2005 14:06
Polícia Judiciária nega envolvimento de Sócrates no caso Freeport
A Polícia Judiciária voltou hoje a negar que José Sócrates seja suspeito de envolvimento no caso Freeport de Alcochete e assegurou que um documento hoje reproduzido no «Independente» sobre o assunto «não faz parte integrante de qualquer processo».

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A Polícia Judiciária voltou hoje a negar que José Sócrates seja suspeito de envolvimento no caso Freeport de Alcochete e assegurou que um documento hoje reproduzido no «Independente» sobre o assunto «não faz parte integrante de qualquer processo».

Num comunicado a PJ reitera «na íntegra, o teor do comunicado emitido em 11 de Fevereiro de 2005» e afirma que «o documento reproduzido por 'fac simile' [no Independente] não faz – e nunca fez – parte integrante de qualquer processo»

Na passada sexta-feira, o Independente, citando um documento da PJ a que dizia ter tido acesso, noticiou que um inquérito da PJ ao processo que levou à viabilização do espaço comercial Freeport de Alcochete, levantava «a suspeita de, em 2002, o então ministro do Ambiente (José Sócrates) ter alterado a Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, tendo como contrapartida o financiamento das campanhas eleitorais do PS».

Hoje, o mesmo semanário volta a destacar o assunto na primeira página e, sob a manchete «Indesmentível», publica um documento do departamento de investigação criminal de Setúbal da Polícia Judiciária que, de acordo com o jornal, «envolve José Sócrates» e aponta para «fortes indícios» de que a decisão do ex-ministro do Ambiente «teve como contrapartida o financiamento de campanhas eleitorais».

«A Direcção Nacional da Polícia Judiciária determinou que se procedesse a averiguações sobre as circunstâncias em que o documento em causa foi elaborado», refere ainda o comunicado da PJ.
 
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Porque será??

por Visitante » 18/2/2005 15:55

Que todas as estações de TV omitem escandalosamente os processos judiciais e investigações de que o Eng Socrates está envolvido. Será que Domingo, se os eleitores do PSD não desarmarem, vamos ter a prova da MEGAFRAUDE.
Alguem disse, que os golpes de estado nas democracias ocidentais já não são feitos pelos militares e de arma em punho. Agora é o loby da comunicação social ( 4º ou 1º poder?? ) que os levam a cabo, e, no caso português, com o alto patrocínio de sua Exª o presidente dos esquerdistas da pseudo republica Portuguesa.
A ver vamos.
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Maioria absoluta é o melhor cenário para a bolsa

por luiz22 » 18/2/2005 14:20

ECONOMIA Publicado 18 Fevereiro 2005 13:00
Maioria absoluta é o melhor cenário para a bolsa
Impacto das eleições no mercado de capitais português não deverá ser muito acentuado

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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt


As cotadas mais sensíveis às legislativas
A questão da introdução de portagens nas SCUT, que divide opiniões entre os principais partidos que concorrem no domingo, colocou a Brisa no centro das atenções nos últimos meses e tornou-a numa das mais sensíveis do mercado nacional ao resultado destas legislativas. Também a EDP, depois do chumbo de Bruxelas à integração do negócio do gás na eléctrica, pode ver o seu rumo alterado consoante o partido que suba ao poder.
Um dos temas que tem dominado a campanha prende-se com o investimento público do Estado e, nesse domínio, as construtoras estão mais expostas ao escrutínio. De qualquer forma, qualquer uma destas empresas regista, desde o início deste ano um desempenho positivo, com ganhos superiores a 3%, no mínimo.
O resultado eleitoral de domingo que maior estabilidade traz à bolsa seria a vitória, por maioria absoluta, do Partido Socialista (PS) ou a conquista de uma maioria pela actual coligação governamental PSD / PP, revelaram ao Jornal de Negócios diversos agentes do mercado. A grande incerteza e, por isso mesmo, o pior cenário para a Euronext Lisbon seria que das urnas resultasse uma maioria relativa do PS. Isto porque se desconhecem, até ao momento, as parcerias que o líder José Sócrates poderá vir a estabelecer.

«O pior cenário para os mercados seria se o PS viesse a estabelecer uma parceria com o Bloco de Esquerda que é frontalmente anti-capitalista, é contra o capitalismo especulativo, que, no fundo, é como se caracteriza um mercado de capitais», referiu Francisco Garcia dos Santos, presidente da Associação Portuguesa de Corretores. Numa coligação à esquerda, a CDU seria, neste cenário, um mal menor, uma vez que se tem mostrado mais moderada do que o próprio BE.

Para Carlos Firme, administrador da Título, «há uma elevada probabilidade do mercado não gostar de uma maioria relativa». Mas a pior situação seria uma que não permitisse a governabilidade a qualquer dos partidos, na opinião deste especialista.

«Do ponto de vista dos mercados financeiros, o pior cenário será o de um governo minoritário, ainda que uma reacção mais desfavorável deva ser apenas pontual», refere Paula Carvalho, analista do BPI, num estudo sobre as eleições legislativas.

Euronext Lisbon mais imune à política.

O efeito que se poderá fazer sentir na praça portuguesa após o acto eleitoral, mesmo que se concretize a pior hipótese, será, na opinião Diogo Cunha do BIG, de muito curto prazo. «O mercado português está cada vez menos susceptível às especificidades do governo, não só devido à integração na Euronext, como também pelo facto do Pacto de Estabilidade e Crescimento, definido por Bruxelas, balizar a actuação do governo». Carlos Firme partilha uma visão semelhante, ao afirmar que «as oscilações na bolsa não deverão ser muito significativas, uma vez que as grandes linhas orientadoras do país, como o défice orçamental, são definidas a nível internacional. E aos investidores internacionais, que dominam a bolsa nacional, o que interessa é a definição dessas grandes linhas». Diogo Cunha reforça ainda que «nos últimos meses, temos vivido com instabilidade política no país e, apesar disso, o PSI-20 tem tido um bom desempenho, melhor ainda que os índices internacionais». O tempo da instabilidade política reflectida nas bolsas já passou, remata o mesmo responsável.


CARLOS FIRME
Administrador da Título

DIOGO CUNHA
Administrador do Banco de Investimento Global

FRANCISCO GARCIA DOS SANTOS
Presidente da APC




Os especialistas contactados pelo Jornal de Negócios são unânimes em afirmar que uma maioria relativa seria a solução mais penalizadora para a bolsa portuguesa. Mas, de quaquer forma, o impacto será de curto prazo.
 
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