Os imbecis
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Caro Bigodes de aço,
Se aos partidos não interessa será certamente mais complicado. Mas aos partidos interessam os votos, e o meu desta vez não levam. E se não levarem o de tantos outros, talvez compreendam que é altura de mudar. Ou seja, está também nas nossas mãos fazer por mudar as coisas.
abraços
Se aos partidos não interessa será certamente mais complicado. Mas aos partidos interessam os votos, e o meu desta vez não levam. E se não levarem o de tantos outros, talvez compreendam que é altura de mudar. Ou seja, está também nas nossas mãos fazer por mudar as coisas.
abraços
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Branco útil
Caro Branco
Tudo isso que diz só pode ser realizado se os actuais partidos quizerem alterar a situação.Como diz que aos partidos talvez não lhes interesse essa proposta como vai sair dessa situação? Acha que os partidos vão aprovar o que não é bom para eles? Quer que façam um partido à sua medida?
A "muralha" só pode ser derrubada a partir de dentro e vai mexendo pode é demorar
Tudo isso que diz só pode ser realizado se os actuais partidos quizerem alterar a situação.Como diz que aos partidos talvez não lhes interesse essa proposta como vai sair dessa situação? Acha que os partidos vão aprovar o que não é bom para eles? Quer que façam um partido à sua medida?
A "muralha" só pode ser derrubada a partir de dentro e vai mexendo pode é demorar
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Bigodes de Aço
Uma alteração no sistema eleitoral que poderá ter efeitos positivos na melhoria da qualidade dos políticos, e na sua responsabilização, é a introdução de círculos uninominais, depois compensada com um círculo nacional para repor a proporcionalidade.
Esta medida iria fazer com que os eleitores soubessem exactamente quem estavam a eleger, e obrigaria estes políticos a serem responsáveis e competentes, sob pena de não serem eleitos. E no parlamento iriam até certo ponto, defender os interesses da sua região ou localidade, e teriam de prestar contas ais seus eleitores.
Este cenério teria os seus pontos negativos, mas creio que em geral a situaçãoa melhoraria.
Aos partidos é que não sei se interessa, já que perderiam controlo sobre a formação das listas...
Branco útil.
Esta medida iria fazer com que os eleitores soubessem exactamente quem estavam a eleger, e obrigaria estes políticos a serem responsáveis e competentes, sob pena de não serem eleitos. E no parlamento iriam até certo ponto, defender os interesses da sua região ou localidade, e teriam de prestar contas ais seus eleitores.
Este cenério teria os seus pontos negativos, mas creio que em geral a situaçãoa melhoraria.
Aos partidos é que não sei se interessa, já que perderiam controlo sobre a formação das listas...
Branco útil.
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Branco útil
Concordo consigo Branco Util.
A politica em portugal atingiu o limite da mais baixa qualidade dos intervenientes que até agora conheci. É lamentável e esta preocupação pelos visto não é só de alguns poucos. Meus caros, felizmente ou infelizmente o Presidente da Républica já detectou este problema e veio a público incentivar a que esta qualide melhore para que a mediocridade seja espezinhada. Como devemos entender, a massificação do ensino em portugal levou a que mais alguns saibam ler e alguns até dominam a leitura entre linhas.
Os politicos que temos tido depois de Cavaco têm tido metodologias apoiadas na aldrabice, na mentira , no subterfugio. Depois, ao virar a esquina são apanhados.Os portugueses estão mais exigentes quanto à qualidae e competência de quem os governa e têm direito a isso.
Nesse sentido o voto em branco é legitimo e está consagrado. O nosso prémio Nobel escreveu acerca disso e seria giro isso acontecer.
Estes tipos não merecem mais!quer ver as listas de candidatos a deputados por exemplo na Guarda? O terceiro subirá a 2º! É que o terceiro (caloira e desempregada até hoje)é nem mais nem menos a nora da Presidente da Câmara que é Ps. Castas só na India!Haverá outros exemplos noutros lugares, doutros partidos.É isto que os portugueses percepcionam e interpretam. Isto e mais é lamentável!Porque aumentar o tempo de reforma dos portugueses quando os politicos basta 8 anos para se reformarem? Isto é o quê?Nojento e ultrajante para nós!. Porque os mandatos das Câmaras são ilimitados?
