BCP e Sabadell vão estreitar parceria
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Portugal com juros mais baixos fora da Zona Euro
Portugal teria uma taxa de juro de 0,5 por cento se estivesse fora da Zona Euro, ou seja, 1,75 pontos percentuais abaixo do actual preço do dinheiro. A conclusão é de um estudo elaborado pela consultora PricewaterhouseCoopers, divulgado esta segunda-feira.
O mesmo estudo indica que “a taxa de juro única estabelecida pelo Banco Central Europeu (BCE) permanece demasiado alta para as economias com um crescimento mais lento como a Alemanha, Portugal e a Holanda”.
Desde Junho de 2003 que o BCE não altera as taxas de juro e, neste sentido, o mercado espera que a partir de meados de 2005 possa ocorrer uma subida de 0,25 pontos percentuais.
A consultora indica ainda que o preço apropriado para o actual ciclo da economia portuguesa seria de 0,5 por cento - 1,75 pontos percentuais abaixo do valor estabelecido na política monetária única.
Portugal teria uma taxa de juro de 0,5 por cento se estivesse fora da Zona Euro, ou seja, 1,75 pontos percentuais abaixo do actual preço do dinheiro. A conclusão é de um estudo elaborado pela consultora PricewaterhouseCoopers, divulgado esta segunda-feira.
O mesmo estudo indica que “a taxa de juro única estabelecida pelo Banco Central Europeu (BCE) permanece demasiado alta para as economias com um crescimento mais lento como a Alemanha, Portugal e a Holanda”.
Desde Junho de 2003 que o BCE não altera as taxas de juro e, neste sentido, o mercado espera que a partir de meados de 2005 possa ocorrer uma subida de 0,25 pontos percentuais.
A consultora indica ainda que o preço apropriado para o actual ciclo da economia portuguesa seria de 0,5 por cento - 1,75 pontos percentuais abaixo do valor estabelecido na política monetária única.
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Gasóleo subiu 18% e a gasolina 10% desde a liberalização
cátia almeida Arquivo DN-Rodrigo Cabrita
preços. BP, Repsol e Galp realizaram o terceiro aumento nos combustíveis em apenas 15 dias
É o terceiro aumento em apenas 15 dias. A gasolina voltou a subir de preço, com a BP e a Repsol a acompanharem a líder de mercado, a Galp. Esta revisão foi feita no fim de semana, numa altura em que o preço da matéria-prima, o petróleo, tem registado descidas sucessivas (só ontem o barril baixou 2%).
Desde o início da liberalização do mercado português dos combustíveis, em Janeiro de 2004, o gasóleo (que escapou a esta última subida) já aumentou 18,42% e a gasolina de 95 octanas 9,9%. A gasolina está agora a ser comercializada a 1,044 na Galp, 1,042 na Repsol e 1,039 na BP. "Há um mês, a gasolina de 95 octanas custava menos de um euro. Estes aumentos não fazem qualquer sentido", afirmou ao DN António Saleiro, presidente da Associação Nacional dos Revendedores de Combustível (Anarec), uma vez que o custo das importações está estável e a valorização do dólar foi compensada pela quebra do preço do crude.
Saleiro defende que "quando aumenta o petróleo, os consumidores sentem logo. Quando desce, é preciso esperar os três meses definidos pelas petrolíferas".
factura aumenta 400 milhões. As petrolíferas, por seu lado, lembram que a factura das importações de petróleo custou ao País, em 2004, mais 400 milhões de euros que no ano anterior. A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) explica este agravamento com a o custo médio do barril de petróleo, que passou de 25,50 euros em 2003, para 30 euros no ano passado. O "pico" do preço do barril deu-se em Outubro, quando atingiu os 37,22 euros, enquanto o valor mais baixo registou-se em Fevereiro (24,06 euros o barril).
E será que os portugueses pagam mais pelos combustíveis do que o resto dos países comunitários? Depende. Porém, nos países com o poder de compra mais próximo do português, os preços são mais reduzidos.
