Off-topic : Tabelas de IRS alguem sabe onde encontar ?
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Finanças ampliam descida do IRS com taxas de retenção mais favoráveis
14/01/2005 13:29
Finanças ampliam descida do IRS com taxas de retenção mais favoráveis
Os trabalhadores por conta de outrem e os pensionistas de menores rendimentos vão ter uma surpresa agradável e inesperada no final de Janeiro quando receberem o seu salário ou a sua pensão. Veja aqui a tabela com as retenções na fonte e a simulação realizada pela PWC para o Jornal de Negócios.
Tudo porque as tabelas de retenção na fonte de IRS aprovadas pelo ministro das Finanças, Bagão Félix, para além de terem sido publicadas em tempo recorde (aguardam publicação em Diário da República), prevêem uma redução nas taxas de retenção que ultrapassa a redução de IRS que está prevista na Lei do Orçamento do Estado para 2005.
O Jornal de Negócios solicitou à PriceWaterhouseCoopers que simulasse quais os efeitos da aplicação das tabelas de retenção na fonte para 2005, comparando esse efeito com a descida de IRS que decorre da Lei orçamental. As conclusões são inequívocas.
Como ler a tabela
Veja-se o exemplo de um contribuinte solteiro sem dependentes a seu cargo que em 2004 auferiu um salário mensal bruto de 1.000 euros (primeira linha da tabela).
Partindo do pressuposto que recebeu um aumento salarial de 2%, o seu rendimento mensal bruto passou para 1.020 euros. Ora, com as taxas de IRS em vigor em 2004, no final do ano, este contribuinte pagaria 1.652,01 euros de imposto. No entanto, como as taxas em vigor em 2005 desceram, no final do corrente ano só teria de pagar 1.570,41 euros, uma redução de 4,94%.
Analisando as taxas de retenção na fonte entretanto aprovadas em comparação com as taxas em vigor em 2004 verifica-se, no entanto, que a descida do imposto é bem mais significativa. A este trabalhador por conta de outrem, sem dependentes a seu cargo, em 2004, seria aplicada uma taxa de retenção na fonte de 11,5%. Logo, no total de 14 meses, ser-lhe-iam feitas retenções na fonte no valor de 1.750 euros.
Em 2005, com as novas tabelas, a taxa a aplicar é de apenas 9,5%. Ora, segundo os cálculos da PriceWaterHouseCoopers, com esta taxa de retenção, este contribuinte apenas verá serem-lhe retidos durante os mesmos 14 meses, 1.642,20 euros, ou seja, menos 6,16% do que em 2004.
Ou seja, a alteração de taxas de IRS previstas na Lei do Orçamento para 2005 prevê uma diminuição do imposto a pagar no final do ano de 4,94%, mas no total dos meses de 2005 serão retidos menos 6,16% do que em 2004.
O resultado é óbvio: este trabalhador vai ter mais rendimento disponível durante 2005 (face à diminuição da retenção de IRS), mas em 2006, quando receber a nota de liquidação do IRS (onde é feito o acerto entre o imposto devido e o que foi retido), verificará que o habitual reembolso de IRS que recebia será menor, ou que o pagamento que habitualmente fazia, será maior.
Fazendo o mesmo raciocínio para os restantes exemplos constantes na tabela verifica-se que esta situação se repete para a maioria dos casos. Só os contribuintes de maiores rendimentos é que não ficarão nesta situação.
O Jornal de Negócios tentou obter uma reacção das Finanças, mas foi impossível àquele Ministério responder em tempo útil.
Fonte: PriceWaterHouseCoopers. As simulações foram feitas assumindo os seguintes pressupostos: Os cálculos do IRS anual não assumem qualquer dedução à colecta, à parte das deduções pessoais, e assumem um incremento salárial de 2004 para 2005 de 2%. | Nos exemplos de contribuintes casados o rendimento é o global do casal ...
14/01/2005 13:29
Finanças ampliam descida do IRS com taxas de retenção mais favoráveis
Os trabalhadores por conta de outrem e os pensionistas de menores rendimentos vão ter uma surpresa agradável e inesperada no final de Janeiro quando receberem o seu salário ou a sua pensão. Veja aqui a tabela com as retenções na fonte e a simulação realizada pela PWC para o Jornal de Negócios.
Tudo porque as tabelas de retenção na fonte de IRS aprovadas pelo ministro das Finanças, Bagão Félix, para além de terem sido publicadas em tempo recorde (aguardam publicação em Diário da República), prevêem uma redução nas taxas de retenção que ultrapassa a redução de IRS que está prevista na Lei do Orçamento do Estado para 2005.
O Jornal de Negócios solicitou à PriceWaterhouseCoopers que simulasse quais os efeitos da aplicação das tabelas de retenção na fonte para 2005, comparando esse efeito com a descida de IRS que decorre da Lei orçamental. As conclusões são inequívocas.
Como ler a tabela
Veja-se o exemplo de um contribuinte solteiro sem dependentes a seu cargo que em 2004 auferiu um salário mensal bruto de 1.000 euros (primeira linha da tabela).
Partindo do pressuposto que recebeu um aumento salarial de 2%, o seu rendimento mensal bruto passou para 1.020 euros. Ora, com as taxas de IRS em vigor em 2004, no final do ano, este contribuinte pagaria 1.652,01 euros de imposto. No entanto, como as taxas em vigor em 2005 desceram, no final do corrente ano só teria de pagar 1.570,41 euros, uma redução de 4,94%.
Analisando as taxas de retenção na fonte entretanto aprovadas em comparação com as taxas em vigor em 2004 verifica-se, no entanto, que a descida do imposto é bem mais significativa. A este trabalhador por conta de outrem, sem dependentes a seu cargo, em 2004, seria aplicada uma taxa de retenção na fonte de 11,5%. Logo, no total de 14 meses, ser-lhe-iam feitas retenções na fonte no valor de 1.750 euros.
Em 2005, com as novas tabelas, a taxa a aplicar é de apenas 9,5%. Ora, segundo os cálculos da PriceWaterHouseCoopers, com esta taxa de retenção, este contribuinte apenas verá serem-lhe retidos durante os mesmos 14 meses, 1.642,20 euros, ou seja, menos 6,16% do que em 2004.
Ou seja, a alteração de taxas de IRS previstas na Lei do Orçamento para 2005 prevê uma diminuição do imposto a pagar no final do ano de 4,94%, mas no total dos meses de 2005 serão retidos menos 6,16% do que em 2004.
O resultado é óbvio: este trabalhador vai ter mais rendimento disponível durante 2005 (face à diminuição da retenção de IRS), mas em 2006, quando receber a nota de liquidação do IRS (onde é feito o acerto entre o imposto devido e o que foi retido), verificará que o habitual reembolso de IRS que recebia será menor, ou que o pagamento que habitualmente fazia, será maior.
Fazendo o mesmo raciocínio para os restantes exemplos constantes na tabela verifica-se que esta situação se repete para a maioria dos casos. Só os contribuintes de maiores rendimentos é que não ficarão nesta situação.
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Fonte: PriceWaterHouseCoopers. As simulações foram feitas assumindo os seguintes pressupostos: Os cálculos do IRS anual não assumem qualquer dedução à colecta, à parte das deduções pessoais, e assumem um incremento salárial de 2004 para 2005 de 2%. | Nos exemplos de contribuintes casados o rendimento é o global do casal ...
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