Acções ao máximo em 3 anos
16 mensagens
|Página 1 de 1
Momento de esperança marca relações entre Israel e Palestina
Ariel Sharon e Mahmud Abbas anunciaram o fim da violência
Cimeira. Mahmud Abbas e Ariel Sharon iniciaram a reunião de Sharm el-Sheikh com um aperto de mão que poderá tornar-se histórico
O primeiro-ministro israelita e o Presidente da Autoridade Palestiniana (AP) anunciaram, ontem em Sharm el-Sheikh (Egipto), terem acordado um cessar-fogo e estarem dispostos para fazer avançar o processo de paz entre os dois povos. Para muitos - mas não para todos -, este anúncio e o encontro em si mesmo, significa uma esperança de que o fim do conflito esteja próximo.
"Cheguei a acordo com o primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, para acabar com todos os actos de violência contra os israelitas e os palestinianos em qualquer lugar", afirmou o Presidente da AP, Mahmud Abbas (Abu Mazen), ao discursar na cimeira de Sharm el- -Sheikh.
Abu Mazen, que optou por falar em árabe - sinal de que estava a privilegiar mais o seu povo do que a comunidade internacional -, afirmou que "a calma que se registará a partir de hoje nos territórios será o sinal de uma nova era, um início para a paz e para a esperança".
O líder palestiniano recordou os pontos que dividem as duas partes - "colonatos, libertação de prisioneiros, muro, água" -, afirmou que não seriam resolvidos no encontro de ontem, sublinhando que "as nossas posições sobre eles são claras e não mudarão". Abu Mazen voltou a insistir na urgência de avançar para as negociações sobre o estatuto final dos territórios.
"Hoje, no meu encontro com Abbas, acordamos que os palestinianos cessem todos os actos de violência contra os israelitas em toda a parte e, paralelamente, Israel cessará as suas operações militares contra os palestinianos por toda a parte", afirmou, por seu turno, Ariel Sharon.
As declarações dos dois líderes foram aplaudidas pelo Presidente egípcio, Hosni Mubarak, e pelo Rei Abdullah da Jordânia e pelos restantes presentes na cimeira, enquanto os grupos radicais palestinianos - Hamas e Jihad Islâmica - afirmavam não estar "vinculados" pela decisão de Abu Mazen, a não ser que Israel dê sinais de cumprir a sua parte, libertando prisioneiros e acabando com os assassínios selectivos.
Os radicais não estão sós no seu cepticimo e exigências muitos palestinianos receiam que as posições assumidas na cimeira sejam rapidamente anuladas por um qualquer ataque. Idêntico cepticismo foi também manifestado por responsáveis israelitas a coberto do anonimato.
Ariel Sharon e Mahmud Abbas anunciaram o fim da violência
Cimeira. Mahmud Abbas e Ariel Sharon iniciaram a reunião de Sharm el-Sheikh com um aperto de mão que poderá tornar-se histórico
O primeiro-ministro israelita e o Presidente da Autoridade Palestiniana (AP) anunciaram, ontem em Sharm el-Sheikh (Egipto), terem acordado um cessar-fogo e estarem dispostos para fazer avançar o processo de paz entre os dois povos. Para muitos - mas não para todos -, este anúncio e o encontro em si mesmo, significa uma esperança de que o fim do conflito esteja próximo.
"Cheguei a acordo com o primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, para acabar com todos os actos de violência contra os israelitas e os palestinianos em qualquer lugar", afirmou o Presidente da AP, Mahmud Abbas (Abu Mazen), ao discursar na cimeira de Sharm el- -Sheikh.
Abu Mazen, que optou por falar em árabe - sinal de que estava a privilegiar mais o seu povo do que a comunidade internacional -, afirmou que "a calma que se registará a partir de hoje nos territórios será o sinal de uma nova era, um início para a paz e para a esperança".
O líder palestiniano recordou os pontos que dividem as duas partes - "colonatos, libertação de prisioneiros, muro, água" -, afirmou que não seriam resolvidos no encontro de ontem, sublinhando que "as nossas posições sobre eles são claras e não mudarão". Abu Mazen voltou a insistir na urgência de avançar para as negociações sobre o estatuto final dos territórios.
"Hoje, no meu encontro com Abbas, acordamos que os palestinianos cessem todos os actos de violência contra os israelitas em toda a parte e, paralelamente, Israel cessará as suas operações militares contra os palestinianos por toda a parte", afirmou, por seu turno, Ariel Sharon.
As declarações dos dois líderes foram aplaudidas pelo Presidente egípcio, Hosni Mubarak, e pelo Rei Abdullah da Jordânia e pelos restantes presentes na cimeira, enquanto os grupos radicais palestinianos - Hamas e Jihad Islâmica - afirmavam não estar "vinculados" pela decisão de Abu Mazen, a não ser que Israel dê sinais de cumprir a sua parte, libertando prisioneiros e acabando com os assassínios selectivos.
Os radicais não estão sós no seu cepticimo e exigências muitos palestinianos receiam que as posições assumidas na cimeira sejam rapidamente anuladas por um qualquer ataque. Idêntico cepticismo foi também manifestado por responsáveis israelitas a coberto do anonimato.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
TAP comemora 60º aniversário com voos para Europa a 60 euros
DE
A TAP Portugal vai comemorar o seu 60º aniversário com voos de ida e volta a 60 euros para os seus 22 destinos europeus, havendo 60 mil lugares disponíveis, anunciou hoje a transportadora, em comunicado.
Os bilhetes ao abrigo desta promoção terão de ser adquiridos entre 11 de Fevereiro e 12 de Abril, podendo ser utilizados até final de 2005.
"O preço único de 60 euros (mais taxas) inclui qualquer percurso de ida e volta para um dos 22 destinos europeus operados pela TAP Portugal, à partida de Lisboa, Porto ou Faro", refere o comunicado.
Os passageiros interessados terão de adquirir os bilhetes no acto da reserva e, pelo menos, com 21 dias de antecedência em relação à data de início do voo.
DE
A TAP Portugal vai comemorar o seu 60º aniversário com voos de ida e volta a 60 euros para os seus 22 destinos europeus, havendo 60 mil lugares disponíveis, anunciou hoje a transportadora, em comunicado.
Os bilhetes ao abrigo desta promoção terão de ser adquiridos entre 11 de Fevereiro e 12 de Abril, podendo ser utilizados até final de 2005.
