Rendimentos obtidos no exterior
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W.
....Aye, fight and you may die, run and you'll live....at least a while. And dying in your beds many years from now, would you be willing to trade all the days from this day to that for one chance, just one chance to come back here and tell our enemies...that they may take our lives, but they'll never take our freedom!
O problema é complicado, enquanto os dirigentes do país darem esse mau exemplo nunca terão moral para dizer ao zé povinho para não fugir aos impostos, é claro que os trabalhadores por conta de outrem pouco poderão fazer quanto a isso.
Aqui prevalece a máxima, “faz o que te digo não faças o que faço”.
Em última análise é tudo consequência da mentalidade dos portugueses.
Aqui prevalece a máxima, “faz o que te digo não faças o que faço”.
Em última análise é tudo consequência da mentalidade dos portugueses.
para todos aqueles que acham que Chateaubrian não é coisa que se coma, e para todos os outros que queira saber mais, aqui vai. Está em francês, mas foi o que se arranjou. Experimentem lá beber um destes, e depois digam que tem azar...
Clicar aqui:
http://www.chateaubriant.org/gastronomie/page3.html[/url]
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Flying Turtle Escreveu:Mas, pagando tudo o que devo, faço tudo o que está legalmente ao meu alcance para pagar o menos possível. Repito, legalmente.
Caro Turtle,
É precisamente este aspecto que eu me queria referir.
"Legalmente" é possível fazer mesmo muita coisa para poupar nos impostos.
Saudações,
W.
....Aye, fight and you may die, run and you'll live....at least a while. And dying in your beds many years from now, would you be willing to trade all the days from this day to that for one chance, just one chance to come back here and tell our enemies...that they may take our lives, but they'll never take our freedom!
Esqueci-me de referir ...
... que enquanto administrador do prédio em questão e por consenso (com o quorum possível), intentámos ações judiciais, algumas a decorrer, contra os prevaricadores!!!!!!
Mais. Embora tendo referido no inicio da anterior missiva, que todos devíamos ser delatores de injustiças visiveis ... eu na realidade, não fui, nem tenho coragem para o ser (se calhar, porque quando encosto a cabeça no travesseiro, ela descança).
Contudo e porque me esqueci de referir, alguns dos meus ex-condóminos, tinham e têm ... belos carros, mas no quadro existente no "hall" do prédio, continuam dividas anuais de condominio, algumas do meu tempo de condómino!!!!!!
Mais. Embora tendo referido no inicio da anterior missiva, que todos devíamos ser delatores de injustiças visiveis ... eu na realidade, não fui, nem tenho coragem para o ser (se calhar, porque quando encosto a cabeça no travesseiro, ela descança).
Contudo e porque me esqueci de referir, alguns dos meus ex-condóminos, tinham e têm ... belos carros, mas no quadro existente no "hall" do prédio, continuam dividas anuais de condominio, algumas do meu tempo de condómino!!!!!!
Caro CALI ...
... não me leve a mal, mas "chateaubriant" ... não se come!!!!!
Bebe-se!!!!!!
Mais.
No que concerne ao seu conceito fiscal de injustiça, que apadrinho na íntegra, acrescento que, devíamos, todos nós, ser delatores destas injustiças ostensivas.
Enquanto vivi (e foram muitos anos), num prédio de condominio, numa boa zona de Oeiras, fui administrador do prédio, por mais anos, do que pensava inicialmente.
Exclusivamente, pela falta de cidadania de uma grande parte dos condóminos (alguns deles, médicos e advogados) que subiam e desciam, qualquer um dos dois elevadores, comigo e outros condóminos, várias vezes, por mês!!!!!! Nas reuniões de administração ... não apareciam!!!!!!
A maior parte das reuniões, foram feitas com um "quórum" de 1/8 a 1/10 dos condóminos!!!!!
A garagem do prédio (em "boxes"), dava para todos os condóminos, sendo que à frente de algumas das "boxes", se encontravam outras viaturas, dos donos das fracções a que correspondiam as ditas "boxes"!!!!! A presença destas viaturas, impedia a normal circulação de todos os proprietários dos apartamentos e respectivas "boxes"!!! Bastas vezes, solicitei verbalmente e por escrito, que existisse um respeito comum ... em áreas comuns!!!!