Votem em branco, portugal agradece!
A politica em portugal atingiu o limite da mais baixa qualidade dos intervenientes que até agora conheci. É lamentável e esta preocupação pelos visto não é só de alguns poucos. Meus caros, felizmente ou infelizmente o Presidente da Républica já detectou este problema e veio a público incentivar a que esta qualide melhore para que a mediocridade seja espezinhada. Como devemos entender, a massificação do ensino em portugal levou a que mais alguns saibam ler e alguns até dominam a leitura entre linhas.
Os politicos que temos tido depois de Cavaco têm tido metodologias apoiadas na aldrabice, na mentira , no subterfugio. Depois, ao virar a esquina são apanhados.Os portugueses estão mais exigentes quanto à qualidae e competência de quem os governa e têm direito a isso.
Nesse sentido o voto em branco é legitimo e está consagrado. O nosso prémio Nobel escreveu acerca disso e seria giro isso acontecer.
Estes tipos não merecem mais!quer ver as listas de candidatos a deputados por exemplo na Guarda? O terceiro subirá a 2º! É que o terceiro (caloira e desempregada até hoje)é nem mais nem menos a nora da Presidente da Câmara que é Ps. Castas só na India!Haverá outros exemplos noutros lugares, doutros partidos.É isto que os portugueses percepcionam e interpretam. Isto e mais é lamentável!Porque aumentar o tempo de reforma dos portugueses quando os politicos basta 8 anos para se reformarem? Isto é o quê?Nojento e ultrajante para nós!. Porque os mandatos das Câmaras são ilimitados?
Votem em branco, portugal agradece!
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tiopatinhas
Gostaria de esclarecer que não sou o autor do Artigo " Os imbecis " postado por mim neste tópico assim como outros também postados nestes últimos dias,simplesmente li,gostei e resolvi postar no Caldeirão.Costumo retirar estes artigos do BPIonline e estes artigos não são assinados ao contrário do Negócios online onde são publicadas as mesmas notícias com a assinatura do autor.Os imbecis é da autoria do José Diogo Madeira.Fica o esclarecimento para evitar mal entedidos.
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Este texto faz-me lembrar um livro que acabei de ler... chama-se "Good Luck : Creating the Conditions for Success in Life and Business by Alex Rovira, Fernando Trias de Bes" e foi escrito por dois espanhóis (devem conseguir encontrar facilmente à venda em Portugal).
Um livrinho simples e que demonstra que sem fé em nós próprios, uma ideia e um sonho n vamos a lado nenhum... mas que temos de ter fé em nós próprios e isso só acontece quando somos felizes a fazer o que fazemos...
Um abraço
nunofaustino
Um livrinho simples e que demonstra que sem fé em nós próprios, uma ideia e um sonho n vamos a lado nenhum... mas que temos de ter fé em nós próprios e isso só acontece quando somos felizes a fazer o que fazemos...
Um abraço
nunofaustino
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
comentário
<Mas quem é que anda a dizer que estamos numa situação difícil?.....Quem evidenciou o nosso défice orçamental?.....E mais ...com que fim se procura justificar esse défice com uma administração pública desadequada por desmesurada?
Que critérios presidiram ao estabelecimento do pacto de estabilidade e crescimento (PEC)?....
Caro Luis.....se souber responder a isto...ha-de perceber que os argumentos da sua prosa são apenas competitivos e pouco solidários.
Temos de estar mais à frente de quem nos ordena...ou pretende ordenar a vida.
O que é isso de ter sucesso na vida......se os que nos acompanham têm dificuldade em a cumprir regularmente?
Discurso catequisante e pretensamente moralizador.
Acreditar é apenas fazer uma aposta em branco para o futuro. Nestas coisas sociais tentamos a mais possivel a racionalidade para fundamentarmos a nossas apostas.
