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O Estado sou eu
marafado Escreveu:"Inaceitável"
O ministro das Finanças lamenta e estranha que Freitas tenha dado um parecer à comissão de trabalhadores sem ter falado com o accionista que o nomeou, o Estado.
O Estado sou eu foi dito por Luis XIV ao opor-se aos seus pares e instituindo um regime de poder absoluto que durou até à Maria Antonieta que dizia que se o povo não tinha pão comesse brioche.
Bons negócios e melhor viver.
Uma forma simples de acompanhar o mercado é comprar no suporte e vender na resistência.
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Freitas do Amaral desafia Bagão Félix
Resposta às críticas do ministro das Finanças
Freitas do Amaral diz que está a ser alvo de perseguição política e desafia o ministro das Finanças a demiti-lo da presidência da assembleia geral da Caixa Geral dos Depósitos. Bagão Félix criticou hoje o jurista por ter dado um parecer contra a transferência do fundo de pensões.
”Não renunciou ao cargo, como é óbvio”, responde Freitas do Amaral, em comunicado. "Se o senhor ministro quiser demitir-me, ele que assuma a responsabilidade".
Sobre o parecer, Freitas do Amaral defende que não é contra a Caixa Geral de Depósitos (CGD), ”mas sim a favor dos seus trabalhadores e, portanto, a favor da própria Caixa".
Freitas do Amaral nega também qualquer incompatibilidade. "Sou um jurisconsulto independente e, para dar os meus pareceres, não falo com ninguém antes, como a pedir licença, e muito menos ao Governo", argumenta.
"Lamento e estranho que o senhor ministro das Finanças só tenha reagido contra mim, não quando o meu parecer foi tornado público (terça-feira, dia 25 de Janeiro), mas apenas hoje (sexta-feira, dia 28 de Janeiro), logo que foi conhecido o meu apoio público ao PS nas próximas eleições", acrescenta o comunicado.
"Não será a primeira vez, nem provavelmente a última, que este Governo faz perseguição política aos seus adversários", considera Freitas do Amaral.
Resposta às críticas do ministro das Finanças
Freitas do Amaral diz que está a ser alvo de perseguição política e desafia o ministro das Finanças a demiti-lo da presidência da assembleia geral da Caixa Geral dos Depósitos. Bagão Félix criticou hoje o jurista por ter dado um parecer contra a transferência do fundo de pensões.
”Não renunciou ao cargo, como é óbvio”, responde Freitas do Amaral, em comunicado. "Se o senhor ministro quiser demitir-me, ele que assuma a responsabilidade".
Sobre o parecer, Freitas do Amaral defende que não é contra a Caixa Geral de Depósitos (CGD), ”mas sim a favor dos seus trabalhadores e, portanto, a favor da própria Caixa".
Freitas do Amaral nega também qualquer incompatibilidade. "Sou um jurisconsulto independente e, para dar os meus pareceres, não falo com ninguém antes, como a pedir licença, e muito menos ao Governo", argumenta.
"Lamento e estranho que o senhor ministro das Finanças só tenha reagido contra mim, não quando o meu parecer foi tornado público (terça-feira, dia 25 de Janeiro), mas apenas hoje (sexta-feira, dia 28 de Janeiro), logo que foi conhecido o meu apoio público ao PS nas próximas eleições", acrescenta o comunicado.
"Não será a primeira vez, nem provavelmente a última, que este Governo faz perseguição política aos seus adversários", considera Freitas do Amaral.
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"Inaceitável"
Bagão Félix critica Freitas do Amaral por parecer sobre fundo de pensões da CGD
O ministro das Finanças considera que Freitas do Amaral teve uma posição ética e deontologicamente inaceitável ao elaborar um parecer contra a transferência do fundo de pensões da Caixa Geral de Depósitos.
SIC
Num comunicado enviado à redacção da SIC, Bagão Félix acha incoerente que Freitas do Amaral discorde da decisão do Governo, mas se mantenha como presidente da Assembleia Geral da Caixa.
O ministro das Finanças lamenta e estranha que Freitas tenha dado um parecer à comissão de trabalhadores sem ter falado com o accionista que o nomeou, o Estado.
Bagão Félix considera ainda bizarro ter sabido do assunto pela comunicação social.
Recorde-se que os sindicatos dos Bancários do Norte, Centro e Sul e Ilhas anunciaram ontem que iam avançar com um processo em tribunal contra o Estado para reivindicar a restituição do fundo de pensões da Caixa. Esta acção dos sindicatos tem por base justamente um parecer elaborado por Freitas do Amaral e Aroso de Almeida.
