Alguem vai amanha ao Seminario AT nos Mercado Capitais
....
1- ELE NAO VENDE SEMINARIOS - FOI DE BORLA
2- NEM SEQUER FALOU DA EMPRESA DELE
3- ELE SO TRABALHA COM PROFISSIONAIS, MAIORITARIAMENTE BANCOS.
4- ELE ESTEVE EM PORTUGAL COMO OBSERVADOR DA NATO E OFERECEU O SEMINARIO.
5- ELE NAO PRETENDE ANGARIAR CLINTES, MUITO PELO CONTRARIO, APROVEITOU PARA ABRIR UMAS CONTAS COM MONTANTES QUE FARIAM CORAR QUALQUER GESTORA DE FORTUNAS EM PORTUGAL.
QUANDO OUCO ESTE TIPO DE CRITICAS SO PENSO: "COITADO FOI TAO ENGANADO PELOS PRICE TARGETS E GURUS DA TRETA E PERDEU TANTO DINHEIRO COM ISSO QUE AGORA GUARDA DEBAIXO DO COLCHAO COM MEDO QUE ALGUEM O ROUBE.".
Sinceramente.
2- NEM SEQUER FALOU DA EMPRESA DELE
3- ELE SO TRABALHA COM PROFISSIONAIS, MAIORITARIAMENTE BANCOS.
4- ELE ESTEVE EM PORTUGAL COMO OBSERVADOR DA NATO E OFERECEU O SEMINARIO.
5- ELE NAO PRETENDE ANGARIAR CLINTES, MUITO PELO CONTRARIO, APROVEITOU PARA ABRIR UMAS CONTAS COM MONTANTES QUE FARIAM CORAR QUALQUER GESTORA DE FORTUNAS EM PORTUGAL.
QUANDO OUCO ESTE TIPO DE CRITICAS SO PENSO: "COITADO FOI TAO ENGANADO PELOS PRICE TARGETS E GURUS DA TRETA E PERDEU TANTO DINHEIRO COM ISSO QUE AGORA GUARDA DEBAIXO DO COLCHAO COM MEDO QUE ALGUEM O ROUBE.".
Sinceramente.
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Viana
seminario
eu tambem nao vou
nao vou a seminarios onde nao se aprende nada e o intuito é apenas promover serviços e aliciamento de clientes para casas de corretagem etc.
eu ja vi este filme a 6000 milhas de distancia . aqui está a começar , esta industria vale centenas de milhoes de dolars mas ca nao vai haver essa sorte .
nao percam o vosso tempo
nao vou a seminarios onde nao se aprende nada e o intuito é apenas promover serviços e aliciamento de clientes para casas de corretagem etc.
eu ja vi este filme a 6000 milhas de distancia . aqui está a começar , esta industria vale centenas de milhoes de dolars mas ca nao vai haver essa sorte .
nao percam o vosso tempo
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neob1
interessante
Point & Figure chart analysis has been popular for a very long time. Part of its original appeal was that it was very simple for someone to maintain a large collection of P&F charts back in the days before computers. In less than an hour, using just a pencil, a newspaper and some graph paper, P&F chartists were able to update and analyze 50 or more charts every day. When computers arrived, they made it much easier to create bar charts and P&F charts started to fade in popularity. Recently however, as investors look for better ways to select stocks, Point & Figure charting has been 'rediscovered' and is once again growing in popularity.
This classic paper and pencil-based method was largely put aside as technology made charting easier, and charts became flashier.
O Quico deixou aqui um link interessate de onde extrai isto.
Agora tenho mesmo de ir. Abraço Viana
This classic paper and pencil-based method was largely put aside as technology made charting easier, and charts became flashier.
O Quico deixou aqui um link interessate de onde extrai isto.
Agora tenho mesmo de ir. Abraço Viana
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Viana
Re: e
Viana Escreveu:Quando a destincao entre AT classica e P&F quer dizer que sao diferentes, se sao diferentes nao sao as mesmas, se nao sao as mesmas P&F nao e AT classica. Com o que nao concordo porque P&F faz parte da AT completamente.
Viana, eu nem percebo se tu estás a concordar comigo ou a discordar.
A AT classica tem várias vertentes. O P&F é uma das vertentes da AT Classica.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
e
Mas quer as candlesticks em si como a maior parte dos padrões descritos pelo Steve Nison já eram conhecidos (com nomenclauturas diferentes) pelos Japoneses- Dizes tu (MArco)
Eu nao disse o contrario alias eu no post imediatamente antes do teu digo exactamente isso, alias avanço mesmo com um dos nomes dados no Japao as Candlesticks (SAKATA)- Le o que escrevi e confirmas.
Quando a destincao entre AT classica e P&F quer dizer que sao diferentes, se sao diferentes nao sao as mesmas, se nao sao as mesmas P&F nao e AT classica. Com o que nao concordo porque P&F faz parte da AT completamente.
Eu nao disse o contrario alias eu no post imediatamente antes do teu digo exactamente isso, alias avanço mesmo com um dos nomes dados no Japao as Candlesticks (SAKATA)- Le o que escrevi e confirmas.
Quando a destincao entre AT classica e P&F quer dizer que sao diferentes, se sao diferentes nao sao as mesmas, se nao sao as mesmas P&F nao e AT classica. Com o que nao concordo porque P&F faz parte da AT completamente.
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Viana
Re: ola
Anonymous Escreveu:Quem tratou as Candlesticks como uma forma de analise para o mercado de acçoes foi o Steve Nisson, com quem já tive oportunidade de falar, e por isso considerado o pai desta tipo de grafico.
O Steve Nison foi o principal responsável pela ocidentalização das Candlesticks.
Mas quer as candlesticks em si como a maior parte dos padrões descritos pelo Steve Nison já eram conhecidos (com nomenclauturas diferentes) pelos Japoneses.
Anonymous Escreveu:Dai que dizer que a P&F nao é AT classica, nao me parece correcto.
Quem é que disse tal coisa?
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
ola
Quem tratou as Candlesticks como uma forma de analise para o mercado de acçoes foi o Steve Nisson, com quem já tive oportunidade de falar, e por isso considerado o pai desta tipo de grafico.