O que diz, entendo-o apenas e simplesmente como um seguidismo deste liberalismo, individual, romantico, mercantilista e irremediavelmente fora do tempo que aí vem...no qual o futuro será construido...com todos os erros ...os dramas...e alguns momentâneos sucessos que o devir humano sempre compreeenderá.
Existem outras vias para a realização do ontos dos homens que nos seguirão neste ofício de ter de viver.....mas desse modo tão óbvio ..não será.
cumps.
Que critérios presidiram ao estabelecimento do pacto de estabilidade e crescimento (PEC)?....
Caro Luis.....se souber responder a isto...ha-de perceber que os argumentos da sua prosa são apenas competitivos e pouco solidários.
Temos de estar mais à frente de quem nos ordena...ou pretende ordenar a vida.
O que é isso de ter sucesso na vida......se os que nos acompanham têm dificuldade em a cumprir regularmente?
Discurso catequisante e pretensamente moralizador.
Acreditar é apenas fazer uma aposta em branco para o futuro. Nestas coisas sociais tentamos a mais possivel a racionalidade para fundamentarmos a nossas apostas.
O que diz, entendo-o apenas e simplesmente como um seguidismo deste liberalismo, individual, romantico, mercantilista e irremediavelmente fora do tempo que aí vem...no qual o futuro será construido...com todos os erros ...os dramas...e alguns momentâneos sucessos que o devir humano sempre compreeenderá.
Existem outras vias para a realização do ontos dos homens que nos seguirão neste ofício de ter de viver.....mas desse modo tão óbvio ..não será.
cumps.
Se naufragares no meio do mar,toma desde logo, duas resoluções:- Uma primeira é manteres-te à tona; - Uma segunda é nadar para terra;
Sun Tzu
Sun Tzu
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Concordo plenamente consigo Branco Util. As politicas implementads nesta ultima decada em portugal foram muito más. Não se traçou objectivos, não se actou nos vectores principais da economia, etc.etc.etc....Vejam a Irlanda, partiu dum ponto de partida semelhante ao nosso e agora verifiquem os indicadores de desenvolvimento que eles têm comparados com Portugal.
Por isso concordo com o voto em branco, já que se trata de tentar mostrar a toda a classe politica a sua inconpetencia.
Por isso concordo com o voto em branco, já que se trata de tentar mostrar a toda a classe politica a sua inconpetencia.
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zemen
Caro Luiz,
Concordo consigo quanto à atitude que mais sentido faz para as coisas melhorarem. Acho que os portugueses perdem muito tempo com queixas e culpabilizações, e pouco tempo a encontrar soluções.
Só não posso, obviamente, concordar consigo quanto ao voto em branco. O voto em branco é um voto legítimo e útil, é um voto diferente mas é um voto. Quem vota em branco dá-se ao trabalho de ir votar e afirma aquilo que quer afirmar.
Não faz qualquer sentido ter de optar pelo menos mau se for esse o caso, o voto em branco é a forma de participar quando não há um partido que nos mereça a confiança.
Pessoalmente, e infelizmente, não encontrei nenhum partido que mereça o meu voto, estou farto da falta de qualidade dos nossos políticos e estou farto de optar pelo menos mau, eu mereço mais e o país merece mais, e por isso irei muito provavelmente votar em branco.
Não confundir nunca a abstenção com o voto em branco.
Felicidades.
Concordo consigo quanto à atitude que mais sentido faz para as coisas melhorarem. Acho que os portugueses perdem muito tempo com queixas e culpabilizações, e pouco tempo a encontrar soluções.
Só não posso, obviamente, concordar consigo quanto ao voto em branco. O voto em branco é um voto legítimo e útil, é um voto diferente mas é um voto. Quem vota em branco dá-se ao trabalho de ir votar e afirma aquilo que quer afirmar.
Não faz qualquer sentido ter de optar pelo menos mau se for esse o caso, o voto em branco é a forma de participar quando não há um partido que nos mereça a confiança.
Pessoalmente, e infelizmente, não encontrei nenhum partido que mereça o meu voto, estou farto da falta de qualidade dos nossos políticos e estou farto de optar pelo menos mau, eu mereço mais e o país merece mais, e por isso irei muito provavelmente votar em branco.