Os autores do parecer alegam, designadamente, que, ao extinguir a garantia especial das obrigações de pagamento das pensões aos participantes daquele fundo, o Governo procedeu a um "confisco ou expropriação, actos proibidos pela Constituição da República".
Sobre esta questão, Bagão Félix diz que "falar-se de confisco ou expropriação é um disparate".
Bagão Félix critica Freitas do Amaral por parecer sobre fundo de pensões da CGD
O ministro das Finanças considera que Freitas do Amaral teve uma posição ética e deontologicamente inaceitável ao elaborar um parecer contra a transferência do fundo de pensões da Caixa Geral de Depósitos.
SIC
Num comunicado enviado à redacção da SIC, Bagão Félix acha incoerente que Freitas do Amaral discorde da decisão do Governo, mas se mantenha como presidente da Assembleia Geral da Caixa.
O ministro das Finanças lamenta e estranha que Freitas tenha dado um parecer à comissão de trabalhadores sem ter falado com o accionista que o nomeou, o Estado.
Bagão Félix considera ainda bizarro ter sabido do assunto pela comunicação social.
Recorde-se que os sindicatos dos Bancários do Norte, Centro e Sul e Ilhas anunciaram ontem que iam avançar com um processo em tribunal contra o Estado para reivindicar a restituição do fundo de pensões da Caixa. Esta acção dos sindicatos tem por base justamente um parecer elaborado por Freitas do Amaral e Aroso de Almeida.
Os autores do parecer alegam, designadamente, que, ao extinguir a garantia especial das obrigações de pagamento das pensões aos participantes daquele fundo, o Governo procedeu a um "confisco ou expropriação, actos proibidos pela Constituição da República".
Sobre esta questão, Bagão Félix diz que "falar-se de confisco ou expropriação é um disparate".
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BPI com desempenho melhor que o esperado
Helena Garrido e António Costa
O BPI valorizou-se mais de cinco por cento desde o início do ano.
Ontem apresentou resultados e surpreendeu o mercado ao revelar lucros superiores aos previstos. Os resultados relativos a 2004 aumentaram 17,6%, fixando-se em 192,7 milhões de euros, quando os analistas contactados pela Reuters apontavam para valores entre 148 e os 187 milhões de euros. Os accionistas vão receber dez cêntimos por acção, uma subida de 11% face ao ano anterior. A parcela dos lucros a distribuir (payout) será, contudo, inferior a 40%, conforme disse o presidente do banco, abaixo dos 43% de 2003. A retenção destes recursos tem como principal objectivo financiar a expansão da actividade. A rendibilidade dos capitais próprios passou de 13,9% para 15,2%. O conjunto de indicadores do banco revela, à semelhança do que já expôs o BCP, que a fase mais difícil da conjuntura já foi ultrapassada. No caso do BPI, os melhores tempos são ainda mais visíveis, na medida em que alguns números poderiam ter sido melhores, caso tivesse sido contabilizado em 2004 a venda da posição na SIC. De acordo com Fernando Ulrich, o rácio de solvabilidade teria sido de 10,4% em vez de 9,8%. Nos últimos dias o BPI voltou a ser alvo de rumores que o dão como alvo de uma oferta de aquisição. As acções subiram mais de 5%. Para Fernando Ulrich, em declarações à Reuters, quem está no mercado pode ser alvo de uma OPA, o que é verdade para todas as empresas.
Helena Garrido e António Costa
O BPI valorizou-se mais de cinco por cento desde o início do ano.
Ontem apresentou resultados e surpreendeu o mercado ao revelar lucros superiores aos previstos. Os resultados relativos a 2004 aumentaram 17,6%, fixando-se em 192,7 milhões de euros, quando os analistas contactados pela Reuters apontavam para valores entre 148 e os 187 milhões de euros. Os accionistas vão receber dez cêntimos por acção, uma subida de 11% face ao ano anterior. A parcela dos lucros a distribuir (payout) será, contudo, inferior a 40%, conforme disse o presidente do banco, abaixo dos 43% de 2003. A retenção destes recursos tem como principal objectivo financiar a expansão da actividade. A rendibilidade dos capitais próprios passou de 13,9% para 15,2%. O conjunto de indicadores do banco revela, à semelhança do que já expôs o BCP, que a fase mais difícil da conjuntura já foi ultrapassada. No caso do BPI, os melhores tempos são ainda mais visíveis, na medida em que alguns números poderiam ter sido melhores, caso tivesse sido contabilizado em 2004 a venda da posição na SIC. De acordo com Fernando Ulrich, o rácio de solvabilidade teria sido de 10,4% em vez de 9,8%. Nos últimos dias o BPI voltou a ser alvo de rumores que o dão como alvo de uma oferta de aquisição. As acções subiram mais de 5%. Para Fernando Ulrich, em declarações à Reuters, quem está no mercado pode ser alvo de uma OPA, o que é verdade para todas as empresas.