"O preço único de 60 euros (mais taxas) inclui qualquer percurso de ida e volta para um dos 22 destinos europeus operados pela TAP Portugal, à partida de Lisboa, Porto ou Faro", refere o comunicado.
Os passageiros interessados terão de adquirir os bilhetes no acto da reserva e, pelo menos, com 21 dias de antecedência em relação à data de início do voo.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Contrafacção apreendida em Portugal diminui
comércio Mudança dos países utilizados pelos criminosos dificulta apreensões Nokia, Gucci e Euro 2004 são as marcas mais prejudicadas artur machado
Contrafacção representa entre 5% e 7% do comércio mundial
Correspondente em Bruxelas
O número de artigos contrafeitos apreendidos pelas autoridades portuguesas diminuiu drasticamente em 2003, embora as operações de apreensão tenham aumentado. Os últimos números da Comissão Europeia relativos ao contrabando e cópia ilegal de marcas indicam que, em Portugal, foram apreendidos 250 105 artigos, menos 88% que os dois milhões detectados em 2002 (e contra 39 923 em 2001). Em 2003, foram realizadas 63 operações apreensões, face a 48 no ano anterior.
Bruxelas explica a quebra acentuada da quantidade de artigos contrafeitos detectados pelas autoridades portuguesas, não pelo relaxamento das inspecções alfandegárias, mas antes pela diversificação deliberada dos países utilizados pelos contrabandistas e falsários, que de ano para ano, optam por caminhos diferentes em ordem a despistar as autoridades nacionais.
Já as fontes dos produtos de contrabando e cópias ilegais estão bem identificadas. No ano de 2003, mais de metade dos artigos apreendidos nas fronteiras portuguesas provinham da China. Depois, a grande distância, aparecem a Malásia, Hong Kong, Estados Unidos, Marrocos e Taiwan.
Do total de artigos apreendidos no território português, a maior parte era vestuário e acessórios. Aqui, as marcas preferidas pelos contrabandistas e falsários a operar em Portugal - ou que utilizaram o país como placa giratória - eram a Vuitton, Gucci e Euro 2004.
Nos equipamentos eléctricos, a preferência dos criminosos foi para a Nokia, que representa mais de metade dos bens detectados nesta categoria e que, no total das apreensões foi a marca mais prejudicada em Portugal.
Em toda a Europa, foram apreendidos cerca de 100 milhões de artigos, num valor estimado de mil milhões de euros. Mas Bruxelas suspeita que o valor total ascenda a 400 mil milhões.
UE ataca países de origem
Para paliar a questão, União Europeia privilegia a pressão sobre os países de origem. Em Maio de 2003, entrou em vigor um acordo com a China sobre cooperação aduaneira e assistência administrativa mútua. Dois meses depois começou a ser aplicado o regulamento europeu que melhora as condições de actuação das autoridades dos Estados-Membros, em matéria de detecção da fraude e que estende os seus poderes aos direitos de propriedade intelectual e encurta os compassos de espera até à destruição da mercadoria apreendida. Em todo o mundo, calcula-se que o contrabando e a cópia de marcas represente entre 5% a 7% do comércio mundial ou 250 mil milhões de euros/ano, implicando a perda de 200 mil empregos na Europa.
Bilhetes a 60 euros para destinos europeus
Crise política adia retoma na construção civil
comércio Mudança dos países utilizados pelos criminosos dificulta apreensões Nokia, Gucci e Euro 2004 são as marcas mais prejudicadas artur machado
Contrafacção representa entre 5% e 7% do comércio mundial
Correspondente em Bruxelas
O número de artigos contrafeitos apreendidos pelas autoridades portuguesas diminuiu drasticamente em 2003, embora as operações de apreensão tenham aumentado. Os últimos números da Comissão Europeia relativos ao contrabando e cópia ilegal de marcas indicam que, em Portugal, foram apreendidos 250 105 artigos, menos 88% que os dois milhões detectados em 2002 (e contra 39 923 em 2001). Em 2003, foram realizadas 63 operações apreensões, face a 48 no ano anterior.
Bruxelas explica a quebra acentuada da quantidade de artigos contrafeitos detectados pelas autoridades portuguesas, não pelo relaxamento das inspecções alfandegárias, mas antes pela diversificação deliberada dos países utilizados pelos contrabandistas e falsários, que de ano para ano, optam por caminhos diferentes em ordem a despistar as autoridades nacionais.
Já as fontes dos produtos de contrabando e cópias ilegais estão bem identificadas. No ano de 2003, mais de metade dos artigos apreendidos nas fronteiras portuguesas provinham da China. Depois, a grande distância, aparecem a Malásia, Hong Kong, Estados Unidos, Marrocos e Taiwan.
Do total de artigos apreendidos no território português, a maior parte era vestuário e acessórios. Aqui, as marcas preferidas pelos contrabandistas e falsários a operar em Portugal - ou que utilizaram o país como placa giratória - eram a Vuitton, Gucci e Euro 2004.
Nos equipamentos eléctricos, a preferência dos criminosos foi para a Nokia, que representa mais de metade dos bens detectados nesta categoria e que, no total das apreensões foi a marca mais prejudicada em Portugal.
Em toda a Europa, foram apreendidos cerca de 100 milhões de artigos, num valor estimado de mil milhões de euros. Mas Bruxelas suspeita que o valor total ascenda a 400 mil milhões.
UE ataca países de origem
Para paliar a questão, União Europeia privilegia a pressão sobre os países de origem. Em Maio de 2003, entrou em vigor um acordo com a China sobre cooperação aduaneira e assistência administrativa mútua. Dois meses depois começou a ser aplicado o regulamento europeu que melhora as condições de actuação das autoridades dos Estados-Membros, em matéria de detecção da fraude e que estende os seus poderes aos direitos de propriedade intelectual e encurta os compassos de espera até à destruição da mercadoria apreendida. Em todo o mundo, calcula-se que o contrabando e a cópia de marcas represente entre 5% a 7% do comércio mundial ou 250 mil milhões de euros/ano, implicando a perda de 200 mil empregos na Europa.
Bilhetes a 60 euros para destinos europeus
Crise política adia retoma na construção civil
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Crise política adia retoma na construção civil
A retoma económica do sector da construção civil parece uma vez mais adiada. Ainda a fazer contas aos indicadores negativos de 2004, os representantes do sector apontam a crise política, precipitada pela queda do Governo, como o principal obstáculo à recuperação. Depois de um ano negro, em 2003, e de 2004 ter contrariado as expectativas de recuperação dos industriais (apesar de ter sido menos mau que o anterior), este ano também deverá ser marcado pela recessão.