Em relação aos espanhóis, a diferença é significativa, penalizando os portugueses. Em 2004, a gasolina de 95 octanas custou, em média, um euro por litro, mais 16 cêntimos do que no país vizinho. Na Grécia, a diferença é ainda maior, e lá o preço médio situou-se nos 75 cêntimos. No topo do ranking, com o valor mais elevado está a Holanda (1,19 euros).
perspectivas. Para já, nos mercados internacionais o petróleo caiu ontem 2%, com o brent a negociar-se a 43,20 dólares o barril, depois de a OPEP afirmar que vai manter a quota de produção. Outro factor que está a pressionar os preços é a quebra da procura de óleo de aquecimento nos EUA, o maior consumidor mundial, devido à melhoria das condições atmosféricas. Deste modo, as reservas nas refinarias dos EUA deverão ter aumentado 900 mil barris, totalizando 216,3 milhões de barris na semana passada.
Se esta quebra no custo do petróleo for reflectida pelas petrolíferas portuguesas poder-se-á esperar uma descida dos combustíveis.
cátia almeida Arquivo DN-Rodrigo Cabrita
preços. BP, Repsol e Galp realizaram o terceiro aumento nos combustíveis em apenas 15 dias
É o terceiro aumento em apenas 15 dias. A gasolina voltou a subir de preço, com a BP e a Repsol a acompanharem a líder de mercado, a Galp. Esta revisão foi feita no fim de semana, numa altura em que o preço da matéria-prima, o petróleo, tem registado descidas sucessivas (só ontem o barril baixou 2%).
Desde o início da liberalização do mercado português dos combustíveis, em Janeiro de 2004, o gasóleo (que escapou a esta última subida) já aumentou 18,42% e a gasolina de 95 octanas 9,9%. A gasolina está agora a ser comercializada a 1,044 na Galp, 1,042 na Repsol e 1,039 na BP. "Há um mês, a gasolina de 95 octanas custava menos de um euro. Estes aumentos não fazem qualquer sentido", afirmou ao DN António Saleiro, presidente da Associação Nacional dos Revendedores de Combustível (Anarec), uma vez que o custo das importações está estável e a valorização do dólar foi compensada pela quebra do preço do crude.
Saleiro defende que "quando aumenta o petróleo, os consumidores sentem logo. Quando desce, é preciso esperar os três meses definidos pelas petrolíferas".
factura aumenta 400 milhões. As petrolíferas, por seu lado, lembram que a factura das importações de petróleo custou ao País, em 2004, mais 400 milhões de euros que no ano anterior. A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) explica este agravamento com a o custo médio do barril de petróleo, que passou de 25,50 euros em 2003, para 30 euros no ano passado. O "pico" do preço do barril deu-se em Outubro, quando atingiu os 37,22 euros, enquanto o valor mais baixo registou-se em Fevereiro (24,06 euros o barril).
E será que os portugueses pagam mais pelos combustíveis do que o resto dos países comunitários? Depende. Porém, nos países com o poder de compra mais próximo do português, os preços são mais reduzidos.
Em relação aos espanhóis, a diferença é significativa, penalizando os portugueses. Em 2004, a gasolina de 95 octanas custou, em média, um euro por litro, mais 16 cêntimos do que no país vizinho. Na Grécia, a diferença é ainda maior, e lá o preço médio situou-se nos 75 cêntimos. No topo do ranking, com o valor mais elevado está a Holanda (1,19 euros).
perspectivas. Para já, nos mercados internacionais o petróleo caiu ontem 2%, com o brent a negociar-se a 43,20 dólares o barril, depois de a OPEP afirmar que vai manter a quota de produção. Outro factor que está a pressionar os preços é a quebra da procura de óleo de aquecimento nos EUA, o maior consumidor mundial, devido à melhoria das condições atmosféricas. Deste modo, as reservas nas refinarias dos EUA deverão ter aumentado 900 mil barris, totalizando 216,3 milhões de barris na semana passada.
