EDP actualizado
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A propósito de EDP
O Dresdner defende que o mercado «esqueceu completamente» a EDP, que não tem acompanhado os ganhos do sector nas últimas semanas. O banco advoga que quando mais baixo estiverem as «yields», mais reduzida será a taxa de desconto de actualização das compensações, e maior será o valor potencial a ser securitizado.
Vem a propósito da cotação da EDP...
Cumprimentos
Pensa como pensam os sábios, mas fala como falam as pessoas simples.(Aristóteles)
Energia > Research 2005-01-28 11:58
BPI considera que acordo da EDP com a REN é 'Neutral' para a energética
DE
Os analistas do banco liderado por Fernando Ulrich estimam que o acordo estabelecido entre a EDP e a Rede Eléctrica Nacional (REN) sobre o fim dos 'Power Purchase Agreements' (PPA), negócio que pode dar à energética uma compensação de 3,35 mil milhões de euros (M€), é 'Neutral' para o papel da empresa.
No seu Iberian Daily de hoje, o BPI justifica a sua nota explicando que "este acordo faz parte do processo de criação do Mibel", apesar de admitir que "o valor está acima das previsões iniciais da EDP".
Às 11h58, o PSI-20 subia 0,45% para os 2,23€.
BPI considera que acordo da EDP com a REN é 'Neutral' para a energética
DE
Os analistas do banco liderado por Fernando Ulrich estimam que o acordo estabelecido entre a EDP e a Rede Eléctrica Nacional (REN) sobre o fim dos 'Power Purchase Agreements' (PPA), negócio que pode dar à energética uma compensação de 3,35 mil milhões de euros (M€), é 'Neutral' para o papel da empresa.
No seu Iberian Daily de hoje, o BPI justifica a sua nota explicando que "este acordo faz parte do processo de criação do Mibel", apesar de admitir que "o valor está acima das previsões iniciais da EDP".
Às 11h58, o PSI-20 subia 0,45% para os 2,23€.
EDP
3,36 mil milhões?
O mercado está é a descontar a morosidade do sistema. É que isto agora prevê-se que vá entrar no período da ganza (o leve charrito). É mais ou menos assim:
Primeiro montam as urnas com uns senhores à volta (isso é só lá para o dia 20). Depois as pessoas vão muito devagar às urnas e antes têm de fazer a cruz no quadradito sem sair muito para fora, senão não conta. Depois contam-se os votos, faz-se o discurso da vitória. A partir daqui é ver se não se fazem muitos estragos no número de cruzinhas e se não se trama quem contribuíu para tanta cruz. Aqui é que a coisa fica mesmo a bater, é uma sonolência...
O mercado desconta mais isto que as conversas do Sócrates que afinal disse em Espanha o que não podia deixar de dizer.
O mercado está é a descontar a morosidade do sistema. É que isto agora prevê-se que vá entrar no período da ganza (o leve charrito). É mais ou menos assim:
Primeiro montam as urnas com uns senhores à volta (isso é só lá para o dia 20). Depois as pessoas vão muito devagar às urnas e antes têm de fazer a cruz no quadradito sem sair muito para fora, senão não conta. Depois contam-se os votos, faz-se o discurso da vitória. A partir daqui é ver se não se fazem muitos estragos no número de cruzinhas e se não se trama quem contribuíu para tanta cruz. Aqui é que a coisa fica mesmo a bater, é uma sonolência...
O mercado desconta mais isto que as conversas do Sócrates que afinal disse em Espanha o que não podia deixar de dizer.
EDP INFORMA ACERCA DA ASSINATURA DE ACORDOS EDP INFORMA ACER
Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 248.º do
Código dos Valores Mobiliários (“Cód.VM”), a EDP – ENERGIAS DE
PORTUGAL, S.A. (“EDP”) vem prestar a seguinte informação ao
mercado e ao público em geral:
Na sequência dos anteriores comunicados da EDP acerca da
cessação antecipada dos Contratos de Aquisição de Energia
(“CAE”), comunica-se que, em execução do disposto no
Decreto-Lei n.º 240/2004, de 27 de Dezembro, foram hoje
assinados pelo Grupo EDP, através da CPPE – Companhia
Portuguesa de Produção de Electricidade, S.A., e pela REN –
Rede Eléctrica Nacional, S.A., na qualidade de entidade
concessionária da Rede Nacional de Transporte de energia
eléctrica (“RNT”), os acordos de cessação dos CAE relativos aos
respectivos centros electroprodutores vinculados.
Os acordos de cessação agora assinados concretizam
determinados aspectos relativos à projectada cessação
antecipada dos CAE, designadamente no que respeita ao
cálculo do montante global bruto das compensações devidas
por essa cessação, o qual é, na presente data, de 3.356.139
milhares de euros, tendo por base determinados parâmetros, que
incluem em particular, o valor dos CAE do Grupo EDP, a actual
previsão das receitas expectáveis em regime de mercado e a
taxa de actualização de 3,78% aplicável, neste momento, de
acordo com o aludido decreto-lei.
