Caldeirão da Bolsa

Mota-Engil diz UBS detém dois pct capital

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 11/2/2005 17:11

AC nega Cofina e M.Capital desvantagem na Lusomundo Media

11/02/2005 16:07

LISBOA, 11 Fev (Reuters) - A Autoridade da Concorrência (AC) desmente a notícia de que solicitou um estudo que indica que a Cofina e Media Capital estão em desvantagem na corrida à compra da Lusomundo Media do grupo Portugal Telecom (PT) , segundo fonte oficial da AC.

Lembra que o jornal 'O Independente' põe hoje em título 'Cofina e Media Capital em desvantagem', uma notícia "elaborada com base em conclusões de um alegado parecer pedido pela Autoridade a Rui Cádima".

A AC esclarece que "não foi solicitado, pela Autoridade, qualquer parecer à pessoa em causa, que a Autoridade desconhece o teor desse alegado parecer e que as conclusões apresentadas não vinculam nem reflectem qualquer posição da AC".

"A Autoridade da Concorrência só tomará conhecimento de eventuais operações de concentração envolvendo o grupo Lusomundo Media no momento em que for notificada, nos termos da lei, de uma operação", disse, à Reuters, aquela fonte oficial.

"Até esse momento, e subsequente análise do processo, qualquer avaliação subjectiva de cenários ou considerações sobre vantagens ou desvantagens de determinados grupos adquirentes não podem ser atribuídos à Autoridade", explicou.

A PT Multimedia (PTM), que controla a Lusomundo Media, anunciou, a 6 de Fevereiro, que conta já com cinco eventuais interessados à aquisição desta e com acesso ao 'data-room', não sendo de excluir que mais entidades o possam vir a fazer.

Miguel Horta e Costa, presidente da Portugal Telecom , que controla a PTM, admitiu que este processo possa estar concluído no primeiro semestre de 2005, sendo que o 'deadline' para apresentação de propostas firmes é até 14 de Fevereiro.

A Lusomundo Media é detida em 81 pct pela pela PTM e em 19 pct pela Cofina .

A Media Capital com os espanhóis da Vocento, a Impresa , a Cofina, o SGC de Pereira Coutinho em parceria com a Recoletos, a Olivedesportos, os empresários Joe Berardo e Jaime Antunes, fundadores do Diário Económico e do Semanário Económico, e a Sonaecom são alguns dos potenciais interessados na aquisição total ou parcial da Lusomundo Media que têm sido referenciados pela Imprensa.


((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
 
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por marafado » 11/2/2005 17:10

TAP vendeu 6 mil bilhetes a 60 euros nas primeiras horas

DE


A companhia aérea portuguesa vendeu nas primeiras horas de expediente seis mil bilhetes a 60 euros, no âmbito da promoção para comemorar os 60 anos da transportadora aérea.

A companhia aérea começou hoje a vender os 60 mil bilhetes que tem disponíveis a 60 euros (que não inclui taxas) em 19 destinos europeus para comemorar os 60 anos da sua existência.

A partir de 17 de Abril, todos os destinos estarão à venda também através da Internet.

Os destinos mais procurados são Madrid, Barcelona, Bruxelas, Luxemburgo, Roma, Praga e Budapeste, explicou a fonte à Lusa.

A procura de bilhetes a preços mais baixos superou as expectativas da transportadora no primeiro dia de vendas, adiantou.

O centro de atendimento telefónico recebeu mil chamadas, entre as 8h00 e o meio-dia, tendo atendido mais de 800, o que significa que 20% das pessoas que tentaram contactar o call-center não conseguiram fazê-lo.

A taxa de combustível é de 10 euros, a taxa de segurança de 20 euros, as taxas de aeroporto entre os 10 e os 15 euros (dependendo do aeroporto de partida) e a taxa de emissão de bilhetes (no balcão) de 22 euros.

Os bilhetes poderão ser comprados até 12 de Abril, com 21 dias de antecedência sobre a data de partida, e poderão ser usados até ao final do ano.
 
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por marafado » 11/2/2005 17:09

Défice Comercial Bate Recorde nos Eua
Por RITA SIZA, Washington
Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2005

A balança comercial dos Estados Unidos da América registou, em 2004, um défice histórico de 671,7 mil milhões de dólares, mais 24 por cento do que no ano anterior, revelou ontem o Departamento do Comércio. Com o aumento do consumo interno de produtos importados, em particular automóveis, têxteis e produtos electrónicos, a balança comercial evidenciou, assim, um desequilíbrio-recorde a favor das importações, que ascenderam aos 1,76 biliões de dólares, contra as exportações, que atingiram um valor também histórico de 1,15 biliões de dólares.