Resultado; Nesps ... Nesps ... Nesps
O pagamento de condominio, embora por "permilagem", era perfeitamente igual.
Isto é, na generalidade, os que se "cagavam" para os parqueamentos defronte das suas "boxes", eram os mesmos que tinham atrasos (alguns desde o inicio) de condominio e ... eram os faltosos às reuniões!!!!!!
Sem qualquer tipo de problema, posso adiantar, que quatro destes meus ex-condóminos (porque eu saí de lá, após o meu divórcio), são politicos e ... activos!!! Vejo-os, não todos, mas amiúde, na televisão!!!!!!!!
Vou "n" vezes ao prédio, ver e levar o meu filho e continuo a ver as caras que vejo na televisão, a defender conceitos de cidadania, vivência democrática e afins e ouço, de quando em vez, em conversas com a minha ex-esposa, que continuam a CAGAR-SE, para os que os rodeiam!!!!!!!
A nível fiscal, não sei. Mas se forem tão bons pagadores, como o foram e são, a nível de condominio ...
Desculpem-me este desabafo ... mas ocorreu-me!!!!!
Cumprimentos a todos!!!!
Bebe-se!!!!!!
Mais.
No que concerne ao seu conceito fiscal de injustiça, que apadrinho na íntegra, acrescento que, devíamos, todos nós, ser delatores destas injustiças ostensivas.
Enquanto vivi (e foram muitos anos), num prédio de condominio, numa boa zona de Oeiras, fui administrador do prédio, por mais anos, do que pensava inicialmente.
Exclusivamente, pela falta de cidadania de uma grande parte dos condóminos (alguns deles, médicos e advogados) que subiam e desciam, qualquer um dos dois elevadores, comigo e outros condóminos, várias vezes, por mês!!!!!! Nas reuniões de administração ... não apareciam!!!!!!
A maior parte das reuniões, foram feitas com um "quórum" de 1/8 a 1/10 dos condóminos!!!!!
A garagem do prédio (em "boxes"), dava para todos os condóminos, sendo que à frente de algumas das "boxes", se encontravam outras viaturas, dos donos das fracções a que correspondiam as ditas "boxes"!!!!! A presença destas viaturas, impedia a normal circulação de todos os proprietários dos apartamentos e respectivas "boxes"!!! Bastas vezes, solicitei verbalmente e por escrito, que existisse um respeito comum ... em áreas comuns!!!!
Resultado; Nesps ... Nesps ... Nesps
O pagamento de condominio, embora por "permilagem", era perfeitamente igual.
Isto é, na generalidade, os que se "cagavam" para os parqueamentos defronte das suas "boxes", eram os mesmos que tinham atrasos (alguns desde o inicio) de condominio e ... eram os faltosos às reuniões!!!!!!
Sem qualquer tipo de problema, posso adiantar, que quatro destes meus ex-condóminos (porque eu saí de lá, após o meu divórcio), são politicos e ... activos!!! Vejo-os, não todos, mas amiúde, na televisão!!!!!!!!
Vou "n" vezes ao prédio, ver e levar o meu filho e continuo a ver as caras que vejo na televisão, a defender conceitos de cidadania, vivência democrática e afins e ouço, de quando em vez, em conversas com a minha ex-esposa, que continuam a CAGAR-SE, para os que os rodeiam!!!!!!!
A nível fiscal, não sei. Mas se forem tão bons pagadores, como o foram e são, a nível de condominio ...
Desculpem-me este desabafo ... mas ocorreu-me!!!!!
Cumprimentos a todos!!!!
Meu caro 'tartaruga voadora',
é uma lavagem de alma tomar conhecimento de que há pessoas assim, integras, e que resistem á tentação de alinhar na onda do 'salve-se quem puder'.
Eu cá admito que tenho muita dificuldade em ver o gajo da mesa ao lado a comer o Chateaubriand que eu paguei, enquanto eu mordisco a sandes de coirato que devia ser pra ele...
Saudações cordiais!
é uma lavagem de alma tomar conhecimento de que há pessoas assim, integras, e que resistem á tentação de alinhar na onda do 'salve-se quem puder'.