Se esta quebra no custo do petróleo for reflectida pelas petrolíferas portuguesas poder-se-á esperar uma descida dos combustíveis.
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defendem petrolíferas
Fiscalidade do gasóleo deve ser alterada
O Governo vai ter de rever a fiscalidade sobre o gasóleo, dada a alteração no consumo dos combustíveis em Portugal, defendem as petrolíferas. Entre 1994 e 2004, o consumo de gasolina aumentou 4%, tendo vindo a decrescer nos últimos quatro anos. Em contrapartida, a procura de gasóleo cresceu 90%, colocando uma forte pressão sobre os preços. "As refinarias produzem mais gasolina do que gasóleo e a capacidade de refinação de gasóleo já não é suficiente para suprir as necessidades do consumo na Europa", diz a Apetro, a associação das petrolíferas portuguesas. O défice na produção tem levado a uma forte subida nos preços do gasóleo no mercado internacional - só no último ano o preço do gasóleo subiu quase 20%. E, também por isso, é "evidente que os governos terão que reflectir sobre a fiscalidade, no âmbito da globalidade dos combustíveis rodoviários". Hoje, os impostos - ISP e IVA - representam uma fatia de 66,5% do preço de venda ao público da gasolina de 95 octanas e apenas 55% do preço do gasóleo.
Fiscalidade do gasóleo deve ser alterada
O Governo vai ter de rever a fiscalidade sobre o gasóleo, dada a alteração no consumo dos combustíveis em Portugal, defendem as petrolíferas. Entre 1994 e 2004, o consumo de gasolina aumentou 4%, tendo vindo a decrescer nos últimos quatro anos. Em contrapartida, a procura de gasóleo cresceu 90%, colocando uma forte pressão sobre os preços. "As refinarias produzem mais gasolina do que gasóleo e a capacidade de refinação de gasóleo já não é suficiente para suprir as necessidades do consumo na Europa", diz a Apetro, a associação das petrolíferas portuguesas. O défice na produção tem levado a uma forte subida nos preços do gasóleo no mercado internacional - só no último ano o preço do gasóleo subiu quase 20%. E, também por isso, é "evidente que os governos terão que reflectir sobre a fiscalidade, no âmbito da globalidade dos combustíveis rodoviários". Hoje, os impostos - ISP e IVA - representam uma fatia de 66,5% do preço de venda ao público da gasolina de 95 octanas e apenas 55% do preço do gasóleo.
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prevê joaquín Almunia
Sinais de optimismo na UE
O comissário dos Assuntos Económicos, Joaquín Almunia, está confiante em que o crescimento na zona euro, em 2005, seja de pelo menos de 2 %. Nas previsões económicas do Outono, a Comissão já tinha apontado para um crescimento de 2 %. Agora, Almunia, que falava numa conferência em Madrid, manifestou a expectativa de manter este valor nas previsões da Primavera, marcadas para 21 de Março, altura em que também espera expressar alguns "sinais de optimismo" quanto ao futuro. Apesar destas expectativas, Almunia considerou que ainda falta conhecer o crescimento do último trimestre do ano passado que, na sua opinião, "não parece que venha a ser muito brilhante". Segundo Almunia, "oxalá" que as previsões da Comissão, em Março, possam "não só manter a taxa de 2 % , como lançar alguns sinais de mais optimismo".
Fernando de Sousa
Delegado em Bruxelas
Sinais de optimismo na UE
O comissário dos Assuntos Económicos, Joaquín Almunia, está confiante em que o crescimento na zona euro, em 2005, seja de pelo menos de 2 %. Nas previsões económicas do Outono, a Comissão já tinha apontado para um crescimento de 2 %. Agora, Almunia, que falava numa conferência em Madrid, manifestou a expectativa de manter este valor nas previsões da Primavera, marcadas para 21 de Março, altura em que também espera expressar alguns "sinais de optimismo" quanto ao futuro. Apesar destas expectativas, Almunia considerou que ainda falta conhecer o crescimento do último trimestre do ano passado que, na sua opinião, "não parece que venha a ser muito brilhante". Segundo Almunia, "oxalá" que as previsões da Comissão, em Março, possam "não só manter a taxa de 2 % , como lançar alguns sinais de mais optimismo".