Não confundir nunca a abstenção com o voto em branco.
Felicidades.
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Branco útil
Eu tento,eu luto,eu corro, eu grito....eu...eu...eu..
mas sinto-me metido num casulo que não consigo romper
Inventaram-se as teorias colectivas para vencer as dificuldades individuais.
Hoje quem manda é o rebanho!....uma ovelha tresmalhada é presa fácil dos famintos lobos mesmo que corra mais que eles....é cercada e amordaçada .É morte certa!!!
mas sinto-me metido num casulo que não consigo romper
Inventaram-se as teorias colectivas para vencer as dificuldades individuais.
Hoje quem manda é o rebanho!....uma ovelha tresmalhada é presa fácil dos famintos lobos mesmo que corra mais que eles....é cercada e amordaçada .É morte certa!!!
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Visitante
Reconheço, caro luis22, uma grande verdade no que expos. Se bem que há alturas em que as nossas condicionantes nos "forçam" ou "impedem" o tomar atitudes, há sempre uma saida. Reconheço que é dificil para quem, comum mortal, tem o emprestimo da casa para pagar, o colégio/ATL dos filhos, etc, largar um emprego certo e ir á procura de outro em que se sinta melhor ou mais motivado - quem vai pagar as contas entretanto? Mas também acho que ás vezes, se não podemos mudar de emprego, podemos mudar o nosso emprego. Será que não temos alguma culpa por ele ser monotono e desmotivante? Será que não poderemos apresentar sugestões para o melhorar? Não serão todas aplaudidas, decerto, mas pelo menos indicarão que temos pensado sobre o assunto. Nós por cá, temos a tendencia para acreditar que "o que já se faz assim à muitos anos, está bem feito. Não se altera". È errado. Se não podemos ter um emprego novo, porque não inovar o que temos?
Qaunto ás eleições, não podia estar mais de acordo. É curioso que quando as coisas correm menos bem ou francamente mal, toda a gente diz: eu não votei neles. Provavélmente, nem neles nem em ninguém. Assim, nunca serão culpados. Permito-me considerar (peço desculpa pelo termo) cobardia. Porque quem vota, toma uma decisão. Dá um voto de confiança a alguém. E se não cumprirem ou provarem, nas próximas eleições votará de forma diferente. È assim que os partidos e os politicos que os dirigem sentem o desagrado. Não pela taxa de abstenção. Pareçe mais comodismo do que protesto. Por isso, espero que as pessoas que querem um pais melhor, mostrem isso votando. E para nós, nem é um risco de vida, como foi para outros, que votaram.
Meu caro, gosto imenso dos seus artigos. Um bem haja. Boa sorte
Qaunto ás eleições, não podia estar mais de acordo. É curioso que quando as coisas correm menos bem ou francamente mal, toda a gente diz: eu não votei neles. Provavélmente, nem neles nem em ninguém. Assim, nunca serão culpados. Permito-me considerar (peço desculpa pelo termo) cobardia. Porque quem vota, toma uma decisão. Dá um voto de confiança a alguém. E se não cumprirem ou provarem, nas próximas eleições votará de forma diferente. È assim que os partidos e os politicos que os dirigem sentem o desagrado. Não pela taxa de abstenção. Pareçe mais comodismo do que protesto. Por isso, espero que as pessoas que querem um pais melhor, mostrem isso votando. E para nós, nem é um risco de vida, como foi para outros, que votaram.
Meu caro, gosto imenso dos seus artigos. Um bem haja. Boa sorte
CLAP!CLAP!CLAP!...
Nos tempos que correm a clareza e a acutilância que demonstra são notáveis!
Subscrevo praticamente tudo...
Um grande abraço
Subscrevo praticamente tudo...
Um grande abraço
-
Waterman...