As Clandesticks tem origem no Japao, no entanto mantidas quase secretas (Japanese Charts are frequently considered secretive. The number of people who know the essentials of these charts are few and reference material is scarce."
Como no P&F o grafico de velas dispoe a oferta e da procura para tentar saber quem comanda o mercado e por isso podera fazer-se a ligaçao a teoria de Dow, no entanto ela tever origem no Japao.
Os Japoneses foram os primeiros a usa a AT para executarem trades num dos primeiros mercados de futuros - Futuros de arroz. Os Japoneses começaram o trade no mercado em 1600 aproximadamente.
O trading no mercado de futuros na altura, como hoje, era executado na expeculacao e foi ai que foram criadas a cladlesticks. O trader mais famoso da altura era Homma. Homma aposta no mercado de futuros de arroz nos inicios de 1700. Ele descobriu uma ligacao entre a oferta e a procura de arroz, e que o mercado era influencia pela emocao e expectativas dos interveninentes. Assim ele estudou as emoccoes, expectativas, o mercado e a forma como isso afetaca a oferta e a procuara, traduzindo esse setnimento em graficos que derem origem as Candlesticks, incialmente chamadas Sakata como referencia ao porto da cidade de Sakata, onde Homma vivia.
Evidentemente que podemos dizer que o inicio da AT teve origem nos Candlesticks no Japao. No entanto, como sabemos, a AT começou a ser massivamente utilizada nos EUA onde se desenvolveram algumas das mais conceituadas teorias, nomeadamente a de Dow. ë aqui que entre o P&F ja que foi Dow um dos pionerios do P&F, dai dizer-se que, antes de RSI, Estocasticos, medias moveis e etc, o P&F esta primeiro. Quanto aos graficos, barras, p&F, Candles e etc (note-se que a graficos japoeneses muito proximos do P&F) tem todos o mesmo fim, mostrar a tendencia do mercado, ou seja, o equilibrio entre a oferta e a procura. Dai que dizer que a P&F nao é AT classica, nao me parece correcto.
As Clandesticks tem origem no Japao, no entanto mantidas quase secretas (Japanese Charts are frequently considered secretive. The number of people who know the essentials of these charts are few and reference material is scarce."
Como no P&F o grafico de velas dispoe a oferta e da procura para tentar saber quem comanda o mercado e por isso podera fazer-se a ligaçao a teoria de Dow, no entanto ela tever origem no Japao.
Os Japoneses foram os primeiros a usa a AT para executarem trades num dos primeiros mercados de futuros - Futuros de arroz. Os Japoneses começaram o trade no mercado em 1600 aproximadamente.
O trading no mercado de futuros na altura, como hoje, era executado na expeculacao e foi ai que foram criadas a cladlesticks. O trader mais famoso da altura era Homma. Homma aposta no mercado de futuros de arroz nos inicios de 1700. Ele descobriu uma ligacao entre a oferta e a procura de arroz, e que o mercado era influencia pela emocao e expectativas dos interveninentes. Assim ele estudou as emoccoes, expectativas, o mercado e a forma como isso afetaca a oferta e a procuara, traduzindo esse setnimento em graficos que derem origem as Candlesticks, incialmente chamadas Sakata como referencia ao porto da cidade de Sakata, onde Homma vivia.
Evidentemente que podemos dizer que o inicio da AT teve origem nos Candlesticks no Japao. No entanto, como sabemos, a AT começou a ser massivamente utilizada nos EUA onde se desenvolveram algumas das mais conceituadas teorias, nomeadamente a de Dow. ë aqui que entre o P&F ja que foi Dow um dos pionerios do P&F, dai dizer-se que, antes de RSI, Estocasticos, medias moveis e etc, o P&F esta primeiro. Quanto aos graficos, barras, p&F, Candles e etc (note-se que a graficos japoeneses muito proximos do P&F) tem todos o mesmo fim, mostrar a tendencia do mercado, ou seja, o equilibrio entre a oferta e a procura. Dai que dizer que a P&F nao é AT classica, nao me parece correcto.
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Visitante
Re: Nota
Anonymous Escreveu:Quanto a chamar AT classica a que se conhece, é errado pois esta é a verdadeira origem da AT. Alias, tudo se resumo a lei da oferta e da procura the Dow.
Viana
Viana, esta não é a verdadeira origem da AT.
A origem da AT é convencionalmente considerada a Teoria de Dow. E AT classica é o que deriva directamente da Teoria de Dow.
O que podemos é incluir os gráficos Point & Figure na AT clássica (é uma vertente da AT clássica). De resto, tudo se resume à lei da Oferta e da Procura, isso não acontece só nos P&F.
O que é que são os suportes e resistências senão a face visível dos equilibrios e desiquilibrios na procura e na oferta?
Os gráficos P&F foram sugeridos curiosamente pelo próprio Dow mas não foram os primeiros (os originais) pois ele começou com simples gráficos de linhas.
Além disso, estamos a falar da AT ocidental pois já antes de Dow, no Japão em particular, já havía uma tradição em AT (baseada em grande parte nas candlesticks mas não só). Para que se perceba, o H&S ocidental já era conhecido pelos Japoneses muito antes dos ocidentais.
E claro está, as candlesticks têm mais de original e clássico do que os Point & Figure.
Portanto, isto não é a origem, não é a AT Clássica. É antes uma das várias vertentes da AT Clássica (que deriva directamente dos principios originais da AT).
Como AT não convencional (ou não clássica) temos Gann, Elliot e afins (alguns afins muito exotéricos por sinal). Mas os gráficos Point & Figure não encaixam nessa família mas na família da AT clássica.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Nota
O grafico P&F pode ser utilizado ate no Intraday. O Tom Dorsey utiliza no Longo, Medio e curto prazo, por vezes ate no Intraday. E apenas necessario fazer um simples acerto rapido a que ele chama "Speed Up". Ou seja diminui o tamanha das Boxs. No sistema dele faz-se com um simples click.