Fernando de Sousa
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comentário cambial
Euro ao mínimo em 3 meses
O euro caiu ontem mais de 1%, transaccionando-se a 1,2737 dólares, o valor mais baixo desde 2 de Novembro do ano passado. A moeda europeia foi fortemente pressionada por declarações de Alan Greenspan - o presidente da Reserva Federal dos EUA (Fed) considerou que o problema do elevado défice da balança corrente, que actualmente representa quase 6% do PIB, "irá resolver-se rapidamente", quer através de restrições fiscais, quer graças às compras de dólares por parte das economias asiáticas. A apresentação do Orçamento para 2006, ontem divulgado por George W. Bush, deu também uma ajuda à subida do dólar, que nos últimos meses tem sido pressionado pelos rumores de que Washington veria com bons olhos uma depreciação, para financiar os elevados défices norte-americanos. O presidente dos EUA previu que o défice orçamental, que hoje ronda os 3,5% do PIB, deverá recuar para 1,7% no ano fiscal de 2008. Neste cenário, alguns analistas prevêem que o euro recue para a casa de 1,25 dólares.
Euro ao mínimo em 3 meses
O euro caiu ontem mais de 1%, transaccionando-se a 1,2737 dólares, o valor mais baixo desde 2 de Novembro do ano passado. A moeda europeia foi fortemente pressionada por declarações de Alan Greenspan - o presidente da Reserva Federal dos EUA (Fed) considerou que o problema do elevado défice da balança corrente, que actualmente representa quase 6% do PIB, "irá resolver-se rapidamente", quer através de restrições fiscais, quer graças às compras de dólares por parte das economias asiáticas. A apresentação do Orçamento para 2006, ontem divulgado por George W. Bush, deu também uma ajuda à subida do dólar, que nos últimos meses tem sido pressionado pelos rumores de que Washington veria com bons olhos uma depreciação, para financiar os elevados défices norte-americanos. O presidente dos EUA previu que o défice orçamental, que hoje ronda os 3,5% do PIB, deverá recuar para 1,7% no ano fiscal de 2008. Neste cenário, alguns analistas prevêem que o euro recue para a casa de 1,25 dólares.
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Construção perdeu em 2004 32 500 postos de trabalho
As empresas de construção e obras públicas perderam 32 500 postos de trabalho ao longo de 2004, devido à crise que afecta o sector. A actividade do sector, de acordo com a análise de conjuntura da Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), continua em queda, mas o sentimento negativo está a atenuar-se. A quebra sentida na actividade do ramo foi de 4,2% em 2004, mesmo assim inferior à descida de 7,4% no ano anterior. A síntese de conjuntura da AICCOPN revela ainda que o ano de 2005 "começou sem sinais de uma nova dinâmica, mantendo o arrefecimento sentido no final de 2004", apesar da "travagem do ritmo depressivo". Contas feitas, a quebra no Valor Acrescentado Bruto (VAB) da actividade recuou 1,1%, enquanto que o investimento desceu 1% no ano passado. Nos últimos dois anos, o resultado foi uma quebra de 12,4% em termos de VAB e de 13% em termos de investimento. O documento da AICCOPN assume que o seu indicador de conjuntura nunca abandonou o terreno negativo durante todo o ano passado, apesar da melhoria registada ao longo dos 12 meses, passando de menos 28,1% em Janeiro para menos 18,7% no final do ano passado.