Joaquim Fortunato, presidente da Associação das Empresa de Construção e Obras Públicas do Sul (AECOPS), admite que "o optimismo moderado" está comprometido. "Havia algumas perspectivas de crescimento que ficaram comprometidas com a queda do Governo e com a perspectiva de um Orçamento rectificativo", explicou. Em causa poderão estar as verbas já inscritas no PIDDAC (o plano de investimentos do Estado), que previam um aumento de 17% face a 2004, e o facto de a lei das rendas - que poderia dinamizar a construção civil - ter acabado por não ser aprovada. "Voltou tudo à estaca zero", considera Joaquim Fortunato.
Também Rui Viana, presidente da associação do Norte (AICCOPN), lembrou ao JN que, "se juntarmos um país que está sem Governo há dois meses e que permanecerá outros dois sem Executivo, concluímos que as expectativas só podem ser as piores possíveis". Por isso, considera que, "se o sector não descer durante este ano, já não é mau".
Para Rui Viana, o forte ataque económico de outros países e a localização periférica de Portugal também vão justificando a crise no sector. "Agravam a actual situação, mas não justificam tudo. Temos tido muito má qualidade de políticas", sublinha. "Não há milagres, há políticas que tardam".
O pessimismo dos industriais não é contrariado sequer pelo aumento perspectivado para os próximos meses da actividade no segmento das obras públicas, que sempre beneficia da aproximação de eleições. É que o sector da habitação continua em baixo.
Em 2004, e segundo a síntese de conjuntura da AICCOPN, além da quebra de 4,2% do nível de actividade, perderam-se de 32,5 mil postos de trabalho. Só nos últimos dois anos, o sector perdeu cerca de 70 mil empregos. Maria Claudia Monteiro
A retoma económica do sector da construção civil parece uma vez mais adiada. Ainda a fazer contas aos indicadores negativos de 2004, os representantes do sector apontam a crise política, precipitada pela queda do Governo, como o principal obstáculo à recuperação. Depois de um ano negro, em 2003, e de 2004 ter contrariado as expectativas de recuperação dos industriais (apesar de ter sido menos mau que o anterior), este ano também deverá ser marcado pela recessão.
Joaquim Fortunato, presidente da Associação das Empresa de Construção e Obras Públicas do Sul (AECOPS), admite que "o optimismo moderado" está comprometido. "Havia algumas perspectivas de crescimento que ficaram comprometidas com a queda do Governo e com a perspectiva de um Orçamento rectificativo", explicou. Em causa poderão estar as verbas já inscritas no PIDDAC (o plano de investimentos do Estado), que previam um aumento de 17% face a 2004, e o facto de a lei das rendas - que poderia dinamizar a construção civil - ter acabado por não ser aprovada. "Voltou tudo à estaca zero", considera Joaquim Fortunato.
Também Rui Viana, presidente da associação do Norte (AICCOPN), lembrou ao JN que, "se juntarmos um país que está sem Governo há dois meses e que permanecerá outros dois sem Executivo, concluímos que as expectativas só podem ser as piores possíveis". Por isso, considera que, "se o sector não descer durante este ano, já não é mau".
Para Rui Viana, o forte ataque económico de outros países e a localização periférica de Portugal também vão justificando a crise no sector. "Agravam a actual situação, mas não justificam tudo. Temos tido muito má qualidade de políticas", sublinha. "Não há milagres, há políticas que tardam".
O pessimismo dos industriais não é contrariado sequer pelo aumento perspectivado para os próximos meses da actividade no segmento das obras públicas, que sempre beneficia da aproximação de eleições. É que o sector da habitação continua em baixo.
Em 2004, e segundo a síntese de conjuntura da AICCOPN, além da quebra de 4,2% do nível de actividade, perderam-se de 32,5 mil postos de trabalho. Só nos últimos dois anos, o sector perdeu cerca de 70 mil empregos. Maria Claudia Monteiro
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Para uma maior visibilidade junto dos investidores
Euronext anuncia alterações para promover pequenas e médias capitalizações
Lusa
O grupo Euronext anunciou hoje uma série de alterações destinadas a promover as empresas de pequena e média capitalização, que assim terão uma maior visibilidade junto dos investidores.
Em primeiro lugar, será criada a figura dos "midcap experts", ou especialistas em empresas de média capitalização (até mil milhões de euros), que terão como função acompanhar estas empresas e emitir relatórios de "research" sobre elas.
Numa primeira fase, esta nova figura será implementada na Euronext Paris. a partir de 21 de Fevereiro. Para as praças de Lisboa, Amesterdão e Bruxelas, o Euronext prevê que o mesmo aconteça no segundo semestre do ano, embora "com ajustes para reflectir a natureza específica de cada mercado". Por outro lado, serão lançados novos índices dedicados a pequenas (até 150 milhões de euros) e médias capitalizações, mas apenas em Paris, Amesterdão e Bruxelas.
Por último, e para assegurar "maior simplicidade e transparência", todas as empresas de cada bolsa serão colocadas numa mesma lista, por ordem alfabética, tendo, no entanto, um indicador de capitalização para distinguir a dimensão das empresas.
Assim, em Lisboa, todas as acções cotadas a contado (no Mercado de Cotações Oficiais, no Segundo Mercado e no Novo Mercado) estarão numa única lista, denominada Eurolist Lisbon, a partir de 4 de Abril.
Como habitualmente, estas alterações não implicam qualquer mudança nos índices de referência de cada mercado, como é o caso do PSI 20 na Euronext Lisboa, que se manterá.
Euronext anuncia alterações para promover pequenas e médias capitalizações
Lusa
O grupo Euronext anunciou hoje uma série de alterações destinadas a promover as empresas de pequena e média capitalização, que assim terão uma maior visibilidade junto dos investidores.
Em primeiro lugar, será criada a figura dos "midcap experts", ou especialistas em empresas de média capitalização (até mil milhões de euros), que terão como função acompanhar estas empresas e emitir relatórios de "research" sobre elas.
Numa primeira fase, esta nova figura será implementada na Euronext Paris. a partir de 21 de Fevereiro. Para as praças de Lisboa, Amesterdão e Bruxelas, o Euronext prevê que o mesmo aconteça no segundo semestre do ano, embora "com ajustes para reflectir a natureza específica de cada mercado". Por outro lado, serão lançados novos índices dedicados a pequenas (até 150 milhões de euros) e médias capitalizações, mas apenas em Paris, Amesterdão e Bruxelas.