Apesar da grandeza dos números, o Departamento do Comércio manifestou ontem o seu optimismo numa próxima correcção deste desequilíbrio. De acordo com os dados oficiais, o défice comercial registou, em Dezembro, um decréscimo de 4,9 por cento, para os 56,4 mil milhões de dólares. O declínio do preço do petróleo, que naquele mês caiu 4,52 dólares por barril, é o principal responsável pela inversão da tendência de alta verificada ao longo do ano. Mas os analistas apontam também para a fase positiva que a economia norte-americana actualmente atravessa: no mesmo mês de Dezembro, o número de pedidos de subsídio de desemprego caiu para o valor mais baixo desde o ano 2000.

"Os números do Departamento do Comércio são muito favoráveis para os Estados Unidos. O défice comercial caiu mais do que se esperava em Dezembro, e os números do desemprego revelam um grande dinamismo da economia", considerou um analista do Bank of America. O presidente da Reserva Federal (Fed), Alan Greenspan, considerou que o comportamento do dólar nos mercados cambiais poderá contribuir igualmente para a diminuição do défice da balança comercial, ao tornar as exportações americanas mais competitivas.

A China é responsável por mais de 25 por cento do défice da balança comercial dos EUA. Em 2004, aquele país foi o mercado internacional onde as empresas americanas mais cresceram, com as exportações a crescerem para os 34,7 mil milhões de dólares. No entanto, as importações chinesas para os Estados Unidos alcançaram o valor-recorde de 196,7 mil milhões de dólares, o que já levou o Congresso a propor legislação agressiva, nomeadamente a aplicação de tarifas especiais, para travar a entrada de produtos chineses.
 
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por marafado » 11/2/2005 17:08

Optimus Lança Acesso Directo ao "E-mail"
Por RUI JORGE CRUZ
Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2005

A Optimus apresentou ontem, em Lisboa, um novo serviço pensado para facilitar o acesso às mensagens de correio electrónico através do telemóvel, desde que este seja da última geração e baseado no sistema operativo Windows Mobile, da Microsoft. Designado por "Acesso Directo ao E-mail", só poderá ser usado num novo tipo de telemóveis que são também organizadores pessoais - pequenos computadores de bolso conhecidos por PDA ("Personal Digital Assistant").

O serviço permite o acesso em tempo real à caixa de "e-mail", podendo o utilizador aceder ao seu correio electrónico usando a rede de telecomunicações GPRS e, com isso, ler (tanto a mensagem como eventuais ficheiros anexos), responder, reencaminhar ou apagar as mensagens e criar novas sem ter que usar o seu PC. O Windows Mobile permite-lhe ainda aceder à agenda e à lista de contactos, desde que elas estejam centralizadas no servidor da sua organização.

Segundo Paulo Simões, director da Optimus, o público-alvo mais imediato deste novo serviço serão os utilizadores mais dados às tecnologias de informação, como os quadros das empresas, embora a operadora queira também atrair os fãs das tecnologias. De acordo com os dados apresentados, o mercado de envio e recepção de "mails" deverá crescer a um ritmo anual de 40 por cento, esperando-se que em breve represente algo como 50 por cento do tráfego total de dados nas redes de telecomunicações móveis.

O serviço "Acesso Directo ao E-mail" terá uma mensalidade-base de 12,5 euros, que inclui um tráfego até 10 megabytes (o que, para mensagens pequenas, poderá ir até às 5 mil) contabilizado em blocos de 10 KB. Se os 10 MB não forem usados num mês, o utilizador poderá dispor desse "saldo" ao longo dos três meses seguintes.

A Optimus espera captar 5000 clientes para este serviço até Agosto, na sua maioria empresariais, aos quais oferecerá condições especiais na compra dos equipamentos, disse Paulo Simões. Para utilizadores individuais e esporádicos, a Optimus cobrará 2,10 euros por cada MB de tráfego
 
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por marafado » 11/2/2005 17:08

Iberdrola Já Tem 12 por Cento do Mercado Eléctrico Português
Por NUNO RIBEIRO, Madrid
Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2005

A Iberdrola tem 12 por cento de quota do mercado português de electricidade, revelou ontem, em Madrid, Ignácio Galán, vice-presidente executivo da companhia espanhola. Galán falava numa conferência de imprensa de apresentação dos resultados do ano passado da segunda empresa espanhola do sector eléctrico, exercício no qual o lucro líquido superou os 1,2 mil milhões de euros, mais 14,2 por cento face a 2003.