As empresas de construção e obras públicas perderam 32 500 postos de trabalho ao longo de 2004, devido à crise que afecta o sector. A actividade do sector, de acordo com a análise de conjuntura da Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), continua em queda, mas o sentimento negativo está a atenuar-se. A quebra sentida na actividade do ramo foi de 4,2% em 2004, mesmo assim inferior à descida de 7,4% no ano anterior. A síntese de conjuntura da AICCOPN revela ainda que o ano de 2005 "começou sem sinais de uma nova dinâmica, mantendo o arrefecimento sentido no final de 2004", apesar da "travagem do ritmo depressivo". Contas feitas, a quebra no Valor Acrescentado Bruto (VAB) da actividade recuou 1,1%, enquanto que o investimento desceu 1% no ano passado. Nos últimos dois anos, o resultado foi uma quebra de 12,4% em termos de VAB e de 13% em termos de investimento. O documento da AICCOPN assume que o seu indicador de conjuntura nunca abandonou o terreno negativo durante todo o ano passado, apesar da melhoria registada ao longo dos 12 meses, passando de menos 28,1% em Janeiro para menos 18,7% no final do ano passado.
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Economia deverá crescerá 2,5% no próximo ano
PWC considera que as taxas de juro estão muito altas para a conjuntura portuguesa
A economia portuguesa deverá fortalecer-se ao longo de 2005, atingindo um crescimento de 2,5% no próximo ano, prevê a PriceWaterhouseCoopers. A consultora estima que este ano o crescimento se situe nos 2%, sustentado pelo bom comportamento da procura interna e do investimento.
Como durante estes dois anos a recuperação se fará por via do consumo e investimento, a balança comercial deverá manter um contributo negativo para a evolução da economia, pois apesar do previsto aumento no volume das exportações, também as importações deverão subir.
A consultora considera que a taxa de juro de referência estabelecida pelo Banco Central Europeu permanece demasiado alta para as economias com um crescimento mais lento, como Portugal, Alemanha e Holanda. Ao contrário, a PWC observa que os juros estão baixos demais para as economias com crescimento mais rápido, como a espanhola, irlandesa e grega.
De acordo com o estudo da PWC, o ideal para Portugal seria que a taxa de juro não fosse além dos 0,5%. Este nível permitira optimizar o crescimento nacional, tendo em conta o momento económico, o objectivo de convergência com o resto da zona euro e as actuais pressões inflacionistas, que são moderadas. Rosemary Radcliffe, economista e assessora da PWC espera que «o BCE mantenha as taxas de juro nos próximos meses, mas as taxas podem subir gradualmente durante 2006 se o crescimento se mantiver em linha com as previsões do nosso principal cenário». Mas, observa, «se existirem sinais de atraso na recuperação, o BCE pode vir a ter de começar a cortar novamente as taxas em determinada altura».
No desemprego, a consultora secunda as previsões do Governo, estimando que comece a ceder gradualmente ao longo deste ano. Para a zona euro, o estudo prevê um crescimento modesto de 1,75% este ano e uma recuperação de 2% em 2006. E prevê que os défices orçamentais rondem em média os 2,5% do PIB da zona euro em 2005, ligeiramente abaixo de 2004. Sem mudanças nas políticas, a Alemanha, França e Itália deverão atingir défices entre 3% e 3,5% do PIB.
PWC considera que as taxas de juro estão muito altas para a conjuntura portuguesa
A economia portuguesa deverá fortalecer-se ao longo de 2005, atingindo um crescimento de 2,5% no próximo ano, prevê a PriceWaterhouseCoopers. A consultora estima que este ano o crescimento se situe nos 2%, sustentado pelo bom comportamento da procura interna e do investimento.
Como durante estes dois anos a recuperação se fará por via do consumo e investimento, a balança comercial deverá manter um contributo negativo para a evolução da economia, pois apesar do previsto aumento no volume das exportações, também as importações deverão subir.
