Caldeirão da Bolsa

Cinco partidos defendem redução dos benefícios à banca

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 16/2/2005 0:51

Instituto Nacional de Estatística
Inflação caiu 0,5 por cento em Janeiro face a Dezembro

PUBLICO.PT
A inflação em Portugal caiu 0,5 por cento em Janeiro face a Dezembro, o que provocou uma descida das taxas homóloga e média anual superior ao que era esperado, para dois e 2,3 por cento, respectivamente, indica hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A inflação homóloga de Janeiro caiu cinco décimas, para dois por cento, em relação ao valor apresentado em Janeiro de 2004, enquanto a inflação média - que compara os últimos 12 meses com os 12 meses precedentes - desceu um ponto percentual, para 2,3 por cento.

"A puxar os preços para baixo em Janeiro esteve a classe do vestuário e calçado, com os saldos, e a classe dos transportes, dado o efeito da queda dos preços dos combustíveis", refere o INE. Em relação aos combustíveis, assistiu-se na última semana a um novo agravamento dos preços de venda ao público, em reacção à subida dos preços do crude nos mercados internacionais. PUBLICO.PT
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 16/2/2005 0:51

Pequenas e médias empresas desprezadas

Quem o diz é o presidente da Associação Empresarial de Portugal




Ludgero Marques, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), acusou hoje os governantes portugueses de esquecerem as pequenas e médias empresas na prossecução das políticas económicas.






"A economia das pequenas e médias empresas tem estado alheada das nossas atenções", afirmou Ludgero Marques na conferência "Transformar Portugal", organizada pelo Diário Económico e em que tambám participaram Santana Lopes e José Sócrates.

O presidente da AEP afirmou que essa é a razão que explica as actuais dificuldades ao nível do tecido empresarial, com as pequenas e médias empresas a enfrentarem falta de competitividade e dificuldades na exportação.

Na sua intervenção, Ludgero Marques disse que as empresas portuguesas de hoje "não têm dimensão para fazer inovação" e exportação. "Continuamos muito individualistas" e incapazes de avançar com parcerias ou alianças, acrescentou.

No entanto, o presidente da AEP afirmou que acredita que a indústria portuguesa "tem futuro", precisando de apostar no redimensionamento e na reestruturação dos seus negócios, privilegiando a qualidade dos recursos humanos.

O ex-ministro da Economia e das Finanças, Joaquim Pina Moura, alertou por seu turno para o facto de Portugal ter agora, depois da adesão à União Monetária, restringido o número de instrumentos para estimular a competitividade, já que perdeu a política de ajustamento cambial.

Agora o governo tem três instrumentos para estimular a competitividade. São eles a flexibilização entre salários e preços, com maior adaptação às condições conjunturais, a criação de condições para uma política orçamental anti-cíclica e o seguimento cuidadoso da relação entre a evolução dos salários e da competitividade.

Com Lusa
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 16/2/2005 0:50

Negócios pela Internet sobem em Janeiro para máximo de 10 meses

DE


O volume de transacções de bolsa efectuadas através da Internet em Portugal atingiu os 624 milhões de euros em Janeiro, novo máximo desde Março de 2004, anunciou hoje a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O peso do volume transaccionado através da Internet no total das transacções efectuadas em sessões normais da Euronext Lisboa subiu 3,2 pontos percentuais em Janeiro, fixando-se nos 13,01%, o segundo valor mais elevado de sempre.

O peso da componente Internet subiu, mas a negociação em sessões normais de bolsa recuou 1,6% face a Dezembro de 2004.

Em termos de corretoras, o destaque pertenceu ao BCP e ao ActivoBank, ambos do mesmo grupo, que conquistaram 1,4 pontos percentuais cada.

O Activobank dominou um quarto do mercado, seguindo-se o Banco de Investimento Global (BIG) com 18,7% e o Banco Comercial Português com 14,7%.

O Banco Best conquistou 0,5 pontos percentuais e a quarta posição nesta tabela.

A LJ Carregosa e o Santander Totta "foram as únicas entidades com uma diminuição de valores absolutos negociados através da Internet (-49% e -6%, respectivamente), que se reflectiram em perdas de quota de mercado de 0,8 pontos percentuais.