"Em Portugal, a nossa quota no mercado livre eléctrico está nos 12 por cento", precisou Ignácio Galán. "A participação na EDP [5,7 por cento] continua no congelador até que as circunstâncias aconselhem outra coisa", acrescentou. A empresa espanhola está, também, na expectativa quanto ao negócio do gás, após o "chumbo" da Comissão Europeia ao plano de Lisboa para a reestruturação do sector. "O Governo português deverá reestruturar o sector energético e nós estamos dispostos a colaborar", anunciou Galán. Recorda-se que a Iberdrola está presente com quatro por cento do capital da Galp Energia e que apresentou uma proposta para o licenciamento de uma central de ciclo combinado na Figueira da Foz, processo que foi interrompido e que só será retomado após as próximas eleições de 20 de Fevereiro. "Estávamos pré-seleccionados e, agora, esperamos pelo novo Governo", sintetizou. Por fim, elogiou o trabalho de Joaquim Pina Moura, presidente da Iberdrola Portugal: "Foi um grande acerto a sua contratação", assegurou.

O bom ano da Iberdrola deve-se ao impulso da área das energias renováveis e ao negócio internacional. No primeiro caso, a sua contribuição foi de 258,2 milhões de euros, mais 38 por cento do que em 2003, enquanto a presença nos mercados forâneos rendeu 335,7 milhões de euros, valor que superou em 36 pontos o registado no exercício anterior. "Estas são as áreas motoras do nosso crescimento", adiantou Ignácio Galán.

Especial relevância foi dada à contribuição das energias renováveis, na qual a Iberdrola é líder mundial, e que permitiu compensar a subida dos preços dos combustíveis fósseis. Neste sentido, o vice-presidente executivo da Iberdrola revelou que, para além dos projectos eólicos em curso na Grécia, Portugal, México e Brasil, a companhia estuda novas possibilidades de investimento na Alemanha e no Reino Unido. Também em França e Itália, a empresa espanhola assinou um acordo com um promotor internacional para a construção de parques eólicos equivalentes a 132 MW - no caso gaulês, nos próximos três anos - e 100 MW até 2007, em terras italianas.

Caixa
Governo actualiza tarifas das renováveis
As novas tarifas para as energias renováveis vão descer cerca de 15 por cento na eólica e irão aumentar quase 39 por cento na biomassa e no biogás, segundo dados do Ministério das Actividades Económicas. O objectivo do executivo foi reequilibrar as tarifas aplicáveis a cada tipo de energia, de forma a atingir os objectivos de Portugal em matéria de energia renovável, que em 2010 deve produzir 39 por cento da electricidade consumida.
 
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por marafado » 11/2/2005 17:07

Muito dinheiro para poucos imóveis

Irina Marcelino


O mercado imobiliário continua a ser um dos mais rentáveis em termos de investimento. E continuará a sê-lo, ainda mais que o accionista e o obrigacionista. Em Portugal, fuja dos escritórios
e fique de olho nos hotéis. A teoria é defendida pelo estudo feito pela Urban Land Institute em parceria com a PriceWaterhouseCoopers.

Há muito dinheiro pronto a ser investido, mas poucos activos onde o deixar. É esta a principal conclusão do ‘research’ sobre o mercado de investimento imobiliário europeu feito pela Urban Land Institute (ULI) em parceria com a PriceWaterhouseCoopers com base em inquéritos aos maiores intervenientes do sector a nível europeu. Os principais investidores em imobiliário do Velho Continente - com excepção dos fundos abertos alemães - têm dinheiro para investir e prevêm um ano rentável. Mais de 87% dos inquiridos acredita que a taxa de crescimento dos seus rendimentos se situará entre o “modestamente bom” e o “excelente”. E defendem que a rentabilidade do investimento em imóveis será mesmo superior aos das acções e obrigações. “A entrada de capital no imobiliário continuará, porque este pertence à classe dos ‘menos-maus’ para se investir”, diz o estudo. Ou seja, apesar da sua rentabilidade não ser do outro mundo, o imobiliário é e será uma fonte segura de aforro.