A consultora considera que a taxa de juro de referência estabelecida pelo Banco Central Europeu permanece demasiado alta para as economias com um crescimento mais lento, como Portugal, Alemanha e Holanda. Ao contrário, a PWC observa que os juros estão baixos demais para as economias com crescimento mais rápido, como a espanhola, irlandesa e grega.
De acordo com o estudo da PWC, o ideal para Portugal seria que a taxa de juro não fosse além dos 0,5%. Este nível permitira optimizar o crescimento nacional, tendo em conta o momento económico, o objectivo de convergência com o resto da zona euro e as actuais pressões inflacionistas, que são moderadas. Rosemary Radcliffe, economista e assessora da PWC espera que «o BCE mantenha as taxas de juro nos próximos meses, mas as taxas podem subir gradualmente durante 2006 se o crescimento se mantiver em linha com as previsões do nosso principal cenário». Mas, observa, «se existirem sinais de atraso na recuperação, o BCE pode vir a ter de começar a cortar novamente as taxas em determinada altura».
No desemprego, a consultora secunda as previsões do Governo, estimando que comece a ceder gradualmente ao longo deste ano. Para a zona euro, o estudo prevê um crescimento modesto de 1,75% este ano e uma recuperação de 2% em 2006. E prevê que os défices orçamentais rondem em média os 2,5% do PIB da zona euro em 2005, ligeiramente abaixo de 2004. Sem mudanças nas políticas, a Alemanha, França e Itália deverão atingir défices entre 3% e 3,5% do PIB.
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comentário
bolsa de valores
PT atinge máximo de 2001
A Bolsa lisboeta ganhou ontem 0,16%, puxada pelas acções da PT, BCP, Sonaecom e Brisa. O grupo de telecomunicações foi o principal impulsionador do mercado - avançou 1,2% -, tendo negociado, pela primeira vez desde Maio de 2001, a 9,70 euros. Os operadores justificam a subida com o bom desempenho do programa de recompra de acções e o facto de existirem sete propostas de aquisição para a área de media do grupo. Mas apesar do optimismo, o Deutsche Bank revelou que a PT integrou a lista das empresas menos favoritas e a Morgan Stanley divulgou previsões negativas para os resultados, devido à pressão das margens no Brasil e ao abrandamento do negócio de móveis e media em Portugal. O BCP subiu 0,96%, em sintonia com o sector, enquanto os ganhos da Sonaecom e Brisa foram de 0,48% e 0,28%, respectivamente. O mercado só não subiu mais porque títulos como a EDP, BES, BPI, Sonae SGPS, Cofina, Novabase, ParaRede e Reditus fecharam negativos. No resto da Europa, os ganhos médios foram de 0,5%, com os investidores a aplaudirem a descida do petróleo e a correcção em baixa do euro. A sessão de hoje deverá ter uma liquidez reduzida devido ao feriado, mas os operadores acreditam que a tendência positiva deverá continuar.
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PT atinge máximo de 2001
A Bolsa lisboeta ganhou ontem 0,16%, puxada pelas acções da PT, BCP, Sonaecom e Brisa. O grupo de telecomunicações foi o principal impulsionador do mercado - avançou 1,2% -, tendo negociado, pela primeira vez desde Maio de 2001, a 9,70 euros. Os operadores justificam a subida com o bom desempenho do programa de recompra de acções e o facto de existirem sete propostas de aquisição para a área de media do grupo. Mas apesar do optimismo, o Deutsche Bank revelou que a PT integrou a lista das empresas menos favoritas e a Morgan Stanley divulgou previsões negativas para os resultados, devido à pressão das margens no Brasil e ao abrandamento do negócio de móveis e media em Portugal. O BCP subiu 0,96%, em sintonia com o sector, enquanto os ganhos da Sonaecom e Brisa foram de 0,48% e 0,28%, respectivamente. O mercado só não subiu mais porque títulos como a EDP, BES, BPI, Sonae SGPS, Cofina, Novabase, ParaRede e Reditus fecharam negativos. No resto da Europa, os ganhos médios foram de 0,5%, com os investidores a aplaudirem a descida do petróleo e a correcção em baixa do euro. A sessão de hoje deverá ter uma liquidez reduzida devido ao feriado, mas os operadores acreditam que a tendência positiva deverá continuar.
