Sonae vende Gescartão aos espanhóis da Europac por 98 milhõe
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Europac Quer Manter Gescartão na Bolsa
Por ANABELA CAMPOS
Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2005
A espanhola Europac, agora na posse de quase 75 por cento do capital da Gescartão, afirma que irá manter a empresa cotada em bolsa, e garante que cumprirá os compromissos estabelecidos com o Estado português, no âmbito do processo de privatização, nomeadamente a construção da nova fábrica de papel reciclado, em Viana de Castelo. Foi esta uma das mensagens que o presidente da Europac, José Miguel Isidro, deixou em Lisboa, numa conferência de imprensa que ocorreu na sequência da compra pela empresa espanhola da posição da Sonae SGPS na Gescartão, por 97,78 milhões de euros, um negócio há muito aguardado pelo mercado e anunciado na passada sexta-feira.
"A dispersão da Gescartão na Bolsa de Lisboa [a rondar actualmente os 19 por cento] vai manter-se. Não temos interesse em tirá-la do mercado. Temos uma posição confortável próxima dos 80 por cento", afirmou Isidro. Depois da compra da participação de 50 por cento da Sonae na Imocapital, a "holding" que controla 65 por cento da Gescartão, mais os 3,58 por cento detidos pela Sonae Indústria, a Europac passou a controlar directa e indirectamente 74,78 por cento da produtora de papel de cartão, posição que sobe para 80 por cento, tendo em conta os 5,4 por cento detidos pelo maior accionista da empresa espanhola, a Harpalus. "Lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) para comprar o resto do capital está fora de questão", esclareceu ainda.
Isidro esclareceu que gostava de negociar com o Governo as condições do investimento obrigatório, no montante de 125 milhões de euros, que terá de fazer na construção da nova fábrica de Viana de Castelo, porque as condições de mercado são hoje mais difícies do que em 2000, altura em que o acordo foi assinado, como contrapartida pelo encerramento da fábrica da Gescartão em Mourão. "Estamos disponíveis para cumprir o acordo", frisou. O responsável afirmou que o projecto ainda não arrancou por falta de licenciamento do Estado - pedido em Março de 2002 -, mas também devido ao "chumbo" do projecto de impacte ambiental, que entretanto já foi alterado. Depois do projecto aprovado, a Europac tem 24 meses para concluir a construção da fábrica.
A Europac, que já detinha directamente participações em três empresas do sector em Portugal, situadas em Ovar, Oliveira de Azeméis e Lezírias, irá, ainda este ano, integrá-las na Gescartão, que passará a ser o único rosto da empresa em Portugal.
José Miguel esclareceu que chegou a acordo com a Sonae para comprar a posição desta na Gescartão em Novembro, depois de a CMVM ter esclarecido que o comprador - Belmiro ou a Europac - não seria obrigado a lançar uma OPA. Mas a Europac estaria interessada em comprar, mesmo que tivesse de lançar uma OPA. "Foi um casamento bem sucedido, mesmo que tenha havido alguns conflitos", afirmou, referindo-se à parceria Europac/Sonae.
José Miguel Isidro avisou ainda que a Europac, por tradição, não distribui dividendos, prefere fazer investimentos no crescimento do grupo. "Se houver uma oportunidade de compra em Portugal, avançaremos. Mas, hoje, não existe", disse. De qualquer forma, o grupo planeia investir na melhoria das empresas em Portugal - nove unidades - entre 15 a 25 milhões de euros, entre este ano e o próximo. Até porque a importância da Gescartão no grupo Europac é importante, uma vez que equivale a cerca de metade da produção da instituição. Com o controlo da Gescartão, a Europac passou a deter metade do mercado de produção de papel de embalagem português
Por ANABELA CAMPOS
Quarta-feira, 16 de Fevereiro de 2005
A espanhola Europac, agora na posse de quase 75 por cento do capital da Gescartão, afirma que irá manter a empresa cotada em bolsa, e garante que cumprirá os compromissos estabelecidos com o Estado português, no âmbito do processo de privatização, nomeadamente a construção da nova fábrica de papel reciclado, em Viana de Castelo. Foi esta uma das mensagens que o presidente da Europac, José Miguel Isidro, deixou em Lisboa, numa conferência de imprensa que ocorreu na sequência da compra pela empresa espanhola da posição da Sonae SGPS na Gescartão, por 97,78 milhões de euros, um negócio há muito aguardado pelo mercado e anunciado na passada sexta-feira.