A maior quebra em termos de quota de mercado pertenceu ao BPI, cujo volume cresceu 12,5%, mas perdeu 1,4 pontos percentuais em quota.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 16/2/2005 0:49

Sacyr desiste de comprar 3,1% do banco BBVA

DE


O grupo espanhol Sacyr Vallehermoso, que controla a construtora portuguesa Somague, desistiu hoje da compra de uma participação de até 3,1% no BBVA e anunciou que vai liquidar as acções que detém no banco.

Em comunicado divulgado através da entidade reguladora do mercado de capitais português (CMVM), onde está cotada, a Sacyr adianta que o cancelamento do projecto de aquisição foi decidido por unanimidade pelo conselho de administração, sem adiantar explicações.

Em consequência desta decisão, será liquidado o investimento financeiro em acções do BBVA, representativas de 0,47% do capital social.

O projecto de aquisição foi aprovado pela administração da Sacyr em meados de Janeiro e passava pela realização de um aumento de capital do grupo em 1,1 mil milhões de euros.

A compra de 3,1% obrigaria um investimento de cerca de 1,25 mil milhões de euros.

A Sacyr manifestou-se também disponível para comprar outros 1,4%, avaliados em 830 milhões de euros, obtidos através de financiamento bancário.

O BBVA rejeitou a pretensão da construtora de entrar no capital social e integrar membros no conselho de administração, apontando o elevado grau de endividamento que a Sacyr teria de assumir para concretizar a operação.

O Governo espanhol manifestou abertura em relação à entrada do grupo, ligado à construção, imobiliário e concessões rodoviárias, no capital do segundo maior banco do país.

As acções da Sacyr Vallehermoso encerraram hoje na Euronext Lisboa a subir 1,23%, para 13,20 euros.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 16/2/2005 0:48

Commerzbank regressa ao lucro no quarto trimestre

DE


O Commerzbank, quarto maior banco alemão, regressou ao lucro no quarto trimestre de 2004, beneficiando da redução nas provisões e do aumento do rendimento ligado ao crédito.

O banco lucrou 99 milhões de euros, o que se compara com o prejuízo de 88 milhões de euros sofrido no quarto trimestre de 2003.

O resultado líquido foi ajudado pela redução do dinheiro guardado a título de provisões e pelo aumento dos ganhos com o crédito, segmento em que a instituição se tem destacado pela positiva.

Os responsáveis do Commerzbank têm em marcha um plano de recuperação que passa pela saída de altos executivos bem pagos, controlo de custos e eliminação de 900 postos de trabalho.

O banco vai pagar um dividendo de 25 cêntimos por acção relativo ao exercício de 2004, isto depois de não ter retornado dinheiro aos accionistas no ano anterior.

O Commerzbank não ganhava dinheiro num quarto trimestre desde 1999, sendo penalizado consecutivamente por perdas numa unidade coreana, custos de reorganização, provisões para crédito malparado e custos fiscais.

Na bolsa de Frankfurt, as acções do Commerzbank fecharam a subir um por cento, para 17,12 euros, máximo dos últimos 15 meses.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 16/2/2005 0:48

Barril aproxima-se dos 48 dólares

DE


O preço do petróleo voltou hoje a subir, atingindo um máximo de duas semanas, próximo dos 48 dólares, devido à esperada redução da produção da organização de países exportadores (OPEP).

O delegado nigeriano na OPEP, Edmund Daukoru, admitiu hoje um novo corte de produção, que será o segundo deste ano, na ordem dos 500 mil barris diários, para impedir uma descida dos preços.

A OPEP, que produz cerca de um terço do petróleo mundial, cortou a sua produção diária em um milhão de barris no início do ano, mas decidiu manter o nível na sua última reunião, no final de Janeiro.

O barril de crude para entrega em Março subiu 0,4% em Nova Iorque, para 47,65 dólares, no mercado de Nova Iorque.

O preço atingiu 47,80 dólares, o valor mais elevado desde 1 de Fevereiro, depois do sexta subida consecutiva.

O valor dos futuros de crude nova-iorquinos estão 38% acima do registado no ano passado.

Em Londres, o barril de Brent para entrega em Abril caiu 0,3%, para 45,40 dólares.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 16/2/2005 0:47

Lucro da Applied Materials mais que triplicou no 1º trimestre

DE


O resultado líquido da Applied Materials mais que triplicou no primeiro trimestre para 288,8 milhões de dólares (222,8 milhões de euros), anunciou hoje o maior fabricante mundial de equipamentos para a produção de semicondutores.