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PT corta postos de trabalho
A Portugal Telecom deverá ter cortado 625 postos de trabalho, em 2004, no negócio da rede fixa, gastando nessa operação 156 milhões de euros, estimou a Morgan Stanley. O banco de investimento espera que a operadora apresente resultados "decepcionantes" no quarto trimestre, com as margens no Brasil a continuarem pressionadas e com o abrandamento na área das telecomunicações móveis e de media em Portugal. A Morgan Stanley revelou, num research divulgado ontem, que o quatro trimestre de 2004 deverá ser "o pior do ano, em termos relativos e absolutos, com uma descida homóloga superior a 3% no EBITDA".
A Portugal Telecom deverá ter cortado 625 postos de trabalho, em 2004, no negócio da rede fixa, gastando nessa operação 156 milhões de euros, estimou a Morgan Stanley. O banco de investimento espera que a operadora apresente resultados "decepcionantes" no quarto trimestre, com as margens no Brasil a continuarem pressionadas e com o abrandamento na área das telecomunicações móveis e de media em Portugal. A Morgan Stanley revelou, num research divulgado ontem, que o quatro trimestre de 2004 deverá ser "o pior do ano, em termos relativos e absolutos, com uma descida homóloga superior a 3% no EBITDA".
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Telefónica refinancia dívida
A espanhola Telefónica Emisiones, empresa recém-criada do grupo Telefónica, acaba de protagonizar uma das maiores operações financeiras da história do grupo - a emissão de dívida até 15 mil milhões de euros. O programa anunciado servirá para refinanciar, a juros mais baixos, a dívida da operadora. O elevado montante da emissão tem em conta o valor do endividamento líquido total do grupo Telefónica, que ascendia a 17,9 mil milhões de euros, no final do terceiro trimestre de 2004. A empresa de telefones, entretanto, concluiu o plano de 'eficiência imobiliária', com vista a rentabilizar o seu património. A venda de venda de 307 propriedades permitiu um encaixe de 823 milhões de euros.
A espanhola Telefónica Emisiones, empresa recém-criada do grupo Telefónica, acaba de protagonizar uma das maiores operações financeiras da história do grupo - a emissão de dívida até 15 mil milhões de euros. O programa anunciado servirá para refinanciar, a juros mais baixos, a dívida da operadora. O elevado montante da emissão tem em conta o valor do endividamento líquido total do grupo Telefónica, que ascendia a 17,9 mil milhões de euros, no final do terceiro trimestre de 2004. A empresa de telefones, entretanto, concluiu o plano de 'eficiência imobiliária', com vista a rentabilizar o seu património. A venda de venda de 307 propriedades permitiu um encaixe de 823 milhões de euros.
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BCP e Sabadell vão estreitar parceria
O Millennium bcp e o seu parceiro espanhol Sabadell vão estreitar as suas relações comerciais. O banco português comprometeu-se a dar "mais visibilidade e a melhorar e eficiência" da sua aliança estratégica com o Sabadell, iniciada em 2000, anunciava ontem o jornal espanhol La Gaceta de los Negocios, acrescentando que há já alguns dias os cerca de mil balcões do Millennium bcp indicam que são "associados do banco Sabadell".
Contactado pelo DN, o BCP apenas referiu estar em desenvolvimento um projecto com vista a aprofundar as relações comerciais entre as duas instituições, mas ainda é cedo para se avançar com pormenores. O jornal espanhol, no entanto, citando fontes do Millennium bcp, explica que os clientes do Sabadell, sejam particulares ou empresas, vão passar a receber o mesmo tratamento que os do próprio BCP. "Trata-se de dar maior visibilidade à parceria e de ir encontro às crescentes relações empresariais e comerciais entre Portugal e Espanha", afirmou a mesma fonte citada pelo La Gaceta.