"A dispersão da Gescartão na Bolsa de Lisboa [a rondar actualmente os 19 por cento] vai manter-se. Não temos interesse em tirá-la do mercado. Temos uma posição confortável próxima dos 80 por cento", afirmou Isidro. Depois da compra da participação de 50 por cento da Sonae na Imocapital, a "holding" que controla 65 por cento da Gescartão, mais os 3,58 por cento detidos pela Sonae Indústria, a Europac passou a controlar directa e indirectamente 74,78 por cento da produtora de papel de cartão, posição que sobe para 80 por cento, tendo em conta os 5,4 por cento detidos pelo maior accionista da empresa espanhola, a Harpalus. "Lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) para comprar o resto do capital está fora de questão", esclareceu ainda.
Isidro esclareceu que gostava de negociar com o Governo as condições do investimento obrigatório, no montante de 125 milhões de euros, que terá de fazer na construção da nova fábrica de Viana de Castelo, porque as condições de mercado são hoje mais difícies do que em 2000, altura em que o acordo foi assinado, como contrapartida pelo encerramento da fábrica da Gescartão em Mourão. "Estamos disponíveis para cumprir o acordo", frisou. O responsável afirmou que o projecto ainda não arrancou por falta de licenciamento do Estado - pedido em Março de 2002 -, mas também devido ao "chumbo" do projecto de impacte ambiental, que entretanto já foi alterado. Depois do projecto aprovado, a Europac tem 24 meses para concluir a construção da fábrica.
A Europac, que já detinha directamente participações em três empresas do sector em Portugal, situadas em Ovar, Oliveira de Azeméis e Lezírias, irá, ainda este ano, integrá-las na Gescartão, que passará a ser o único rosto da empresa em Portugal.
José Miguel esclareceu que chegou a acordo com a Sonae para comprar a posição desta na Gescartão em Novembro, depois de a CMVM ter esclarecido que o comprador - Belmiro ou a Europac - não seria obrigado a lançar uma OPA. Mas a Europac estaria interessada em comprar, mesmo que tivesse de lançar uma OPA. "Foi um casamento bem sucedido, mesmo que tenha havido alguns conflitos", afirmou, referindo-se à parceria Europac/Sonae.
José Miguel Isidro avisou ainda que a Europac, por tradição, não distribui dividendos, prefere fazer investimentos no crescimento do grupo. "Se houver uma oportunidade de compra em Portugal, avançaremos. Mas, hoje, não existe", disse. De qualquer forma, o grupo planeia investir na melhoria das empresas em Portugal - nove unidades - entre 15 a 25 milhões de euros, entre este ano e o próximo. Até porque a importância da Gescartão no grupo Europac é importante, uma vez que equivale a cerca de metade da produção da instituição. Com o controlo da Gescartão, a Europac passou a deter metade do mercado de produção de papel de embalagem português
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Isso quer dizer...
que afinal a SONAE fez um mau negócio??
Ou melhor, péssimo negócio??
Ou melhor, péssimo negócio??
-
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Europac diz Caja Madrid avalia Gescartão a 16,46 euros por acção
15/02/2005 16:47
Mais 21% que o preço pago à Sonae SGPS Europac diz Caja Madrid avalia Gescartão a 16,46 euros por acção
A Europac divulgou hoje um comunicado onde diz, citando um estudo da Caja Madrid, que a Gescartão está avaliava em 329 milhões de euros, ou 16,46 euros por acção, um preço que está 21% acima do valor que a empresa espanhola comprou as acções da empresa de embalagens de cartão à Sonae SGPS.
No comunicado, endereçado à CNMV, que regula o mercado de capitais em Espanha, a Europac diz que a Caja Madrid avaliou a Gescartão entre os 309,7 e os 374,2 milhões de euros, o que representa um valor médio de 329,2 milhões de euros, ou 16,46 euros por acção.
A Sonae SGPS anunciou sexta-feira que chegou a acordo com a Europac para alienar metade da Imocapital - empresa que controla 65% da Gescartão - à companhia espanhola, bem como os 3,58% que controla de forma directa no capital da Gescartão.
A Europac acordou comprar a posição que a Sonae SGPS detinha na Gescartão, elevado a sua posição no capital da empresa portuguesa para 75%. Este negócio foi efectuado por 98 milhões de euros, ou 13,57 euros por cada acção.
A avaliação da Caja Madrid é 21% superior ao preço que a Europac pagou à Sonae SGPS e fica 44% acima da actual cotação.
A Caja Madrid analisou a Gescartão no âmbito deste negócio e conclui que os 329 milhões de euros era uma avaliação «razoável» para a compra da participação na empresa. Para avaliar a Gescartão, o banco de investimento teve em conta a análise histórica da empresa, os múltiplos do sector e o método dos «cahs flows» descontados.
As acções da Gescartão 0,44% para os 11,35 euros.