Quanto a % de acerto ele quis apenas exemplificar que mesmo no extermo, falhando muito, pode ganhar. POis o mais importante, seja la qual for o sistema, e cortar os prejuizos e deixar correr os lucros. O sistema serve apenas para maximizar, mas ate um tipo que investa segundo as fases da lua pode ganhar se tiver disciplina para quando acertar conseguir maximizar esse ganho e tornar as perdas pequenas. No entanto posso dizer que a percentagem de acerto com este metodo é superior a AT que se conhece, no caso do Tom ele tem uma media de falha de 1 em 40. Quanto a chamar AT classica a que se conhece, é errado pois esta é a verdadeira origem da AT. Alias, tudo se resumo a lei da oferta e da procura the Dow.
Viana
Quanto a % de acerto ele quis apenas exemplificar que mesmo no extermo, falhando muito, pode ganhar. POis o mais importante, seja la qual for o sistema, e cortar os prejuizos e deixar correr os lucros. O sistema serve apenas para maximizar, mas ate um tipo que investa segundo as fases da lua pode ganhar se tiver disciplina para quando acertar conseguir maximizar esse ganho e tornar as perdas pequenas. No entanto posso dizer que a percentagem de acerto com este metodo é superior a AT que se conhece, no caso do Tom ele tem uma media de falha de 1 em 40. Quanto a chamar AT classica a que se conhece, é errado pois esta é a verdadeira origem da AT. Alias, tudo se resumo a lei da oferta e da procura the Dow.
Viana
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Visitante
Touro Escreveu:Mas o facto de ele não saber ou não querer dizer a taxa de acertos deixa algumas dúvidas.
Eu não falo pelo Tom Dorsey, obviamente, pois o meu conhecimento é superficial.
Touro Escreveu:Isto quando nós sabemos que na AT clássica a percentagem média de acertos pode chegar aos 70%!
Sim, pode chegar a esses valores (passar desses níveis parece-me também extremamente difícil).
Mas também é verdade que uma boa estratégia não tem de passar necessariamente por aí. Há muitas abordagens diferentes. O facto de ser possível atingir essas taxas não quer dizer que uma boa estratégia passe por uma taxa dessas nem tão pouco que a melhor estratégia passe pela maior taxa da acertos.
Mas é verdade que ele foi (demasiado) vago. Penso que dada a experiencia de mercado que já tem podía ter sido mais concreto. Pessoalmente não me surpreendería que ele até avançasse um número menos bonito (desde que o justificasse dado que um número menos bonito não é necessariamente mau sinal).
Touro Escreveu:Não estou a contradizer o seu método, apenas estou a fazer uma análise crítica ao que disse na entrevista.
É vaga, de facto (como já tinha sido vago o seminário e como aliás eu já tinha assinalado).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Mas o facto de ele não saber ou não querer dizer a taxa de acertos deixa algumas dúvidas.
Isto quando nós sabemos que na AT clássica a percentagem média de acertos pode chegar aos 70%!
Não estou a contradizer o seu método, apenas estou a fazer uma análise crítica ao que disse na entrevista.
Isto quando nós sabemos que na AT clássica a percentagem média de acertos pode chegar aos 70%!
Não estou a contradizer o seu método, apenas estou a fazer uma análise crítica ao que disse na entrevista.
Cumprimentos,
Touro
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Pelo que percebi, até por exemplos dados durante o seminário, o método centra-se no médio-prazo.
Relativamente à outra questão, penso que ele quería passar uma imagem, julgo que não deve ser lido no sentido literal. Usou portanto um caso extremo...
Relativamente à outra questão, penso que ele quería passar uma imagem, julgo que não deve ser lido no sentido literal. Usou portanto um caso extremo...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Depois de ler a entrevista ao JNegócios, a ideia com que fiquei é que se trata de investimentos de mais longo-prazo.
quando este método dá sinal para sair pode-se estar a perder muito dinheiro.
Além disso não gostei da ideia de perder 9 em 10
Julgo que a AT clássica permite um controlo muito maior do risco.
quando este método dá sinal para sair pode-se estar a perder muito dinheiro.
Além disso não gostei da ideia de perder 9 em 10
Julgo que a AT clássica permite um controlo muito maior do risco.
Cumprimentos,
Touro
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Este é o livro
Blink : The Power of Thinking Without Thinking
- Sobre primeiras impressoes.
Viana
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Visitante
http://www.negocios.pt/default.asp?CpContentId=255655
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Thomas J. Dorsey - Presidente da Dorsey, Wright Associates
Tom Dorsey é presidente de uma empresa de aconselhamento ao investimento financeiro que usa o método «Ponto e Figura» como principal forma de Análise Técnica. Antigo vice-presidente e director de estratégia de opções na Wheat First Securities e antes disso um «stock broker» na Merrill Lynch, Tom Dorsey é, actualmente, convidado para seminários sobre gestão de risco um pouco por todos os EUA.
Escreveu inúmeros artigos para o «Wall Street Journal», «Barrons’» e outras publicações, para além dos seus próprios livros alguns deles publicados pela "Bloomberg". Ë comentador ponutal na «Bloomberg» e teve durante muito tempo o seu proprio programa de televisao na «Fox News». A Dorsey Wright Associates gere cerca de 500 milhões de dólares em carteiras dos seus clientes com um rentabilidade media anual de superior a 30%. A maior percentagem dos seus clientes (99%) sao profissionais, onde se encontram alguns dos maiores bancos do EUA e importantes corretoras.
O seu presidente tem como «hobbies» o halterofilismo (onde foi duas vezes campeao mundial na sua classe) e apesar da idade nao dispensa uma ida diaria ao ginasio. Costuma viajar da Virgina, onde vive habitualmente, para a Florida no seu jacto particular para passar algum tempo com a familia (a mulher e tres filhos) e pescar no seu barco (Crysp Cream) que comprou com um "short" sobre as acçoes com o mesmo nome de baptismo do barco.
Nas traseiras da sua casa mandou construir um pequeno pavilhao semelhante a uma selva onde gosta de se sentar a ouvir musica, a beber uma cerveja sem alcool e a fumar religiosamente, uma vez por semana, o seu charuto cubano ao que chama um ritual. Só nessa altura é que se consegue afastar completamente do mercado.