Mas não é só o Millennium bcp que irá promover produtos e soluções para os clientes do Sabadell. O banco espanhol desenvolverá estratégia idêntica no mercado espanhol, apoiando os clientes portugueses do BCP. Nesse sentido, ambos os bancos têm como objectivo melhorar a comunicação e prestar, de forma "mais eficaz", serviços financeiros recíprocos, para além de outros âmbitos como o marketing.
Fontes do Sabadell disseram ao jornal espanhol que a decisão de dar mais visibilidade à aliança foi tomada numa reunião, que tinha como objectivo dar seguimento ao acordo. O banco espanhol irá colocar nos seus balcões, referências à parceria com o Millennium bcp, mas apenas naquelas agências em que acredita vir a acrescentar valor ao acordo entre ambos.
O grupo espanhol, presidido por Josep Oliu, controla, através do Bansabadell Holding NV, 3,12% do BCP. Por sua vez, o banco português detém 3% do Sabadell. As duas entidades têm vindo a reduzir as suas participações cruzadas nos últimos dois anos, apesar de sempre terem demonstrado vontade em manterem a aliança.
Quando o Sabadell fez um aumento de capital para financiar a compra do Banco Atlántico (1,2 mil milhões de euros), operação que foi acompanhada pelo accionista BCP, Jardim Gonçalves disse na altura que "a óptica estratégica continua, só que com valores absolutos menores". Meses depois, em finais de Junho, o banco português anunciava a venda de 4,08% do Sabadell. O acordo estabelecido entre ambos estipula que cada banco não operará directamente no mercado nacional do outro.
Contactado pelo DN, o BCP apenas referiu estar em desenvolvimento um projecto com vista a aprofundar as relações comerciais entre as duas instituições, mas ainda é cedo para se avançar com pormenores. O jornal espanhol, no entanto, citando fontes do Millennium bcp, explica que os clientes do Sabadell, sejam particulares ou empresas, vão passar a receber o mesmo tratamento que os do próprio BCP. "Trata-se de dar maior visibilidade à parceria e de ir encontro às crescentes relações empresariais e comerciais entre Portugal e Espanha", afirmou a mesma fonte citada pelo La Gaceta.
Mas não é só o Millennium bcp que irá promover produtos e soluções para os clientes do Sabadell. O banco espanhol desenvolverá estratégia idêntica no mercado espanhol, apoiando os clientes portugueses do BCP. Nesse sentido, ambos os bancos têm como objectivo melhorar a comunicação e prestar, de forma "mais eficaz", serviços financeiros recíprocos, para além de outros âmbitos como o marketing.
Fontes do Sabadell disseram ao jornal espanhol que a decisão de dar mais visibilidade à aliança foi tomada numa reunião, que tinha como objectivo dar seguimento ao acordo. O banco espanhol irá colocar nos seus balcões, referências à parceria com o Millennium bcp, mas apenas naquelas agências em que acredita vir a acrescentar valor ao acordo entre ambos.
O grupo espanhol, presidido por Josep Oliu, controla, através do Bansabadell Holding NV, 3,12% do BCP. Por sua vez, o banco português detém 3% do Sabadell. As duas entidades têm vindo a reduzir as suas participações cruzadas nos últimos dois anos, apesar de sempre terem demonstrado vontade em manterem a aliança.
Quando o Sabadell fez um aumento de capital para financiar a compra do Banco Atlántico (1,2 mil milhões de euros), operação que foi acompanhada pelo accionista BCP, Jardim Gonçalves disse na altura que "a óptica estratégica continua, só que com valores absolutos menores". Meses depois, em finais de Junho, o banco português anunciava a venda de 4,08% do Sabadell. O acordo estabelecido entre ambos estipula que cada banco não operará directamente no mercado nacional do outro.
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