Eu cá admito que tenho muita dificuldade em ver o gajo da mesa ao lado a comer o Chateaubriand que eu paguei, enquanto eu mordisco a sandes de coirato que devia ser pra ele...
Saudações cordiais!
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Cali Escreveu:Pagar na sua íntegra os impostos devidos é sempre uma obrigação fiscal, mas deixa de ser uma questão de cidadania consciente e responsável, quando é colocada sistemática e vergonhosamente em causa o meu direito, instituido pela Constituição, de ter um tratamento igual, em termos de direitos e deveres, aos restantes cidadãos. (...)
Caro Cali
Não vou alimentar uma velha, recorrente e interminável discussão sobre a justeza dos impostos que nos encontramos obrigados a pagar. Não vou por isso argumentar mais do que uma vez, e de uma forma muito simples para reflexão:
Quando contestamos, com eventual razão, as injustiças e desigualdades que sabemos existirem, que devemos fazer? Manter-nos do lado da razão consciente e cidadã, lutando pelos meios ao nosso alcance para que todos, nós incluídos, cumpram os seus deveres de cidadãos ou juntar-nos aqueles cujo comportamento dizemos condenar?
Se cada um de nós ficar à espera que os outros cumpram para então, e só então, nós também cumprirmos, qual é a nossa moral? Com que direito reclamamos? De que forma estamos a contribuir para o bem comum?
Afinal, pretendemos justiça e equidade nos direitos mas também nos deveres ou temos apenas inveja dos que aparentemente são mais "espertos" do que nós?
Já agora, sou profissional livre, declaro na íntegra todos os meus rendimentos, desconto para a segurança social de acordo com os meus rendimentos, pago seguro de acidentes de trabalho idem idem, etc., etc., etc., pelo que não contribuo para essa - infelizmente bem verdadeira - média vergonhosa dos profissionais livres. Aliás, essa situação e outras semelhantes (restauração, comércio, profissionais técnicos do "gancho", etc.) só existem por pura tibieza e absoluta ineficácia dos vários poderes (legislativo, executivo e judicial), era bem fácil acabar com elas...
Mas, pagando tudo o que devo, faço tudo o que está legalmente ao meu alcance para pagar o menos possível. Repito, legalmente.
E pronto, assunto encerrado pela parte que me toca. Até porque tenho de trabalhar para poder ganhar e assim poder pagar impostos...
Umabraço
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Olá !Permitem-me que opine? Tábem...
Pagar na sua íntegra os impostos devidos é sempre uma obrigação fiscal, mas deixa de ser uma questão de cidadania consciente e responsável, quando é colocada sistemática e vergonhosamente em causa o meu direito, instituido pela Constituição, de ter um tratamento igual, em termos de direitos e deveres, aos restantes cidadãos.
Fulano, cidadão do meu país, sai todos os dias de manhã da sua moradia topo de gama, montado no seu Mercedes Classe M, para ir deixar os putos ao colégio. O estado subsidia-lhe o colégio, porque ele é pobre, e portanto, ele paga menos de metade do que eu pago. O Estado subsidia-lhe o Mercedes, já que ele vai abatendo tudo o que pode em termos da despesa que teve com aquele veiculo para uso profissional, e vai acabar por ficar com o seu carrito por um custo efectivo semelhante ao meu bólide comprado em segunda mão, com 6 anos.
Como o meu bólide é um 1800 cc a gasolina, vai pagar por ano de imposto de circulação 24 contos, porque é um carro de luxo, ainda que já de meia idade. O tal Mercedes é a Diesel, e mesmo sendo novo, só paga 'prái' 9 contos de imposto, porque todos sabem que os diesel são carros de trabalho, e portanto devem ter incentivos extras, para alem de já gastarem bem menos litros aos 100, e terem o combustivel mais barato.
Mas com que direito me reclamam que pague 20% dos meus rendimentos, para subsidiar esta sem-vergonhice?
E não me venham pra cá dizer que se não gosto de quem me governa, tenho o direito de o manifestar democráticamente e de escolher outra opção de 4 em 4 anos (ou até menos, como no caso actual), porque como todos sabem, só mudam as moscas, e se as moscas de cor rosa ou laranja em determinada altura tiveram a lata de vir chular ainda mais, quem já era chulado mais que o suficiente, não vão ser as moscas seguintes que vão desfazer o que está feito. Dá tanto jeito o dinheirinho extra, e se até podem lavar as mãozinhas como o Pilatos, ainda melhor!