Ë viciado nos cafes da "Star Bucks" que nao dispensa depois da saida do ginasio ou depois de uma volta na sua Harley.
Tem licença para pilotar Baloes de ar quente, o que gosta de fazer pontualmente, Talvez seja essa mais uma razao para ser um grande admirador de Richard Branson (dono da «Virgin») que conhece bastante bem.
Critica durantemente George Soros por ter apoiado um fraco candidato nas ultimas eleiçoes nos EUA, alias, como o proprio Soros já o admitiu.
Dorsey é responsável pela reinvenção do «Ponto e Figura», um método de análise técnica que foi, pela primeira vez, introduzido pelo jornalista Charles Dow, responsável pela criação dos índices Dow nos EUA no início do século XX. «Point & Figure Charting» é o seu livro de maior sucesso e inspira muitos investidores, profissionais ou não.
Esteve na passada semana em Portugal com observador convidado da NATO, visitou enumeras correctoras, gestoras de fortuna e bancos e deu um pequeno seminario sobre mercado de capitais no IESF na apresentacao do livro sobre Analise Tecnica do Dr. Joao Paulo Peixoto e promete, para breve, negocios em Portugal.
Diz ter adorado Portugal, as suas pessoas e principalmente a cerveja sem alcool, muito melhor do que a tem nos EUA.
Diz que para além de ser catolico tem o método de «Ponto e Figura» como a sua outra religiao e considera que, qualquer investidor tem de ter um metodo, seja ele qual for e respeitar as regras. O sucesso esta mais na disciplina do que no método em si.
Nao interessa ganhar sempre no mercado, perder é também uma decisao correcta, o importante é saber até quando, como e porque. O mesmo acontece com os ganhos, onde considera que o numero de acertos nao é que faz a grande diferença, mas sim o saber aproveitar quando acerta esticando o "trade" o mais possivel e maximizando o ganhos. Ou seja, importante é cortar as perdas e deixar correr os ganhos mesmo quando a emoao quer tomar conta do trade. Assim considera todas as suas decisoes correctas, pois tem a disciplina ncessaria para seguir o seu "trading plan" até ao fim.
O método que usa «Ponto e Figura» é para ele o método mais simples onde se procura, essencialmente, saber quem comanda o mercado, se a OFERTA se a PROCURA, tudo o resto é subjectivo. Acrescenta a isso a necessidade de saber quem comanda o "Jogo".
Para este analista o importante é descobrir quem tem a "Bola" e com isso quem comanda o jogo. Se formos nos a ter a "bola", entao estamos no ataque e o nosso objectivo é marcar golo, para isso basta escolher o melhor caminho (melhor accçao - aqui usa o P&F para selecionar a acçao onde a PROCURA é mais forte), se a "bola" estiver com a equipa adversaria, entao a nossa posiçao é na defensiva.
Na sua visita a Portugal (Conselhos e recordaçoes:
LIVRO - "FIRST IMPRESSIONS"
NEGOCIO - Talvez um "FRANCHASING" do "StarBucks" em Portugal. Garante que seria cliente.
RESTAURANTE EM PORTUGAL - "OPORTO Restaurant" - Foz do Douro
SITUACAO MAIS HILARIANTE - Um empregado de mesa ao constatar que era americano dizer "Bill Clinton, Playboy Number One"
UM VISIONARIO - Paulo Pinto (DIF Brokers)
RECORDACAO PARA OS EUA - Um carro "Smart For2" para ser o unico nos EUA a ter um.
Lei mais na entrevista que Tom Dorsey deu ao Jornal de Negocios em http://www.negocios.pt/default.asp?CpContentId=255655
Thomas J. Dorsey - Presidente da Dorsey, Wright Associates
Tom Dorsey é presidente de uma empresa de aconselhamento ao investimento financeiro que usa o método «Ponto e Figura» como principal forma de Análise Técnica. Antigo vice-presidente e director de estratégia de opções na Wheat First Securities e antes disso um «stock broker» na Merrill Lynch, Tom Dorsey é, actualmente, convidado para seminários sobre gestão de risco um pouco por todos os EUA.
Escreveu inúmeros artigos para o «Wall Street Journal», «Barrons’» e outras publicações, para além dos seus próprios livros alguns deles publicados pela "Bloomberg". Ë comentador ponutal na «Bloomberg» e teve durante muito tempo o seu proprio programa de televisao na «Fox News». A Dorsey Wright Associates gere cerca de 500 milhões de dólares em carteiras dos seus clientes com um rentabilidade media anual de superior a 30%. A maior percentagem dos seus clientes (99%) sao profissionais, onde se encontram alguns dos maiores bancos do EUA e importantes corretoras.
O seu presidente tem como «hobbies» o halterofilismo (onde foi duas vezes campeao mundial na sua classe) e apesar da idade nao dispensa uma ida diaria ao ginasio. Costuma viajar da Virgina, onde vive habitualmente, para a Florida no seu jacto particular para passar algum tempo com a familia (a mulher e tres filhos) e pescar no seu barco (Crysp Cream) que comprou com um "short" sobre as acçoes com o mesmo nome de baptismo do barco.
Nas traseiras da sua casa mandou construir um pequeno pavilhao semelhante a uma selva onde gosta de se sentar a ouvir musica, a beber uma cerveja sem alcool e a fumar religiosamente, uma vez por semana, o seu charuto cubano ao que chama um ritual. Só nessa altura é que se consegue afastar completamente do mercado.
Ë viciado nos cafes da "Star Bucks" que nao dispensa depois da saida do ginasio ou depois de uma volta na sua Harley.
Tem licença para pilotar Baloes de ar quente, o que gosta de fazer pontualmente, Talvez seja essa mais uma razao para ser um grande admirador de Richard Branson (dono da «Virgin») que conhece bastante bem.
Critica durantemente George Soros por ter apoiado um fraco candidato nas ultimas eleiçoes nos EUA, alias, como o proprio Soros já o admitiu.