Porém, atendendo a que os efeitos dos acordos de cessação se encontram suspensos até
à verificação de um conjunto de condições – que incluem a entrada em funcionamento
de mercado à vista que assegure a venda de energia eléctrica produzida e a atribuição
de licenças de produção não vinculada –, o montante das compensações devidas ao
Grupo EDP ainda se encontra sujeito a revisão a realizar ao tempo da efectiva cessação
antecipada dos CAE, tendo em conta, designadamente, o nível das taxas de juro
relevantes da dívida pública nessa data.
Informa-se ainda que a valorização associada às compensações pela cessação
antecipada dos CAE foi considerada adequada por duas entidades internacionais
independentes (Rothschild e Deloitte), tendo por base o quadro legal, a avaliação de
mercado e um conjunto de pressupostos e dados fornecidos, nomeadamente, pelo Grupo
EDP.
EDP – Energias de Portugal, S.A.
Código dos Valores Mobiliários (“Cód.VM”), a EDP – ENERGIAS DE
PORTUGAL, S.A. (“EDP”) vem prestar a seguinte informação ao
mercado e ao público em geral:
Na sequência dos anteriores comunicados da EDP acerca da
cessação antecipada dos Contratos de Aquisição de Energia
(“CAE”), comunica-se que, em execução do disposto no
Decreto-Lei n.º 240/2004, de 27 de Dezembro, foram hoje
assinados pelo Grupo EDP, através da CPPE – Companhia
Portuguesa de Produção de Electricidade, S.A., e pela REN –
Rede Eléctrica Nacional, S.A., na qualidade de entidade
concessionária da Rede Nacional de Transporte de energia
eléctrica (“RNT”), os acordos de cessação dos CAE relativos aos
respectivos centros electroprodutores vinculados.
Os acordos de cessação agora assinados concretizam
determinados aspectos relativos à projectada cessação
antecipada dos CAE, designadamente no que respeita ao
cálculo do montante global bruto das compensações devidas
por essa cessação, o qual é, na presente data, de 3.356.139
milhares de euros, tendo por base determinados parâmetros, que
incluem em particular, o valor dos CAE do Grupo EDP, a actual
previsão das receitas expectáveis em regime de mercado e a
taxa de actualização de 3,78% aplicável, neste momento, de
acordo com o aludido decreto-lei.
Porém, atendendo a que os efeitos dos acordos de cessação se encontram suspensos até
à verificação de um conjunto de condições – que incluem a entrada em funcionamento
de mercado à vista que assegure a venda de energia eléctrica produzida e a atribuição
de licenças de produção não vinculada –, o montante das compensações devidas ao
Grupo EDP ainda se encontra sujeito a revisão a realizar ao tempo da efectiva cessação
antecipada dos CAE, tendo em conta, designadamente, o nível das taxas de juro
relevantes da dívida pública nessa data.
Informa-se ainda que a valorização associada às compensações pela cessação
antecipada dos CAE foi considerada adequada por duas entidades internacionais
independentes (Rothschild e Deloitte), tendo por base o quadro legal, a avaliação de
mercado e um conjunto de pressupostos e dados fornecidos, nomeadamente, pelo Grupo
EDP.
EDP – Energias de Portugal, S.A.
Re: EDP
.jarc Escreveu:De há um tempo a esta parte algumas recomendações apontam para o pequeno potencial de valorização das acções atendendo ao que o Eng. Sócrates quer fazer com o sector energético. O Eng. Sócrates afirma que quer concorrência para beneficiar os consumidores. Na cabeça de alguns investidores começa a pairar a ideia que talvez seja bom vender para comprar mais abaixo, estes estão com um dos sistemas do TRSM (o que dá curto). Depois há os indecisos (aqueles a quem o sistema responde com um silêncio neutral). Provavelmente haverá ainda uns que remam contra a maré e compram...
Para além dos investidores temos os votantes. Aqueles que põem a cruzinha no voto. Eu aí sou dos indecisos mas tenho um sistema
Cuidado com essa palavra "sistema", podes passar a um possivel candidato a ser ouvido pela PJ.
Lembro-te que neste momento já estão na capital; já estiveram mais longe da tua terra
abraço
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EDP
De há um tempo a esta parte algumas recomendações apontam para o pequeno potencial de valorização das acções atendendo ao que o Eng. Sócrates quer fazer com o sector energético. O Eng. Sócrates afirma que quer concorrência para beneficiar os consumidores. Na cabeça de alguns investidores começa a pairar a ideia que talvez seja bom vender para comprar mais abaixo, estes estão com um dos sistemas do TRSM (o que dá curto). Depois há os indecisos (aqueles a quem o sistema responde com um silêncio neutral). Provavelmente haverá ainda uns que remam contra a maré e compram...
Para além dos investidores temos os votantes. Aqueles que põem a cruzinha no voto. Eu aí sou dos indecisos mas tenho um sistema.