15/02/2005 16:47
Mais 21% que o preço pago à Sonae SGPS Europac diz Caja Madrid avalia Gescartão a 16,46 euros por acção
A Europac divulgou hoje um comunicado onde diz, citando um estudo da Caja Madrid, que a Gescartão está avaliava em 329 milhões de euros, ou 16,46 euros por acção, um preço que está 21% acima do valor que a empresa espanhola comprou as acções da empresa de embalagens de cartão à Sonae SGPS.
No comunicado, endereçado à CNMV, que regula o mercado de capitais em Espanha, a Europac diz que a Caja Madrid avaliou a Gescartão entre os 309,7 e os 374,2 milhões de euros, o que representa um valor médio de 329,2 milhões de euros, ou 16,46 euros por acção.
A Sonae SGPS anunciou sexta-feira que chegou a acordo com a Europac para alienar metade da Imocapital - empresa que controla 65% da Gescartão - à companhia espanhola, bem como os 3,58% que controla de forma directa no capital da Gescartão.
A Europac acordou comprar a posição que a Sonae SGPS detinha na Gescartão, elevado a sua posição no capital da empresa portuguesa para 75%. Este negócio foi efectuado por 98 milhões de euros, ou 13,57 euros por cada acção.
A avaliação da Caja Madrid é 21% superior ao preço que a Europac pagou à Sonae SGPS e fica 44% acima da actual cotação.
A Caja Madrid analisou a Gescartão no âmbito deste negócio e conclui que os 329 milhões de euros era uma avaliação «razoável» para a compra da participação na empresa. Para avaliar a Gescartão, o banco de investimento teve em conta a análise histórica da empresa, os múltiplos do sector e o método dos «cahs flows» descontados.
As acções da Gescartão 0,44% para os 11,35 euros.
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A Gescartão disparou como tinha previsto mas não acredito que suba muito mais no curtíssimo prazo (na sessão de hoje avançou até preto dos 12 e começou a cair). Quanto à Sonae, apesar de a notícia ser positiva, apenas a valoriza em 1,2% (segundo o BCP), o que equivale a €0,02 por acção, aproximando para cima.

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Caixa BI diz venda Gescartão melhora EPS e dívida Sonae
14/02/2005 11:51
LISBOA, 14 Fev (Reuters) - A alienação da posição que a Sonae detinha na Gescartão aos espanhóis da Europac , terá um impacto positivo no título e permitirá melhorar o Earnings Per Share (EPS) e o endividamento da empresa, de acordo com o Caixa Banco de Investimento.
A holding de Belmiro de Azevedo acordou vender à Europac os 32,5 pct que detém de forma indirecta - através da Imocapital - e os 3,58 pct que controla de forma directa ao preço de 13,57 euros por acção.
"(...) com esta operação teremos dois efeitos positivos, 1) um aumento dos EPS05 em 34,7 pct, de 0,049 euros para 0,066 e 2) uma melhoria do endividamento líquido consolidado através do encaixe 97,9 ME", refere o Caixa-BI no seu Iberian Daily.
"O endividamento líquido consolidado situava no terceiro trimestre de 2004 nos 2.716 ME", acrescenta.
Esta operação vai permitir à Sonae encaixar 97,9 ME com um impacto no resultado líquido consolidado de cerca de 34 ME, em sistema POC, ou 39 ME no sistema IAS.
Foram negociadas 814.658 acções da Sonae a subirem 0,86 pct para 1,17 euros e 37.290 acções da Gescartão a ganharem 5,94 pct para 11,42 euros.
((---Patrícia Vicente Rua, Lisboa Editorial 351 21 3509207, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: patrícia.rua.reuters.com@reuters.net))
14/02/2005 11:51
LISBOA, 14 Fev (Reuters) - A alienação da posição que a Sonae detinha na Gescartão aos espanhóis da Europac , terá um impacto positivo no título e permitirá melhorar o Earnings Per Share (EPS) e o endividamento da empresa, de acordo com o Caixa Banco de Investimento.
A holding de Belmiro de Azevedo acordou vender à Europac os 32,5 pct que detém de forma indirecta - através da Imocapital - e os 3,58 pct que controla de forma directa ao preço de 13,57 euros por acção.
"(...) com esta operação teremos dois efeitos positivos, 1) um aumento dos EPS05 em 34,7 pct, de 0,049 euros para 0,066 e 2) uma melhoria do endividamento líquido consolidado através do encaixe 97,9 ME", refere o Caixa-BI no seu Iberian Daily.
"O endividamento líquido consolidado situava no terceiro trimestre de 2004 nos 2.716 ME", acrescenta.
Esta operação vai permitir à Sonae encaixar 97,9 ME com um impacto no resultado líquido consolidado de cerca de 34 ME, em sistema POC, ou 39 ME no sistema IAS.
