Caldeirão da Bolsa

Brisa e Sonae são as empresas que mais investiram no país em

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 27/1/2005 19:31

Depois da Merrill Lynch
Credit Suisse defende que novo Governo será uma «ameaça» potencial à EDP
O CSFB, num estudo divulgado hoje, defende que um novo Governo em Portugal é uma das ameaças potenciais para as acções da Energias de Portugal (EDP). Esta visão é idêntica à defendida pela Merrill Lynch que, recentemente, considerou que as declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão da eléctrica no negócio do gás.

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Pedro Carvalho
pc@mediafin.pt


O CSFB, num estudo divulgado hoje, defende que um novo Governo em Portugal é uma das ameaças potenciais para as acções da Energias de Portugal (EDP). Esta visão é idêntica à defendida pela Merrill Lynch que, recentemente, considerou que as declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão da eléctrica no negócio do gás.

O Credit Suisse First Boston (CSFB) divulgou hoje a lista das «Top Picks» para 2005 do sector pan-europeu das «utilities». As escolhidas foram a E.ON, a NGT, a Unión Fenosa e a PPC.

Para a Energias de Portugal (EDP) [Cot], o banco suíço reiterou a recomendação de «neutral», bem como o preço-alvo de 2,36 euros.

O analista Alfonso Zuloaga elaborou uma lista das «ameaças potencias» que pairam sobre as acções da eléctrica, citando a liberalização do mercado, que irá atrair novos «players» para o sector; as revisões a nível da regulação no mercado português e brasileiro e, finalmente, «um novo governo em Portugal».

A mesma opinião manifestou a Merrill Lynch que, no passado dia 20 de Janeiro, defendeu que as declarações de Sócrates sobre o sector poderão travar ainda mais a incursão no negócio do gás.

Num encontro, em meados de Janeiro com a imprensa estrangeira, o líder do Partido Socialista disse que «vamos fazer uma reestruturação no sector energético». Sócrates não detalhou os planos que têm para o sector energético português, mas avançou que quer «mais concorrência, para beneficiar os portugueses, as empresas portuguesas, de modo a ficarem mais eficientes», com tarifas eléctricas mais baixas.

Uma sondagem ontem publicada pela revista «Visão» apontava para uma vitória do Partido Socialista com 40% das intenções de voto, enquanto o PSD garante 32% e o CDS/PP 8%. Segundo a mesma fonte, o Bloco de Esquerda assegura 5% e a CDU, que agrega o PCP e os Verde, detém 4% das intenções.

Dos inquiridos, 59% afirmou acreditar que o PS vai ganhar as eleições, enquanto 11% aposta na vitória do PSD.

«Um governo menos apoiante poderá travar ainda mais as opções da eléctrica no negócio do gás, nomeadamente com a Gás de Portugal; poderá tornar mais difícil o caminho para as Centrais de Ciclo Combinado; podendo ainda criar incertezas sobre a gestão da empresa», referia o banco.

Lucros da eléctrica em 2004 devem aumentar 16%

Sobre os resultados da eléctrica, o Credit Suisse prevê que estes, em 2004, tenham crescido 16% para os 444 milhões de euros.

As receitas, caso se confirmem as previsões, poderão registar um incremento para os 7.636 milhões de euros, enquanto o EBITDA (lucros antes dos juros, impostos, amortizações / depreciações) deverá subir 5% para os 1.918 milhões de euros.

Alfonso Zuloaga prevê uma subida no valor dos dividendos por acção dos 0,09 euros para os 0,10 euros. O analista também elaborou um rol das «oportunidades potenciais» para negócio da eléctrica: um dos potenciais de corte de custos mais elevados na Europa; o desenvolvimento de serviços «multi-utility» no sector do gás; e uma consolidação no sector das telecomunicações, que poderá «cristalizar» o valor dos activos da EDP nesta área.

Em relação a 2004, a Merrill Lynch também espera que os lucros líquidos da EDP se quedem nos 444 milhões de euros, contra os 457 milhões anteriormente estimados. Já a previsão para o EBITDA, é mais conservadora, descendo dos 1,946 mil milhões de euros para os 1,904 mil milhões.

As acções da EDP negociavam hoje em queda de 0,45% para os 2,23 euros.
 