O lucro por acção foi de 17 cêntimos de dólar, um cêntimo acima do esperado pelos analistas.

No trimestre homólogo, a Applied Materials registou um resultado líquido de 82,4 milhões de dólares (63,5 milhões de euros).

As vendas subiram 15% para 1,78 mil milhões de dólares (1,37 mil milhões de euros) nos primeiros três meses do ano fiscal, ao ritmo mais lento em quatro trimestres, com os fabricantes de semicondutores a limitarem a expansão.

No período, as encomendas caíram para 1,68 mil milhões de dólares (1,29 mil milhões de euros).
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 16/2/2005 0:47

Pinto Balsemão admite comprar partes da Lusomundo noutras fases
O presidente da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, admitiu hoje que o seu grupo ainda poderá vir a comprar partes da Lusomundo Media, caso tal se proporcione numa fase posterior.

--------------------------------------------------------------------------------

Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O presidente da Impresa, Francisco Pinto Balsemão, admitiu hoje que o seu grupo ainda poderá vir a comprar partes da Lusomundo Media, caso tal se proporcione numa fase posterior.

«Se houver outra fase em que a Lusomundo seja vendida por partes, veremos da possibilidade de avançar. O que nos interessa é, em primeiro lugar o Jornal de Notícias, depois a TSF e, eventualmente, algumas revistas e o jornal Ocasião», afirmou hoje à Lusa o responsável.

Falando à margem da assinatura da adenda a um protocolo entre a RTP/SIC/TVI e o Instituto Camões, Balsemão lembrou que sempre teve interesse em alguns dos activos da Lusomundo Media, mas a PT disse-lhe que dava prioridade às propostas pelo todo e, portanto, resolveu não apresentar uma oferta.

«Também estamos a digerir [financeiramente] a compra dos 100% da SIC», explicou Pinto Balsemão.

O presidente da Media Capital, que continua na corrida à Lusomundo Media, mostrou-se aberto a parcerias para a exploração desta sub-holding.

«Tivemos algumas propostas nacionais e internacionais e não excluímos efectuar uma parceria» para a compra da Lusomundo Media, afirmou à agência Lusa Miguel Paes do Amaral.

Paes do Amaral escusou-se, no entanto, a revelar se alguma dessas propostas de parceria partiu de um dos outros candidatos.

A escolha sobre a parceria será feita conforme o processo se desencadeie, explicou o responsável, à margem da assinatura do protocolo.

Paes do Amaral considera que a Media Capital é um dos «fortes candidatos» à compra e assegurou estar interessado na totalidade do grupo.

Miguel Paes do Amaral não mostrou preocupação em relação a eventuais obstáculos ao negócio por parte da Autoridade da Concorrência.

«Os nossos especialistas dizem que não há qualquer problema porque não temos imprensa e porque a TSF é uma entre as 300 rádios que existem em Portugal», defendeu o presidente da Media Capital.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 16/2/2005 0:46

Participada da Brisa de olho em concorrentes no Brasil
A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), participada da Brisa e líder no sector de concessões rodoviárias, assume o interesse e negociações com os accionistas de duas concorrentes do sector, disse ao Jornal de Negócios, Arthur Piotto Filho, responsável pela relação com os investidores da companhia brasileira.

--------------------------------------------------------------------------------

Bárbara Leite
bl@mediafin.pt*


A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), participada da Brisa e líder no sector de concessões rodoviárias, assume o interesse e negociações com os accionistas de duas concorrentes do sector, disse ao Jornal de Negócios, Arthur Piotto Filho, responsável pela relação com os investidores da companhia brasileira.

A política de expansão vai continuar este ano, a tomar por base as palavras do executivo que não quis adiantar a identidade dos potenciais alvo. Mas, um desses interesses pode estar voltado para a posição da Impregilo na segunda maior concessionária no Brasil, posição essa também cobiçada pela Sacyr/Somague.

Na reunião de 15 de Dezembro, a administração da Ecorodovias discutia as potencialidades da entrada de um novo investidor.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 16/2/2005 0:45

Microsoft vai lançar novo «browser» Internet Explorer mais seguro
A Microsoft vai lançar um novo «browser» Internet Explorer, com melhorias ao nível de segurança dos utilizadores, visando sobretudo impedir que vários programas consigam ter acesso a informações pessoais e confidenciais.