Em Lisboa, a altura é tudo menos boa para se investir, pelo menos no mercado de escritórios: “O mercado de escritórios de Lisboa deve ser evitado”, refere o estudo, com base nas declarações dos inquiridos, que lembram as ‘prime yields’ de 7,25% no último ano e a lei de arrendamento que dá ao inquilino o direito de sair com um pré-aviso de três meses, o que confere muita insegurança aos investidores. Por outro lado, “há um claro excesso de oferta no mercado de escritórios que provavelmente demorará anos até estabilizar. De facto, os lucros originados pelo mercado nacional de imobiliário nacional já foram (bem) melhores. 2001 foi o ano dourado para Portugal, estando no primeiro lugar do ranking dos retornos entre países como a Irlanda, Reino Unido, Itália, França, Espanha, Dinamarca, Holanda, Finlândia, Suiça, Alemanha e Suécia. Nessa altura, investir em imobiliário em Portugal podia gerar retornos na ordem dos 14%. Em 2002 o valor ficava-se pelos 8,5% e em 2003 pelos 6%.

No entanto, Portugal é ainda um país com uma taxa de retorno agradável face a um risco médio, estando no 16º lugar do ranking Retorno/Risco europeu, que conta com 27 cidades sob análise. De referir que a Alemanha está muito em baixo, surgindo três cidades nos últimos lugares na tabela. Apesar de haver capital disponível, a “aplicação de fundos de investimento alemães será exercida com muita contenção, ainda maior do que em 2004”.

Apenas os segmentos de retalho e hoteleiro parecem demonstrar maior sustentabilidade, assim como alguns “pontos luminosos no mercado logístico”. Sobre o mercado residencial, o estudo aponta para que uma melhoria da Economia nacional possa levar a uma dinamização do mercado habitacional à volta de Lisboa. A aposta em segunda habitação também é aconselhada em Portugal. O Sul de Espanha e França são mercados já desenvolvidos, mas a ULI aconselha a consitunuação na aposta no nosso País, assim como na Grécia, Turquia e Croácia. A segunda habitação virada para o Mar Negro, na costa da Roménia e da Bulgária, e o Mar Adriático, na Sérvia, também devem ser olhados com maior atenção num futuro próximo.

Ao contrário do mercado imobiliário português, a Irlanda tem vindo a crescer exponencialmente, depois de um ano 2002 em queda significativa. Assim mesmo, o seu retorno actual - na ordem dos 13% - não chega aos calcanhares do ano do grande ‘boom’ do imobiliário nacional.

‘Bolha’ iminente?
Sobre a Europa, o estudo refere que, no geral, os preços estão “historicamente” altos - paga--se pelo secundário o preço de ‘prime’ -, apesar de se prever que estes possam sofrer uma correcção em baixa se as taxas de juro subirem no curto prazo. Todavia, a alta de preços não significa propriamente que haja uma bolha prestes a rebentar. E é isso que defendem os inquiridos, mas não com tanta convicção como há um ano atrás. “Pode haver uma bolha em alguns locais”, referem, lembrando, por exemplo, os mercados residenciais do Reino Unido e de Espanha. Estes são, aliás, mercados a evitar pelos investidores.

De resto, prevê-se que em termos do mercado habitacional haja um crescimento na Europa, nomeadamente em empreendimentos segmentados (residências para terceira idade, por exemplo), ou reabilitações integradas em locais da cidade de ambiente jovem e dinâmico com boas infra-estruturas culturais.

Diversificação com olhos postos a Leste
As empresas europeias querem cada vez mais diversificar a sua carteira, procurando por isso nichos de mercado inexplorados - ou pelo menos pouco explorados - assim como ir além-fronteiras no que respeita ao investimento em imobiliário. Portugal é, aliás, o país da União Europeia (UE) que menos investe em imobiliário fora de casa, aprecendo no fundo da tabela. Em termos gerais, a atenção está virada para os mercados emergentes e fora da UE, a Turquia e a Rússia estão na mira dos investidores. Sobre Moscovo, os inquiridos questionam: “Que outra cidade tem 10 milhões de habitantes?”. A resposta fica em branco, pelo menos no que respeita ao mercado europeu. Não há cidade maior. O facto, associado ao parco desenvolvimento em termos de imobiliário - “Moscovo está subdesenvolvido em termos de imobiliário de alto nível” - leva a que este seja um dos mercados com maior potencial - mas de considerável risco - na Europa. Daí que os conselhos para comprar e vender surjam ex-aequo na capital russa, o que poderá querer dizer que apenas quem tem bom capital, pode esperar alguns anos pela rentabilidade e sabe bem em que nicho deve apostar, é que deve viajar para o extremo oriente europeu.

