Caldeirão da Bolsa

PT -Morgan Stanley espera resultados do quarto trimestre «de

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Pt

por Visitante » 7/2/2005 15:28

É impressionante o interesse comprador.
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pois por isso a minha pergunta

por ppppppp » 7/2/2005 15:12

é curioso que foi esse o meu pensamento quando li a noticia...força pt, tambem me parece com muita força
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por Visitante » 7/2/2005 15:10

A verdade é que o titulo não reagiu de imediato a estas notícias, antes pelo contrário, continua a subir e com muito intereresse comprador.

Tenho a impressão que esta subida da PTC está a "queimar as mãos" de muitos institucionais que andam curtos no título e esta apreciações não são inocentes e procuram acalmar os ânimos.

Bons negócios. Recomendo PTC e os 10,00 € serão atingidos em poucos dias.
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e o que ira acontecer?

por ppppppp » 7/2/2005 14:38

iremos ter queda na pt? o que acham?
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PT -Morgan Stanley espera resultados do quarto trimestre «de

por TRSM » 7/2/2005 14:33

Morgan Stanley espera resultados do quarto trimestre «decepcionantes»
PT deverá ter cortado 625 postos de trabalho em 2004 no negócio de rede fixa
A Portugal Telecom deverá apresentar resultados «decepcionantes» no quarto trimestre, com as margens no Brasil a continuarem pressionadas e com o abrandamento no negócio de telecomunicações móveis e de media em Portugal. Segundo a Morgan Stanley, a PT terá cortado 625 postos de trabalho na rede fixa, gastando para isso 156 milhões de euros.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


A Portugal Telecom deverá apresentar resultados «decepcionantes» no quarto trimestre, com as margens no Brasil a continuarem pressionadas e com o abrandamento no negócio de telecomunicações móveis e de media em Portugal. Segundo a Morgan Stanley, a PT terá cortado 625 postos de trabalho na rede fixa, gastando para isso 156 milhões de euros.

«Acreditamos que os resultados do quarto trimestre da PT vão ser algo decepcionantes», diz a Morgan Stanley, num «research» de hoje. O banco de investimento espera que o quarto trimestre «seja o pior deste ano, em termos relativos e absolutos, com uma descida superior a 3% no EBITDA em termos homólogos, contra o crescimento de 4,4% registado em Setembro».

As principais razões apontadas para esta perspectiva negativa são a «descida das margens no Brasil, resultando em nova queda no EBITDA, e o significativo abrandamento nas telecomunicações móveis domésticas e no negócio dos media».

Para a Morgan Stanley, esta série de resultados deverá originar «uma perspectiva menos ‘bullish’ para 2005, com menos catalisadores positivos para o futuro».

Morgan diz que «PT não é uma acção barata» e vai rever preço-alvo

A mesma fonte diz que «a PT não é uma acção barata» e que o preço-alvo de 10,20 euros implica um potencial de valorização de 7%, que está em linha com o sector.

Dadas as perspectivas menos animadoras para 2005, a Morgan Stanley diz que está a rever o valor justo da Portugal Telecom e reiterou a recomendação de «underweight» para os títulos.

«Olhando para os comparativos do mercado a PT não está atractiva em nenhum nos termos de comparação com o sector», refere o estudo.

No Brasil, a Morgan diz que a Vivo (empresa de telemóveis detida em partes iguais com a Telefónica) deverá ter adicionado 1,5 milhões de novos clientes no quarto trimestre, para um total de 26,2 milhões de utilizadores.

O custo com a aquisição de novos clientes, e o ambiente mais competitivo do mercado brasileiro, deverá ter originado uma descida nas margens EBITDA da empresa para 28,5% no quarto trimestre e 33% no total de 2004.

Acções da PT em seis meses

Abrandamento na TMN e Lusomundo e «impairment» de 40 milhões na PTM
Também a penalizar as contas na empresa terá estado o abrandamento «substancial» da TMN, sobretudo ao nível do EBITDA. No quarto trimestre, segundo a Morgan Stanley, as receitas da empresa de telecomunicações móveis terão crescido 6% e o EBITDA aumentado 1%, valores que comparam com os crescimentos de 7 e 12% verificados até Setembro.

A TMN terá conseguido 99 mil novos clientes no quarto trimestre, mas o ARPU (receita média mensal por cliente) terá diminuído devido ao aumento do custo com aquisição de clientes.

O negócio de média, através da Lusomundo Media, terá abrandado face às taxas de crescimento verificadas no segundo trimestre, que foram influenciadas pelo Euro 2004 e Rock in Rio.

