Desempenho bolsista do BCP foi o mais condicionado pela evol
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Fundos
BCP perdeu um terço da quota em 2 anos
P.F.E.
A líder da indústria portuguesa de fundos de investimento mobiliários, o Millenium bcp, perdeu um terço da sua quota de mercado desde o final de 2002, tendo as sociedades gestoras de menor dimensão sido as grandes beneficiadas com o crescimento do sector desde essa altura.
No final de Dezembro de 2004, a Millennium bcp Investimento tinha uma quota de 19,9%, um número que compara com os 28,5% que registava no final de 2002. Desta forma, esta sociedade gestora perdeu, em dois anos, quase nove pontos percentuais, praticamente um terço da posição que detinha no mercado.
No mesmo espaço de tempo, o sector cresceu 15%. No grupo das cinco maiores sociedades do mercado, a ESAF – do grupo BES – foi a que maior progressão registou, passando de 8,7% para 12,7%. O Santander melhorou a sua quota, de 17,4% para 18,2%, e o BPI Fundos subiu de 16,9% para 17,9%. Já a Caixagest, a segunda maior, viu a sua posição recuar para 19,1%.
Apesar do crescimento de algumas das maiores sociedades gestoras, o nível de concentração do mercado baixou, com a representação das cinco maiores instituições a cair de 91,3% para 87,8%. A este movimento não é alheio o aumento da dimensão de sociedades gestoras como a BPN Fundos ou a BBVA Gest. A primeira subiu a quota de 1,8% para 2,5%, ao passo que a segunda cresceu de 1,5% para 2,2%. O Montepio Geral subiu de 0,9% para 1,4% e a Central Fundos de 0,6% para 1%.
BCP perdeu um terço da quota em 2 anos
P.F.E.
A líder da indústria portuguesa de fundos de investimento mobiliários, o Millenium bcp, perdeu um terço da sua quota de mercado desde o final de 2002, tendo as sociedades gestoras de menor dimensão sido as grandes beneficiadas com o crescimento do sector desde essa altura.
No final de Dezembro de 2004, a Millennium bcp Investimento tinha uma quota de 19,9%, um número que compara com os 28,5% que registava no final de 2002. Desta forma, esta sociedade gestora perdeu, em dois anos, quase nove pontos percentuais, praticamente um terço da posição que detinha no mercado.
No mesmo espaço de tempo, o sector cresceu 15%. No grupo das cinco maiores sociedades do mercado, a ESAF – do grupo BES – foi a que maior progressão registou, passando de 8,7% para 12,7%. O Santander melhorou a sua quota, de 17,4% para 18,2%, e o BPI Fundos subiu de 16,9% para 17,9%. Já a Caixagest, a segunda maior, viu a sua posição recuar para 19,1%.
Apesar do crescimento de algumas das maiores sociedades gestoras, o nível de concentração do mercado baixou, com a representação das cinco maiores instituições a cair de 91,3% para 87,8%. A este movimento não é alheio o aumento da dimensão de sociedades gestoras como a BPN Fundos ou a BBVA Gest. A primeira subiu a quota de 1,8% para 2,5%, ao passo que a segunda cresceu de 1,5% para 2,2%. O Montepio Geral subiu de 0,9% para 1,4% e a Central Fundos de 0,6% para 1%.
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Alienações prosseguem em 2005 mas valor deverá cair
M.J.G.
A banca portuguesa deverá prosseguir este ano a alienação de activos não estratégicos, com o objectivo de libertar capital e gerar mais-valias que ajudem a aumentar os resultados líquidos das diferentes instituições.
No entanto, tendo em conta as posições alienáveis, dificilmente o sector conseguirá arrecadar este ano um valor idêntico àquele que encaixou em 2004.
Prova de que o sector deverá continuar a desfazer-se de algumas participações é o facto de algumas operações terem sido anunciadas já este ano. Foi o que aconteceu com a alienação do negócio de crédito ao consumo no ponto de venda, excluindo financiamento automóvel, por parte do Banco Comercial Português ao grupo Crédit Agricole. A transacção, que deverá estar concretizada até ao final de Junho, vai permitir ao grupo de Jardim Gonçalves encaixar 65 milhões de euros e realizar uma mais-valia de 52,4 milhões.
O Banco BPI também já garantiu que as suas contas de 2005 vão poder contar com uma mais-valia de 17 milhões de euros. Este valor corresponde ao ganho líquido que a instituição presidida por Fernando Ulrich realizou com a venda da sua posição de 20% na Auto-Estradas do Atlântico por 19,1 milhões de euros. A operação tinha sido anunciada em meados do ano passado, mas só foi concretizada nos primeiros dias do corrente exercício.
A entrada em vigor das novas normas internacionais de contabilidade, este ano, poderá facilitar algumas transacções, designadamente aquelas que estavam congeladas pelo facto de dizerem respeito a participações que tinham implícitas menos-valias. Isto porque nas contas de 2005 as posições financeiras terão de passar a ser contabilizadas pelo seu valor de mercado.
