Brisa
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Brisa aufere 10,8 milhões de euros em dividendos da participada brasileira
14/02/2005 11:46
CCR lucrou mais 43,7% em 2004 Brisa aufere 10,8 milhões de euros em dividendos da participada brasileira
A Brisa vai receber 36 milhões de reais (10,8 milhões de euros) com a atribuição de dividendos da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), participada brasileira, relativo ao exercício de 2004, quando a concessionária lucrou mais 43,7% do que no ano anterior.
Num relatório publicado hoje em alguns jornais brasileiros, a CCR anuncia que a administração da companhia brasileira decidiu atribuir 201,550 milhões de reais (60,25 milhões de euros) aos accionistas sob a forma de dividendos.
Durante o ano de 2004, os accionistas da companhia receberam parte desse valor. Em 2004, a CCR distribuiu 100,775 milhões de reais (30,12 milhões de euros) aos accionistas, entre os quais se encontra a Brisa com 17,9% do capital social. A administração propõs agora distribuir a outra metade, equivalente a um real por acção.
As duas parcelas representam uma distribuição de 77% do lucro apurado no exercício de 2004.
Lucros crescem 43,7% em 2004
Em 2004, a CCR apresentou um resultado líquido de 262,991 milhões de reais (78,62 milhões de euros), mais 43,7% do que em 2003, resultado do aumento do tráfego nas estradas das concessionárias, melhoria nos resultados financeiros e redução das despesas.
As receitas líquidas da companhia que agrega cinco concessionárias em território brasileiro cresceram 28,4% para os 1,463 mil milhões de reais (437 milhões de euros). Em Outubro, a empresa comprou a Via Oeste, passando a agregar seis concessionárias, mas as suas contas ainda não são consolidadas em 2004. A consolidação das contas da Via Oeste só deverá acontecer quando a transacção for aprovada pelos bancos que venderam os seus títulos, o que deve acontecer ainda este mês.
O EBITDA apresentou uma melhoria de 33% para os 759,322 milhões de reais (227 milhões de euros) e os investimentos caíram 14,4% face a 2003.
O tráfego nas concessionárias aumentou 5% e os preços das portagens subiram em média 14,1%.
Para este ano, o objectivo continua a ser o de crescer através da obtenção de novas concessões rodoviárias estaduais (em São Paulo) e federais.
No relatório das contas de 2004, publicado hoje, a companhia afirma que a «CCR pretende concorrer a novas concessões, actualmente em processo de licitação pelo governo federal e também participar de futuras licitações de governos estaduais, assim como analisar a aquisição de outras concessionárias já existentes, para expandir a sua área de actuação».
Deste modo, a empresa não exclui novas compras de concorrentes para engrossar o «portfolio» que conta já com 1.290 quilómetros de estrada em todo o Brasil, conferindo-lhe a liderança no sector.
*Correspondente em São Paulo
14/02/2005 11:46
CCR lucrou mais 43,7% em 2004 Brisa aufere 10,8 milhões de euros em dividendos da participada brasileira
A Brisa vai receber 36 milhões de reais (10,8 milhões de euros) com a atribuição de dividendos da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), participada brasileira, relativo ao exercício de 2004, quando a concessionária lucrou mais 43,7% do que no ano anterior.
Num relatório publicado hoje em alguns jornais brasileiros, a CCR anuncia que a administração da companhia brasileira decidiu atribuir 201,550 milhões de reais (60,25 milhões de euros) aos accionistas sob a forma de dividendos.
Durante o ano de 2004, os accionistas da companhia receberam parte desse valor. Em 2004, a CCR distribuiu 100,775 milhões de reais (30,12 milhões de euros) aos accionistas, entre os quais se encontra a Brisa com 17,9% do capital social. A administração propõs agora distribuir a outra metade, equivalente a um real por acção.
As duas parcelas representam uma distribuição de 77% do lucro apurado no exercício de 2004.
Lucros crescem 43,7% em 2004
Em 2004, a CCR apresentou um resultado líquido de 262,991 milhões de reais (78,62 milhões de euros), mais 43,7% do que em 2003, resultado do aumento do tráfego nas estradas das concessionárias, melhoria nos resultados financeiros e redução das despesas.
As receitas líquidas da companhia que agrega cinco concessionárias em território brasileiro cresceram 28,4% para os 1,463 mil milhões de reais (437 milhões de euros). Em Outubro, a empresa comprou a Via Oeste, passando a agregar seis concessionárias, mas as suas contas ainda não são consolidadas em 2004. A consolidação das contas da Via Oeste só deverá acontecer quando a transacção for aprovada pelos bancos que venderam os seus títulos, o que deve acontecer ainda este mês.
O EBITDA apresentou uma melhoria de 33% para os 759,322 milhões de reais (227 milhões de euros) e os investimentos caíram 14,4% face a 2003.
O tráfego nas concessionárias aumentou 5% e os preços das portagens subiram em média 14,1%.
Para este ano, o objectivo continua a ser o de crescer através da obtenção de novas concessões rodoviárias estaduais (em São Paulo) e federais.
No relatório das contas de 2004, publicado hoje, a companhia afirma que a «CCR pretende concorrer a novas concessões, actualmente em processo de licitação pelo governo federal e também participar de futuras licitações de governos estaduais, assim como analisar a aquisição de outras concessionárias já existentes, para expandir a sua área de actuação».
Deste modo, a empresa não exclui novas compras de concorrentes para engrossar o «portfolio» que conta já com 1.290 quilómetros de estrada em todo o Brasil, conferindo-lhe a liderança no sector.
*Correspondente em São Paulo
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