Por último, e para assegurar "maior simplicidade e transparência", todas as empresas de cada bolsa serão colocadas numa mesma lista, por ordem alfabética, tendo, no entanto, um indicador de capitalização para distinguir a dimensão das empresas.
Assim, em Lisboa, todas as acções cotadas a contado (no Mercado de Cotações Oficiais, no Segundo Mercado e no Novo Mercado) estarão numa única lista, denominada Eurolist Lisbon, a partir de 4 de Abril.
Como habitualmente, estas alterações não implicam qualquer mudança nos índices de referência de cada mercado, como é o caso do PSI 20 na Euronext Lisboa, que se manterá.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
BCP recomenda investimento em Cofina, PT, PTM, EDP e Jerónimo Martins
DE
O Millennium bcp investimento recomenda o investimento nas acções de Cofina, Portugal Telecom, PTMultimedia, EDP e Jerónimo Martins, de acordo com o relatório semanal do ActivoBank.
Destes papéis, a Cofina é o único investimento que é considerado de risco elevado, sendo os restantes de médio risco.
A Cofina tem um preço-alvo de 5,45 euros, o que representa um potencial de valorização de 24,4% face à cotação actual.
Às 15:13 horas, a Cofina subia 0,23% para 4,38 euros.
A PT tem um preço-alvo de 11,55 euros, o que está 18,2% acima da cotação actual.
As acções da Portugal Telecom subiam 1,35%, para 9,77 euros.
A PTMultimedia tem uma avaliação de 23,05 euros por acção, o que representa um potencial de valorização de 14,8% face à cotação de 20,08 euros, fruto de uma subida de 0,35%.
O Millennium bcp investimento tem um preço-alvo de 2,7 euros para a EDP, o que está 17,9% face aos actuais 2,29 euros (correspondentes a uma subida de 0,88%).
No que toca à retalhista Jerónimo Martins, a avaliação é de 11,9 euros por acção, 10,4 por cento acima da cotação actual.
Às 15:13 horas, os títulos da Jerónimo Martins desciam 0,65%, para 10,78 euros.
Todos os preços-alvo do Millennium bcp investimento referem-se ao final de 2005.
DE
O Millennium bcp investimento recomenda o investimento nas acções de Cofina, Portugal Telecom, PTMultimedia, EDP e Jerónimo Martins, de acordo com o relatório semanal do ActivoBank.
Destes papéis, a Cofina é o único investimento que é considerado de risco elevado, sendo os restantes de médio risco.
A Cofina tem um preço-alvo de 5,45 euros, o que representa um potencial de valorização de 24,4% face à cotação actual.
Às 15:13 horas, a Cofina subia 0,23% para 4,38 euros.
A PT tem um preço-alvo de 11,55 euros, o que está 18,2% acima da cotação actual.
As acções da Portugal Telecom subiam 1,35%, para 9,77 euros.
A PTMultimedia tem uma avaliação de 23,05 euros por acção, o que representa um potencial de valorização de 14,8% face à cotação de 20,08 euros, fruto de uma subida de 0,35%.
O Millennium bcp investimento tem um preço-alvo de 2,7 euros para a EDP, o que está 17,9% face aos actuais 2,29 euros (correspondentes a uma subida de 0,88%).
No que toca à retalhista Jerónimo Martins, a avaliação é de 11,9 euros por acção, 10,4 por cento acima da cotação actual.
Às 15:13 horas, os títulos da Jerónimo Martins desciam 0,65%, para 10,78 euros.
Todos os preços-alvo do Millennium bcp investimento referem-se ao final de 2005.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
de 'dumping'
Calçado chinês custa 1,80 euros
O preço médio de exportação do calçado português é de cerca de 15 euros. O espanhol ronda os 13 e o italiano os 17 euros. Já o preço médio dos sapatos importados da China é de 1,80 euros. Uma disparidade justificada, em parte, pela diferença de qualidade dos produtos, mas que levanta dúvidas sobre a existência de dumping chinês.
Calçado chinês custa 1,80 euros
O preço médio de exportação do calçado português é de cerca de 15 euros. O espanhol ronda os 13 e o italiano os 17 euros. Já o preço médio dos sapatos importados da China é de 1,80 euros. Uma disparidade justificada, em parte, pela diferença de qualidade dos produtos, mas que levanta dúvidas sobre a existência de dumping chinês.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Importações de calçado da China sob vigilância
Bruxelas pretende combater situações de distorção da concorrência
ilídia pinto Arquivo DN - Amin Chaar
liberalização. Comissão Europeia vai monitorizar as entradas de calçado em nome da sã concorrência
A Comissão Europeia criou um sistema de vigilância para as importações de calçado. A medida surge na sequência da liberalização mundial do comércio e visa, especificamente, monitorizar a entrada de produtos provenientes da China.
O gigante asiático é o maior exportador mundial de calçado tendo, em 2002, colocado no mercado europeu 551 milhões de pares de sapatos, correspondentes a quase 2,3 mil milhões de euros, atingindo assim uma quota de 42,16% das importações europeias. Só em Portugal entraram dois milhões de pares, no valor de quatro milhões de euros, referentes a uma quota de 6,72% das importações nacionais.
Habituada à concorrência chinesa há muitos anos - a liberalização, a 1 de Janeiro, pôs fim apenas a algumas limitações muito pontuais que ainda permaneciam -, a indústria europeia de calçado pretende sobretudo que se combatam situações de concorrência desleal. Assim, e na sequência do trabalho desenvolvidos pelas associações portuguesa, espanhola e italiana (APICCAPS, FICE e ANCI) no âmbito da Confederação Europeia da Indústria de Calçado, Bruxelas aprovou o regulamento 117/2005 que cria um sistema de vigilância das importações de calçado provenientes de países terceiros.
A exemplo do que está previsto para a indústria têxtil e do vestuário - em que se espera que o efeito da liberalização resulte na perda de 100 mil postos de trabalho em Portugal e de 30 milhões em todo o mundo -, o sistema reintroduz licenças automáticas de importação, obrigando os agentes económicos a comunicarem previamente as importações. Os dados das administrações aduaneiras permitirão a Bruxelas dispor de informação actualizada sobre a evolução das importações, de modo a permitir, em caso de necessidade, o início mais célere de processos de salvaguarda, de restrições quantitativas ou de introdução de direitos antidumping, no âmbito dos acordos da Organização Mundial do Comércio.