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por marafado » 27/1/2005 19:27

PT Multimédia alarga prazo

Numa primeira fase serão privilegiadas as propostas pela totalidade do grupo


Horta e Costa anunciou ontem que pretende recolher até ao próximo dia 14 de Fevereiro todas as ofertas pela Lusomundo Media, um prazo um pouco mais extenso do que havia sido avançado pelo Jornal de Negócios. Ainda assim o CEO da PT confirmou que numa primeira fase serão privilegiadas as propostas pela totalidade do grupo.
 
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por marafado » 27/1/2005 19:24

Editorial > 2005-01-27 14:00
As lições de um economista

António Costa


José Silva Lopes é o que os portugueses costumam apelidar de ‘espírito livre’.

Sem constrangimentos ou responsabilidades de ordem política, como ele próprio reconhece, o economista que já foi ministro das Finanças e governador do Banco de Portugal tem o hábito de apresentar caminhos e soluções difíceis, mas absolutamente necessárias. Só que essas propostas são, regra geral, mal-vistas pelos partidos ou, melhor, pelos partidos que estão à beira de assumir o poder. É o caso típico de um economista útil para os partidos da oposição, mas muito incómodo para um partido de Governo.

A entrevista que Silva Lopes concedeu ao DE – e que será publicada na edição de amanhã – é a prova evidente deste facto. Homem de esquerda e membro do Conselho Económico e Social do PS de José Sócrates, Silva Lopes aponta um conjunto de medidas de curto/médio prazo indispensável para corrigir os desequilíbrios económicos e orçamentais do país. Com uma nuance: propõe o que Sócrates não quis assumir na sua proposta eleitoral.

Uma das reformas que Silva Lopes considera essencial é a da Função Pública, como, aliás, o próprio PS na sua proposta apresentada há dias. Então, o que propõe Silva Lopes? Desde logo, faz saber que a correcção do défice público tem de ser feita à custa da despesa (leia-se de cortes nos gastos do Estado) e não através do aumento da receita. Assim, propõe o fim das promoções automáticas na Função Pública e, além disso, prefere trocar um emagrecimento do Estado por cortes reais nos salários dos funcionários do Estado. E sobre os impostos? Considera que não seria desejável um agravamento fiscal, mas, mesmo assim, aconselha o PS a não fechar a porta a eventuais aumentos. “O PS pode precisar de aumentar os impostos”, diz. No caso da saúde, por exemplo, afirma que têm de existir constrangimentos orçamentais para acabar com os cheques em branco que, todos os anos, o orçamento passa ao Serviço Nacional de Saúde.

É verdade que Silva Lopes não vai a votos, mas as palavras do economista deixam perceber exactamente em que ponto o país se encontra. E mostram também as dificuldades que se apresentam no horizonte, qualquer que seja o próximo Governo. O PS – mais cauteloso – e o PSD – mais ousado – têm a obrigação de dizer se as reformas estruturais necessárias para mudar o país passam por medidas como estas. E antes das eleições.

arcosta@economicasgps.com
 
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por marafado » 27/1/2005 19:23

Lucro da Dow Chemical sobe 10% para 1,03 mil milhões de dólares

DE


A maior empresa química norte-americana divulgou hoje que o seu lucro subiu 10% para os 1,03 mil milhões de dólares (790 milhões de euros) no quarto trimestre de 2004, ajudado por um aumento da procura e dos preços de plásticos e de outros produtos, face aos 929 milhões de dólares (713 milhões de euros) anteriores.

A influenciar os resultados esteve um ganho por acção de 21 cêntimos de dólar da venda de um negócio e de ajustamentos em impostos, referiu e empresa.

O lucro excluindo estes ganhos foi de 85 cêntimos de dólar por acção, ficando acima da estimativa de 71 cêntimos, calculada na mesma base, dos analistas contactados pela Thomson Financial.

As vendas cresceram 31% para 10,9 mil milhões de dólares, em parte devido ao aumento dos preços em 28%, liderados por uma subida de 42% nos plásticos.

A progressão nas vendas reflecte uma melhoria de resultados na cadeia de químicos de etileno, usados nos plásticos, e de soda cáustica e de cloro, utilizadas no fabrico de tubos de plástico, papel a alumínio.
 