Por outro lado, a recomendação para “comprar” tem maior ênfase em três mercados, também mais a Leste: Praga (República Checa), Varsóvia (Polónia) e Budapeste (Hungria). Atenas e Dublin surgem como locais para vender.

‘Everybody loves Paris’
A capital francesa surge como excepção à regra no que respeita a rentabilidade e segurança dos investimentos em imobiliário: “Toda a gente ama Paris”, dizem os consultores do estudo da Price. “Paris é um mercado seguro. E não há risco algum de excesso de oferta”. No entanto, encontrar produtos de extrema qualidade nos melhores locais da capital francesa é, como disse um investidor questionado, “caçar unicórnios”.

O único senão de Paris são as yields. As ‘prime’ de escritórios caíram para 5,75%, originado pelo constante crescimento a nível da procura por parte de investidores. Nos três primeiros trimestres de 2004 o nível de turn-over foi de 9.5 mil milhões de euros, tendo provavelmente ultrapassado os 12 mil milhões atingidos em 2001. Paris surge, por isso, no primeiro posto das melhores cidades onde investir, assumindo o risco mais baixo de toda a Europa e com a melhor relação risco/retorno. A seguir a Paris, situam-se as cidades de Milão, Londres, Lion e Bruxelas, outras das grandes estrelas do mercado imobiliário europeu.
 
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por marafado » 11/2/2005 17:05

O Futuro da Economia Portuguesa
Sistema americano beneficia todos os envolvidos

A.F.S.


Numa conjuntura mundial que António Borges considera “uma das mais positivas de sempre” - com os EUA, alguns países da Europa, os grandes motores da economia asiática e o caso, entre outros, do Brasil na América do Sul a crescerem a bom ritmo - o economista demorou-se a explanar o modelo que Portugal deve considerar: o dos Estados Unidos.

Segundo disse, o crescimento dos EUA “é praticamente inexplicável”: “um crescimento rápido e sustentado, sem inflação, com boas taxas de juro e bons níveis de consumo”. O segredo está numa mão cheia de factores: um mercado de capitais “que não demora vinte anos mas sim dois ou três” a compensar a eficácia empresarial; uma capacidade de resposta muito rápida das empresas às novas solicitações do mercado; e o facto de os trabalhadores estarem preparados para responder com “factores de empregabilidade” a uma situação de desemprego. E exemplificou: “neste momento, a General Motors (GM) está a passar por graves dificuldades” que poderão resultar no despedimento de vários milhares de trabalhadores. Neste quadro - e ao contrário do que sucederia na Europa - “ninguém vai ouvir o presidente Bush falar sobre o caso GM”, uma vez que a dinâmica da economia fará surgir em tempo útil o mesmo número de empregos que eventualmente venham a desaparecer na GM.

Com um factor determinante: é que a flexibilidade quer da produção quer dos seus trabalhadores permite que as empresas se reconvertam rapidamente com um mínimo de investimento. Um modelo diferente do asiático - mais assente na poupança generalizadas e nos grandes volumes de investimento - mas que é compensado pelo facto de os EUA serem a economia mais atractiva do mundo em termos de capacidade de captação de investimentos de países terceiros. Uma característica que permite aos EUA, afirmou António Borges, desprezarem os efeitos negativos dos défices gémeos - o público (4,2% em 2004) e o externo (5,7%) - que noutras circunstâncias seriam catastróficos.
 
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por marafado » 11/2/2005 17:04

António Borges recusa “choques” para aumentar competitividade

António Freitas de Sousa


Economista pede uma alteração do paradigma de modelo económico e chama a atenção para a produtividade nos EUA.

O economista António Borges afirmou ontem, no Porto, que a resolução dos problemas estruturais do País, desde logo a questão da competitividade, não se resolve com ‘choques’, numa alusão directa às promessas de José Sócrates e Santana Lopes em campanha eleitoral. Quem defende isso, salienta, “está longe e distante da realidade”.

Já à margem da conferência organizada pelo Diário Económico sobre a economia portuguesa, Borges mostrou-se crítico da actual situação política, ao afirmar que “a campanha eleitoral tem pouca profundidade” e os principais partidos do espectro político “não se comprometem com políticas” de verdadeira mudança. Isto é, o país “está a passar um cheque em branco ao próximo Governo”, qualquer que ele seja, sem ter a certeza que as grandes reformas estruturais - que Borges considera uma inevitabilidade - façam parte dos planos da próxima legislatura.