Especializada em calçado de couro, a indústria portuguesa concorre directamente com os seus congéneres espanhóis e italianos. E se é verdade que a China nunca foi encarada como uma ameaça directa, não deixa de ser igualmente certo que se tem assistido a uma certa migração de algumas empresas portuguesas para produtos de menor valor acrescentado em que a questão da concorrência desleal (ver caixa) pode tornar-se um problema.
Bruxelas pretende combater situações de distorção da concorrência
ilídia pinto Arquivo DN - Amin Chaar
liberalização. Comissão Europeia vai monitorizar as entradas de calçado em nome da sã concorrência
A Comissão Europeia criou um sistema de vigilância para as importações de calçado. A medida surge na sequência da liberalização mundial do comércio e visa, especificamente, monitorizar a entrada de produtos provenientes da China.
O gigante asiático é o maior exportador mundial de calçado tendo, em 2002, colocado no mercado europeu 551 milhões de pares de sapatos, correspondentes a quase 2,3 mil milhões de euros, atingindo assim uma quota de 42,16% das importações europeias. Só em Portugal entraram dois milhões de pares, no valor de quatro milhões de euros, referentes a uma quota de 6,72% das importações nacionais.
Habituada à concorrência chinesa há muitos anos - a liberalização, a 1 de Janeiro, pôs fim apenas a algumas limitações muito pontuais que ainda permaneciam -, a indústria europeia de calçado pretende sobretudo que se combatam situações de concorrência desleal. Assim, e na sequência do trabalho desenvolvidos pelas associações portuguesa, espanhola e italiana (APICCAPS, FICE e ANCI) no âmbito da Confederação Europeia da Indústria de Calçado, Bruxelas aprovou o regulamento 117/2005 que cria um sistema de vigilância das importações de calçado provenientes de países terceiros.
A exemplo do que está previsto para a indústria têxtil e do vestuário - em que se espera que o efeito da liberalização resulte na perda de 100 mil postos de trabalho em Portugal e de 30 milhões em todo o mundo -, o sistema reintroduz licenças automáticas de importação, obrigando os agentes económicos a comunicarem previamente as importações. Os dados das administrações aduaneiras permitirão a Bruxelas dispor de informação actualizada sobre a evolução das importações, de modo a permitir, em caso de necessidade, o início mais célere de processos de salvaguarda, de restrições quantitativas ou de introdução de direitos antidumping, no âmbito dos acordos da Organização Mundial do Comércio.
Especializada em calçado de couro, a indústria portuguesa concorre directamente com os seus congéneres espanhóis e italianos. E se é verdade que a China nunca foi encarada como uma ameaça directa, não deixa de ser igualmente certo que se tem assistido a uma certa migração de algumas empresas portuguesas para produtos de menor valor acrescentado em que a questão da concorrência desleal (ver caixa) pode tornar-se um problema.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Para Rede adia reforço de capital
Os accionistas da ParaRede adiaram, para uma nova assembleia geral marcada para dia 21, a aprovação do aumento de capital de 30 milhões para até 36 371 469,40 euros. Esta operação será realizada através da entrada em espécie das acções que a WhatEver, Cofina.com e Banco BPI detêm na WhatEverNet. Após este reforço de capital, a Cofina, que controla 19,35% da WhatEverNet, passará a deter 3,5% da ParaRede; enquanto o BPI controlará 2,3%. Os accionistas aprovaram ainda o aumento do número de administradores de cinco para sete, por forma a incluir Jorge de Brito e Carlos Alves, o presidente da WhatEverNet.
Os accionistas da ParaRede adiaram, para uma nova assembleia geral marcada para dia 21, a aprovação do aumento de capital de 30 milhões para até 36 371 469,40 euros. Esta operação será realizada através da entrada em espécie das acções que a WhatEver, Cofina.com e Banco BPI detêm na WhatEverNet. Após este reforço de capital, a Cofina, que controla 19,35% da WhatEverNet, passará a deter 3,5% da ParaRede; enquanto o BPI controlará 2,3%. Os accionistas aprovaram ainda o aumento do número de administradores de cinco para sete, por forma a incluir Jorge de Brito e Carlos Alves, o presidente da WhatEverNet.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Renault com lucros recorde
A Renault fechou as contas de 2004 com um lucro recorde de 3,55 mil milhões de euros, mais 43% que no exercício anterior, enquanto o volume de negócios cresceu 8,4%, totalizando 40,7 mil milhões. O aumento das vendas da Nissan e o sucesso do modelo Mégane foram decisivos para os bons resultados do fabricante automóvel francês, que reduziu o endividamento para 541 milhões de euros. O grupo espera continuar este ano a beneficiar da renovação da sua gama de carros, nomeadamente do minimonovolume Modus. Mas, para este ano, as previsões são de quebra nos lucros, devido ao aumento de 200 milhões de euros nos custos com a aquisição de aço e outras matérias-primas.
A Renault fechou as contas de 2004 com um lucro recorde de 3,55 mil milhões de euros, mais 43% que no exercício anterior, enquanto o volume de negócios cresceu 8,4%, totalizando 40,7 mil milhões. O aumento das vendas da Nissan e o sucesso do modelo Mégane foram decisivos para os bons resultados do fabricante automóvel francês, que reduziu o endividamento para 541 milhões de euros. O grupo espera continuar este ano a beneficiar da renovação da sua gama de carros, nomeadamente do minimonovolume Modus. Mas, para este ano, as previsões são de quebra nos lucros, devido ao aumento de 200 milhões de euros nos custos com a aquisição de aço e outras matérias-primas.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
EDP e HC investem 250 milhões
A EDP e a espanhola Hidrocantábrico (HC) vão investir 250 milhões de euros em projectos de controlo ambiental em três centrais térmicas de carvão localizadas em Portugal e Espanha. As centrais de Sines, de Aboño e de Soto de Ribera serão equipadas com unidades de dessulfuração, com o objectivo de reduzir os níveis de enxofre libertado para o ar e solos. A adjudicação dos projectos de dessulfuração foi ganha pelo consórcio constituído pela Hitachi e pela Cobra. Os trabalhos começarão imediatamente, estando a sua conclusão prevista para o Verão de 2007, de forma a que as instalações possam cumprir a normativa ambiental que entrará em vigor a 1 de Janeiro do ano seguinte.