--------------------------------------------------------------------------------

Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt



A Microsoft vai lançar um novo «browser» Internet Explorer, com melhorias ao nível de segurança dos utilizadores, visando sobretudo impedir que vários programas consigam ter acesso a informações pessoais e confidenciais.

Segundo Bill Gates, que avançou com a informação numa conferência sobre segurança na Internet, um modelo teste do novo «browser» está disponível no início do Verão.

O Internet Explorer 7, grátis para os clientes do sistema operativo Windows, fornecerá uma melhor protecção contra os ataques «phishing», que visam obter números de contas bancárias e «passwords» dos utilizadores do «browser».

A Microsoft tem vindo a perder quota de mercado no mercado dos «browsers», devido à maior debilidade do Windows e do «software» de Internet da empresa, na protecção aos ataques de «hackers».

Devido aos problemas de segurança, o Internet Explorer já perdeu cerce de 5% de quota de mercado para o rival Firefox.

«O ‘browsing’ é definitivamente um ponto de vulnerabilidade», explicou Bill Gates. O instituto responsável pela segurança da Internet nos Estados Unidos, disse em Junho que os internautas poderiam aumentar os níveis de segurança caso usassem um «browser» alternativo ao Internet Explorer.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 16/2/2005 0:45

Sonae SGPS falha entrada no índice Dow Jones Stoxx 600
A Sonae SGPS, que estava bem colocada para passar a integrar o Dow Jones Stoxx 600, não vai integrar o índice gerido pela Stoxx Ltd. Portugal continua assim a contar com apenas sete empresas neste «benchmark», sendo que quatro – PT, BCP, Brisa e BPI - subiram de posição.

--------------------------------------------------------------------------------

Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Sonae SGPS, que estava bem colocada para passar a integrar o Dow Jones Stoxx 600, não vai integrar o índice gerido pela Stoxx Ltd. Portugal continua assim a contar com apenas sete empresas neste «benchmark», sendo que quatro – PT, BCP, Brisa e BPI - subiram de posição.

Num comunicado a Stoxx Ltd anunciou hoje a revisão que fez a vários dos índices por si geridos. O DJ Stoxx 600, índice que reúne as 600 maiores empresas europeias, sofreu seis alterações, mas nenhuma delas inclui a Sonae SGPS.

Na última revisão a empresa de Belmiro de Azevedo estava na 605ª posição, mas numa lista que foi publicada antes da revisão ordinária do índice, a Sonae SGPS surgia em 592º lugar.

Simona Deckers, da Stoxx Ltd, já tinha adiantado ao Jornal de Negócios que a entrada da «holding» para o índice não era certa, já que «para ser inserida de forma automática, teria de estar, pelo menos, na posição 550ª do ‘ranking’».

A SES Global FDR, SAPRR, Maurel et Prom, DSV 'B', British Energy Group e a Wolverhampton & Dudley Breweries vão passar a fazer parte do DJ Stoxx 600, substituindo os títulos da Amlin, British Vita, Valora, Credit Agr Ile de France, Novar e Kidde.

Estas alterações serão efectivas a partir 21 de Março.

Quatro acções portuguesas sobem no «ranking»

Na nova listagem dos títulos que integram o DJ Stoxx 600, continuam sete empresas portuguesas. A Portugal Telecom e o Banco Comercial Português são as únicas consideradas «large caps», tendo melhorado as suas posições. A operadora subiu de 116º para 110º e o banco passou para do 199º para o 182º lugar do «ranking».

Entre as «mid caps» a EDP manteve a 214º posição e a Brisa subiu um posto para o 329º lugar. Nas «small caps» o BES desceu de 385º para 397º, o Banco BPI subiu de 474º para 472º e a Cimpor desceu de 503º para 508º.

No Dow Jones STOXX Football não existiram alterações na carteira, com as SAD do Porto e do Sporting a continuarem no índice, na 19ª e 20ª posição, respectivamente.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

por marafado » 16/2/2005 0:44

Wall Street fecha em alta

DE


Os mercados norte-americanos fecharam hoje em alta, depois de a Circuit City Stores ter recebido uma proposta de aquisição por parte de um dos accionistas.

Assim, o Nasdaq Composite fechou a valorizar 0,3% para 2.089,21 pontos, depois de ter fechado na segunda-feira a subir 0,3% para 2.089,21 pontos.

