Iberdrola Já Tem 12 por Cento do Mercado Eléctrico Português
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Iberdrola Já Tem 12 por Cento do Mercado Eléctrico Português
Iberdrola Já Tem 12 por Cento do Mercado Eléctrico Português
Por NUNO RIBEIRO, Madrid
Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2005
A Iberdrola tem 12 por cento de quota do mercado português de electricidade, revelou ontem, em Madrid, Ignácio Galán, vice-presidente executivo da companhia espanhola. Galán falava numa conferência de imprensa de apresentação dos resultados do ano passado da segunda empresa espanhola do sector eléctrico, exercício no qual o lucro líquido superou os 1,2 mil milhões de euros, mais 14,2 por cento face a 2003.
"Em Portugal, a nossa quota no mercado livre eléctrico está nos 12 por cento", precisou Ignácio Galán. "A participação na EDP [5,7 por cento] continua no congelador até que as circunstâncias aconselhem outra coisa", acrescentou. A empresa espanhola está, também, na expectativa quanto ao negócio do gás, após o "chumbo" da Comissão Europeia ao plano de Lisboa para a reestruturação do sector. "O Governo português deverá reestruturar o sector energético e nós estamos dispostos a colaborar", anunciou Galán. Recorda-se que a Iberdrola está presente com quatro por cento do capital da Galp Energia e que apresentou uma proposta para o licenciamento de uma central de ciclo combinado na Figueira da Foz, processo que foi interrompido e que só será retomado após as próximas eleições de 20 de Fevereiro. "Estávamos pré-seleccionados e, agora, esperamos pelo novo Governo", sintetizou. Por fim, elogiou o trabalho de Joaquim Pina Moura, presidente da Iberdrola Portugal: "Foi um grande acerto a sua contratação", assegurou.
O bom ano da Iberdrola deve-se ao impulso da área das energias renováveis e ao negócio internacional. No primeiro caso, a sua contribuição foi de 258,2 milhões de euros, mais 38 por cento do que em 2003, enquanto a presença nos mercados forâneos rendeu 335,7 milhões de euros, valor que superou em 36 pontos o registado no exercício anterior. "Estas são as áreas motoras do nosso crescimento", adiantou Ignácio Galán.
Especial relevância foi dada à contribuição das energias renováveis, na qual a Iberdrola é líder mundial, e que permitiu compensar a subida dos preços dos combustíveis fósseis. Neste sentido, o vice-presidente executivo da Iberdrola revelou que, para além dos projectos eólicos em curso na Grécia, Portugal, México e Brasil, a companhia estuda novas possibilidades de investimento na Alemanha e no Reino Unido. Também em França e Itália, a empresa espanhola assinou um acordo com um promotor internacional para a construção de parques eólicos equivalentes a 132 MW - no caso gaulês, nos próximos três anos - e 100 MW até 2007, em terras italianas.
Caixa
Governo actualiza tarifas das renováveis
As novas tarifas para as energias renováveis vão descer cerca de 15 por cento na eólica e irão aumentar quase 39 por cento na biomassa e no biogás, segundo dados do Ministério das Actividades Económicas. O objectivo do executivo foi reequilibrar as tarifas aplicáveis a cada tipo de energia, de forma a atingir os objectivos de Portugal em matéria de energia renovável, que em 2010 deve produzir 39 por cento da electricidade consumida.
Por NUNO RIBEIRO, Madrid
Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2005
A Iberdrola tem 12 por cento de quota do mercado português de electricidade, revelou ontem, em Madrid, Ignácio Galán, vice-presidente executivo da companhia espanhola. Galán falava numa conferência de imprensa de apresentação dos resultados do ano passado da segunda empresa espanhola do sector eléctrico, exercício no qual o lucro líquido superou os 1,2 mil milhões de euros, mais 14,2 por cento face a 2003.
"Em Portugal, a nossa quota no mercado livre eléctrico está nos 12 por cento", precisou Ignácio Galán. "A participação na EDP [5,7 por cento] continua no congelador até que as circunstâncias aconselhem outra coisa", acrescentou. A empresa espanhola está, também, na expectativa quanto ao negócio do gás, após o "chumbo" da Comissão Europeia ao plano de Lisboa para a reestruturação do sector. "O Governo português deverá reestruturar o sector energético e nós estamos dispostos a colaborar", anunciou Galán. Recorda-se que a Iberdrola está presente com quatro por cento do capital da Galp Energia e que apresentou uma proposta para o licenciamento de uma central de ciclo combinado na Figueira da Foz, processo que foi interrompido e que só será retomado após as próximas eleições de 20 de Fevereiro. "Estávamos pré-seleccionados e, agora, esperamos pelo novo Governo", sintetizou. Por fim, elogiou o trabalho de Joaquim Pina Moura, presidente da Iberdrola Portugal: "Foi um grande acerto a sua contratação", assegurou.
O bom ano da Iberdrola deve-se ao impulso da área das energias renováveis e ao negócio internacional. No primeiro caso, a sua contribuição foi de 258,2 milhões de euros, mais 38 por cento do que em 2003, enquanto a presença nos mercados forâneos rendeu 335,7 milhões de euros, valor que superou em 36 pontos o registado no exercício anterior. "Estas são as áreas motoras do nosso crescimento", adiantou Ignácio Galán.
Especial relevância foi dada à contribuição das energias renováveis, na qual a Iberdrola é líder mundial, e que permitiu compensar a subida dos preços dos combustíveis fósseis. Neste sentido, o vice-presidente executivo da Iberdrola revelou que, para além dos projectos eólicos em curso na Grécia, Portugal, México e Brasil, a companhia estuda novas possibilidades de investimento na Alemanha e no Reino Unido. Também em França e Itália, a empresa espanhola assinou um acordo com um promotor internacional para a construção de parques eólicos equivalentes a 132 MW - no caso gaulês, nos próximos três anos - e 100 MW até 2007, em terras italianas.
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Governo actualiza tarifas das renováveis
As novas tarifas para as energias renováveis vão descer cerca de 15 por cento na eólica e irão aumentar quase 39 por cento na biomassa e no biogás, segundo dados do Ministério das Actividades Económicas. O objectivo do executivo foi reequilibrar as tarifas aplicáveis a cada tipo de energia, de forma a atingir os objectivos de Portugal em matéria de energia renovável, que em 2010 deve produzir 39 por cento da electricidade consumida.
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