A EDP e a espanhola Hidrocantábrico (HC) vão investir 250 milhões de euros em projectos de controlo ambiental em três centrais térmicas de carvão localizadas em Portugal e Espanha. As centrais de Sines, de Aboño e de Soto de Ribera serão equipadas com unidades de dessulfuração, com o objectivo de reduzir os níveis de enxofre libertado para o ar e solos. A adjudicação dos projectos de dessulfuração foi ganha pelo consórcio constituído pela Hitachi e pela Cobra. Os trabalhos começarão imediatamente, estando a sua conclusão prevista para o Verão de 2007, de forma a que as instalações possam cumprir a normativa ambiental que entrará em vigor a 1 de Janeiro do ano seguinte.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
PT e Telefónica revêem acordo para o Brasil
diana mendesA Portugal Telecom e a espanhola Telefónica reviram o acordo de accionistas para o mercado móvel brasileiro, onde operam através da joint-venture Brasilcel (Vivo). A revisão foi divulgada ontem. O documento menciona, pela primeira vez, a hipótese de a Vivo vir a ser cotada em bolsa, o que obrigaria, de acordo com o jornal Cinco Dias, a uma nova revisão do acordo assinado há dois anos. Arquivo DN-Paulo Spranger
bolsa. Não há nada de concreto para cotar a Vivo, garante PT
As alterações "não passam de um aperfeiçoamento do acordo, tal como foi previsto inicialmente", referiu ao DN fonte da Portugal Telecom. A única alteração significativa é "a forma como os dois accionistas maioritários retiram lucros, através da management fee" (comissão de gestão da Brasilcel). Mudámos internamente os procedimentos para tornar mais fácil a passagem de fluxos financeiros, que permitem cumprir o esquema de 50/50".
O acordo, assinado em 2002, surgiu no âmbito da fusão das operações móveis das duas empresas no Brasil e veio ainda regulamentar todos os passos da actividade da Brasilcel. Agora, para além da obrigação de partilhar os benefícios económicos provenientes de qualquer contrato de gestão, presente ou futuro, firmado em qualquer das filiais da Brasilcel ou em novas aquisições, esta revisão vem ampliar as oportunidades de crescimento das empresas. Caso surjam discordâncias, o acordo vai permitir que a vontade de uma das partes não seja travada pela parceira, desde que se cumpram alguns critérios. Ou seja, possibilita a compra de outras companhias, o desenvolvimento de novos negócios, bem como a aquisição de novas licenças. A PT, porém, ressalva que "já não há mais licenças para conquistar".
O cumprimento destes princípios vai obrigar ainda à troca trimestral de informação acerca dos ganhos obtidos com as suas propriedades e a aprovação das contas pelas duas empresas. O pacto de accionistas deverá regular todos os passos em caso de desacordo de alguma das partes envolvidas.
O Cinco Dias referiu ainda que a hipótese da entrada em Bolsa da Vivo, marca da operadora Brasilcel, foi ponderada e que, caso esta se materialize, terá de ser feita nova revisão ao acordo de accionistas. Além deste, não foram divulgados quaisquer pormenores adicionais. A mesma fonte da Portu- gal Telecom frisou que a entrada na Bolsa "seria simpática, mas não há nada em concreto".
A aliança entre a espanhola Telefónica e a Portugal Telecom permitiu agrupar seis empresas de telecomunicações móveis, resultado dos negócios de que as suas empresas dispunham no Brasil.
diana mendesA Portugal Telecom e a espanhola Telefónica reviram o acordo de accionistas para o mercado móvel brasileiro, onde operam através da joint-venture Brasilcel (Vivo). A revisão foi divulgada ontem. O documento menciona, pela primeira vez, a hipótese de a Vivo vir a ser cotada em bolsa, o que obrigaria, de acordo com o jornal Cinco Dias, a uma nova revisão do acordo assinado há dois anos. Arquivo DN-Paulo Spranger
bolsa. Não há nada de concreto para cotar a Vivo, garante PT
As alterações "não passam de um aperfeiçoamento do acordo, tal como foi previsto inicialmente", referiu ao DN fonte da Portugal Telecom. A única alteração significativa é "a forma como os dois accionistas maioritários retiram lucros, através da management fee" (comissão de gestão da Brasilcel). Mudámos internamente os procedimentos para tornar mais fácil a passagem de fluxos financeiros, que permitem cumprir o esquema de 50/50".
O acordo, assinado em 2002, surgiu no âmbito da fusão das operações móveis das duas empresas no Brasil e veio ainda regulamentar todos os passos da actividade da Brasilcel. Agora, para além da obrigação de partilhar os benefícios económicos provenientes de qualquer contrato de gestão, presente ou futuro, firmado em qualquer das filiais da Brasilcel ou em novas aquisições, esta revisão vem ampliar as oportunidades de crescimento das empresas. Caso surjam discordâncias, o acordo vai permitir que a vontade de uma das partes não seja travada pela parceira, desde que se cumpram alguns critérios. Ou seja, possibilita a compra de outras companhias, o desenvolvimento de novos negócios, bem como a aquisição de novas licenças. A PT, porém, ressalva que "já não há mais licenças para conquistar".
O cumprimento destes princípios vai obrigar ainda à troca trimestral de informação acerca dos ganhos obtidos com as suas propriedades e a aprovação das contas pelas duas empresas. O pacto de accionistas deverá regular todos os passos em caso de desacordo de alguma das partes envolvidas.
O Cinco Dias referiu ainda que a hipótese da entrada em Bolsa da Vivo, marca da operadora Brasilcel, foi ponderada e que, caso esta se materialize, terá de ser feita nova revisão ao acordo de accionistas. Além deste, não foram divulgados quaisquer pormenores adicionais. A mesma fonte da Portu- gal Telecom frisou que a entrada na Bolsa "seria simpática, mas não há nada em concreto".
A aliança entre a espanhola Telefónica e a Portugal Telecom permitiu agrupar seis empresas de telecomunicações móveis, resultado dos negócios de que as suas empresas dispunham no Brasil.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
comentário cambial
Dólar pode subir mais 2%
O dólar, que na terça-feira atingiu o valor mais alto desde Novembro de 2004, acumulando ganhos de 3% desde o início do ano, poderá valorizar ainda mais 2% nos próximos dias, prevêem os economistas, beneficiando não só do alargamento do diferencial de taxas de juro entre os EUA e a Europa (que torna o investimento em dólares mais atractivo), como também das expectativas de uma rápida redução do défice de conta corrente norte-americana, até agora o maior desequilíbrio da economia dos EUA e que explicou a valorização do euro para níveis máximos históricos durante 2004. Ainda ontem, Susan Bies, uma governadora da Reserva Federal dos EUA (Fed), afirmou publicamente que os Estados Unidos estão a atrair uma "quantidade tremenda" de investimento estrangeiro, o que poderá resolver rapidamente o problema dos défices gémeos. Neste cenário, o euro, que ontem recuperou para 1,2786 dólares (na segunda-feira atingira um mínimo de 1,2732 dólares), poderá cair para a casa dos 1,25 dólares.