Dorsey é responsável pela reinvenção do «Ponto e Figura», um método de análise técnica que foi, pela primeira vez, introduzido pelo jornalista Charles Dow, responsável pela criação dos índices Dow nos EUA no início do século XX. «Point & Figure Charting» é o seu livro de maior sucesso e inspira muitos investidores, profissionais ou não.
Esteve na passada semana em Portugal com observador convidado da NATO, visitou enumeras correctoras, gestoras de fortuna e bancos e deu um pequeno seminario sobre mercado de capitais no IESF na apresentacao do livro sobre Analise Tecnica do Dr. Joao Paulo Peixoto e promete, para breve, negocios em Portugal.
Diz ter adorado Portugal, as suas pessoas e principalmente a cerveja sem alcool, muito melhor do que a tem nos EUA.
Diz que para além de ser catolico tem o método de «Ponto e Figura» como a sua outra religiao e considera que, qualquer investidor tem de ter um metodo, seja ele qual for e respeitar as regras. O sucesso esta mais na disciplina do que no método em si.
Nao interessa ganhar sempre no mercado, perder é também uma decisao correcta, o importante é saber até quando, como e porque. O mesmo acontece com os ganhos, onde considera que o numero de acertos nao é que faz a grande diferença, mas sim o saber aproveitar quando acerta esticando o "trade" o mais possivel e maximizando o ganhos. Ou seja, importante é cortar as perdas e deixar correr os ganhos mesmo quando a emoao quer tomar conta do trade. Assim considera todas as suas decisoes correctas, pois tem a disciplina ncessaria para seguir o seu "trading plan" até ao fim.
O método que usa «Ponto e Figura» é para ele o método mais simples onde se procura, essencialmente, saber quem comanda o mercado, se a OFERTA se a PROCURA, tudo o resto é subjectivo. Acrescenta a isso a necessidade de saber quem comanda o "Jogo".
Para este analista o importante é descobrir quem tem a "Bola" e com isso quem comanda o jogo. Se formos nos a ter a "bola", entao estamos no ataque e o nosso objectivo é marcar golo, para isso basta escolher o melhor caminho (melhor accçao - aqui usa o P&F para selecionar a acçao onde a PROCURA é mais forte), se a "bola" estiver com a equipa adversaria, entao a nossa posiçao é na defensiva.
Na sua visita a Portugal (Conselhos e recordaçoes:
LIVRO - "FIRST IMPRESSIONS"
NEGOCIO - Talvez um "FRANCHASING" do "StarBucks" em Portugal. Garante que seria cliente.
RESTAURANTE EM PORTUGAL - "OPORTO Restaurant" - Foz do Douro
SITUACAO MAIS HILARIANTE - Um empregado de mesa ao constatar que era americano dizer "Bill Clinton, Playboy Number One"
UM VISIONARIO - Paulo Pinto (DIF Brokers)
RECORDACAO PARA OS EUA - Um carro "Smart For2" para ser o unico nos EUA a ter um.
Lei mais na entrevista que Tom Dorsey deu ao Jornal de Negocios em http://www.negocios.pt/default.asp?CpContentId=255655
- Anexos
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- TOM DORSEY - Seminario no IESF
- Tom Dorsey - 10 January 2005 - Portugal (10).jpg (8.42 KiB) Visualizado 1473 vezes
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Viana
Ovos... tens aqui o livro (http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/de ... s&n=507846)
e aqui o preço em várias lojas da internet (http://www.bestbookdeal.com/book/compare/0316172324)
Um araço
Nunofaustino
e aqui o preço em várias lojas da internet (http://www.bestbookdeal.com/book/compare/0316172324)
Um araço
Nunofaustino
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Touro Escreveu:Qual é o livro?
Será que leste tudo o que supostamente leste?
Ovos Moles Escreveu:Recomendou um livro (...) "Blink"
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Blink : The Power of Thinking Without Thinking
Editorial Reviews
Amazon.com
Blink is about the first two seconds of looking--the decisive glance that knows in an instant. Gladwell, the best-selling author of The Tipping Point, campaigns for snap judgments and mind reading with a gift for translating research into splendid storytelling. Building his case with scenes from a marriage, heart attack triage, speed dating, choking on the golf course, selling cars, and military maneuvers, he persuades readers to think small and focus on the meaning of "thin slices" of behavior. The key is to rely on our "adaptive unconscious"--a 24/7 mental valet--that provides us with instant and sophisticated information to warn of danger, read a stranger, or react to a new idea.
Gladwell includes caveats about leaping to conclusions: marketers can manipulate our first impressions, high arousal moments make us "mind blind," focusing on the wrong cue leaves us vulnerable to "the Warren Harding Effect" (i.e., voting for a handsome but hapless president). In a provocative chapter that exposes the "dark side of blink," he illuminates the failure of rapid cognition in the tragic stakeout and murder of Amadou Diallo in the Bronx. He underlines studies about autism, facial reading and cardio uptick to urge training that enhances high-stakes decision-making. In this brilliant, cage-rattling book, one can only wish for a thicker slice of Gladwell's ideas about what Blink Camp might look like. --Barbara Mackoff
Product Description:
How do we make decisions--good and bad--and why are some people so much better at it than others? Thats the question Malcolm Gladwell asks and answers in the follow-up to his huge bestseller, The Tipping Point. Utilizing case studies as diverse as speed dating, pop music, and the shooting of Amadou Diallo, Gladwell reveals that what we think of as decisions made in the blink of an eye are much more complicated than assumed. Drawing on cutting-edge neuroscience and psychology, he shows how the difference between good decision-making and bad has nothing to do with how much information we can process quickly, but on the few particular details on which we focus. Leaping boldly from example to example, displaying all of the brilliance that made The Tipping Point a classic, Gladwell reveals how we can become better decision makers--in our homes, our offices, and in everyday life. The result is a book that is surprising and transforming. Never again will you think about thinking the same way.
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Visitante
«Nunca tomo uma decisão errada»
Em entrevista ao Jornal de Negócios Thomas Dorsey - Presidente da Dorsey, Wright Associates desmistifica e simplifica um tema considerado como «difícil».