Se eu pago os meus impostos todos? Sempre que possivel não. Sou trabalhador por conta de outrem tambem conhecido por outros epitetos, como 'o abono de familia do país', ou mais comummente, 'o pato'. Se eu acho que pago o suficiente? Considerando que pago tanto como meia de profissionais liberais de baixo rendimento juntos (leia-se "médicos", "advogados", "arquitectos", etc), já pago tanto que até chateia.
Primeiro, os meus direitos enquanto cidadão, consagrados na Constituição. Depois, o que estas 'moscas' em quem nós perdemos tempo e inteligencia a votar, consideram ser o meu dever fiscal, para alimentar o insaciável e fétido sorvedouro em que se transformou esta patética amostra de democracia.
Se eu puder não pagar, NÃO PAGO! E só pagarei, de bom grado, quando os 'senhores dos Mercedes M' deste país pagarem como eu, ou mais ainda.
Isto foi um desabafo. Não o considerem como conselho de investimento. Todas as consequencias negativas não serão de minha responsabilidade)
Pagar na sua íntegra os impostos devidos é sempre uma obrigação fiscal, mas deixa de ser uma questão de cidadania consciente e responsável, quando é colocada sistemática e vergonhosamente em causa o meu direito, instituido pela Constituição, de ter um tratamento igual, em termos de direitos e deveres, aos restantes cidadãos.
Fulano, cidadão do meu país, sai todos os dias de manhã da sua moradia topo de gama, montado no seu Mercedes Classe M, para ir deixar os putos ao colégio. O estado subsidia-lhe o colégio, porque ele é pobre, e portanto, ele paga menos de metade do que eu pago. O Estado subsidia-lhe o Mercedes, já que ele vai abatendo tudo o que pode em termos da despesa que teve com aquele veiculo para uso profissional, e vai acabar por ficar com o seu carrito por um custo efectivo semelhante ao meu bólide comprado em segunda mão, com 6 anos.
Como o meu bólide é um 1800 cc a gasolina, vai pagar por ano de imposto de circulação 24 contos, porque é um carro de luxo, ainda que já de meia idade. O tal Mercedes é a Diesel, e mesmo sendo novo, só paga 'prái' 9 contos de imposto, porque todos sabem que os diesel são carros de trabalho, e portanto devem ter incentivos extras, para alem de já gastarem bem menos litros aos 100, e terem o combustivel mais barato.
Mas com que direito me reclamam que pague 20% dos meus rendimentos, para subsidiar esta sem-vergonhice?
E não me venham pra cá dizer que se não gosto de quem me governa, tenho o direito de o manifestar democráticamente e de escolher outra opção de 4 em 4 anos (ou até menos, como no caso actual), porque como todos sabem, só mudam as moscas, e se as moscas de cor rosa ou laranja em determinada altura tiveram a lata de vir chular ainda mais, quem já era chulado mais que o suficiente, não vão ser as moscas seguintes que vão desfazer o que está feito. Dá tanto jeito o dinheirinho extra, e se até podem lavar as mãozinhas como o Pilatos, ainda melhor!
Se eu pago os meus impostos todos? Sempre que possivel não. Sou trabalhador por conta de outrem tambem conhecido por outros epitetos, como 'o abono de familia do país', ou mais comummente, 'o pato'. Se eu acho que pago o suficiente? Considerando que pago tanto como meia de profissionais liberais de baixo rendimento juntos (leia-se "médicos", "advogados", "arquitectos", etc), já pago tanto que até chateia.
Primeiro, os meus direitos enquanto cidadão, consagrados na Constituição. Depois, o que estas 'moscas' em quem nós perdemos tempo e inteligencia a votar, consideram ser o meu dever fiscal, para alimentar o insaciável e fétido sorvedouro em que se transformou esta patética amostra de democracia.
Se eu puder não pagar, NÃO PAGO! E só pagarei, de bom grado, quando os 'senhores dos Mercedes M' deste país pagarem como eu, ou mais ainda.