Na conferência, subordinada ao tema “A economia portuguesa - Uma perspectiva de mudança”, António Borges começou por reconhecer a situação difícil de Portugal. “Estamos num momento de alguma crise de confiança”, disse, acrescentando, por estar no Porto, que “o Norte do País está particularmente deprimida, porque está mais exposta [à concorrência] e perdeu competitividade”.

Portugal, salienta o economista e vice-presidente da Goldman Sachs, precisa de um novo paradigma, e esse modelo passa por olhar com atenção para o exemplo norte-americano, que apresenta elevadas taxas de crescimento da produtividade e, logo, de competitividade. Neste quadro, o economista coloca igualmente sérias dúvidas sobre a bondade do modelo económico europeu sustentado pelas grandes economias - a Alemanha e a França - que considera desajustado em relação às prioridades e enfeudadas a uma visão excessivamente protectora do Estado.

Em contraponto, Borges elencou também os exemplos da Irlanda, Espanha e países escandinavos como economias que conseguiram libertar-se desse peso e apresentam níveis de competitividade e produtividades muito superiores à média comunitária.

António Borges não quis ainda deixar de criticar fortemente aquilo que considera ser uma “oportunidade perdida” no período imediatamente anterior à formação da zona euro - que coincide com os governos socialistas de António Guterres - em que o Estado ganhou uma almofada orçamental correspondente a cerca de 8% do PIB, quer por aumento da receita, quer por poupanças nos juros da dívida pública. E essa margem de manobra das finanças públicas - “apenas um meio para atingir um fim”, salienta - foi gasta sem retorno visível. Desde logo, salienta, para engrossar a Administração Pública. Aliás, uma das prioridades do novo Governo deve passar por “aligeirar e modernizar a Administração Pública”. É que “a nossa Administração Pública continua a viver de acordo com o modelo de Salazar”.

Borges aproveitou também a oportunidade para deixar algumas críticas aos empresários. “Não há margem de crescimento [económico] sem bons empresários”, acrescentando, ainda assim: “o comportamento das empresas desapontou-me”. De qualquer forma, acredita na capacidade das empresas portuguesas, desafiando-as a assumirem as suas responsabilidades. “As nossas empresas têm futuro”.

Políticos e empresários precisam de renovação
“Os políticos portugueses são um desastre” e “apoderaram-se do aparelho do Estado” para espalhar benefícios, considerou o empresário Ilídio Pinho durante o debate que se seguiu à intervenção de António Borges. Para o empresário, o Estado democrático cresceu desmesuradamente e transformou a burocracia numa força de bloqueio. Um problema difícil dado que surge, recordou, depois de décadas de contingentação industrial (uma produção do Estado Novo com que Marcello Caetano viria tardiamente a acabar) e da anarquia de 1974. Mas Ilídio Pinho não se esqueceu de criticar também o papel dos empresários, que afirmou não terem tido a sabedoria “de formarem um movimento associativo que impusesse ao poder político” a obrigação de desenvolver soluções sustentadas. Uma crítica directa à AIP, AEP e CIP, que se têm multiplicado em reuniões para um entendimento entre todos no quadro da Confederação Empresarial de Portugal (CEP) - a que Ilídio Pinho tem assistido - sem qualquer efeito.
 
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por marafado » 11/2/2005 17:02

Citigroup anuncia reestruturação

DE


A maior empresa de serviços financeiros do mundo anunciou hoje que irá simplificar a sua estrutura de negócio e aumentar a eficiência das suas actividades nos mercados de capitais.

Segundo um comunicado hoje emitido pelo Citigroup, a companhia tenciona fundir a sua subsidiária Citigroup Holdings Co. e as holdings financeiras intermédias da Citicorp na casa-mãe até ao final do terceiro trimestre, assumindo as dívidas e garantias desta última empresa.

O Citigroup revelou ainda que irá consolidar a partir do segundo trimestre as suas actividades de financiamento nos mercados financeiros em duas entidades jurídicas, com a Citigrpup Inc. a continuar a emitir dívida de longo prazo, acções e obrigações preferenciais, enquanto a Citigroup Funding Inc. irá emitir papel comercial e títulos de dívida a médio prazo.
 