Foram negociadas 814.658 acções da Sonae a subirem 0,86 pct para 1,17 euros e 37.290 acções da Gescartão a ganharem 5,94 pct para 11,42 euros.
((---Patrícia Vicente Rua, Lisboa Editorial 351 21 3509207, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: patrícia.rua.reuters.com@reuters.net))
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Venda posição Sonae na Gescartao ligeiramente positivo-Analistas
14/02/2005 10:23
Por Henrique Simões de Almeida
LISBOA, 14 Fev (Reuters) - A venda da posição da Sonae na Gescartão é ligeiramente positiva para a acção da primeira pois representa um encaixe acima do esperado, contribui para a redução da dívida do grupo e elimina um activo não estratégico, disseram analistas.
A Sonae acordou vender à espanhola Europac 32,5 pct indirectos que tem na Gescartão e 3,58 pct directos, encaixando 97,9 milhões de euros (ME) e tendo um impacto no seu lucro de 34 ME em POC-Plano Oficial de Contabilidade ou 39 ME em normas internacionais IAS.
A Europac passará assim a controlar 74,78 pct da Gescartão e aqueles 13,57 euros por acção valorizam a totalidade desta em 271,26 milhões de euros (ME).
"Esperamos um impacto neutro a ligeiramente positivo para o titulo", disse Sónia Pimpão, analista do banco Santander.
Explicou que este negócio representa uma maior "focalização do grupo Sonae através da venda de activos não estratégicos e reduz a dívida desta entre 3,5 e quatro pct".
Lurdes Pinho, analista do BPI, reforçou a importância da Sonae estar a enfocar-se no seu core buisness e acrescentou: "(a venda da Gescartão é) ligeiramente positiva porque o preço implícito é ligeiramente superior ao preço que tinhamos avaliado para Gescartão".
No Iberian Daily de hoje esta analista diz que esta venda representa um prémio de 26 pct acima dos preços praticados pelo mercado e espera um impacto de 0,6 pct no Net Asset Value (NAV) da Sonae.
A Sonae sobe 0,86 pct para os 1,17 euros enquanto a Gescartão valoriza 6,22 pct para os 11,45 euros, o máximo desde o passado dia 26 de Outubro de 2004, mas segundo dealers ambos os títulos não deverão subir mais.
"A Sonae tem valorizado bastante nos últimos meses estando agora numa fase de consolidação e de tirar mais valias e, por isso, não deverá subir mais", disse um dealer.
Outro dealer considerou a subida superior a 10 pct por parte da Gescartão, "suficiente" uma vez que esta não deverá ser alvo de uma OPA por parte da Europac no curto-médio prazo e tem pouca exposição ao exterior.
Segundo o Código de Valores Mobiliários, a Europac não é obrigada a lançar uma OPA geral sobre a Gescartão uma vez que, conjuntamente, com o grupo Sonae já lhes eram atribuídos 65 pct dos direitos de voto através da Imocapital, passando agora o domínio a ser apenas individual.
Assim, segundo dealers, as acções da Gescartão não têm de convergir para aqueles 13,57 euros por acção, a menos que a Europac decidisse lançar uma OPA geral, um cenário que não se vislumbra a curto ou médio prazos.
"Há algum tempo que o mercado incorporou o lançamento de uma OPA sobre a Gescartão, mas como a Europac não está obrigada a lançar uma OPA sobre a Gescartão o que está em causa é a compra desta a um preço superior ao valor das acções", concluiu Sónia Pimpão.
((---Henrique Simões de Almeida, Lisboa Editorial, 351 21 3509206, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: Henrique.almeida.reuters.com@reuters.net))
14/02/2005 10:23
Por Henrique Simões de Almeida
LISBOA, 14 Fev (Reuters) - A venda da posição da Sonae na Gescartão é ligeiramente positiva para a acção da primeira pois representa um encaixe acima do esperado, contribui para a redução da dívida do grupo e elimina um activo não estratégico, disseram analistas.
A Sonae acordou vender à espanhola Europac 32,5 pct indirectos que tem na Gescartão e 3,58 pct directos, encaixando 97,9 milhões de euros (ME) e tendo um impacto no seu lucro de 34 ME em POC-Plano Oficial de Contabilidade ou 39 ME em normas internacionais IAS.
A Europac passará assim a controlar 74,78 pct da Gescartão e aqueles 13,57 euros por acção valorizam a totalidade desta em 271,26 milhões de euros (ME).
"Esperamos um impacto neutro a ligeiramente positivo para o titulo", disse Sónia Pimpão, analista do banco Santander.
Explicou que este negócio representa uma maior "focalização do grupo Sonae através da venda de activos não estratégicos e reduz a dívida desta entre 3,5 e quatro pct".