Os imbecis
Os imbecis
16/02/2005 14:10
Os imbecis
O meu texto da passada semana - sobre a necessidade de se gostar do que se faz profissionalmente - suscitou uma chuva de comentários desagradados com a ideia. Um tal de «pase2004» escreveu que «a conversa do senhor José Diogo deve dirigir-se só a partes de sociedades como as alemãs, austríacas, dos Países Baixos, inglesas, francesas, espanholas, ou americanas. Porquê? Simplesmente porque essas sociedades, e mais nas anglo-saxónicas, valorizam quem é bom naquilo que faz, e não quem é amigo, familiar ou carneiro yesman.» Um «luisr» acrescentou que «a corja de patifes que tem governado este beco europeu não deixa margens para dúvidas. É muito triste, é fado,... é tuga. O meu amigo crê honestamente nalguma viabilidade do que escreve, ou é só para animar a malta?» E já um Sonhador perguntava «já agora, como conseguiu o emprego que, aparentemente, lhe paga o suficiente para andar no mundo da fantasia? Ou será que mantém até hoje o «paitrocínio»?». Só para este onírico desconfiado, gostaria de confirmar que tudo o que tenho é fruto do meu trabalho e da minha motivação. Aos meus pais devo a formação moral, cívica e académica. Muito obrigado.
Mas o que desgosta nestes velhos de Restelo é a sua incapacidade em acreditarem. É uma gente derrotada que não confia em nada e, mais triste, não acredita nela própria. É a tal história do fado, do miserável destino «tuga». Parece que Portugal está condenado a gramar com estes perdidos, que para além de nada fazerem, se entretêm a destruir o que os outros fazem. Por acaso Belmiro de Azevedo ganhou o totoloto? Jardim Gonçalves herdou um banco? Rui Nabeiro encontrou uma plantação de café em Campo Maior? Paulo Fernandes descende de uma família de jornalistas? O que irrita nestes miseráveis é que se limitam à lamentação da sua má sorte, atribuindo o sucesso dos outros à sorte, às cunhas ou ao roubo. Nunca vêem o mérito de quem faz e nunca olham para si próprios como os verdadeiros párias que são - porque, pensam, é a sociedade que não os compreende, o sistema que não os valoriza, a má-sorte que não lhes ofereceu uma merecida herança. A estes imbecis, só deixo um conselho - suicidem-se. Porque não entendem que é pelo seu atavismo que o País não anda para a frente? Não invejem, criem. Não lamentem, trabalhem. Não chorem, empreendam. Acredito que o homem tem em si mesmo a capacidade de determinar e construir o seu destino. Nada é pré-determinado. Mas esta gente não tem nem passado nem futuro, porque se limita a conspirar contra o sucesso alheio e a gemer pela sua entediante situação.
São estes mesmos idiotas que no próximo domingo se entreterão a faltar às urnas ou, num igual estado de laxismo, a votar em branco. «Nada vale a pena, os políticos são todos iguais... estão lá é para «CFN» à nossa conta. Isto já não tem solução», reclamam. Caríssimos: têm uma oferta eleitoral que se estende da extrema-esquerda à extrema-direita. Podem ainda tentar jogar em combinações de maiorias governativas pós-eleitorais. E têm ainda o direito de criarem os seus próprios partidos e irem à luta. O que não têm, para mais num momento tão difícil e determinante para o País, é o direito de ficarem nos vossos sofás, entretidos no vosso coro de protestos vazios. Portugal precisa de todos os portugueses para sair do atoleiro em que se meteu. Mas Portugal necessita, mais do que isso, de uma coisa simultaneamente tão básica como difícil. Que os portugueses se deixem de mariquices e de auto-complacência e acreditem neles, empenhando-se na solução dos nossos problemas comuns - o que passa pelo exercício de uma opção eleitoral. Um português não é, em absolutamente nada, diferente de um espanhol, de um inglês ou de um americano. Eu sei, porque já estive no estrangeiro e vi que, lá fora, os homens e as mulheres têm as mesmas duas pernas, os mesmos dois braços e a mesmíssima cabeça. O que falta ao cérebro dos portugueses é saber que aquilo que se quer, se consegue. Estudem, inovem, trabalhe...