BCP pode vender Interbanco e Classis
Com a alienação da actividade seguradora e de parte do negócio de crédito ao consumo, ao BCP resta vender o Interbanco e a Classis, as ‘joint-ventures’ que possui com a SAG e GE Capital, respectivamente. Estas são as suas participações não estratégicas mais facilmente alienáveis. No entanto, o banco de Jardim Gonçalves também admite reduzir o seu nível de participações cruzadas, o que pode significar a redução da sua posição na EDP ou no Banco Intesa. No entanto, nestes dois casos qualquer alteração terá de ser objecto de acordo com estes parceiros.
CGD condicionada pela vontade da tutela
A alienação de participações financeiras por parte da Caixa Geral de Depósitos estará sempre bastante condicionada pela estratégia do Governo que sair das eleições de 20 de Fevereiro. À partida, 2005 poderia ser o ano em que a CGD iria vender as suas posições na Águas de Portugal ou na REN, no âmbito das privatizações destas empresas. No entanto, no primeiro caso, a operação foi cancelada enquanto no segundo a alienação dependerá sempre da vontade do novo ministro da Economia. Pouco provável parece ser a venda de acções da PT, EDP ou PT Multimédia.
BPI limitado pela história das suas posições
Depois da venda de 41% da SIC e de 24,5% da Aquapor, as alienações a realizar pelo banco de Fernando Ulrich deverão dizer respeito, sobretudo, às participações assumidas pelo Banco BPI no âmbito da sua actividade de capital de risco. Isto porque a maioria das restantes posições – na Portugal Telecom, Unicer, Vista Alegre Atlantis e Cofina – têm por trás uma história que o grupo dificilmente colocará em causa. No entanto, como os responsáveis do grupo costumam defender, no BPI não há “dogmas” relativamente à venda de participações financeiras.
Participação do BES na PT é intocável
Entre as participações financeiras ainda detidas pelo Banco Espírito Santo, há pelo menos três que são encaradas como “intocáveis”. É o caso das posições na Portugal Telecom, na PT Multimédia e no Banco Bradesco. Isto porque nas três situações se trata de relações estáveis e estratégicas. A aposta no universo PT corresponde a uma das mais antigas participações da instituição liderada por Ricardo Salgado. Por seu turno, a posição no Bradesco foi assumida no âmbito da venda do Boavista, banco brasileiro que o BES chegou a controlar.
M.J.G.
A banca portuguesa deverá prosseguir este ano a alienação de activos não estratégicos, com o objectivo de libertar capital e gerar mais-valias que ajudem a aumentar os resultados líquidos das diferentes instituições.
No entanto, tendo em conta as posições alienáveis, dificilmente o sector conseguirá arrecadar este ano um valor idêntico àquele que encaixou em 2004.
Prova de que o sector deverá continuar a desfazer-se de algumas participações é o facto de algumas operações terem sido anunciadas já este ano. Foi o que aconteceu com a alienação do negócio de crédito ao consumo no ponto de venda, excluindo financiamento automóvel, por parte do Banco Comercial Português ao grupo Crédit Agricole. A transacção, que deverá estar concretizada até ao final de Junho, vai permitir ao grupo de Jardim Gonçalves encaixar 65 milhões de euros e realizar uma mais-valia de 52,4 milhões.
O Banco BPI também já garantiu que as suas contas de 2005 vão poder contar com uma mais-valia de 17 milhões de euros. Este valor corresponde ao ganho líquido que a instituição presidida por Fernando Ulrich realizou com a venda da sua posição de 20% na Auto-Estradas do Atlântico por 19,1 milhões de euros. A operação tinha sido anunciada em meados do ano passado, mas só foi concretizada nos primeiros dias do corrente exercício.
A entrada em vigor das novas normas internacionais de contabilidade, este ano, poderá facilitar algumas transacções, designadamente aquelas que estavam congeladas pelo facto de dizerem respeito a participações que tinham implícitas menos-valias. Isto porque nas contas de 2005 as posições financeiras terão de passar a ser contabilizadas pelo seu valor de mercado.
BCP pode vender Interbanco e Classis
Com a alienação da actividade seguradora e de parte do negócio de crédito ao consumo, ao BCP resta vender o Interbanco e a Classis, as ‘joint-ventures’ que possui com a SAG e GE Capital, respectivamente. Estas são as suas participações não estratégicas mais facilmente alienáveis. No entanto, o banco de Jardim Gonçalves também admite reduzir o seu nível de participações cruzadas, o que pode significar a redução da sua posição na EDP ou no Banco Intesa. No entanto, nestes dois casos qualquer alteração terá de ser objecto de acordo com estes parceiros.
CGD condicionada pela vontade da tutela
A alienação de participações financeiras por parte da Caixa Geral de Depósitos estará sempre bastante condicionada pela estratégia do Governo que sair das eleições de 20 de Fevereiro. À partida, 2005 poderia ser o ano em que a CGD iria vender as suas posições na Águas de Portugal ou na REN, no âmbito das privatizações destas empresas. No entanto, no primeiro caso, a operação foi cancelada enquanto no segundo a alienação dependerá sempre da vontade do novo ministro da Economia. Pouco provável parece ser a venda de acções da PT, EDP ou PT Multimédia.