Dólar pode subir mais 2%
O dólar, que na terça-feira atingiu o valor mais alto desde Novembro de 2004, acumulando ganhos de 3% desde o início do ano, poderá valorizar ainda mais 2% nos próximos dias, prevêem os economistas, beneficiando não só do alargamento do diferencial de taxas de juro entre os EUA e a Europa (que torna o investimento em dólares mais atractivo), como também das expectativas de uma rápida redução do défice de conta corrente norte-americana, até agora o maior desequilíbrio da economia dos EUA e que explicou a valorização do euro para níveis máximos históricos durante 2004. Ainda ontem, Susan Bies, uma governadora da Reserva Federal dos EUA (Fed), afirmou publicamente que os Estados Unidos estão a atrair uma "quantidade tremenda" de investimento estrangeiro, o que poderá resolver rapidamente o problema dos défices gémeos. Neste cenário, o euro, que ontem recuperou para 1,2786 dólares (na segunda-feira atingira um mínimo de 1,2732 dólares), poderá cair para a casa dos 1,25 dólares.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Desemprego atinge mais duramente os não qualificados
Estudo refere que de 2001 a 2004 foram destruídos cerca de 198 mil empregos
eva cabral
Os operários, artífices e trabalhadores similares foram os mais atingidos pelo crescimento do desemprego entre o terceiro trimestre de 2001 e o de 2004, tendo-se verificado a destruição de 116,6 mil postos de trabalho.
O economista Eugénio Rosa, citando as estatísticas do emprego do INE, refere que, em igual período, desapareceram no sector agrícola cerca de 12,2 mil postos de trabalho, o mesmo tendo acontecido a cerca de 24 mil dos postos ocupados por trabalhadores não qualificados.
Esta situação faz com que Eugénio Rosa lembre que para estes trabalhadores não exista esperança de recuperarem emprego com medidas como as do "choque tecnológico" proposto pelo PS. Segundo o economista, "os empregos que o chamado choque tecnológico eventualmente poderia criar não absorveriam os trabalhadores que ocupam os postos de trabalhos destruídos, uma vez que exigem qualificações e níveis de escolaridade diferentes dos possuídos por estes".
Analisando os custos do desemprego em Portugal durante 2004 , o estudo de Eugénio Rosa conclui que "o País perdeu 14 050 milhões de euros de riqueza, ou seja, 10% do PIB desse ano e 1040 milhões de euros de receitas fiscais só a nível do IVA devido ao desemprego".
Para além disso, esta riqueza não produzida contribuiu para a quebra do crescimento económico, e para o desequilíbrio verificado nas contas públicas.
O aumento do desemprego acarreta para além disso outros efeitos colaterais negativos. Desde logo, a situação tem consequências graves para as empresas, nomeadamente para as que vendem para o mercado interno.
"Devido à quebra do poder de compra da população determinada pelo elevado desemprego - só no ano passado, os salários perdidos pelos trabalhadores desempregados ascendeu a 5620 milhões de euros -, muitas empresas não conseguem vender o que produzem, acabando por fechar as portas, lançando no desemprego muitos trabalhadores e agravando ainda mais o círculo de desemprego/riqueza perdida/desemprego", conclui Eugénio Rosa.
Estudo refere que de 2001 a 2004 foram destruídos cerca de 198 mil empregos
eva cabral
Os operários, artífices e trabalhadores similares foram os mais atingidos pelo crescimento do desemprego entre o terceiro trimestre de 2001 e o de 2004, tendo-se verificado a destruição de 116,6 mil postos de trabalho.
O economista Eugénio Rosa, citando as estatísticas do emprego do INE, refere que, em igual período, desapareceram no sector agrícola cerca de 12,2 mil postos de trabalho, o mesmo tendo acontecido a cerca de 24 mil dos postos ocupados por trabalhadores não qualificados.
Esta situação faz com que Eugénio Rosa lembre que para estes trabalhadores não exista esperança de recuperarem emprego com medidas como as do "choque tecnológico" proposto pelo PS. Segundo o economista, "os empregos que o chamado choque tecnológico eventualmente poderia criar não absorveriam os trabalhadores que ocupam os postos de trabalhos destruídos, uma vez que exigem qualificações e níveis de escolaridade diferentes dos possuídos por estes".
Analisando os custos do desemprego em Portugal durante 2004 , o estudo de Eugénio Rosa conclui que "o País perdeu 14 050 milhões de euros de riqueza, ou seja, 10% do PIB desse ano e 1040 milhões de euros de receitas fiscais só a nível do IVA devido ao desemprego".
Para além disso, esta riqueza não produzida contribuiu para a quebra do crescimento económico, e para o desequilíbrio verificado nas contas públicas.
O aumento do desemprego acarreta para além disso outros efeitos colaterais negativos. Desde logo, a situação tem consequências graves para as empresas, nomeadamente para as que vendem para o mercado interno.
"Devido à quebra do poder de compra da população determinada pelo elevado desemprego - só no ano passado, os salários perdidos pelos trabalhadores desempregados ascendeu a 5620 milhões de euros -, muitas empresas não conseguem vender o que produzem, acabando por fechar as portas, lançando no desemprego muitos trabalhadores e agravando ainda mais o círculo de desemprego/riqueza perdida/desemprego", conclui Eugénio Rosa.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Desemprego atinge mais duramente os não qualificados
Estudo refere que de 2001 a 2004 foram destruídos cerca de 198 mil empregos
eva cabral
Os operários, artífices e trabalhadores similares foram os mais atingidos pelo crescimento do desemprego entre o terceiro trimestre de 2001 e o de 2004, tendo-se verificado a destruição de 116,6 mil postos de trabalho.
O economista Eugénio Rosa, citando as estatísticas do emprego do INE, refere que, em igual período, desapareceram no sector agrícola cerca de 12,2 mil postos de trabalho, o mesmo tendo acontecido a cerca de 24 mil dos postos ocupados por trabalhadores não qualificados.