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por marafado » 27/1/2005 19:22

Lockheed Martin sobe lucro e supera expectativas

DE


A maior fabricante norte-americana de material de defesa anunciou hoje que aumentou o lucro em 8,1 por cento para os 372 milhões de dólares (285,8 milhões de euros) no quarto trimestre, face aos 344 milhões de dólares (264,3 milhões de euros registados em igual período do ano anterior.

As vendas cresceram 11 por cento, para 10 mil milhões de dólares (7,68 mil milhões de euros), sustentados principalmente com as encomendas de aviões,
satélites e serviços informáticos.

A Lockheed está a beneficiar de trabalhos em dois dos maiores programas do Pentágono, estando ainda o director executivo da empresa, Robert Stevens, a expandir o papel da companhia como maior fornecedor de computadores e serviços ao Governo norte-americano.

Os analistas contactados pela Thomson Financial esperavam que a Lockheed Martin apresentasse lucro de 322 milhões de dólares (247,4 milhões de euros) e vendas de 9,19 mil milhões de dólares (7,06 mil milhões de euros), pelo que os números saíram melhores do que o esperado.

A empresa reviu em alta as estimativas de vendas e resultado líquido para este ano, esperando agora lucro de 3,30 dólares por acção e vendas no montante de 37,5 mil milhões de dólares (28,8 mil milhões de euros).
 
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por marafado » 27/1/2005 19:21

Euronext continuará negociações com LSE

Lusa


O grupo Euronext afirmou que continuará as conversações que poderão resultar na aquisição da London Stock Exchange (LSE), mas não é ainda certo que chegue a apresentar uma proposta.

A LSE rejeitou hoje formalmente nova proposta por parte da bolsa alemã, o que deixa tudo em aberto quanto à eventual aquisição da bolsa londrina pela Euronext ou pela Deutsche Börse.

Após esta rejeição, os analistas voltam-se de novo para a Euronext, que tem vindo a manifestar interesse na LSE mas tarda em apresentar uma proposta concreta.

"A Euronext confirma que continuam as discussões com a LSE em relação a uma proposta em dinheiro", afirma o grupo que detém as bolsas de Amesterdão, Bruxelas, Paris e Lisboa.

"Baseada na sua análise e nas suas conversas com a LSE, a Euronext acredita firmemente que uma combinação das duas resultaria em significativos ganhos ao nível de custos e receitas em sinergias, e beneficiaria tanto os accionistas da LSE como os seus utilizadores", acrescenta a mesma entidade.

A Euronext submeterá os termos de uma eventual oferta à análise do Office of Fair Trading, autoridade da concorrência do Reino Unido, mas reafirma que "não pode haver qualquer garantia que qualquer oferta venha a ser feita".
 
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por marafado » 27/1/2005 19:20

Lucro do BPI cresce 17,6% em 2004 e supera estimativas

DE


O banco liderado por Fernando Ulrich revelou hoje ter obtido durante o ano passado um resultado líquido consolidado de 192,7 milhões de euros (M€), acima das previsões mais optimistas dos analistas.

Segundo um comunicado hoje emitido pelo Banco BPI, aos 192,7 M€ correcponden a um resultado líquido por acção (EPS) de 25,4 cêntimos de euro.

Os analistas esperavam que o BPI apresentasse um resultado líquido entre os 148 e os 187 M€, com a média a situar-se nos 171 M€.

No mesmo período de tempo, a rendibilidade dos capitais próprios (ROE) subiu de 13,9% para 15,2%, enquanto a margem financeira cresceu 3,2% e as comissões aumentaram 6,7%.

A rendibilidade dos capitais próprios (ROE) situou-se em 15,2% em 2004, superior à rendibilidade de 13,9% obtida no ano anterior. A rendibilidade do activo evoluiu de 0,63%, em 2003, para 0,80% em 2004.

O Produto Bancário subiu 4,5%, ao passo que os custos estruturais aumentaram em 0,9%. Em termos de Crédito a Clientes, este cresceu 7%, ao passo que os recursos totais de Clientes encerraram o ano 8% acima do verificado no final de 2003.

A mesma fonte adianta ainda que o rácio de crédito vencido melhorou em 2004 de 1,2% para 1,1%, enquanto a cobertura do crédito vencido por provisões subiu de 148% para 161%.

O rácio BIS ascendeu a 11%, tendo o Tier I situado-se nos 6,6%

O BPI adianta ainda que vai propôr um aumento do seu dividendo de 9 para 10 cêntimos.