Lurdes Pinho, analista do BPI, reforçou a importância da Sonae estar a enfocar-se no seu core buisness e acrescentou: "(a venda da Gescartão é) ligeiramente positiva porque o preço implícito é ligeiramente superior ao preço que tinhamos avaliado para Gescartão".
No Iberian Daily de hoje esta analista diz que esta venda representa um prémio de 26 pct acima dos preços praticados pelo mercado e espera um impacto de 0,6 pct no Net Asset Value (NAV) da Sonae.
A Sonae sobe 0,86 pct para os 1,17 euros enquanto a Gescartão valoriza 6,22 pct para os 11,45 euros, o máximo desde o passado dia 26 de Outubro de 2004, mas segundo dealers ambos os títulos não deverão subir mais.
"A Sonae tem valorizado bastante nos últimos meses estando agora numa fase de consolidação e de tirar mais valias e, por isso, não deverá subir mais", disse um dealer.
Outro dealer considerou a subida superior a 10 pct por parte da Gescartão, "suficiente" uma vez que esta não deverá ser alvo de uma OPA por parte da Europac no curto-médio prazo e tem pouca exposição ao exterior.
Segundo o Código de Valores Mobiliários, a Europac não é obrigada a lançar uma OPA geral sobre a Gescartão uma vez que, conjuntamente, com o grupo Sonae já lhes eram atribuídos 65 pct dos direitos de voto através da Imocapital, passando agora o domínio a ser apenas individual.
Assim, segundo dealers, as acções da Gescartão não têm de convergir para aqueles 13,57 euros por acção, a menos que a Europac decidisse lançar uma OPA geral, um cenário que não se vislumbra a curto ou médio prazos.
"Há algum tempo que o mercado incorporou o lançamento de uma OPA sobre a Gescartão, mas como a Europac não está obrigada a lançar uma OPA sobre a Gescartão o que está em causa é a compra desta a um preço superior ao valor das acções", concluiu Sónia Pimpão.
((---Henrique Simões de Almeida, Lisboa Editorial, 351 21 3509206, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: Henrique.almeida.reuters.com@reuters.net))
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Encaixe com a Gescartão tem impacto de 0,6% no valor da Sonae
14/02/2005 09:58
Fabricante de cartão dispara mais de 10% Encaixe com a Gescartão tem impacto de 0,6% no valor da Sonae
A venda da posição detida pela Sonae na Imocapital, empresa que detém 65% do capital da Gescartão, tem um impacto positivo de 0,6% no valor patrimonial da Sonae SGPS, segundo os analistas do BPI. As acções das três empresas envolvidas no negócio - a Sonae, a Gescartão e a Europac - seguiam a valorizar.
As acções da Sonae SGPS [SON] negociavam com um ganho de 1,72% para os 1,18 euros, com 445 mil papéis transaccionados.
Na sexta-feira, já após o fecho dos mercados, a Sonae anunciou ter chegado a acordo com a Europac para alienar a sua posição no capital da Gescartão [gct] à companhia espanhola, a 13,57 euros por cada acção.
Para os analistas do BPI, o impacto da venda da Gescartão «é positivo», apesar do mercado «já estar à espera da saída da Sonae da Gescartão, em vez dos espanhóis da Europac».
Com este negócio, que tem implícito um prémio de 26%, a companhia de Belmiro de Azevedo vai fazer um encaixe de 97,9 milhões de euros.
A analista Maria de Lurdes Pinho comenta que «em termos de avaliação, o impacto rondará os 0,6% do NAV [Net Asset Value ou valor patrimonial] da Sonae».
A empresa espanhola, com a aquisição dos 36,08% até agora detidos pela Sonae, passará a controlar 74,78% da empresa de embalagens de cartão e papel «kraft».
A Gescartão [GCT] começou a sessão de hoje com uma valorização máxima de 10,76%, e seguia com um ganho de 6,22% para os 11,45 euros, quase o dobro do preço de colocação em bolsa, em Junho de 2003, de 6,50 euros.
Este negócio era já aguardado pelo mercado, sobretudo depois de a CMVM ter entendido, em Dezembro de 2004, que uma eventual compra da Europac da posição que a Sonae na Gescartão não obrigaria ao lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA).
No entanto, na altura do parecer da entidade reguladora, os analistas continuavam a antecipar um cenário de retirada de bolsa da Gescartão, através de uma oferta potestativa.
A empresa espanhola diz que a aquisição vai ser financiada por um empréstimo, mas lembra que tem previsto para este ano um aumento de capital, que «permitirá manter uma estrutura financeira sólida».
Na bolsa espanhola, os títulos da Europac subiam 3,86% para os 4,30 euros.