Para além dos investidores temos os votantes. Aqueles que põem a cruzinha no voto. Eu aí sou dos indecisos mas tenho um sistema.
Depois da Merrill Lynch
Credit Suisse defende que novo Governo será uma «ameaça» potencial à EDP
O CSFB, num estudo divulgado hoje, defende que um novo Governo em Portugal é uma das ameaças potenciais para as acções da Energias de Portugal (EDP). Esta visão é idêntica à defendida pela Merrill Lynch que, recentemente, considerou que as declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão da eléctrica no negócio do gás.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
O CSFB, num estudo divulgado hoje, defende que um novo Governo em Portugal é uma das ameaças potenciais para as acções da Energias de Portugal (EDP). Esta visão é idêntica à defendida pela Merrill Lynch que, recentemente, considerou que as declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão da eléctrica no negócio do gás.
O Credit Suisse First Boston (CSFB) divulgou hoje a lista das «Top Picks» para 2005 do sector pan-europeu das «utilities». As escolhidas foram a E.ON, a NGT, a Unión Fenosa e a PPC.
Para a Energias de Portugal (EDP) [Cot], o banco suíço reiterou a recomendação de «neutral», bem como o preço-alvo de 2,36 euros.
O analista Alfonso Zuloaga elaborou uma lista das «ameaças potencias» que pairam sobre as acções da eléctrica, citando a liberalização do mercado, que irá atrair novos «players» para o sector; as revisões a nível da regulação no mercado português e brasileiro e, finalmente, «um novo governo em Portugal».
A mesma opinião manifestou a Merrill Lynch que, no passado dia 20 de Janeiro, defendeu que as declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão no negócio do gás.
Num encontro, em meados de Janeiro com a imprensa estrangeira, o líder do Partido Socialista disse que «vamos fazer uma reestruturação no sector energético». Sócrates não detalhou os planos que têm para o sector energético português, mas avançou que quer «mais concorrência, para beneficiar os portugueses, as empresas portuguesas, de modo a ficarem mais eficientes», com tarifas eléctricas mais baixas.
«Um governo menos apoiante poderá travar ainda mais as opções da eléctrica no negócio do gás, nomeadamente com a Gás de Portugal; poderá tornar mais difícil o caminho para as Centrais de Ciclo Combinado; podendo ainda criar incertezas sobre a gestão da empresa», referia o banco.
Lucros da eléctrica em 2004 devem aumentar 16%
Sobre os resultados da eléctrica, o Credit Suisse prevê que estes, em 2004, tenham crescido 16% para os 444 milhões de euros.
As receitas, caso se confirmem as previsões, poderão registar um incremento para os 7.636 milhões de euros, enquanto o EBITDA (lucros antes dos juros, impostos, amortizações / depreciações) deverá subir 5% para os 1.918 milhões de euros.
Alfonso Zuloaga prevê uma subida no valor dos dividendos por acção dos 0,09 euros para os 0,10 euros. O analista também elaborou um rol das «oportunidades potenciais» para negócio da eléctrica: um dos potenciais de corte de custos mais elevados na Europa; o desenvolvimento de serviços «multi-utility» no sector do gás; e uma consolidação no sector das telecomunicações, que poderá «cristalizar» o valor dos activos da EDP nesta área.
Em relação a 2004, a Merrill Lynch também espera que os lucros líquidos da EDP se quedem nos 444 milhões de euros, contra os 457 milhões anteriormente estimados. Já a previsão para o EBITDA, é mais conservadora, descendo dos 1,946 mil milhões de euros para os 1,904 mil milhões.
As acções da EDP negociavam hoje em queda de 0,45% para os 2,23 euros.
Credit Suisse defende que novo Governo será uma «ameaça» potencial à EDP
O CSFB, num estudo divulgado hoje, defende que um novo Governo em Portugal é uma das ameaças potenciais para as acções da Energias de Portugal (EDP). Esta visão é idêntica à defendida pela Merrill Lynch que, recentemente, considerou que as declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão da eléctrica no negócio do gás.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
O CSFB, num estudo divulgado hoje, defende que um novo Governo em Portugal é uma das ameaças potenciais para as acções da Energias de Portugal (EDP). Esta visão é idêntica à defendida pela Merrill Lynch que, recentemente, considerou que as declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão da eléctrica no negócio do gás.
O Credit Suisse First Boston (CSFB) divulgou hoje a lista das «Top Picks» para 2005 do sector pan-europeu das «utilities». As escolhidas foram a E.ON, a NGT, a Unión Fenosa e a PPC.
Para a Energias de Portugal (EDP) [Cot], o banco suíço reiterou a recomendação de «neutral», bem como o preço-alvo de 2,36 euros.
O analista Alfonso Zuloaga elaborou uma lista das «ameaças potencias» que pairam sobre as acções da eléctrica, citando a liberalização do mercado, que irá atrair novos «players» para o sector; as revisões a nível da regulação no mercado português e brasileiro e, finalmente, «um novo governo em Portugal».