Isto foi um desabafo. Não o considerem como conselho de investimento. Todas as consequencias negativas não serão de minha responsabilidade)
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William Wallace Escreveu:Eu sou um verdadeiro ignorante fiscal.
Não sei porquê mas acho que pertenco aquela "muito reduzida categoria" dos que pagam mais impostos que aquilo que deviam.
Pagar na sua íntegra os impostos devidos é uma obrigação fiscal e uma questão de cidadania consciente e responsável. Pagar um cêntimo que seja mais do que o devido é falta de cuidado, meu caro...
Um abraço
Ft
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
obrigado pela resposta flying.
Está perfeitamente claro. Não passaria mesmo pela cabeça de ninguem deixar de declarar esse tipo de rendimentos obtidos no estrangeiro...
Eu sou um verdadeiro ignorante fiscal.
Não sei porquê mas acho que pertenco aquela "muito reduzida categoria" dos que pagam mais impostos que aquilo que deviam.
W.
Está perfeitamente claro. Não passaria mesmo pela cabeça de ninguem deixar de declarar esse tipo de rendimentos obtidos no estrangeiro...
Eu sou um verdadeiro ignorante fiscal.
Não sei porquê mas acho que pertenco aquela "muito reduzida categoria" dos que pagam mais impostos que aquilo que deviam.
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William, as taxas de juros dependem sobretudo da moeda em que se titula o depósito e têm pouco ou nada a ver com o "local onde" o mesmo se faz. Um depósito em Euros terá a mesma taxa em qualquer lugar do mundo, dentro da faixa de vari~ção resultante das políticas de remuneração seguidas por cada instituição (em Portugal sucede omesmo). O mesmo com o CHF, o USD e por aí adiante.
Aproveito para responder à tua questão "A propósito de quê?" - é a propósito de regularizar sem mais perguntas uma situação irregular ou até mais do que provavelmente ilegal, uma vez que os cidadãos com domicílio fiscal em Portugal estão obrigados a declarar TODOS os seus rendimentos e a liquidar os impostos eventualmente devidos nos termos da lei. Os rendimentos obtidos no estrangeiro não são excepção, porque deveriam sê-lo? E não estamos aqui a falar de dupla tributação, mas de pura e simples fuga ao fisco...
POr outro lado, não se trata de trazeres o dinheiro para Portugal, podes deixá-lo à mesma na Suíça ou noutro síito qualquer porque isso te é totalmente permitido: O que está em causa é declarares os rendimentos daí advenientes e sujeitares-te à taxação fiscal correspondente!
Um abraço
FT
Aproveito para responder à tua questão "A propósito de quê?" - é a propósito de regularizar sem mais perguntas uma situação irregular ou até mais do que provavelmente ilegal, uma vez que os cidadãos com domicílio fiscal em Portugal estão obrigados a declarar TODOS os seus rendimentos e a liquidar os impostos eventualmente devidos nos termos da lei. Os rendimentos obtidos no estrangeiro não são excepção, porque deveriam sê-lo? E não estamos aqui a falar de dupla tributação, mas de pura e simples fuga ao fisco...
POr outro lado, não se trata de trazeres o dinheiro para Portugal, podes deixá-lo à mesma na Suíça ou noutro síito qualquer porque isso te é totalmente permitido: O que está em causa é declarares os rendimentos daí advenientes e sujeitares-te à taxação fiscal correspondente!
Um abraço
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Se bem entendi, se eu tiver por exemplo uma conta na Suiça com 100.000 euros e os quiser trazer para um Banco em Portugal tenho que entregar 5000 euros (5%) ao estado? é isso?
a propósito de quê?
Pata - obrigado pela resposta mas eu não estava a falar de off-shores. Estava só a perguntar se as taxas de juro para depósitos a prazo noutros países comunitários ou não são superiores às nossas. alguem sabe?
W.
a propósito de quê?
Pata - obrigado pela resposta mas eu não estava a falar de off-shores. Estava só a perguntar se as taxas de juro para depósitos a prazo noutros países comunitários ou não são superiores às nossas. alguem sabe?
W.