16/02/2005 14:10
Os imbecis
O meu texto da passada semana - sobre a necessidade de se gostar do que se faz profissionalmente - suscitou uma chuva de comentários desagradados com a ideia. Um tal de «pase2004» escreveu que «a conversa do senhor José Diogo deve dirigir-se só a partes de sociedades como as alemãs, austríacas, dos Países Baixos, inglesas, francesas, espanholas, ou americanas. Porquê? Simplesmente porque essas sociedades, e mais nas anglo-saxónicas, valorizam quem é bom naquilo que faz, e não quem é amigo, familiar ou carneiro yesman.» Um «luisr» acrescentou que «a corja de patifes que tem governado este beco europeu não deixa margens para dúvidas. É muito triste, é fado,... é tuga. O meu amigo crê honestamente nalguma viabilidade do que escreve, ou é só para animar a malta?» E já um Sonhador perguntava «já agora, como conseguiu o emprego que, aparentemente, lhe paga o suficiente para andar no mundo da fantasia? Ou será que mantém até hoje o «paitrocínio»?». Só para este onírico desconfiado, gostaria de confirmar que tudo o que tenho é fruto do meu trabalho e da minha motivação. Aos meus pais devo a formação moral, cívica e académica. Muito obrigado.
Mas o que desgosta nestes velhos de Restelo é a sua incapacidade em acreditarem. É uma gente derrotada que não confia em nada e, mais triste, não acredita nela própria. É a tal história do fado, do miserável destino «tuga». Parece que Portugal está condenado a gramar com estes perdidos, que para além de nada fazerem, se entretêm a destruir o que os outros fazem. Por acaso Belmiro de Azevedo ganhou o totoloto? Jardim Gonçalves herdou um banco? Rui Nabeiro encontrou uma plantação de café em Campo Maior? Paulo Fernandes descende de uma família de jornalistas? O que irrita nestes miseráveis é que se limitam à lamentação da sua má sorte, atribuindo o sucesso dos outros à sorte, às cunhas ou ao roubo. Nunca vêem o mérito de quem faz e nunca olham para si próprios como os verdadeiros párias que são - porque, pensam, é a sociedade que não os compreende, o sistema que não os valoriza, a má-sorte que não lhes ofereceu uma merecida herança. A estes imbecis, só deixo um conselho - suicidem-se. Porque não entendem que é pelo seu atavismo que o País não anda para a frente? Não invejem, criem. Não lamentem, trabalhem. Não chorem, empreendam. Acredito que o homem tem em si mesmo a capacidade de determinar e construir o seu destino. Nada é pré-determinado. Mas esta gente não tem nem passado nem futuro, porque se limita a conspirar contra o sucesso alheio e a gemer pela sua entediante situação.
São estes mesmos idiotas que no próximo domingo se entreterão a faltar às urnas ou, num igual estado de laxismo, a votar em branco. «Nada vale a pena, os políticos são todos iguais... estão lá é para «CFN» à nossa conta. Isto já não tem solução», reclamam. Caríssimos: têm uma oferta eleitoral que se estende da extrema-esquerda à extrema-direita. Podem ainda tentar jogar em combinações de maiorias governativas pós-eleitorais. E têm ainda o direito de criarem os seus próprios partidos e irem à luta. O que não têm, para mais num momento tão difícil e determinante para o País, é o direito de ficarem nos vossos sofás, entretidos no vosso coro de protestos vazios. Portugal precisa de todos os portugueses para sair do atoleiro em que se meteu. Mas Portugal necessita, mais do que isso, de uma coisa simultaneamente tão básica como difícil. Que os portugueses se deixem de mariquices e de auto-complacência e acreditem neles, empenhando-se na solução dos nossos problemas comuns - o que passa pelo exercício de uma opção eleitoral. Um português não é, em absolutamente nada, diferente de um espanhol, de um inglês ou de um americano. Eu sei, porque já estive no estrangeiro e vi que, lá fora, os homens e as mulheres têm as mesmas duas pernas, os mesmos dois braços e a mesmíssima cabeça. O que falta ao cérebro dos portugueses é saber que aquilo que se quer, se consegue. Estudem, inovem, trabalhe...
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