A mesma opinião manifestou a Merrill Lynch que, no passado dia 20 de Janeiro, defendeu que as declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão no negócio do gás.
Num encontro, em meados de Janeiro com a imprensa estrangeira, o líder do Partido Socialista disse que «vamos fazer uma reestruturação no sector energético». Sócrates não detalhou os planos que têm para o sector energético português, mas avançou que quer «mais concorrência, para beneficiar os portugueses, as empresas portuguesas, de modo a ficarem mais eficientes», com tarifas eléctricas mais baixas.
«Um governo menos apoiante poderá travar ainda mais as opções da eléctrica no negócio do gás, nomeadamente com a Gás de Portugal; poderá tornar mais difícil o caminho para as Centrais de Ciclo Combinado; podendo ainda criar incertezas sobre a gestão da empresa», referia o banco.
Lucros da eléctrica em 2004 devem aumentar 16%
Sobre os resultados da eléctrica, o Credit Suisse prevê que estes, em 2004, tenham crescido 16% para os 444 milhões de euros.
As receitas, caso se confirmem as previsões, poderão registar um incremento para os 7.636 milhões de euros, enquanto o EBITDA (lucros antes dos juros, impostos, amortizações / depreciações) deverá subir 5% para os 1.918 milhões de euros.
Alfonso Zuloaga prevê uma subida no valor dos dividendos por acção dos 0,09 euros para os 0,10 euros. O analista também elaborou um rol das «oportunidades potenciais» para negócio da eléctrica: um dos potenciais de corte de custos mais elevados na Europa; o desenvolvimento de serviços «multi-utility» no sector do gás; e uma consolidação no sector das telecomunicações, que poderá «cristalizar» o valor dos activos da EDP nesta área.
Em relação a 2004, a Merrill Lynch também espera que os lucros líquidos da EDP se quedem nos 444 milhões de euros, contra os 457 milhões anteriormente estimados. Já a previsão para o EBITDA, é mais conservadora, descendo dos 1,946 mil milhões de euros para os 1,904 mil milhões.
As acções da EDP negociavam hoje em queda de 0,45% para os 2,23 euros.
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EDP
Tenho uma superstição absurda e inultrapassável com estes artistas (Merrill Lynch). Sempre que mandam uns palpites os negócios correm-me mal. Vai daí estive para despachar a posição na edp. Depois pensei que só com determinação quebro este enguiço e não vendi coisa nenhuma.
OPA pouco provável
Instabilidade política leva Merrill Lynch a baixar recomendação para EDP
A Merrill Lynch reviu em baixa a recomendação da EDP de «compra» para «neutral», depois de ter reduzido o preço-alvo para 2,40 euros. A casa defende que as recentes declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão no negócio do gás, criando também incertezas sobre a actual equipa de gestão.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Evolução da EDP no último ano
A Merrill Lynch reviu em baixa a recomendação da EDP de «compra» para «neutral», depois de ter reduzido o preço-alvo para 2,40 euros. A casa norte-americana defende que as recentes declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão no negócio do gás, criando também incertezas sobre a actual equipa de gestão.
Num estudo divulgado hoje, a Merrill Lynch baixou a recomendação para as acções da Energias de Portugal (EDP) [Cot] de «comprar» para «neutral».
A equipa de analistas liderada por Paul Rogers cita o valor mais baixo obtido no modelo de avaliação da soma-das-partes, o maior grau de incerteza em relação ao cenário político em Portugal e as estimativas de resultados «pró-forma» mais baixas.
Potencial de valorização fica-se pelos 8%
Ajustando o modelo de avaliação soma-das-partes, a Merrill Lynch reviu em baixa o preço-alvo de 2,49 euros para os 2,40 euros.
Paul Rogers aumentou em 624 milhões de euros o valor dos activos de geração da EDP, reduziu em 550 milhões de euros o valor dos activos de distribuição (devido à revisão das tarifas nesta área); e descontou no modelo 300 milhões de euros relacionados com o efeito de diluição da recente emissão de direitos para financiar o reforço na Cantábrico.
Em relação a 2004, a Merrill Lynch espera agora que os lucros líquidos da EDP se quedem nos 444 milhões de euros, contra os 457 milhões anteriormente estimados. A previsão para o EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, depreciações / amortizações) desceu de 1,946 mil milhões de euros para os 1,904 mil milhões.
Declarações de Sócrates sobre tarifas não foram bem recebidas
Na semana passada, num encontro com imprensa estrangeira, o líder do Partido Socialista disse que «vamos fazer uma reestruturação no sector energético».
Sócrates não detalhou os planos que têm para o sector energético português, mas avançou que quer «mais concorrência, para beneficiar os portugueses, as empresas portuguesas, de modo a ficarem mais eficientes», com tarifas eléctricas mais baixas.
Estas declarações não foram bem recebidas pelos analistas da Merrill Lynch que, no documento, referem que «com o Partido Socialista a liderar as sondagens, teremos de ter em conta um Governo com uma menor empatia» para com o sector eléctrico.