Na Lusomundo Audiovisuais a PT Multimédia terá que registar um «impairment» de 40 milhões de euros, depois de ter perdido um contrato para a distribuição de videojogos com a Sony.

A Morgan Stanley estima assim que a PTM registe um crescimento de «apenas» 16% no EBITDA do quarto trimestre, contra os 53% acumulados até Setembro.

PTC gasta 156 milhões de euros para reduzir postos de trabalho

Na PT Comunicações, que gere o negócio de rede fixa da empresa, a Morgan Stanley não espera «grandes surpresas positivas». «Acreditamos que a tendência operacional vai continuar fraca, com o tráfego de voz a descer 4 a 5% no quarto trimestre e mais de 7% no ano inteiro», refere.

Apenas o negócio de Internet de banda larga deverá compensar esta tendência, mas a Morgan diz que as receitas do quarto trimestre devem ficar estáveis.

No que diz respeito ao número de empregados, o banco de investimento estima que a empresa tenha cortado 625 postos de trabalho em 2004, mais que os 500 previstos. «Isto deve originar uma melhor performance ao nível do EBITDA, que estimamos subir 2% em termos homólogos no quarto trimestre», refere.

Contudo a Morgan alerta que este programa de redução de efectivos é «muito dispendioso», com um custo de 250 mil euros por pessoa. Assim a Morgan estima que a PT tenha gasto 156 milhões de euros em 2004 para reduzir postos de trabalho, 109 milhões de euros dos quais só no quarto trimestre.

A nível dos extraordinários, para além do contrato com a Sony, a Morgan estima que a PT faça uma provisão de 30 milhões de euros nos media, mas estas serão mais que compensadas por um ganho fiscal de 100 milhões de euros, também no negócio dos media.

Assim, a Morgan Stanley diz que estes resultados deverão ser recebidos de forma decepcionante pelo mercado, o que não vai ajudar uma acção que «não é especialmente barata».

A mesma fonte alerta ainda para as pressões regulatórias para a descida das tarifas de telecomunicações em Portugal e para o facto de o aumento da concorrência no Brasil impedir uma melhoria nas margens em 2005.

As acções da PT seguiam a subir 1,16% para os 9,63 euros.




France Telecom, Telefónica e Telenor são as preferidas
PT entre as acções menos favoritas do Deutsche Bank na Europa
O Deutsche Bank tem um preço-alvo de 8,9 euros para as acções da Portugal Telecom e colocou a operadora de telecomunicações portuguesa na lista das acções «menos favoritas» do sector na Europa. O banco alemão prefere os títulos da France Telecom, Telefónica e Telenor.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


O Deutsche Bank tem um preço-alvo de 8,9 euros para as acções da Portugal Telecom e colocou a operadora de telecomunicações portuguesa na lista das acções «menos favoritas» do sector na Europa. O banco alemão prefere os títulos da France Telecom, Telefónica e Telenor.

Numa nota de hoje, com a antevisão para os resultados das companhias de telecomunicações europeias, o Deutsche Bank diz que estes devem apresentar «pouco risco» e devem ser marcados por uma descida nas margens, sobretudo no sector das telecomunicações móveis.

O banco de investimento diz que o foco dos resultados do quarto trimestre vai estar nas propostas de dividendos, «updates» de recompra de acções próprias e estimativas para o ano de 2005.

Segundo o Deutsche Bank o sector das telecomunicações na Europa oferece um potencial de valorização de 8,2% e a geração de «free cash flow» permanece forte.

A France Telecom, a Telefónica e a Telenor são as «top picks» do Deutshe Bank, com a irlandesa Eircom a abandonar esta lista pelo facto de as suas acções terem apreciado nas últimas sessões, aproximando-se do preço-alvo de 1,93 euros.

«Favorecemos acções com um capital claro e/ou que estejam presentes em mercados emergentes em crescimento», diz o estudo do Deutsche Bank.

Entre as acções menos favoritas estão a Deutsche Telekom, Portugal Telecom e Swisscom». O analista Guy Peddy, que em tempos recomendou a Portugal Telecom a vender os 50% da Vivo à Telefónica, diz que os maiores riscos para o sector «é a possibilidade de os gestores cederem à tentação de investirem em novos mercados».

Horta e Costa, presidente da Portugal Telecom [Cot], já admitiu que a empresa pode vir a investir na China.

As acções da Portugal Telecom seguiam a subir 0,63% para os 9,58 euros, mais de 7% acima do preço-alvo do Deutsche Bank.
 
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