....Aye, fight and you may die, run and you'll live....at least a while. And dying in your beds many years from now, would you be willing to trade all the days from this day to that for one chance, just one chance to come back here and tell our enemies...that they may take our lives, but they'll never take our freedom!
dupla tributação
esta situação depende também dos protocolos de dupla tributação acordados entre os paises.
E cuidado com as transferencia maiores de 15000 ao qual o estado quer pedir justificações para tal.
E cuidado com as transferencia maiores de 15000 ao qual o estado quer pedir justificações para tal.
-
jnop
William, quem tem dinheiro lá fora, ou tem pelo simples sigilo, ou tem porque lá fora, em paises em que não se faz a retenção na fonte para não residentes, o capital capitaliza todo, liquido de impostos (partindo do principio que quem o tem se vai esquecendo de declarar os juros das aplicações ou as mais valias - independentemente de serem tributaveis ou não). A ideia deste decreto é em primeiro lugar simplificar a quem tem o dinheiro lá fora, o trazer de volta, pagando "apenas" 5% (ou sobre todo o montante, ou senão, tendo a pessoa que provar o que é capital e o que são juros). Mas, como é natural, quem o faz ficará mais facilmente sujeito a controles fiscais e ao possivel futuro imposto sobre fortunas, não é...?
Alguem sabe indicar em que paises existem taxas de juro para depósitos a prazo mais elevadas que em Portugal?
desde já grato,
W.
desde já grato,
W.
....Aye, fight and you may die, run and you'll live....at least a while. And dying in your beds many years from now, would you be willing to trade all the days from this day to that for one chance, just one chance to come back here and tell our enemies...that they may take our lives, but they'll never take our freedom!
Re: Rendimentos obtidos no exterior
Anonymous Escreveu:Mais uma vez volto ao assunto da tributação dos rendimentos de forex obtidos no exterior.
Acabei de ler no orçamento de estado para 2005 o seguinte:
"Artigo 28º - Incentivos à regularização de capitais colocados no exterior: O Governo apresentará à Assembleia da Republica uma proposta de lei no sentido de prever que os sujeitos passivos pessoas singulares, residentes em território português, titulares de elementos patrimoniais, de natureza mobiliária, que se encontrem fora deste território fiquem liberados das obrigações declarativas e demais de natureza exclusivamente tributária relativas aos juros de demais vantagens económicas referentes àqueles, mediante o pagemento de imposto correspondente a 5% do valor daqueles elementos"
Eu q de entendida ñ tenho nada...
Eu leio q se fica isento de qualquer declaração, logo pagamento tributário, relativamente aos juros obtidos das vantagens económicas dos elementos patrimoniais no estrangeiro.
Penso q isto seja mais pra quem tem grandes contas a render em paraísos fiscais e ñ tem feito a respectiva declaração... (aquela questão da diferença vantajosa de ter contas em países com elevada taxa de juros...) (É o caso dos ricos q desapareceram de portugal...)
Os lucros provenientes de contas de acções e forex ñ são considerados juros, pois não? (Exceptuando claro, os juros ganhos nestas contas...
Dj, isto ñ é português. É o dialecto utilizado numa pequena região de Portugal, mais concretamente nos gabinetes onde são redigiidos os textos dos artigos pros decretos lei. Tem algumas semelhanças com o português, nomeadamente a morfologia das palavras mas a sintaxe é completamente diferente.
Só receberás aquilo que és ou no que verdadeiramente te tornares.
Mas nestas condições, o artigo não tem valor, nem há razões para revogá-lo, pois se do ponto de vista legal há um compromisso bem expresso, do ponto de vista político (de facto) não há matéria relevante, já que um Governo novo, sobretudo se de outra cor política, acabará por apresentar um rectificativo, o que equivale por dizer que esse tipo de situação será revista.
Dado que o que está lá escrito é muito genérico, há a necessidade de apresentar soluções concretas.
Nem se percebe se os 5% seriam sobre o rendimento ou sobre os capitais que estão no exterior. Há que estudar bem os dossiers, antes de tomar medidas.
Abraço
dj
Dado que o que está lá escrito é muito genérico, há a necessidade de apresentar soluções concretas.