O Dow Jones Industrial Average terminou o dia a ganhar 0,43% para 10.837,32 pontos, após ter encerrado a perder ligeiros 0,05% para 10.791,13 pontos, na sessão anterior.

O dia foi marcado pela apresentação de vários indicadores, que acabaram por não ter tendência definida.

Em termos de empresas, a notícia do dia foi mais uma proposta de aquisição, com o quinto maior accionista da Circuit City Stores a lançar uma oferta 19% superior ao valor da empresa.

Estas notícias de aquisição costumam animar os mercados, porque demonstram que o mercado está activo e disposto a investir, com confiança na evolução futura.

Além da Circuit City Stores, que ganhou mais de 16%, destacaram-se pela positiva a Apple, a Time Warner, a Comcast e a Applied Materials, maior fabricante mundial de equipamento para produção de semicondutores.
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59

Cinco partidos defendem redução dos benefícios à banca

por marafado » 16/2/2005 0:43

Cinco partidos defendem redução dos benefícios à banca
O debate realizado pelos cinco principais partidos, hoje na RTP, foi marcado, na parte económica, por um caso trazido pelo Bloco de Esquerda, no qual acusa o Governo de ter favorecido a banca no processo de fusão do Grupo Totta. Santana rejeitou as críticas. As políticas de emprego, os impostos e o aumento da idade de reforma foram outros dos temas abordados.

--------------------------------------------------------------------------------

Marta Moitinho Oliveira
mmoliveira@mediafin.pt


Sérgio Anibal
sergioanibal@mediafin.pt


O debate realizado pelos cinco principais partidos, hoje na RTP, foi marcado, na parte económica, por um caso trazido pelo Bloco de Esquerda, no qual acusa o Governo de ter favorecido a banca no processo de fusão do Grupo Totta. Santana rejeitou as críticas. As políticas de emprego, os impostos e o aumento da idade de reforma foram outros dos temas abordados.

Os candidatos dos cinco partidos com assento parlamentar foram unânimes na defesa de uma maior cobrança fiscal ao sector bancário. No único debate a cinco, realizado na RTP, Santana Lopes e Paulo Portas apresentaram-se como o Governo que mais fez para reduzir as vantagens concedidas à banca. Santana Lopes disse que teve «a coragem de duplicar o que a banca paga em impostos».

Os partidos da oposição criticaram os recuos verificados nesta matéria na elaboração do Orçamento. O debate aqueceu quando Francisco Louçã revelou a concessão de um benefício fiscal concedido no âmbito da fusão dos bancos do grupo Totta.

Santana lembrou que se trata de uma medida prevista na Lei e lembrou outros benefícios fiscais concedidos no passado pelo Governo PS. Sócrates exigiu mais explicações a nível político desta decisão.

O benefício fiscal referido pelo Bloco de Esquerda foi, confirmou o Jornal de Negócios, concedido no âmbito do artigo 83 do código do processo tributário e que prevê a concessão de benefícios em operações de estruturação de grupos empresarias (de todos os sectores), após autorização do Ministério das Finanças.

Na proposta de Orçamento do Estado para 2005 estava previsto inicialmente uma alteração deste artigo, mas as alterações na especialidade propostas pelos partidos do Governo anularam esta medida.

Emprego

O emprego foi o outro tema que marcou a parte económica do debate a cinco entre os candidatos dos partidos com assento parlamentar. A oposição acusou a coligação de ser o responsável pelos actuais números do desemprego e Paulo Portas refugiou-se na criação de emprego do ministério da Defesa.

José Sócrates considerou que o PSD e o PP são os responsáveis pela actual taxa de desemprego e comprometeu-se com o objectivo de criar 150 mil empregos caso o PS vença as eleições.

Francisco Louçã defendeu que têm de ser tomadas «medidas anti-abuso que não permitam a deslocalização» de empresas.

Santana Lopes recusou essa teoria, dizendo que «não é por ter saído António Guterres e entrado Durão Barroso que os desempregados começaram a aumentar e a confiança a descer».
 
Mensagens: 3433
Registado: 5/10/2004 16:59


Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Apramg, goncaladas, Google [Bot], Google Adsense [Bot], LionHeart, Mmmartins, Musus, Phil2014, Shimazaki_2 e 98 visitantes