Sobre o Partido Social Democrata (PSD), a Merrill Lynch diz ter sido um «apoiante forte da EDP e responsável pela nomeação do actual CEO, João Talone».
«Um governo menos apoiante poderá travar ainda mais as opções da eléctrica no negócio do gás, nomeadamente com a Gás de Portugal; poderá tornar mais difícil o caminho para as Centrais de Ciclo Combinado; podendo ainda criar incertezas sobre a gestão da empresa», conclui o banco.
Merrill Lynch diz fusão entre iguais no Península pouco provável
Recentemente, o presidente da REN defendeu, em entrevista ao «Diário de Notícias», que no âmbito da decisão de Bruxelas [veto à absorção da Gás de Portugal], a «EDP está fragilizada no mercado ibérico perante as suas principais concorrentes, que poderão facilmente – quer a Iberdrola quer a Endesa – fazer um ‘takeover’».
O facto da Iberdrola ter aproveitado o aumento de capital da EDP para aumentar a sua posição de 5% para 5,7% veio aumentar ainda mais os rumores de OPA sobre a eléctrica.
O banco de investimento afasta este cenário, já que o Estado, directamente e através da Caixa Geral de Depósitos, controla cerca de 25% da empresa.
No entanto, Paul Rogers não afasta completamente cenários de fusão na Península Ibérica, mas afirma que uma junção com a Gás Natural (que complementa, com o gás, o negócio da EDP) faria mais sentido do que uma aproximação a uma Iberdrola ou a uma Endesa.
As acções da EDP reagiam em queda a este «research», cedendo 0,45% para os 2,23 euros.
Instabilidade política leva Merrill Lynch a baixar recomendação para EDP
A Merrill Lynch reviu em baixa a recomendação da EDP de «compra» para «neutral», depois de ter reduzido o preço-alvo para 2,40 euros. A casa defende que as recentes declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão no negócio do gás, criando também incertezas sobre a actual equipa de gestão.
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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt
Evolução da EDP no último ano
A Merrill Lynch reviu em baixa a recomendação da EDP de «compra» para «neutral», depois de ter reduzido o preço-alvo para 2,40 euros. A casa norte-americana defende que as recentes declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão no negócio do gás, criando também incertezas sobre a actual equipa de gestão.
Num estudo divulgado hoje, a Merrill Lynch baixou a recomendação para as acções da Energias de Portugal (EDP) [Cot] de «comprar» para «neutral».
A equipa de analistas liderada por Paul Rogers cita o valor mais baixo obtido no modelo de avaliação da soma-das-partes, o maior grau de incerteza em relação ao cenário político em Portugal e as estimativas de resultados «pró-forma» mais baixas.
Potencial de valorização fica-se pelos 8%
Ajustando o modelo de avaliação soma-das-partes, a Merrill Lynch reviu em baixa o preço-alvo de 2,49 euros para os 2,40 euros.
Paul Rogers aumentou em 624 milhões de euros o valor dos activos de geração da EDP, reduziu em 550 milhões de euros o valor dos activos de distribuição (devido à revisão das tarifas nesta área); e descontou no modelo 300 milhões de euros relacionados com o efeito de diluição da recente emissão de direitos para financiar o reforço na Cantábrico.
Em relação a 2004, a Merrill Lynch espera agora que os lucros líquidos da EDP se quedem nos 444 milhões de euros, contra os 457 milhões anteriormente estimados. A previsão para o EBITDA (resultados antes dos juros, impostos, depreciações / amortizações) desceu de 1,946 mil milhões de euros para os 1,904 mil milhões.
Declarações de Sócrates sobre tarifas não foram bem recebidas
Na semana passada, num encontro com imprensa estrangeira, o líder do Partido Socialista disse que «vamos fazer uma reestruturação no sector energético».
Sócrates não detalhou os planos que têm para o sector energético português, mas avançou que quer «mais concorrência, para beneficiar os portugueses, as empresas portuguesas, de modo a ficarem mais eficientes», com tarifas eléctricas mais baixas.
Estas declarações não foram bem recebidas pelos analistas da Merrill Lynch que, no documento, referem que «com o Partido Socialista a liderar as sondagens, teremos de ter em conta um Governo com uma menor empatia» para com o sector eléctrico.
Sobre o Partido Social Democrata (PSD), a Merrill Lynch diz ter sido um «apoiante forte da EDP e responsável pela nomeação do actual CEO, João Talone».
«Um governo menos apoiante poderá travar ainda mais as opções da eléctrica no negócio do gás, nomeadamente com a Gás de Portugal; poderá tornar mais difícil o caminho para as Centrais de Ciclo Combinado; podendo ainda criar incertezas sobre a gestão da empresa», conclui o banco.
Merrill Lynch diz fusão entre iguais no Península pouco provável
Recentemente, o presidente da REN defendeu, em entrevista ao «Diário de Notícias», que no âmbito da decisão de Bruxelas [veto à absorção da Gás de Portugal], a «EDP está fragilizada no mercado ibérico perante as suas principais concorrentes, que poderão facilmente – quer a Iberdrola quer a Endesa – fazer um ‘takeover’».