Nem se percebe se os 5% seriam sobre o rendimento ou sobre os capitais que estão no exterior. Há que estudar bem os dossiers, antes de tomar medidas.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Eu leio a frase como referindo-se a capitais em contas no estrangeiro. Ou seja, se se tiver, por exemplo, uma conta na suiça, podem-se trazer as totalidades dos capitais para o nosso território sem qualquer necessidade de declaração relativa a eventuais rendimentos obtidos no passado, mediante o pagamento de uma taxa de 5% sobre os totais dos capitais.
De facto, caro djovarius, é difícil acreditar que somos governados por gente que nem portugês sabe, apesar de uma extrema arrogância suportada numa pretensa competência. Será que a frase original é mesmo aquela? Se é não se sabe o que quer dizer nem o que vale!
Simplesmente lamentável. Até é de admirar como ainda não estamos pior. Vai-nos valendo que o Zé vai continuando a trabalhar.
Esperemos melhores dias...
Simplesmente lamentável. Até é de admirar como ainda não estamos pior. Vai-nos valendo que o Zé vai continuando a trabalhar.
Esperemos melhores dias...
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O visitante era eu
Bem, o Governo e a Assembleia serão os actuais ou o novo Governo.
Excepto se o novo governo aprovar um orçamento rectificativo (como tudo indica) em que revoguem este artigo
Bem, o Governo e a Assembleia serão os actuais ou o novo Governo.
Excepto se o novo governo aprovar um orçamento rectificativo (como tudo indica) em que revoguem este artigo
Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Eu quero só, s.f.f., que os amigos do Caldeirão, observem o texto do artigo 28º !!
Nem é português digno desse nome, nem esclarece nada. É uma confusão.
Por outro lado, diz-se que o Governo apresentará à Assembleia (...)
Que Governo? Que Assembleia?
Naturalmente, muitos pontos do OE terão de ser revistos.
Abraço
dj
Nem é português digno desse nome, nem esclarece nada. É uma confusão.
Por outro lado, diz-se que o Governo apresentará à Assembleia (...)
Que Governo? Que Assembleia?
Naturalmente, muitos pontos do OE terão de ser revistos.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Rendimentos obtidos no exterior
Mais uma vez volto ao assunto da tributação dos rendimentos de forex obtidos no exterior.
Acabei de ler no orçamento de estado para 2005 o seguinte:
"Artigo 28º - Incentivos à regularização de capitais colocados no exterior: O Governo apresentará à Assembleia da Republica uma proposta de lei no sentido de prever que os sujeitos passivos pessoas singulares, residentes em território português, titulares de elementos patrimoniais, de natureza mobiliária, que se encontrem fora deste território fiquem liberados das obrigações declarativas e demais de natureza exclusivamente tributária relativas aos juros de demais vantagens económicas referentes àqueles, mediante o pagemento de imposto correspondente a 5% do valor daqueles elementos"
Isto significa que se eu tiver rendimentos obtidos no exterior, os canalize para depósitos no exterior, pague 5% de imposto sobre o montante global e fico com a situação regularizada em termos ficais???
Penso que isto é uma clara desvantagem face aos rendimentos obtidos em portugal, mas penso que o espírito deste artigo será o de tentar receber qualquer coisa pois caso contrário quase ninguém declara rendimentos obtidos no exterior...
Opiniões dos entendidos necessita-se...
Acabei de ler no orçamento de estado para 2005 o seguinte:
"Artigo 28º - Incentivos à regularização de capitais colocados no exterior: O Governo apresentará à Assembleia da Republica uma proposta de lei no sentido de prever que os sujeitos passivos pessoas singulares, residentes em território português, titulares de elementos patrimoniais, de natureza mobiliária, que se encontrem fora deste território fiquem liberados das obrigações declarativas e demais de natureza exclusivamente tributária relativas aos juros de demais vantagens económicas referentes àqueles, mediante o pagemento de imposto correspondente a 5% do valor daqueles elementos"
Isto significa que se eu tiver rendimentos obtidos no exterior, os canalize para depósitos no exterior, pague 5% de imposto sobre o montante global e fico com a situação regularizada em termos ficais???
Penso que isto é uma clara desvantagem face aos rendimentos obtidos em portugal, mas penso que o espírito deste artigo será o de tentar receber qualquer coisa pois caso contrário quase ninguém declara rendimentos obtidos no exterior...
Opiniões dos entendidos necessita-se...
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