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por marafado » 11/2/2005 17:02

Ibersecurities sobe Iberdrola para 'Compra'

DE


Os analistas da Ibersecurities reviram hoje em alta a sua recomendação para os títulos da segunda eléctrica espanhola, por considerarem que os resultados da empresa foram melhores do que o previsto.

A Ibersecurities afirma em nota de research que os resultados da Iberdrola foram "bons" e "melhores do que o esperado" devido à redução dos custos financeiros para 4,4% e à redução do período de depreciação das energias renováveis para 20 anos.

Contrariamente, o Goldman Sachs preferiu manter a recomendação de "underperform" para o papel, uma vez que os resultados ficaram abaixo das suas previsões.

Os analistas do Goldman Sachs esperavam que o lucro da Iberdola subisse 19% em termos homólogos no ano passado, quando na realidade este subiu 14,2%, e que o EBITDA aumentasse 10,9% e não os 9,2% efectivamente registados.
 
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por marafado » 11/2/2005 17:01

Dell penaliza Wall Street

DE


A praça novaiorquina começou a sessão de hoje em queda depois de ontem ter encerrado nos máximos do ano, com os investidores a reagirem negativamente às fracas perspectivas de vendas ontem avançadas pela Dell Inc.

Deste modo, às 14h30 (9h30 em Nova Iorque) o Dow Jones deslizava 0,07% para os 10 742,62 pontos e o Nasdaq Composite recuava 0,20% para os 2048,96 pontos.

Segundo os anlistas, "os resultados vindos a público esta semana por parte da Cisco e da Dell não geraram confiança relativamente aos títulos tecnológicos, embora as fusões e aquisições continuem a bom ritmo. A falta de indicadores de relevo no dia de hoje a proximidade do fim de semana estão a levar os investidores a procurar realizar mais-valias a partir dos máximos de ontem".
 
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por marafado » 11/2/2005 17:01

Morgan Stanley e UBS revêem em baixa previsão do euro contra o dólar

Lusa


O banco de investimento Morgan Stanley reviu hoje em baixa a previsão da cotação do euro para os 1,24 dólares, no mesmo dia em que a UBS também corrigiu em baixa as suas previsões para a moeda única.

O cenário anterior do Morgan Stanley apontava para um euro nos 1,32 dólares, pelo que a revisão em baixa corresponde a um corte de seis por cento no valor da moeda europeia.

O potencial de desvalorização é, por isso, de 3,6 por cento, já que o euro está hoje nos 1,2858 dólares.

A expectativa de que a Reserva Federal norte-americana volte a subir as taxas de juro e o discurso do presidente da Fed, Alan Greenspan, de que o défice externo norte-americano se vai reduzir, tem ajudado o dólar, segundo o Morgan Stanley.

A UBS também reviu em baixa as sua previsões, esperando agora que o euro desça para 1,27 dólares dentro de um mês e suba ligeiramente para 1,3 dólares em três meses.

A previsão anterior sugeria um euro nos 1,34 dólares a um mês e nos 1,36 dólares a três meses.

A UBS manteve o cenário de um euro nos 1,4 dólares no prazo de um ano, o que corresponde ao cenário de outro banco de investimento, o Lehman Brothers.

Este último, há poucos dias, aconselhou a venda de dólares, indiciando uma expectativa completamente diferente do Morgan Stanley, a de que o euro vai voltar a valorizar-se contra a moeda norte-americana.

Desde o início do ano, o euro já perdeu 5,9 por cento do seu valor contra o dólar, depois de ter atingido um máximo a 30 de Dezembro de 2004.
 
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por marafado » 11/2/2005 17:00

Apple prepara desdobramento do capital a 2 por 1

DE


A empresa tecnológica norte-americana, cujas acções quase quadruplicaram em valor no último ano devido ao sucesso do seu novo aparelho de música 'iPod', anunciou hoje ter estabelecido em dois novos títulos por cada antigo o valor do 'stock split' a que a empresa vai proceder.

Segundo a Apple, a negociação das acções resultantes da operação de desdobramento irá iniciar-se a partir do dia 28 deste mês, sendo que todos os investidores que sejam seus accionistas até ao dia 18 de Fevereiro irão receber uma acção adicional por cada título detido.

A empresa explocou ainda que irá ter lugar um aumento proprocional no número das suas acções autorizadas de 900 milhões para 1,8 mil milhões.