O facto da Iberdrola ter aproveitado o aumento de capital da EDP para aumentar a sua posição de 5% para 5,7% veio aumentar ainda mais os rumores de OPA sobre a eléctrica.
O banco de investimento afasta este cenário, já que o Estado, directamente e através da Caixa Geral de Depósitos, controla cerca de 25% da empresa.
No entanto, Paul Rogers não afasta completamente cenários de fusão na Península Ibérica, mas afirma que uma junção com a Gás Natural (que complementa, com o gás, o negócio da EDP) faria mais sentido do que uma aproximação a uma Iberdrola ou a uma Endesa.
As acções da EDP reagiam em queda a este «research», cedendo 0,45% para os 2,23 euros.
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Empresa espanhola mantém participação de 4% na Galp
Iberdrola afasta interesse em aumentar participação na EDP
O vice-presidente executivo e conselheiro delegado da Iberdrola, Ignácio S.Galán afastou hoje a hipótese da empresa aumentar a sua participação na Energias de Portugal, onde detém actualmente 5,70% do seu capital, avançou hoje a agência Europa Press.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
O vice-presidente executivo e conselheiro delegado da Iberdrola, Ignácio S.Galán afastou hoje a hipótese da empresa aumentar a sua participação na Energias de Portugal, onde detém actualmente 5,70% do seu capital, avançou hoje a agência Europa Press.
Segundo a mesma fonte, Galán explicou que o recente aumento de participação na eléctrica portuguesa de 5% para 5,7% foi efectuado no contexto de aumento de capital da EDP, na qual não participaram accionistas minoritários dentro do previsto e a Iberdrola ofereceu-se para subscrever uma parte, através do aumento da sua participação.
Quando questionado sobre o interesse da sua empresa em ter uma aliança mais próxima com a EDP - agora que a Iberdrola tem uma presença em Portugal através de uma filial liderada por Joaquim Pina Moura – Galán explicou que essa possibilidade deveria ser fruto de uma decisão de ambos os grupos explicando que «isto é como os casamentos».
No dia 7 de Outubro de 2004, a Energias de Portugal decidiu fazer um aumento de capital para comprar 56,2% da Hidocantábrico, através de uma operação na qual participaram o resto dos accionistas de referência da eléctrica, nomeadamente a Brisa, o Banco Comercial Português e a Caixa Geral de Depósitos.
Depois do Estado português, a Iberdrola e os também espanhóis da Cajastur estão entre os accionistas de referência da EDP.
A Iberdrola argumentou que a decisão de participar no aumento de capital respondia «quer a critérios financeiros, quer a critérios estratégicos de modo a assegurar uma presença relevante na principal empresa de electricidade portuguesa, um mercado estratégico» para a empresa espanhola.
Iberdrola mantém 4% na Galp caso governo português decida que gás continua na empresa
O mesmo responsável disse também que a Iberdrola vai manter 4% no capital da Galp, se o governo decidir que a empresa vai ficar com os activos do gás. Ou seja, a decisão final dependerá da posição que o executivo tomar depois de Bruxelas ter impedido a compra do gás por parte da EDP e da italiana ENI.
A eléctrica espanhola tinha previsto desfazer-se da sua participação na Galp para entrar no capital social de duas distribuidoras portuguesas de gás. O veto da Comissão Europeia prejudicou o processo de reorganização do sector energético português e dos planos da EDP em comprar a Gás de Portugal.
Em Fevereiro de 2004, a Iberdrola e o governo português fizeram um acordo através do qual a eléctrica espanhola trocaria os 4% que detém na Galp por uma participação relevante em duas distribuidoras de gás e de uma indemnização económica de cerca de 100 milhões de euros.
O acordo permitiria que a Iberdrola tivesse 58,8% da Beira Gás e 49,9% da Tagus Gás, situadas numa área que cobre 16% da população portuguesa e adjacente aos mercados da empresa em Castilla e León e Estremadura. A primeira conta com mais de dez mil clientes, enquanto o número de clientes da Tagus Gás supera os 5.600.
As acções da EDP fecharam a cair 0,89% para os 2,23 euros no dia em que foi noticiado que a EDP vai ver reforçada a sua posição dominante no mercado de produção eléctrica nacional ao garantir cerca de metade da capacidade dos pontos de ligação à rede eléctrica, que vai ser atribuída por este Governo. A perder ficam as eléctricas espanholas. A Endesa e a Gás Natural não recebem ligações e a Iberdrola fica com metade do pedido.
O processo de atribuição das ligações à rede eléctrica vai estar concluído a 15 de Fevereiro e a EDP é a principal beneficiada, com metade dos 3.200 MW que serão atribuídos, de acordo com a edição de hoje do Jornal de Negócios.