O BPI encerrou a sessão de hoje na Euronext Lisbon inalterado nos 3,15€.
 
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por marafado » 27/1/2005 19:20

Queda do BCP de quase 1,5% leva PSI-20 a negociar abaixo da linha d'água

José Pedro Luís


O banco privado esteve hoje em destaque pela negativa no índice de referência nacional, juntamente com a EDP. Enfoque pela positiva para os três máximos igualados hoje pela Semapa, Brisa e Sonaecom. O BPI anunciou após a sessão de hoje que, em 2004, registou um lucro superior ao esperado.

Deste modo, o PSI-20 encerrou a cair 0,28% para os 7878,41 pontos, numa Europa mista mas maioritariamente em alta.

O BCP foi o destaque da sessão ao cair 1,46% para os 2,02€, estando ainda "no rescaldo da mudança de líder", afirmou um analista.

Quanto aos outros dois 'pesos-pesados' da praça nacional, a EDP acompanhou a tendência do banco ainda liderado por Jardim Gonçalves ao perder 0,89% para os 2,22€, enquanto que a PT minimizou estas quedas ao valorizar 0,75% para os 9,39€.

A EDP-Energias de Portugal e a Rede Eléctrica Nacional assinaram hoje o acordo de cessação dos contratos de aquisição de energia (CAE) sem contudo ter sido revelado o valor das compensações a atribuir à energética nacional.

Pela positiva, destaque-se a Semapa que testou um novo máximo nos 4,58€ e encerrou a subir 2,47% para os 4,57€ e a Corticeira Amorim que cresceu 2,59% para os 1,19€, estando ainda a beneficiar da venda da espanhola Ence.

A Brisa e a Soanecom também testaram novos máximos - nos 7,24€ e nos 4,45€, respectivamente - mas encerraram a cair, com a concessionária a desvalorizar 0,14% para os 7,18€ e a tecnológica a deslizar 0,46% para os 4,36€.

O papel mais transaccionado foi o do BCP, com 7,09 milhões de papéis negociados, seguido pelo da EDP e pelo da Sonae, com 5,90 e 3,11 milhões de títulos movimentados, respectivamente.

Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, dez subiram de cotação, oito desceram e dois (BPI e Pararede) ficaram inalterados. O volume de negócios encerrou nos 78,20 milhões de euros.
 
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Brisa e Sonae são as empresas que mais investiram no país em

por marafado » 27/1/2005 19:19

Brisa e Sonae são as empresas que mais investiram no país em 2004

DE


De acordo com dados consolidados do Banco Central, a Brisa e a Sonae representaram, juntas, 61,5% do total dos investimentos portugueses no Brasil no ano passado, aplicando 144 milhões de euros no sector da construção, e 97 milhões de euros no comércio, respectivamente.

Segundo apurou a Lusa, o total de investimentos portugueses directos no Brasil em 2004 foi de 436 milhões de euros, o que coloca Portugal em oitavo lugar no ranking dos maiores investidores estrangeiros no ano passado.

As estatísticas do BC sobre investimentos directos portugueses não consideram, entretanto, os recursos aplicados no Brasil pela Portugal Telecom, dado que a Brasilcel, holding que controla a Vivo e é detida em partes iguais pela PT e pela espanhola Telefónica, tem sede nos Países Baixos.

Em terceiro lugar no 'ranking' dos maiores investidores portugueses de 2004 ficou a Gespar, do grupo Espírito Santo, que aplicou na área de serviços prestados a empresas 44,3 milhões de euros.

No sector de serviços, destacou-se também o grupo SAG, que investiu 13,7 milhões de euros em negócios de aluguer de veículos e máquinas, e o Hotelsys Gestão Hoteleira, com 6,8 milhões de euros.

A EDP - Energias de Portugal investiu 5,3 milhões de euros no Brasil no ano passado, menos da metade do que aplicou em 2003.

Na área de intermediação financeira, os investimentos portugueses no Brasil em 2004 foram do Banco Banif Primus e do Banco Português de Negócios - BPN.

Operações de empresas portuguesas inferiores a um milhão de dólares, não discriminadas pelo Banco Central, totalizaram 53,5 milhões de euros em 2004, o que comprova a contínua aposta de pequenos investidores portugueses no Brasil.
 
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