Nas últimas 52 semanas, as acções da Apple variaram entre os 21,88 dólares e os 81,99 dólares cada.
 
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por marafado » 11/2/2005 16:59

Analistas da UBS vêem EDP como «acção sólida» em 2005

11/02/2005 15:18

Preço-alvo e recomendação sobem Analistas da UBS vêem EDP como «acção sólida» em 2005
Os analistas do UBS reviram em alta a recomendação e o preço-alvo da EDP, considerando que as acções deverão ter margem para obter bons resultados em 2005, depois de no ano passado a empresa ter «lutado em muitas frentes».

O preço-alvo foi elevado dos 2,35 euros para os 2,60 euros, com base nas expectativas dos analistas de que as acções registem uma valorização de 14% ao longo do ano. A recomendação também subiu, de «neutral» para «comprar».

O UBS diz, numa nota de «research» publicada hoje, que no ano passado as acções da EDP [edp] foram prejudicadas sobretudo pela aquisição da Hidrocantábrico, sendo também penalizadas pelo fracasso no negócio da Galp. Os analistas referem, no entanto, que o principal factor que pesava sobre a EDP - a questão do fim dos contratos de aquisição de energia - foi negociado com sucesso e permite retirar alguma incerteza à acção.

Assim sendo, o UBS vê a EDP como uma «acção sólida» em 2005, antecipando que a administração se centre na integração das operações da Hidrocantábrico e em melhorar a eficiência em vários sectores do grupo.

Quanto ao plano estratégico apresentado pela eléctrica, os analistas consideram que as previsões de crescimento de 14% nos lucros do período 2003 a 2007 e um EBITDA de 2,7 mil milhões de euros em 2007 são «algo ambiciosas», mas dizem estar, no global, «confortáveis com a estratégia da EDP».

O UBS prevê que a eléctrica apresente um ganho por acção (EPS) de 0,19 euros em 2005 e de 0,21 euros em 2006.

Esta revisão da recomendação da EDP surge na sequência de uma revisão que os analistas fizeram às eléctricas ibéricas. O UBS defende que o sector «oferece boas perspectivas a médio prazo» e aconselha os investidores a «ultrapassar o -barulho- de curto prazo em relação à pouca pluviosidade e ao aumento dos custos com combustíveis» e a pensar no potencial a médioprazo.

As acções preferidas dos analistas neste sector são a Iberdrola e a Endesa.

As acções da EDP [EDP] seguiam a subir 0,87% para 2,31 euros.

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por marafado » 11/2/2005 16:58

PGR diz Sócrates não é suspeito de qualquer ilícito criminal

11/02/2005 15:53

PGR diz Sócrates não é suspeito de qualquer ilícito criminal
A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu hoje que, até ao momento, não existe nenhuma suspeita de ilícito criminal por parte do líder do PS, José Sócrates, em relação ao «caso Freeport».

Um comunicado do gabinete de imprensa enviado à Agência Lusa salienta que «tanto quanto os elementos indiciários reunidos até ao momento permitem avaliar, não existe nenhuma suspeita de cometimento por parte do engenheiro José Sócrates de qualquer ilícito criminal com o aludido processo de licenciamento» da obra, em Alcochete.

A nota refere que está pendente «há uma semana nos serviços do Ministério Público do Tribunal da Comarca do Montijo um inquérito crime relativo a tal licenciamento [da obra do Freeport em Alcochete], procedendo neste momento a Polícia Judiciária de Setúbal às pertinentes investigações».
 
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Mota-Engil diz UBS detém dois pct capital

por marafado » 11/2/2005 16:58

Mota-Engil diz UBS detém dois pct capital

11/02/2005 15:55

LISBOA, 11 Fev (Reuters) - A UBS AG, através da sua sucursal de Londres, detém um total de 4.062.922 acções da Mota-Engil, correspondentes a dois pct do capital, divulgou a Mota-Engil .

Accionistas maioritários da Mota-Engil procederam, na semana passada, a uma oferta de 45 milhões de acções da empresa a 2,45 euros por acção, permitindo que aumentasse o free float para cerca de 38 pct.

A 8 de Fevereiro a UBS "adquiriu 30.078 acções, passando a deter 4.093 acções, correspondentes a dois pct do capital social e 2,08 pct dos direitos de voto da Mota Engil", concluiu.


((---Henrique Simões de Almeida, Lisboa Editorial, 351 21 3509206, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: Henrique.almeida.reuters.com@reuters.net))
 
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