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Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt
Perfil de Thomas J. Dorsey - Presidente da Dorsey, Wright Associates
Tom Dorsey é presidente de uma empresa de aconselhamento ao investimento financeiro que usa o método «Ponto e Figura» como principal forma de Análise Técnica. Antigo vice-presidente e director de estratégia de opções na Wheat First Securities e antes disso um «stock broker» na Merrill Lynch, Tom Dorsey é, actualmente, convidado para seminários sobre gestão de risco um pouco por todos os EUA.
Escreveu inúmeros artigos para o «Wall Street Journal», «Barrons’» e outras publicações, para além dos seus próprios livros. A Dorsey Wright Associates gere cerca de 500 milhões de dólares em carteiras dos seus clientes e o seu presidente tem como «hobbies» o halterofilismo, a pesca e o charuto que fuma uma vez por semana para que o hábito se torne «num ritual».
Dorsey é responsável pela reinvenção do «Ponto e Figura», um método de análise técnica que foi, pela primeira vez, introduzido pelo jornalista Charles Dow, responsável pela criação dos índices Dow nos EUA no início do século XX. «Point & Figure Charting» é o seu livro de maior sucesso e inspira muitos investidores, profissionais ou não.
Saiba mais em: www.dorseywright.com
É um especialista em AT. Qual a diferença entre AT e análise fundamental?
A análise fundamental responde à pergunta «O que devo comprar?». O lado técnico dessa mesma equação é «Quando devo comprar?». A AT é erroneamente usada porque apenas trata da análise da saúde financeira de uma determinada empresa. E isso não tem nada que ver com o facto de tentar perceber se a sua cotação vai subir ou não.
Você pode ter uma empresa que é muito saudável em termos financeiros e fundamentais e, no entanto, de repente, o sentimento dos investidores altera-se, por qualquer tipo de razão. Nestas alturas, socorro-me de uma citação de Anthony Noto, analista de Internet da Goldman Sachs. Num artigo do «New York Times», quando foi questionado sobre o facto de só ter colocado uma recomendação de «venda» sobre uma empresa que cobria ao fim de uma queda de 98%, na altura da bolha tecnológica, ele respondeu: «Nós seguimos a análise fundamental a 100%.
Os fundamentais não mudaram quando as acções começaram a cair». Ele disse que a razão pela qual as acções estavam a cair ficou a dever-se a uma alteração na psicologia dos investidores. Aqui é que reside o problema. É que, no fundo, é a psicologia dos investidores que leva as acções a subir ou a descer. Se há mais pessoas dispostas a comprar do que aquelas que estão dispostas a vender o preço sobe. Se há mais pessoas a vender do que aquelas que estão a comprar, então o preço desce. Se a oferta e a procura são iguais, então os preços mantêm-se iguais. É tão simples quanto isto. Pode-se complicar quanto quiser, pode-se «dourar a pílula», arranjar discursos herméticos, mas o resultado final depende sempre disto.
A ideia da AT é, olhando para o comportamento das cotações num gráfico, tentar encontrar um padrão que se possa repetir no futuro. Como é que depois chega a fazer isso na prática?
Vamos então olhar para um jogador de xadrez de renome internacional, por exemplo, o Bobby Fishcher ou o Boris Spassky. Quando jogadores deste nível olham para um tabuleiro, eles não vêem o jogador adversário da mesma forma que eu vejo.
Eles olham para o jogo e vêem um padrão. E estes padrões têm um determinado significado para eles. E isso dá-lhes uma ideia do que se passa na cabeça do seu opositor. E é isso que um analista técnico faz.
O método de «Ponto e Figura», inicialmente desenvolvido por Charles Dow (o jornalista que inventou o Dow Jones Industrial Average em 1901) no final do século XIX, é simplesmente uma forma lógica e organizada de registar os desequilíbrios entre a oferta e a procura. Nada mais, nada menos do que isto.
E qual o processo que seguem?
Na Dorsey Wright Associates, seguimos o seguinte caminho. Primeiro, analisamos os indicadores do mercado que nos dizem se temos a bola de futebol na nossa posse. Tal como num jogo de futebol, quem tem a posse da bola tem como objectivo marcar um golo. Se eu estou na outra equipa e não tenho a posse da bola, o meu objectivo passa por tentar impedir que a equipa adversária me marque um golo.
A primeira premissa para o mercado de acções, na nossa perspectiva, é: «Temos a posse de bola?» Os indicadores dizem-nos em que ponto nos encontramos. Para depois sabermos para onde vamos. Se estamos na posse da bola, ou seja, na ofensiva, então vamos, de seguida, olhar para os sectores. Há 42 sectores diferentes para os quais olhamos. Depois de encontrar o sector onde queremos actuar, temos que olhar para o inventário. E esse inventário só pode vir dos analistas fundamentais.
Os analistas fundamentais usarão, então, os seus métodos para explicar que, dentro de um sector, uma determinada empresa está com o preço justo. É aqui que deve terminar o trabalho dos analistas fundamentais. Depois disso tudo estar feito, o analista técnico entra em acção. Analisa, tendo em conta o inventário de acções de que dispõe para escolher. Destas, quais delas estão ser dominada pela procura? Quando as encontrar, então sim, compro-as. Mas não acaba aí. A partir do momento em que sou detentor da acção – e qualquer pessoa pode comprar – a próxima questão a fazer é: qual o meu plano de jogo? O que farei se as coisas correrem bem, o que farei se as coisas correrem mal? E depois, tenho que ter coragem de não alterar o meu plano a meio do jogo. Aí é que reside o segredo do sucesso.
Pode-se então, com a AT, medir a psicologia dos investidores?
Sim, em última análise, é o que a AT tenta fazer. Porque é ela que faz com que tudo mexa no mercado.
Então quando é que sabe se deve vender ou comprar?
O meu sistema é multifacetado. Se o investidor olhar apenas para um gráfico, vai provavelmente perder dinheiro, porque isso é apenas uma parte de um todo. 80% do risco de qualquer acção é o mercado e o sector em que se encontra, segundo um estudo da Universidade de Chicago.