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Belmiro recusa investir mais em Portugal
Belmiro de Azevedo disse ontem não pretender fazer mais investimentos em Portugal. Para o presidente do grupo Sonae, a prioridade de investimento centra-se, agora, em mercados onde exista consumo, pelo que deverá ser incrementada a já forte presença do grupo em mercados estrangeiros, como o Brasil ou o Canadá, disse à RTP, à margem do Fórum de Davos, na Suíça.Durante a sessão de ontem do Fórum Económico Mundial, um conjunto de 62 empresas comprometeu-se a adoptar uma política de tolerância zero contra a corrupção e o suborno. As companhias signatárias do pacto acordaram também em desenvolver a implementação efectiva de um programa contra a corrupção.
"A resposta positiva ao Pacto contra a Corrupção demonstra tanto o desejo como a urgência de se abordar esta matéria", disse Klaus Schwab, presidente executivo do Fórum. "É um significativo passo na luta contra a corrupção e o suborno na perspectiva empresarial".
Belmiro de Azevedo disse ontem não pretender fazer mais investimentos em Portugal. Para o presidente do grupo Sonae, a prioridade de investimento centra-se, agora, em mercados onde exista consumo, pelo que deverá ser incrementada a já forte presença do grupo em mercados estrangeiros, como o Brasil ou o Canadá, disse à RTP, à margem do Fórum de Davos, na Suíça.Durante a sessão de ontem do Fórum Económico Mundial, um conjunto de 62 empresas comprometeu-se a adoptar uma política de tolerância zero contra a corrupção e o suborno. As companhias signatárias do pacto acordaram também em desenvolver a implementação efectiva de um programa contra a corrupção.
"A resposta positiva ao Pacto contra a Corrupção demonstra tanto o desejo como a urgência de se abordar esta matéria", disse Klaus Schwab, presidente executivo do Fórum. "É um significativo passo na luta contra a corrupção e o suborno na perspectiva empresarial".
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seguros Millenium bcp Fortis já tem gestores
Foram ontem concluídas as formalidades relativas à venda da seguros & Pensões (S&P) aos holandeses da Fortis e à Caixa Geral de Depósitos (CGD), por parte do Banco Comercial Português (BCP). No âmbito da parceria com o banco holandês, a nova joint-venture entre as duas instituições, o grupo segurador Millennium bcp Fortis, será presidido por Jozej De Mey, do Fortis, tendo como vice-presidente António Castro Henriques, igualmente administrador do Millennium bcp, e mais cinco vogais. A comissão executiva será presidida por Francisco Lino (CEO) , tendo como administrador financeiro (CFO) Michel Baise e ainda como administrador Pedro Turras.
Foram ontem concluídas as formalidades relativas à venda da seguros & Pensões (S&P) aos holandeses da Fortis e à Caixa Geral de Depósitos (CGD), por parte do Banco Comercial Português (BCP). No âmbito da parceria com o banco holandês, a nova joint-venture entre as duas instituições, o grupo segurador Millennium bcp Fortis, será presidido por Jozej De Mey, do Fortis, tendo como vice-presidente António Castro Henriques, igualmente administrador do Millennium bcp, e mais cinco vogais. A comissão executiva será presidida por Francisco Lino (CEO) , tendo como administrador financeiro (CFO) Michel Baise e ainda como administrador Pedro Turras.
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comentário cambial
PIB de 3,1% não abala dólar
O dólar voltou ontem a subir, apesar de algum desencanto dos investidores com os números sobre a economia dos Estados Unidos - o produto interno bruto (PIB) norte--americano cresceu 3,1% no último trimestre de 2004, menos 0,9 pontos percentuais que nos três meses anteriores e bem abaixo dos 3,5% previstos pelos economistas. Um arrefecimento explicado por um défice comercial recorde. "Os números, apesar de algo decepcionantes, confirmam que a economia dos EUA está a crescer a bom ritmo - no conjunto do ano de 2004, o PIB subiu 4,4%, o valor mais alto desde 1999 -, reforçando a expectativa de que a Fed irá, já na próxima semana, avançar com uma mais agressiva subida das taxas de juro, para 'cortar à nascença' quaisquer pressões inflacionistas", explicam os operadores. Neste cenário, é provável que o euro, que ainda ontem recuou para 1,2986 dólares, antes de fechar a 1,3037 dólares, continue sob pressão na próxima semana, podendo baixar, de novo, para menos de 1,30 dólares.
