Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[MarcoAntonio]

A primeira reacção é precisamente a dos investidores mais emotivos. Mas essa reacção tem pouco peso no mercado a prazo, logo esmorece.

Os próprios investidores emotivos logo encontram outros «focos de emoção», não tarda.

[Touro]

Embora eu também não acredite numa influência das eleições na Bolsa. Ressalvo que nos primeiros dias após as eleições poderá haver uma reacção emotiva, em função dos resultados eleitorais. Isso aconteceu aquando da recente dissolução da assembleia e é muito provável que volte a acontecer. Claro está que este efeito desaparece rapidamente e volta tudo a reger-se pela batuta do exterior. Afinal somos um mercado globalizado...

[pedras11]

Confesso que uma coligação PS\Bloco Esquerda(coisa que não acredito), me retiraria por completo do mercado accionista em Portugal. Não esquecer que o Bloco de Esquerda quer o IRC ao nivel do IRS.

Apenas uma opinião.

[MarcoAntonio]

A minha opinião é a mesma que em circunstâncias semelhantes anteriores: o efeito é desprezável.

A fazer-se sentir, durará quanto muito meia duzia de sessões e nunca será muito expressivo. Seja qual for o resultado...

Mais importante que o resultado das eleições, muito mais importante por sinal, é o rumo dos mercados em geral.

[jepm]

Mas na hipótese de uma coligação PS+BE, porque haveria de haver fuga de fundos da Bolsa Portuguesa?

Afinal, não estamos na época do PREC, quando o próprio PSD e CDS seguiam orientações políticas mais à esquerda do que a que segue hoje o próprio PS. Se o governo que sair do PS for mais competetente do que o actual, isso será bom para a economia nacional e não o contrário.

AA

Penso que haveria uma primeira fase em que os fundos sairiam para ver em que pé é que ficávamos, sendo no entanto muito possível que viessem a reentrar muito rapidamente, caso o Governo que saisse de uma eventual coligação PS+BE fosse mais competente que o actual.

Acho que poderá haver uma boa oportunidade de entrada a preços mais baixos que os actuais - é apenas uma ideia de quem ainda muito pouco percebe de Bolsa, mas que estou a seguir e neste momento estou praticamente a 100% cash -.

Bons negócios,

jepm

[aa]

Caros amigos do CdB,

Num cenário em que o BE fosse o terceiro partido mais votado e o PS necessitasse de se coligar com o mesmo (ou com a CDU) para formar Governo, os fundos estrangeiros não poderiam sair precipitadamente da Bolsa Portuguesa, para verem onde as modas paravam?

Ou esta é uma ideia completamente disparatada ?

Bons negócios,

jepm

Num cenário de vitória do PS sem maioria absoluta, seria pouco provável haver coligação entre o PS e os partidos à sua esquerda. Em primeiro lugar, porque não foi dado qualquer sinal nesse sentido e, em segundo, porque esses partidos assentam em estruturas ideológicas completamente diferentes das do PS.

Mas na hipótese de uma coligação PS+BE, porque haveria de haver fuga de fundos da Bolsa Portuguesa?

Afinal, não estamos na época do PREC, quando o próprio PSD e CDS seguiam orientações políticas mais à esquerda do que a que segue hoje o próprio PS. Se o governo que sair do PS for mais competetente do que o actual, isso será bom para a economia nacional e não o contrário.

AA

[Ulisses Pereira]

Bem sei que seria espectacular traçar aqui os diversos cenários, especulando se a previsível vitória do PS seria benéfica, se uma maioria trouxesse consequências para a nossa Bolsa, ou se uma surpresa vinda da Direita seria bem recebida pelo mercado mas, com muita pena minha, não acredito que as eleições tenham qualquer impacto no desempenho da praça portuguesa.

Muitos acharão esta minha posição demasiado redutora, mas o passado recente mostra que os acontecimentos políticos portugueses marcantes têm sido ignorados pela nossa Bolsa. Os exemplos mais recentes e esclarecedores ocorreram na altura da saída de Durão Barroso do Governo e na dissolução da Assembleia da República por parte do Dr. Jorge Sampaio. Nestas duas ocasiões, quando se podia esperar uma reacção brusca do mercado, a Bolsa portuguesa manteve-se praticamente indiferente face a tão graves crises políticas. Se em situações inesperadas como esta, a praça portuguesa não reagiu, por que haveria agora de reagir?

Estranho mundo este em que as eleições americanas mexem mais com a nossa Bolsa do que as eleições portuguesas.

Um abraço,
Ulisses

[Visitante]

que o cenário mais provável ( PS ganha mas sem maioria absoluta)irá ser mau para o país e, por isso, para a Bolsa.
O "Day After" logo dirá se isso será assim.
Eu pelo menos, espero esse reflexo, embora não o deseje.
Cumprimentos.

[Visitante]

Não é o que me parece daquilo que tenho ouvido da boca dos respectivos dirigentes...

[pedrom]

Penso que nem um nem outro querem fazer coligação com o PS

[Visitante]

Caros amigos do CdB,

Num cenário em que o BE fosse o terceiro partido mais votado e o PS necessitasse de se coligar com o mesmo (ou com a CDU) para formar Governo, os fundos estrangeiros não poderiam sair precipitadamente da Bolsa Portuguesa, para verem onde as modas paravam?

Ou esta é uma ideia completamente disparatada ?

Bons negócios,

jepm