Sérgio Figueiredo - Decadência soviética...
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pvk Escreveu:Vocês sabem o que é ser de Direita ou Esquerda?
Sei as diferenças e sei qual escolho, se bem q hoje em dia, no plano prático, ñ se distinguem em termos das acções levadas a cabo plos partidos.
As pessoas da política já esqueceram o q são as ideologias, os princípios e os valores q as regem. Esqueceram as regras.
Lembram-se do "Big Show Sic"? Foi o prenúncio do q se passa hoje nos meios do poder.
Ñ sou radical pra os por todos no mesmo saco, acredito q ainda haja quem ñ se deixe envolver no meio corrupto.
Mas em geral, hoje em dia, as boas mentes deste país, durante a semana trabalham em boas empresas (q muitos criaram ou ajudaram a criar), lêem o jornal pra se manterem informados, conversam com os amigos sobre política (só...) e, ficam em casa ao domingo a cortar a relva.
Poder escreve-se Podre. Já nem vale a pena fingir q ñ...
E plo q tenho lido desse Sr. Sérgio Figueiredo, bem... ele precisa mesmo de escrever coisas assim, pra conseguir chamar um pouco a atenção e ganhar uns trocos... Nem estive com atenção pra ver se cometeu algum erros crasso no texto... outra vez....
Enfim, no meio disto tudo... fim de semana a acabar e olhos postos no forex outra vez.
Só receberás aquilo que és ou no que verdadeiramente te tornares.
Já todos sabem a sua "alergia" pela...
Já todos sabem a sua "alergia" constante pela chamada Direita. Aqui,no caso presente, isso fica uma vez mais provado...num só Post atacou quase todos os membros e ministros do Governo! Respeito a sua opnião, mas discordo em absoluto do que disse sobre o EngºAlvaro Barreto e sobre Dr.Bagão Félix
Felizmente, também não serei o unico a ter esta opnião. Se, como se prevê, o Socrates ganhar as Eleições vamos ver quais os ministros PS que os irão suceder e ver o conseguem fazer com a conjuntura económica adversa existente...
Cumprimentos
Pensa como pensam os sábios, mas fala como falam as pessoas simples.(Aristóteles)
Sérgio Figueiredo - Decadência soviética...
Sérgio Figueiredo
Decadência soviética
sf@mediafin.pt
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Na decadência do império soviético, um camarada que faltava frequentemente às reuniões do Politburo foi abordado por um outro dirigente inquiridor: «então camarada, faltaste à última reunião?». Resposta: «bem, se soubesse que era a última, tinha ido». Álvaro Barreto pensava que era a última. Por isso não foi ontem à reunião do Conselho de Ministros.
Oficialmente, apanhou gripe. E, prudente, não quis contagiar os colegas de Governo.
Sucede que, à mesma hora, preferia ficar no seu Ministério, recebendo outras pessoas. Que, pelos vistos, são mais imunes a vírus do santanismo.
Este episódio seria isso e apenas isso. Não fosse Barreto um ministro de Estado, número dois do Governo, e não fosse este último Conselho de Ministros sobretudo marcado pela polémica dos dossiers por si directamente tutelados.
Assim, ao trocar a última reunião na Presidência do Conselho de Ministros pelo ar-condicionado do seu gabinete, o engenheiro Barreto revelou tudo: a aversão a problemas que dão trabalho, a falta de empenho no Governo, a desconsideração pelo primeiro-ministro e, afinal, uma falta de sentido de Estado.
Não era coisa pouca que estava ali em causa. Nem pouca, nem pacífica. Entre Álvaro Barreto e Santana Lopes, que desde sempre divergiu da solução Galp / Petrocer, o ambiente não estava fácil. Outras matérias relevantes, ainda na energia, estavam agendadas para o Conselho de Ministros.
Nem com uma perna partida ou afónico, Barreto não podia faltar àquela reunião. Por isso, Santana decidiu convocar outro Conselho de Ministros para a semana. Por isso, decidiu reagendar o tema Galp. Por isso, o que está a dizer é «camarada Barreto, prà semana não podes faltar...».
E assim cai mais um mito deste equívoco que dura há seis meses e se chama Governo. O ministro das Actividades Económicas sabia o que estava a dizer quando confessava aos amigos mais próximos que não pensava envolver-se muito na governação: «vou ser ministro não-executivo», disse a um parceiro de golfe.