Esta situação faz com que Eugénio Rosa lembre que para estes trabalhadores não exista esperança de recuperarem emprego com medidas como as do "choque tecnológico" proposto pelo PS. Segundo o economista, "os empregos que o chamado choque tecnológico eventualmente poderia criar não absorveriam os trabalhadores que ocupam os postos de trabalhos destruídos, uma vez que exigem qualificações e níveis de escolaridade diferentes dos possuídos por estes".
Analisando os custos do desemprego em Portugal durante 2004 , o estudo de Eugénio Rosa conclui que "o País perdeu 14 050 milhões de euros de riqueza, ou seja, 10% do PIB desse ano e 1040 milhões de euros de receitas fiscais só a nível do IVA devido ao desemprego".
Para além disso, esta riqueza não produzida contribuiu para a quebra do crescimento económico, e para o desequilíbrio verificado nas contas públicas.
O aumento do desemprego acarreta para além disso outros efeitos colaterais negativos. Desde logo, a situação tem consequências graves para as empresas, nomeadamente para as que vendem para o mercado interno.
"Devido à quebra do poder de compra da população determinada pelo elevado desemprego - só no ano passado, os salários perdidos pelos trabalhadores desempregados ascendeu a 5620 milhões de euros -, muitas empresas não conseguem vender o que produzem, acabando por fechar as portas, lançando no desemprego muitos trabalhadores e agravando ainda mais o círculo de desemprego/riqueza perdida/desemprego", conclui Eugénio Rosa.
Estudo refere que de 2001 a 2004 foram destruídos cerca de 198 mil empregos
eva cabral
Os operários, artífices e trabalhadores similares foram os mais atingidos pelo crescimento do desemprego entre o terceiro trimestre de 2001 e o de 2004, tendo-se verificado a destruição de 116,6 mil postos de trabalho.
O economista Eugénio Rosa, citando as estatísticas do emprego do INE, refere que, em igual período, desapareceram no sector agrícola cerca de 12,2 mil postos de trabalho, o mesmo tendo acontecido a cerca de 24 mil dos postos ocupados por trabalhadores não qualificados.
Esta situação faz com que Eugénio Rosa lembre que para estes trabalhadores não exista esperança de recuperarem emprego com medidas como as do "choque tecnológico" proposto pelo PS. Segundo o economista, "os empregos que o chamado choque tecnológico eventualmente poderia criar não absorveriam os trabalhadores que ocupam os postos de trabalhos destruídos, uma vez que exigem qualificações e níveis de escolaridade diferentes dos possuídos por estes".
Analisando os custos do desemprego em Portugal durante 2004 , o estudo de Eugénio Rosa conclui que "o País perdeu 14 050 milhões de euros de riqueza, ou seja, 10% do PIB desse ano e 1040 milhões de euros de receitas fiscais só a nível do IVA devido ao desemprego".
Para além disso, esta riqueza não produzida contribuiu para a quebra do crescimento económico, e para o desequilíbrio verificado nas contas públicas.
O aumento do desemprego acarreta para além disso outros efeitos colaterais negativos. Desde logo, a situação tem consequências graves para as empresas, nomeadamente para as que vendem para o mercado interno.
"Devido à quebra do poder de compra da população determinada pelo elevado desemprego - só no ano passado, os salários perdidos pelos trabalhadores desempregados ascendeu a 5620 milhões de euros -, muitas empresas não conseguem vender o que produzem, acabando por fechar as portas, lançando no desemprego muitos trabalhadores e agravando ainda mais o círculo de desemprego/riqueza perdida/desemprego", conclui Eugénio Rosa.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
Acções ao máximo em 3 anos
comentário
bolsa de valores
Acções ao máximo em 3 anos
Impulsionada pela valorização das acções da Portugal Telecom e da EDP, a Bolsa lisboeta fechou ontem a 8088,63 pontos, o valor mais alto desde Julho de 2001. O único senão é que, devido ao feriado de Carnaval, apenas foram movimentados 77,92 milhões de euros, o volume de negócios mais baixo desde o início do ano.
A PT subiu 0,93%, fechando a 9,73 euros, depois de ter chegado a cotar-se a 9,80 euros, o preço mais alto desde Maio de 2001. Por detrás da subida da operadora de telefones está uma recomendação de compra do Millenium bcp, que indicou como preço-alvo 11,55 euros, e a notícia de que a empresa e a espanhola Telefónica reviram o acordo para o mercado móvel do Brasil, admitindo vir a cotar em Bolsa a sua joint- -venture Vivo (ver página 26). A EDP valorizou 0,88%, negociando-se a 2,29 euros, num movimento de correcção à descida da véspera. Mas foi a ParaRede que registou a maior subida - ganho de 2,44%, para 0,42 euros, no mesmo dia em que os accionistas da empresa decidiram adiar para dia 21 a aprovação do aumento de capital destinado a integrar a WhatEverNet.
Petróleo mais baixo e os bons resultados da Renault e UBS encorajaram também a subida das bolsas europeias.
bolsa de valores
Acções ao máximo em 3 anos
Impulsionada pela valorização das acções da Portugal Telecom e da EDP, a Bolsa lisboeta fechou ontem a 8088,63 pontos, o valor mais alto desde Julho de 2001. O único senão é que, devido ao feriado de Carnaval, apenas foram movimentados 77,92 milhões de euros, o volume de negócios mais baixo desde o início do ano.
A PT subiu 0,93%, fechando a 9,73 euros, depois de ter chegado a cotar-se a 9,80 euros, o preço mais alto desde Maio de 2001. Por detrás da subida da operadora de telefones está uma recomendação de compra do Millenium bcp, que indicou como preço-alvo 11,55 euros, e a notícia de que a empresa e a espanhola Telefónica reviram o acordo para o mercado móvel do Brasil, admitindo vir a cotar em Bolsa a sua joint- -venture Vivo (ver página 26). A EDP valorizou 0,88%, negociando-se a 2,29 euros, num movimento de correcção à descida da véspera. Mas foi a ParaRede que registou a maior subida - ganho de 2,44%, para 0,42 euros, no mesmo dia em que os accionistas da empresa decidiram adiar para dia 21 a aprovação do aumento de capital destinado a integrar a WhatEverNet.
Petróleo mais baixo e os bons resultados da Renault e UBS encorajaram também a subida das bolsas europeias.
- Mensagens: 3433
- Registado: 5/10/2004 16:59
16 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: AAA_, aaugustobb_69, As_paus , bpcolaco, cmsbarros, farami, JorgeLima73, Lisboa_Casino, mjcsreis, PAULOJOAO, paulopereira.pp36.pp, SerCyc, yggy e 189 visitantes