O Espírito Santo Research defendeu hoje ser «positivo» a atribuição à EDP de uma capacidade de 1.600 megawatts, pelo Governo, explicando que, considerando um investimento de 200 milhões de euros em uma capacidade total de 400 megawatts (MW), «a EDP iria investir cerca de mil milhões de euros na capacidade total de 1.600 MW, o que significa um lucro de 200 milhões de euros ou cinco cêntimos por acção».
Iberdrola afasta interesse em aumentar participação na EDP
O vice-presidente executivo e conselheiro delegado da Iberdrola, Ignácio S.Galán afastou hoje a hipótese da empresa aumentar a sua participação na Energias de Portugal, onde detém actualmente 5,70% do seu capital, avançou hoje a agência Europa Press.
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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt
O vice-presidente executivo e conselheiro delegado da Iberdrola, Ignácio S.Galán afastou hoje a hipótese da empresa aumentar a sua participação na Energias de Portugal, onde detém actualmente 5,70% do seu capital, avançou hoje a agência Europa Press.
Segundo a mesma fonte, Galán explicou que o recente aumento de participação na eléctrica portuguesa de 5% para 5,7% foi efectuado no contexto de aumento de capital da EDP, na qual não participaram accionistas minoritários dentro do previsto e a Iberdrola ofereceu-se para subscrever uma parte, através do aumento da sua participação.
Quando questionado sobre o interesse da sua empresa em ter uma aliança mais próxima com a EDP - agora que a Iberdrola tem uma presença em Portugal através de uma filial liderada por Joaquim Pina Moura – Galán explicou que essa possibilidade deveria ser fruto de uma decisão de ambos os grupos explicando que «isto é como os casamentos».
No dia 7 de Outubro de 2004, a Energias de Portugal decidiu fazer um aumento de capital para comprar 56,2% da Hidocantábrico, através de uma operação na qual participaram o resto dos accionistas de referência da eléctrica, nomeadamente a Brisa, o Banco Comercial Português e a Caixa Geral de Depósitos.
Depois do Estado português, a Iberdrola e os também espanhóis da Cajastur estão entre os accionistas de referência da EDP.
A Iberdrola argumentou que a decisão de participar no aumento de capital respondia «quer a critérios financeiros, quer a critérios estratégicos de modo a assegurar uma presença relevante na principal empresa de electricidade portuguesa, um mercado estratégico» para a empresa espanhola.
Iberdrola mantém 4% na Galp caso governo português decida que gás continua na empresa
O mesmo responsável disse também que a Iberdrola vai manter 4% no capital da Galp, se o governo decidir que a empresa vai ficar com os activos do gás. Ou seja, a decisão final dependerá da posição que o executivo tomar depois de Bruxelas ter impedido a compra do gás por parte da EDP e da italiana ENI.
A eléctrica espanhola tinha previsto desfazer-se da sua participação na Galp para entrar no capital social de duas distribuidoras portuguesas de gás. O veto da Comissão Europeia prejudicou o processo de reorganização do sector energético português e dos planos da EDP em comprar a Gás de Portugal.
Em Fevereiro de 2004, a Iberdrola e o governo português fizeram um acordo através do qual a eléctrica espanhola trocaria os 4% que detém na Galp por uma participação relevante em duas distribuidoras de gás e de uma indemnização económica de cerca de 100 milhões de euros.
O acordo permitiria que a Iberdrola tivesse 58,8% da Beira Gás e 49,9% da Tagus Gás, situadas numa área que cobre 16% da população portuguesa e adjacente aos mercados da empresa em Castilla e León e Estremadura. A primeira conta com mais de dez mil clientes, enquanto o número de clientes da Tagus Gás supera os 5.600.
As acções da EDP fecharam a cair 0,89% para os 2,23 euros no dia em que foi noticiado que a EDP vai ver reforçada a sua posição dominante no mercado de produção eléctrica nacional ao garantir cerca de metade da capacidade dos pontos de ligação à rede eléctrica, que vai ser atribuída por este Governo. A perder ficam as eléctricas espanholas. A Endesa e a Gás Natural não recebem ligações e a Iberdrola fica com metade do pedido.
O processo de atribuição das ligações à rede eléctrica vai estar concluído a 15 de Fevereiro e a EDP é a principal beneficiada, com metade dos 3.200 MW que serão atribuídos, de acordo com a edição de hoje do Jornal de Negócios.
O Espírito Santo Research defendeu hoje ser «positivo» a atribuição à EDP de uma capacidade de 1.600 megawatts, pelo Governo, explicando que, considerando um investimento de 200 milhões de euros em uma capacidade total de 400 megawatts (MW), «a EDP iria investir cerca de mil milhões de euros na capacidade total de 1.600 MW, o que significa um lucro de 200 milhões de euros ou cinco cêntimos por acção».
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Está perto dos suportes de longo prazo segundo a minha análise.
Independentemente das prespectivas de curto prazo, está numa boa situação de baixo risco e bons ganhos, considerando trades de médio a longo prazo.