14/02/2005 09:58
Fabricante de cartão dispara mais de 10% Encaixe com a Gescartão tem impacto de 0,6% no valor da Sonae
A venda da posição detida pela Sonae na Imocapital, empresa que detém 65% do capital da Gescartão, tem um impacto positivo de 0,6% no valor patrimonial da Sonae SGPS, segundo os analistas do BPI. As acções das três empresas envolvidas no negócio - a Sonae, a Gescartão e a Europac - seguiam a valorizar.
As acções da Sonae SGPS [SON] negociavam com um ganho de 1,72% para os 1,18 euros, com 445 mil papéis transaccionados.
Na sexta-feira, já após o fecho dos mercados, a Sonae anunciou ter chegado a acordo com a Europac para alienar a sua posição no capital da Gescartão [gct] à companhia espanhola, a 13,57 euros por cada acção.
Para os analistas do BPI, o impacto da venda da Gescartão «é positivo», apesar do mercado «já estar à espera da saída da Sonae da Gescartão, em vez dos espanhóis da Europac».
Com este negócio, que tem implícito um prémio de 26%, a companhia de Belmiro de Azevedo vai fazer um encaixe de 97,9 milhões de euros.
A analista Maria de Lurdes Pinho comenta que «em termos de avaliação, o impacto rondará os 0,6% do NAV [Net Asset Value ou valor patrimonial] da Sonae».
A empresa espanhola, com a aquisição dos 36,08% até agora detidos pela Sonae, passará a controlar 74,78% da empresa de embalagens de cartão e papel «kraft».
A Gescartão [GCT] começou a sessão de hoje com uma valorização máxima de 10,76%, e seguia com um ganho de 6,22% para os 11,45 euros, quase o dobro do preço de colocação em bolsa, em Junho de 2003, de 6,50 euros.
Este negócio era já aguardado pelo mercado, sobretudo depois de a CMVM ter entendido, em Dezembro de 2004, que uma eventual compra da Europac da posição que a Sonae na Gescartão não obrigaria ao lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA).
No entanto, na altura do parecer da entidade reguladora, os analistas continuavam a antecipar um cenário de retirada de bolsa da Gescartão, através de uma oferta potestativa.
A empresa espanhola diz que a aquisição vai ser financiada por um empréstimo, mas lembra que tem previsto para este ano um aumento de capital, que «permitirá manter uma estrutura financeira sólida».
Na bolsa espanhola, os títulos da Europac subiam 3,86% para os 4,30 euros.
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EMPRESAS Publicado 11 Fevereiro 2005 19:20
Preço de venda 30% acima da actual cotação
Sonae vende Gescartão aos espanhóis da Europac por 98 milhões (act)
A Sonae SGPS anunciou hoje que chegou a acordo com a Europac para alienar metade da Imocapital – empresa que controla 65% da Gescartão - à companhia espanhola, bem como os 3,58% que controla de forma directa no capital da Gescartão. Com este negócio a companhia de Belmiro de Azevedo vai fazer um encaixe de 97,9 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
As acções da Gescartão fecharam hoje a descer 0,74% para os [color=red]10,78 euros. Este ano sobem 1,7%.[/color]
![]()
10,78€ * 30% = 3,234€
10,78€ + 3,234€ =14,014€
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"Negócio feito a 13,5 euros por acção; Prémio de 30%
A Sonae diz que com este negócio gerará um encaixe de 97,9 milhões de euros, mas não diz o preço a que as acções foram alienadas. Tendo em conta que 36,08% do capital da Gescartão representam 7,21 milhões de acções, o preço acordado para a vende de cada uma delas terá sido de 13,5 euros."
Imagino eu:
se assim é, o valor da acção terá de subir forçosamente para os 13,5 euros, sendo este o valor de cada acção, portanto no muito curto prazo será este o valor da cotação.
A Sonae diz que com este negócio gerará um encaixe de 97,9 milhões de euros, mas não diz o preço a que as acções foram alienadas. Tendo em conta que 36,08% do capital da Gescartão representam 7,21 milhões de acções, o preço acordado para a vende de cada uma delas terá sido de 13,5 euros."
Imagino eu:
se assim é, o valor da acção terá de subir forçosamente para os 13,5 euros, sendo este o valor de cada acção, portanto no muito curto prazo será este o valor da cotação.
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flyps
SON - GESCARTÃO
Não sou nenhum administrador,mas vou dar a minha opinião:
Penso que teoricamente deveriam subir as duas, no entanto até agora havia um verdadeiro interessado em que a Gescartão subisse, o que agora não é o caso.
A SON como vai encaixar uns bons milhões,certamente vai subir.
Penso que teoricamente deveriam subir as duas, no entanto até agora havia um verdadeiro interessado em que a Gescartão subisse, o que agora não é o caso.