Apenas 20% é que se prende com a especificidade daquela acção. Os investidores tendem a gastar 80% do seu tempo a avaliar a acção, quando o risco está noutro lado. Por isso, para uma pessoa ter sucesso é avaliar, primeiro, o mercado em que se encontra aquela acção. E depois, o sector. Muito analistas olham apenas para o gráfico, por exemplo um «candle stick». Mas isso não chega. A acção é a última parte da equação a ser analisada.
Onde é que entra o seu método?
Há nove tipos de padrão diferentes. Quero uma acção, num sector que em baixa e procura um sinal de compra. O sinal mais simples de compra é o que chamamos um «double top». Quando estou perante um «double top» e a queda posterior - porque as acções não sobem numa linha recta - já fica acima do suporte anterior, sugere-me que a procura começa a tomar controlo da cotação, e aí, compro. Mais do que isto, é futurologia.
E quando é que decide vender?
Se eu estiver certo e a acção continuar a subir, digamos, 30%, então retiro um terço do que apostei inicialmente. Se a acção valorizar 50%, tiro outro terço.
E quando é que sai do papel?
Tento esticar o mais possível. E quando começar a cair para a linha de tendência que, segundo o «Ponto e Figura» é sempre uma linha com um ângulo de 45 graus, vendo o resto.
E qual a sua taxa de sucesso, seguindo o seu método?
Devo dizer-lhe que nunca tomamos uma decisão errada.
Isso é uma afirmação, no mínimo, ousada?.
No entanto, algumas das nossas decisões têm resultados muito maus. E quando se verificam é que se torna importante compreender a gestão do risco. O que eu defendo é que não tomamos uma decisão errada porque seguimos o nosso método fielmente, seguindo os passos que nos impusemos a nós próprios. Tal como um piloto de um avião que segue todos os procedimentos. O avião até pode cair, mas não foi por falha dele, foi porque qualquer outro factor exógeno (como o trem de aterragem não abrir ou ser atingido por um meteoro) afectou o resultado.
Qual é então a sua taxa de sucesso, com o seu método?
Não podemos colocar a questão dessa forma. Porque isso dá a ideia de que é uma fórmula 100% correcta. Que, se usar o método sempre, fico automaticamente rico. A percentagem do sucesso não é tão importante, porque posso errar 9 vezes em 10, mas a vez que estive certo posso ganhar mais do que perdi nas anteriores 9 vezes. O que tenho que ser é disciplinado e controlado, quando o mercado começa a mexer. Só saio da minha posição quando vejo um sinal de venda e nunca antes, mesmo que a emoção comece a querer tomar controlo da situação.
Porque é que defende que o seu método é o melhor?
Primeiro, porque é o mais simples. Já ensinámos o método a crianças do sétimo ano e elas perceberam em 40 minutos. Os adultos, tiveram que ser desprogramados e, por isso, demoraram um fim-de-semana inteiro. Os sinais de compra ou venda são claros e, por isso, não dão lugar à subjectividade. Com os gráficos «candle stick» já não se pode fazer o mesmo, porque são subjectivos.
CN
Em entrevista ao Jornal de Negócios Thomas Dorsey - Presidente da Dorsey, Wright Associates desmistifica e simplifica um tema considerado como «difícil».
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Ricardo Domingos
rd@mediafin.pt
Perfil de Thomas J. Dorsey - Presidente da Dorsey, Wright Associates
Tom Dorsey é presidente de uma empresa de aconselhamento ao investimento financeiro que usa o método «Ponto e Figura» como principal forma de Análise Técnica. Antigo vice-presidente e director de estratégia de opções na Wheat First Securities e antes disso um «stock broker» na Merrill Lynch, Tom Dorsey é, actualmente, convidado para seminários sobre gestão de risco um pouco por todos os EUA.
Escreveu inúmeros artigos para o «Wall Street Journal», «Barrons’» e outras publicações, para além dos seus próprios livros. A Dorsey Wright Associates gere cerca de 500 milhões de dólares em carteiras dos seus clientes e o seu presidente tem como «hobbies» o halterofilismo, a pesca e o charuto que fuma uma vez por semana para que o hábito se torne «num ritual».
Dorsey é responsável pela reinvenção do «Ponto e Figura», um método de análise técnica que foi, pela primeira vez, introduzido pelo jornalista Charles Dow, responsável pela criação dos índices Dow nos EUA no início do século XX. «Point & Figure Charting» é o seu livro de maior sucesso e inspira muitos investidores, profissionais ou não.
Saiba mais em: www.dorseywright.com
É um especialista em AT. Qual a diferença entre AT e análise fundamental?
A análise fundamental responde à pergunta «O que devo comprar?». O lado técnico dessa mesma equação é «Quando devo comprar?». A AT é erroneamente usada porque apenas trata da análise da saúde financeira de uma determinada empresa. E isso não tem nada que ver com o facto de tentar perceber se a sua cotação vai subir ou não.
Você pode ter uma empresa que é muito saudável em termos financeiros e fundamentais e, no entanto, de repente, o sentimento dos investidores altera-se, por qualquer tipo de razão. Nestas alturas, socorro-me de uma citação de Anthony Noto, analista de Internet da Goldman Sachs. Num artigo do «New York Times», quando foi questionado sobre o facto de só ter colocado uma recomendação de «venda» sobre uma empresa que cobria ao fim de uma queda de 98%, na altura da bolha tecnológica, ele respondeu: «Nós seguimos a análise fundamental a 100%.
Os fundamentais não mudaram quando as acções começaram a cair». Ele disse que a razão pela qual as acções estavam a cair ficou a dever-se a uma alteração na psicologia dos investidores. Aqui é que reside o problema. É que, no fundo, é a psicologia dos investidores que leva as acções a subir ou a descer. Se há mais pessoas dispostas a comprar do que aquelas que estão dispostas a vender o preço sobe. Se há mais pessoas a vender do que aquelas que estão a comprar, então o preço desce. Se a oferta e a procura são iguais, então os preços mantêm-se iguais. É tão simples quanto isto. Pode-se complicar quanto quiser, pode-se «dourar a pílula», arranjar discursos herméticos, mas o resultado final depende sempre disto.
A ideia da AT é, olhando para o comportamento das cotações num gráfico, tentar encontrar um padrão que se possa repetir no futuro. Como é que depois chega a fazer isso na prática?
