Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[Visitante]

Candidatos afinam posições de compra
negócio Interessados na Lusomundo Media avançam

Os cinco grupos melhor posicionados para adquirir os activos da Lusomundo Media terão entregue propostas firmes, embora ainda possam surgir mais interessados.

O JN sabe que a Média Capital, de Miguel Paes do Amaral, a Cofina, de Paulo Fernandes, a Olivedesportos, de Joaquim Oliveira, os espanhóis da Prisa, proprietários do jornal "El País" e, segundo a agência Lusa, os espanhóis da Vocento formalizaram o seu interesse na aquisição do grupo de média da Portugal Telecom.

Ontem terminava o prazo para a apresentação de propostas vinculativas, embora a data fosse apenas indicativa.

A Vocento, proprietária do jornal "ABC", entre outros, anunciou ter apresentado uma proposta "sozinha", refere a Lusa, citando um comunicado da empresa.

No entanto, os espanhóis acrescentam "o desejo e interesse em abordar, no futuro, esta operação com um sócio português que ainda está por determinar".

No comunicado, a Vocento reitera que "a sua proposta corresponde ao interesse que manifestou no grupo Lusomundo e que assume a proposta de aquisição sozinha na fase actual como prova do seu compromisso e interesse naquele grupo de Comunicação".

As cinco empresas têm sido apontadas na Imprensa como bem colocadas para avançar no negócio. A própria PT Multimédia, que controla a Lusomundo Media, já tinha anunciado, no fim da última semana, que cinco entidades tinham recebido informação adicional sobre a empresa.

O grupo SGC, de João Pereira Coutinho, apesar de ter sido afastado numa primeira selecção - à semelhança do que aconteceu à Sonaecom -, por motivos relacionados com o preço, continua a reafirmar interesse na aquisição da totalidade da Lusomundo Media. Outras entidades deram sinais de apenas quererem parte dos activos do grupo, e não a sua totalidade, como é o caso da Impresa, de Francisco Pinto Balsemão.

Os valores que também têm vindo a público relativos à transacção apontam para um negócio que poderá chegar aos 200 milhões de euros.

Em causa está a venda de activos que incluem os jornais diários JN, DN e "24 Horas", a rádio TSF e as revistas "Grande Reportagem" e "Volta ao Mundo". A Autoridade da Concorrência e a Alta Autoridade para a Comunicação Social terão de analisar e pronunciar-se sobre o negócio.