A SON como vai encaixar uns bons milhões,certamente vai subir.
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Visitante
...
Srs. Administradores,
Gostava muito de ler a vossa opinião sobre o assunto. Será que vamos mesmo assitir a uma subida da cotação da Gescartão ou a noticia já estáva descontada há algum tempo?
Obrigado,
Alex
Gostava muito de ler a vossa opinião sobre o assunto. Será que vamos mesmo assitir a uma subida da cotação da Gescartão ou a noticia já estáva descontada há algum tempo?
Obrigado,
Alex
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Esta notícia é positiva para a Sonae e muito positiva para Gescartão pois, como a compra foi feita com um prémio de 30% sobre o preço de mercado, a cotação deve disparar na 2ªfeira. A possibilidade de lançarem uma OPA sobre a Gescartão para a retirarem da bolsa também vai contribuir para a valorização das acções.
Sonae vende Gescartão aos espanhóis da Europac por 98 milhõe
EMPRESAS Publicado 11 Fevereiro 2005 19:20
Preço de venda 30% acima da actual cotação
Sonae vende Gescartão aos espanhóis da Europac por 98 milhões (act)
A Sonae SGPS anunciou hoje que chegou a acordo com a Europac para alienar metade da Imocapital – empresa que controla 65% da Gescartão - à companhia espanhola, bem como os 3,58% que controla de forma directa no capital da Gescartão. Com este negócio a companhia de Belmiro de Azevedo vai fazer um encaixe de 97,9 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Sonae SGPS anunciou hoje que chegou a acordo com a Europac para alienar metade da Imocapital – empresa que controla 65% da Gescartão - à companhia espanhola, bem como os 3,58% que controla de forma directa no capital da Gescartão. Com este negócio a companhia de Belmiro de Azevedo vai fazer um encaixe de 97,9 milhões de euros.
Num comunicado a Sonae SGPS diz que este negócio só será concretizado após o parecer da Autoridade para a Concorrência e se este for favorável.
A Gescartão [Cot] é controlada em 65% pela Imocapital, uma empresa que é detida em partes iguais pela Sonae e pela Europac. Para além da posição indirecta de 32,5%, a Sonae detém uma posição indirecta de 3,58% no capital da Gescartão, que também acordou vender à Europac.
A empresa espanhola, com a aquisição destes 36,08% detidos pela Sonae SGPS [Cot], passará a controlar cerca de 79% da Gescartão, já que também detém uma participação directa no capital da empresa.
Este negócio era já aguardado pelo mercado, sobretudo depois de a CMVM ter entendido que uma eventual compra da Europac da posição que a Sonae na Gescartão não obrigaria ao lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA).
A Europac e Sonae pediram que o regulador analisasse sobre a eventual necessidade de OPA, tendo por base o artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários, que se refere à imputabilidade de direitos de voto. A decisão do parecer baseia-se no facto de, a ambas as empresas, ser imputada a totalidade dos direitos detidos pela «joint-venture» por elas constituída, a Imocapital.
Negócio feito a 13,5 euros por acção; Prémio de 30%
A Sonae diz que com este negócio gerará um encaixe de 97,9 milhões de euros, mas não diz o preço a que as acções foram alienadas. Tendo em conta que 36,08% do capital da Gescartão representam 7,21 milhões de acções, o preço acordado para a vende de cada uma delas terá sido de 13,5 euros.
A imprensa tinha noticiado que Belmiro de Azevedo queria vender as acções a 14 euros cada uma. Os 13,5 euros representam um prémio de cerca de 30% face à cotação actual da Gescartão, que hoje fechou a descer 0,74% para os 10,78 euros.
Apesar de a CMVM dispensar o lançamento de uma OPA, os investidores e analistas acreditam que a Europac, no futuro, poderá querer retirar a empresa de bolsa, tendo para isso de lançar uma oferta.
Para além do encaixe, a Sonae SGPS diz que o negócio terá um impacto positivo de 34 milhões de euros nos lucros no sistema de contabilidade actual, ou 39 milhões de euros tendo em conta o IAS.
Estado vendeu acções a 6,5 euros em 2003
Foi ainda acordada pelas partes a partilha dos interesses económicos decorrentes da acção judicial em curso relativa ao pedido de indemnização por violação do direito potestativo de aquisição de acções representativas de 25% do capital social da Gescartão na segunda fase de reprivatização desta empresa.
A Sonae tinha pedido uma indemnização ao Estado português, no âmbito da privatização da Gescartão. Na OPV da empesa, em Julho de 2003, as acções foram vendidas ao público a 6,5 euros cada uma, menos de metade do preço a que a Sonae acordou hoje alienar as acções.