PIB de 3,1% não abala dólar
O dólar voltou ontem a subir, apesar de algum desencanto dos investidores com os números sobre a economia dos Estados Unidos - o produto interno bruto (PIB) norte--americano cresceu 3,1% no último trimestre de 2004, menos 0,9 pontos percentuais que nos três meses anteriores e bem abaixo dos 3,5% previstos pelos economistas. Um arrefecimento explicado por um défice comercial recorde. "Os números, apesar de algo decepcionantes, confirmam que a economia dos EUA está a crescer a bom ritmo - no conjunto do ano de 2004, o PIB subiu 4,4%, o valor mais alto desde 1999 -, reforçando a expectativa de que a Fed irá, já na próxima semana, avançar com uma mais agressiva subida das taxas de juro, para 'cortar à nascença' quaisquer pressões inflacionistas", explicam os operadores. Neste cenário, é provável que o euro, que ainda ontem recuou para 1,2986 dólares, antes de fechar a 1,3037 dólares, continue sob pressão na próxima semana, podendo baixar, de novo, para menos de 1,30 dólares.
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Cinco títulos no máximo do ano
bolsa de valores
Cinco títulos no máximo do ano
A bolsa portuguesa contrariou ontem a tendência de queda das congéneres europeias, com o índice PSI-20 a avançar 0,82%. O dia foi marcado por vários máximos, entre eles o do índice, que fixou o valor mais elevado desde Março de 2004. A Brisa e a Semapa foram as grandes estrelas da sessão, ao valorizarem cada uma 2,8%, tendo também ambas batido novos máximos do ano. Este tipo de recorde foi também alcançado pela PTM, Cofina e Sonae SGPS. O Millennium bcp investimento iniciou a cobertura dos títulos da Cofina, com uma recomendação de comprar, de alto risco, com um preço-alvo de 5,55 euros. Mas o motor da subida foi o BCP, ganhou 2,48%, beneficiando da entrada de estrangeiros e de recomendações favoráveis. A KBW subiu o preço-alvo do BCP para 2,5 euros. A EDP também fechou positiva, subiu 0,9%. Nas quedas, o destaque pertenceu à Reditus (recuo de 1,23%), enquanto a PT desceu 0,32%. A Media Capital também deslizou 0,55%, numa sessão em que revelou que estima que as receitas tenham crescido 10% em 2004 e admite a possibilidade de pagar dividendos, "caso as condições o permitam. O resto da Europa fechou negativa, arrastada pelos resultados da McDonald's e do PIB nos EUA ter crescido menos do que o previsto.
Cinco títulos no máximo do ano
A bolsa portuguesa contrariou ontem a tendência de queda das congéneres europeias, com o índice PSI-20 a avançar 0,82%. O dia foi marcado por vários máximos, entre eles o do índice, que fixou o valor mais elevado desde Março de 2004. A Brisa e a Semapa foram as grandes estrelas da sessão, ao valorizarem cada uma 2,8%, tendo também ambas batido novos máximos do ano. Este tipo de recorde foi também alcançado pela PTM, Cofina e Sonae SGPS. O Millennium bcp investimento iniciou a cobertura dos títulos da Cofina, com uma recomendação de comprar, de alto risco, com um preço-alvo de 5,55 euros. Mas o motor da subida foi o BCP, ganhou 2,48%, beneficiando da entrada de estrangeiros e de recomendações favoráveis. A KBW subiu o preço-alvo do BCP para 2,5 euros. A EDP também fechou positiva, subiu 0,9%. Nas quedas, o destaque pertenceu à Reditus (recuo de 1,23%), enquanto a PT desceu 0,32%. A Media Capital também deslizou 0,55%, numa sessão em que revelou que estima que as receitas tenham crescido 10% em 2004 e admite a possibilidade de pagar dividendos, "caso as condições o permitam. O resto da Europa fechou negativa, arrastada pelos resultados da McDonald's e do PIB nos EUA ter crescido menos do que o previsto.
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