A agonia do santanismo torna-se, a cada dia que passa, mais e mais impiedosa. A decomposição atingiu o interior do Governo. Começou com os amigos (aquele adjunto, que já ninguém lembra o nome...). E acaba nos ministros PP, que já andam em campanha contra ele e a calcular as chances que têm se Sócrates falhar a maioria absoluta.
Os dois pilares de credibilidade, aqueles que levaram empresários e gestores a entusiasmarem-se com a equipa económica do Governo, ruíram.
A somatização das críticas levou Bagão Félix a incompatilizar-se com a imprensa, com a banca, com as agências de rating, com a ministra anterior, com o Eurostat, enfim, com o mundo.
A preguiça assumida, mais a prudência calculista, faz o ministro das Actividades Económicas acabar o mandato neste Governo como se nunca dele tivesse participado. Barreto queria passar à história como ministro-fantasma.
Só Mexia continua na estrada. Com as ganas com que chegou. O programa do PSD tem medidas estilo-Schwarzneger, o Exterminador. Dado o contexto, parece o ministro de Informação de Saddam: as tropas inimigas às portas de Bagdade e ele grita «estamos a esmagá-los».
Decadência soviética
sf@mediafin.pt
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Na decadência do império soviético, um camarada que faltava frequentemente às reuniões do Politburo foi abordado por um outro dirigente inquiridor: «então camarada, faltaste à última reunião?». Resposta: «bem, se soubesse que era a última, tinha ido». Álvaro Barreto pensava que era a última. Por isso não foi ontem à reunião do Conselho de Ministros.
Oficialmente, apanhou gripe. E, prudente, não quis contagiar os colegas de Governo.
Sucede que, à mesma hora, preferia ficar no seu Ministério, recebendo outras pessoas. Que, pelos vistos, são mais imunes a vírus do santanismo.
Este episódio seria isso e apenas isso. Não fosse Barreto um ministro de Estado, número dois do Governo, e não fosse este último Conselho de Ministros sobretudo marcado pela polémica dos dossiers por si directamente tutelados.
Assim, ao trocar a última reunião na Presidência do Conselho de Ministros pelo ar-condicionado do seu gabinete, o engenheiro Barreto revelou tudo: a aversão a problemas que dão trabalho, a falta de empenho no Governo, a desconsideração pelo primeiro-ministro e, afinal, uma falta de sentido de Estado.
Não era coisa pouca que estava ali em causa. Nem pouca, nem pacífica. Entre Álvaro Barreto e Santana Lopes, que desde sempre divergiu da solução Galp / Petrocer, o ambiente não estava fácil. Outras matérias relevantes, ainda na energia, estavam agendadas para o Conselho de Ministros.
Nem com uma perna partida ou afónico, Barreto não podia faltar àquela reunião. Por isso, Santana decidiu convocar outro Conselho de Ministros para a semana. Por isso, decidiu reagendar o tema Galp. Por isso, o que está a dizer é «camarada Barreto, prà semana não podes faltar...».
E assim cai mais um mito deste equívoco que dura há seis meses e se chama Governo. O ministro das Actividades Económicas sabia o que estava a dizer quando confessava aos amigos mais próximos que não pensava envolver-se muito na governação: «vou ser ministro não-executivo», disse a um parceiro de golfe.
A agonia do santanismo torna-se, a cada dia que passa, mais e mais impiedosa. A decomposição atingiu o interior do Governo. Começou com os amigos (aquele adjunto, que já ninguém lembra o nome...). E acaba nos ministros PP, que já andam em campanha contra ele e a calcular as chances que têm se Sócrates falhar a maioria absoluta.
Os dois pilares de credibilidade, aqueles que levaram empresários e gestores a entusiasmarem-se com a equipa económica do Governo, ruíram.
A somatização das críticas levou Bagão Félix a incompatilizar-se com a imprensa, com a banca, com as agências de rating, com a ministra anterior, com o Eurostat, enfim, com o mundo.
A preguiça assumida, mais a prudência calculista, faz o ministro das Actividades Económicas acabar o mandato neste Governo como se nunca dele tivesse participado. Barreto queria passar à história como ministro-fantasma.
Só Mexia continua na estrada. Com as ganas com que chegou. O programa do PSD tem medidas estilo-Schwarzneger, o Exterminador. Dado o contexto, parece o ministro de Informação de Saddam: as tropas inimigas às portas de Bagdade e ele grita «estamos a esmagá-los».
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