Foi também acordado o estabelecimento de uma parceria entre a Sonae (49%) e a Gescartão (51%) na sociedade Investalentejo, SGPS, S.A., a qual tem em desenvolvimento e em carteira investimentos em montante superior a 40 milhões de euros. Sobre o capital desta sociedade existirão opções de cujo exercício resultará o seu controlo integral pela Sonae.
As acções da Gescartão fecharam hoje a descer 0,74% para os 10,78 euros. Este ano sobem 1,7%.
Preço de venda 30% acima da actual cotação
Sonae vende Gescartão aos espanhóis da Europac por 98 milhões (act)
A Sonae SGPS anunciou hoje que chegou a acordo com a Europac para alienar metade da Imocapital – empresa que controla 65% da Gescartão - à companhia espanhola, bem como os 3,58% que controla de forma directa no capital da Gescartão. Com este negócio a companhia de Belmiro de Azevedo vai fazer um encaixe de 97,9 milhões de euros.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
A Sonae SGPS anunciou hoje que chegou a acordo com a Europac para alienar metade da Imocapital – empresa que controla 65% da Gescartão - à companhia espanhola, bem como os 3,58% que controla de forma directa no capital da Gescartão. Com este negócio a companhia de Belmiro de Azevedo vai fazer um encaixe de 97,9 milhões de euros.
Num comunicado a Sonae SGPS diz que este negócio só será concretizado após o parecer da Autoridade para a Concorrência e se este for favorável.
A Gescartão [Cot] é controlada em 65% pela Imocapital, uma empresa que é detida em partes iguais pela Sonae e pela Europac. Para além da posição indirecta de 32,5%, a Sonae detém uma posição indirecta de 3,58% no capital da Gescartão, que também acordou vender à Europac.
A empresa espanhola, com a aquisição destes 36,08% detidos pela Sonae SGPS [Cot], passará a controlar cerca de 79% da Gescartão, já que também detém uma participação directa no capital da empresa.
Este negócio era já aguardado pelo mercado, sobretudo depois de a CMVM ter entendido que uma eventual compra da Europac da posição que a Sonae na Gescartão não obrigaria ao lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA).
A Europac e Sonae pediram que o regulador analisasse sobre a eventual necessidade de OPA, tendo por base o artigo 20º do Código dos Valores Mobiliários, que se refere à imputabilidade de direitos de voto. A decisão do parecer baseia-se no facto de, a ambas as empresas, ser imputada a totalidade dos direitos detidos pela «joint-venture» por elas constituída, a Imocapital.
Negócio feito a 13,5 euros por acção; Prémio de 30%
A Sonae diz que com este negócio gerará um encaixe de 97,9 milhões de euros, mas não diz o preço a que as acções foram alienadas. Tendo em conta que 36,08% do capital da Gescartão representam 7,21 milhões de acções, o preço acordado para a vende de cada uma delas terá sido de 13,5 euros.
A imprensa tinha noticiado que Belmiro de Azevedo queria vender as acções a 14 euros cada uma. Os 13,5 euros representam um prémio de cerca de 30% face à cotação actual da Gescartão, que hoje fechou a descer 0,74% para os 10,78 euros.
Apesar de a CMVM dispensar o lançamento de uma OPA, os investidores e analistas acreditam que a Europac, no futuro, poderá querer retirar a empresa de bolsa, tendo para isso de lançar uma oferta.
Para além do encaixe, a Sonae SGPS diz que o negócio terá um impacto positivo de 34 milhões de euros nos lucros no sistema de contabilidade actual, ou 39 milhões de euros tendo em conta o IAS.
Estado vendeu acções a 6,5 euros em 2003
Foi ainda acordada pelas partes a partilha dos interesses económicos decorrentes da acção judicial em curso relativa ao pedido de indemnização por violação do direito potestativo de aquisição de acções representativas de 25% do capital social da Gescartão na segunda fase de reprivatização desta empresa.
A Sonae tinha pedido uma indemnização ao Estado português, no âmbito da privatização da Gescartão. Na OPV da empesa, em Julho de 2003, as acções foram vendidas ao público a 6,5 euros cada uma, menos de metade do preço a que a Sonae acordou hoje alienar as acções.
Foi também acordado o estabelecimento de uma parceria entre a Sonae (49%) e a Gescartão (51%) na sociedade Investalentejo, SGPS, S.A., a qual tem em desenvolvimento e em carteira investimentos em montante superior a 40 milhões de euros. Sobre o capital desta sociedade existirão opções de cujo exercício resultará o seu controlo integral pela Sonae.
As acções da Gescartão fecharam hoje a descer 0,74% para os 10,78 euros. Este ano sobem 1,7%.
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