Vamos então olhar para um jogador de xadrez de renome internacional, por exemplo, o Bobby Fishcher ou o Boris Spassky. Quando jogadores deste nível olham para um tabuleiro, eles não vêem o jogador adversário da mesma forma que eu vejo.
Eles olham para o jogo e vêem um padrão. E estes padrões têm um determinado significado para eles. E isso dá-lhes uma ideia do que se passa na cabeça do seu opositor. E é isso que um analista técnico faz.
O método de «Ponto e Figura», inicialmente desenvolvido por Charles Dow (o jornalista que inventou o Dow Jones Industrial Average em 1901) no final do século XIX, é simplesmente uma forma lógica e organizada de registar os desequilíbrios entre a oferta e a procura. Nada mais, nada menos do que isto.
E qual o processo que seguem?
Na Dorsey Wright Associates, seguimos o seguinte caminho. Primeiro, analisamos os indicadores do mercado que nos dizem se temos a bola de futebol na nossa posse. Tal como num jogo de futebol, quem tem a posse da bola tem como objectivo marcar um golo. Se eu estou na outra equipa e não tenho a posse da bola, o meu objectivo passa por tentar impedir que a equipa adversária me marque um golo.
A primeira premissa para o mercado de acções, na nossa perspectiva, é: «Temos a posse de bola?» Os indicadores dizem-nos em que ponto nos encontramos. Para depois sabermos para onde vamos. Se estamos na posse da bola, ou seja, na ofensiva, então vamos, de seguida, olhar para os sectores. Há 42 sectores diferentes para os quais olhamos. Depois de encontrar o sector onde queremos actuar, temos que olhar para o inventário. E esse inventário só pode vir dos analistas fundamentais.
Os analistas fundamentais usarão, então, os seus métodos para explicar que, dentro de um sector, uma determinada empresa está com o preço justo. É aqui que deve terminar o trabalho dos analistas fundamentais. Depois disso tudo estar feito, o analista técnico entra em acção. Analisa, tendo em conta o inventário de acções de que dispõe para escolher. Destas, quais delas estão ser dominada pela procura? Quando as encontrar, então sim, compro-as. Mas não acaba aí. A partir do momento em que sou detentor da acção – e qualquer pessoa pode comprar – a próxima questão a fazer é: qual o meu plano de jogo? O que farei se as coisas correrem bem, o que farei se as coisas correrem mal? E depois, tenho que ter coragem de não alterar o meu plano a meio do jogo. Aí é que reside o segredo do sucesso.
Pode-se então, com a AT, medir a psicologia dos investidores?
Sim, em última análise, é o que a AT tenta fazer. Porque é ela que faz com que tudo mexa no mercado.
Então quando é que sabe se deve vender ou comprar?
O meu sistema é multifacetado. Se o investidor olhar apenas para um gráfico, vai provavelmente perder dinheiro, porque isso é apenas uma parte de um todo. 80% do risco de qualquer acção é o mercado e o sector em que se encontra, segundo um estudo da Universidade de Chicago.
Apenas 20% é que se prende com a especificidade daquela acção. Os investidores tendem a gastar 80% do seu tempo a avaliar a acção, quando o risco está noutro lado. Por isso, para uma pessoa ter sucesso é avaliar, primeiro, o mercado em que se encontra aquela acção. E depois, o sector. Muito analistas olham apenas para o gráfico, por exemplo um «candle stick». Mas isso não chega. A acção é a última parte da equação a ser analisada.
Onde é que entra o seu método?
Há nove tipos de padrão diferentes. Quero uma acção, num sector que em baixa e procura um sinal de compra. O sinal mais simples de compra é o que chamamos um «double top». Quando estou perante um «double top» e a queda posterior - porque as acções não sobem numa linha recta - já fica acima do suporte anterior, sugere-me que a procura começa a tomar controlo da cotação, e aí, compro. Mais do que isto, é futurologia.
E quando é que decide vender?
Se eu estiver certo e a acção continuar a subir, digamos, 30%, então retiro um terço do que apostei inicialmente. Se a acção valorizar 50%, tiro outro terço.
E quando é que sai do papel?
Tento esticar o mais possível. E quando começar a cair para a linha de tendência que, segundo o «Ponto e Figura» é sempre uma linha com um ângulo de 45 graus, vendo o resto.
E qual a sua taxa de sucesso, seguindo o seu método?
Devo dizer-lhe que nunca tomamos uma decisão errada.
Isso é uma afirmação, no mínimo, ousada?.
No entanto, algumas das nossas decisões têm resultados muito maus. E quando se verificam é que se torna importante compreender a gestão do risco. O que eu defendo é que não tomamos uma decisão errada porque seguimos o nosso método fielmente, seguindo os passos que nos impusemos a nós próprios. Tal como um piloto de um avião que segue todos os procedimentos. O avião até pode cair, mas não foi por falha dele, foi porque qualquer outro factor exógeno (como o trem de aterragem não abrir ou ser atingido por um meteoro) afectou o resultado.
Qual é então a sua taxa de sucesso, com o seu método?
Não podemos colocar a questão dessa forma. Porque isso dá a ideia de que é uma fórmula 100% correcta. Que, se usar o método sempre, fico automaticamente rico. A percentagem do sucesso não é tão importante, porque posso errar 9 vezes em 10, mas a vez que estive certo posso ganhar mais do que perdi nas anteriores 9 vezes. O que tenho que ser é disciplinado e controlado, quando o mercado começa a mexer. Só saio da minha posição quando vejo um sinal de venda e nunca antes, mesmo que a emoção comece a querer tomar controlo da situação.
Porque é que defende que o seu método é o melhor?
Primeiro, porque é o mais simples. Já ensinámos o método a crianças do sétimo ano e elas perceberam em 40 minutos. Os adultos, tiveram que ser desprogramados e, por isso, demoraram um fim-de-semana inteiro. Os sinais de compra ou venda são claros e, por isso, não dão lugar à subjectividade. Com os gráficos «candle stick» já não se pode fazer o mesmo, porque são subjectivos.
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