Um fecho acima dos 2,3 Euros pode facilmente puxar este título até aos máximos do ano passado.
Penso que o PSI20 têm estado a ficar cada vez com melhor aspecto e têm vindo a ganhar alguma actividade que não teve nos ultimos meses.
Eu por exemplo voltei a investir no PSI20 agora recentemente quando não o fazia à mais de um ano..
Comps
Independentemente das prespectivas de curto prazo, está numa boa situação de baixo risco e bons ganhos, considerando trades de médio a longo prazo.
Um fecho acima dos 2,3 Euros pode facilmente puxar este título até aos máximos do ano passado.
Penso que o PSI20 têm estado a ficar cada vez com melhor aspecto e têm vindo a ganhar alguma actividade que não teve nos ultimos meses.
Eu por exemplo voltei a investir no PSI20 agora recentemente quando não o fazia à mais de um ano..
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Fora de bolsa
Dez milhões de acções da EDP negociadas
M.J.G.
A EDP movimentou quase 0,3% do seu capital fora de bolsa, na quarta e na quinta-feira da semana passada.
Esta participação, correspondente a um total de 10,6 milhões de acções, foi transaccionada em três tranches, uma das quais de 6,75 milhões de títulos, ou seja, quase 0,2% do capital da eléctrica.
Estas três operações corresponderam a um volume de negócios de valor ligeiramente superior à média de transacções diárias registada pela empresa nas últimas sessões da Euronext Lisboa (de cerca de dez milhões de títulos). No conjunto da semana, foram negociados 50 milhões de acções da EDP, equivalentes a quase 1,4% do seu capital.
Empresa supera queda dos índices
O interesse no título, evidente na sua liquidez, não se repetiu em termos de desempenho bolsista. A empresa perdeu 2,62% na semana passada, passando dos 2,29 euros para os 2,23. Esta evolução fica aquém do desempenho do PSI 20, uma vez que o índice de referência da Euronext Lisboa caiu apenas cerca de 1% no período em causa. Também o indicador europeu das ‘utilities’ evidenciou um comportamento mais favorável, a desvalorizar apenas 0,7%.
Dez milhões de acções da EDP negociadas
M.J.G.
A EDP movimentou quase 0,3% do seu capital fora de bolsa, na quarta e na quinta-feira da semana passada.
Esta participação, correspondente a um total de 10,6 milhões de acções, foi transaccionada em três tranches, uma das quais de 6,75 milhões de títulos, ou seja, quase 0,2% do capital da eléctrica.
Estas três operações corresponderam a um volume de negócios de valor ligeiramente superior à média de transacções diárias registada pela empresa nas últimas sessões da Euronext Lisboa (de cerca de dez milhões de títulos). No conjunto da semana, foram negociados 50 milhões de acções da EDP, equivalentes a quase 1,4% do seu capital.
Empresa supera queda dos índices
O interesse no título, evidente na sua liquidez, não se repetiu em termos de desempenho bolsista. A empresa perdeu 2,62% na semana passada, passando dos 2,29 euros para os 2,23. Esta evolução fica aquém do desempenho do PSI 20, uma vez que o índice de referência da Euronext Lisboa caiu apenas cerca de 1% no período em causa. Também o indicador europeu das ‘utilities’ evidenciou um comportamento mais favorável, a desvalorizar apenas 0,7%.
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EDP actualizado
Semanal - curto
Diario - um dos sistemas dá curto
Nos ultimos updates referi que um fecho acima dos 2,28 seria o sinal que a poderia levar a testar a zona dos 2,33/2,34, mas tal não aconteceu.
Como suporte forte semanal temos os 2,21, e deste modo acho que, caso este valor seja quebrado em baixa em intra semanal poderá ser aproveitado para uma entrada longa já que acredito que em fecho semanal não deverá quebrar os 2,21 na 1º tentativa
Sendo assim e se tal vier a acontecer, qq valor abaixo dos 2,18 poderá ser aproveitado para um possivel trade com stop em fecho diario abaixo dos 2,12.
Esta poderá ser uma das hipoteses para negociar EDP no curto prazo, a outra seria um fecho semanal acima dos 2,34, mas mesmo assim deveria ser bem estudado.
Diario - um dos sistemas dá curto
Nos ultimos updates referi que um fecho acima dos 2,28 seria o sinal que a poderia levar a testar a zona dos 2,33/2,34, mas tal não aconteceu.
Como suporte forte semanal temos os 2,21, e deste modo acho que, caso este valor seja quebrado em baixa em intra semanal poderá ser aproveitado para uma entrada longa já que acredito que em fecho semanal não deverá quebrar os 2,21 na 1º tentativa
Sendo assim e se tal vier a acontecer, qq valor abaixo dos 2,18 poderá ser aproveitado para um possivel trade com stop em fecho diario abaixo dos 2,12.
Esta poderá ser uma das hipoteses para negociar EDP no curto prazo, a outra seria um fecho semanal acima dos 2,34, mas mesmo assim deveria ser bem estudado.
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