BPI limitado pela história das suas posições
Depois da venda de 41% da SIC e de 24,5% da Aquapor, as alienações a realizar pelo banco de Fernando Ulrich deverão dizer respeito, sobretudo, às participações assumidas pelo Banco BPI no âmbito da sua actividade de capital de risco. Isto porque a maioria das restantes posições – na Portugal Telecom, Unicer, Vista Alegre Atlantis e Cofina – têm por trás uma história que o grupo dificilmente colocará em causa. No entanto, como os responsáveis do grupo costumam defender, no BPI não há “dogmas” relativamente à venda de participações financeiras.
Participação do BES na PT é intocável
Entre as participações financeiras ainda detidas pelo Banco Espírito Santo, há pelo menos três que são encaradas como “intocáveis”. É o caso das posições na Portugal Telecom, na PT Multimédia e no Banco Bradesco. Isto porque nas três situações se trata de relações estáveis e estratégicas. A aposta no universo PT corresponde a uma das mais antigas participações da instituição liderada por Ricardo Salgado. Por seu turno, a posição no Bradesco foi assumida no âmbito da venda do Boavista, banco brasileiro que o BES chegou a controlar.
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Bancos encaixam quase 1.700 milhões com venda de participações em 2004
Maria João Gago
Incluindo os negócios dos seguros, o BCP foi o grupo que mais contribuiu para esta soma que quase triplica o valor das alienações de 2003.
Os maiores bancos portugueses encaixaram quase 1,7 mil milhões de euros com a alienação de participações financeiras realizadas no ano passado. Este montante representa um aumento de quase três vezes face ao valor das vendas concretizadas no exercício anterior, que rondaram os 600 milhões de euros. E traduz o empenho das instituições financeiras na limpeza dos seus balanços e na libertação de fundos próprios que permitem reforçar os seus rácios de capital.
Este objectivo esteve particularmente presente no programa de alienações levado a cabo pelo Banco Comercial Português, o que, em parte, explica que tenha sido esta a instituição a registar o encaixe mais elevado. Tendo em conta os negócios realizados na área seguradora – que só serão concluídos este ano, mas cujo impacto poderá ser contabilizado nas contas de 2004 –, as vendas de participações efectuadas pelo BCP renderam quase 1,1 mil milhões, ou seja, cerca de dois terços do valor total.
A parceria estabelecida com o Fortis para a actividade de ‘bancassurance’ e a venda da Império Bonança ao grupo Caixa Geral de Depósitos foram as principais fontes de ganho para o banco liderado por Jardim Gonçalves. Mas a intenção inicial da instituição com a venda dos seguros era mostrar ao mercado o seu comprometimento com a estratégia de focalização no seu ‘core business’. Foi também no âmbito desta orientação que o BCP reduziu a sua participação no Banco Sabadell, o que lhe permitiu encaixar mais de 200 milhões de euros.
No que diz respeito às transacções efectuadas pela CGD, a venda de cerca de 3% do BCP foi a operação mais relevante, já que a alienação de cerca de 5% da Brisa foi efectuada pelo seu fundo de pensões, não tendo um impacto directo no desempenho do banco. No global, o universo do banco presidido por Vítor Martins arrecadou quase 400 milhões de euros.
A Caixa desfez-se das 110 milhões de acções do banco de Jardim Gonçalves no âmbito do acordo de aquisição da Império Bonança ao próprio BCP. Assim, o banco público concretizou dois objectivos: realizar liquidez para financiar o negócio dos seguros e libertar o capital que estava a ser consumido por esta participação. No entanto, a CGD teve que assumir uma menos-valia superior a 300 milhões de euros com esta alienação.
Totta com negócios marginais
Entre as restantes três instituições em análise, o Santander Totta foi o banco em que a alienação de participações financeiras teve menos peso. O grupo liderado por António Horta Osório fez efectuou apenas uma operação, a venda do Banco Totta de Cabo Verde, que resultou num encaixe marginal de dois milhões de euros.
As operações em que o Banco Espírito Santo esteve envolvido também foram de valor reduzido, gerando um encaixe ligeiramente inferior a 50 milhões de euros. No entanto, as duas alienações revelaram-se bastante lucrativas para o grupo liderado por Ricardo Salgado. Isto porque dos 48,75 milhões de euros arrecadados pelo BES com a venda de 48% da Clarity Payment Solutions e de 15% da Credibom, quase 47 milhões traduziram-se em ganhos efectivos.
Em termos contabilísticos, a alienação de 41% da SIC por parte do Banco BPI também se revelou rentável. Como o banco liderado por Fernando Ulrich já tinha amortizado o ‘goodwill’ referente ao investimento realizado na estação televisiva, a mais-valia apurada pelo BPI foi equivalente aos 128,74 milhões de euros que recebeu com este negócio. Já a venda da Aquapor implicou um ganho de 2,8 milhões.
Maria João Gago
Incluindo os negócios dos seguros, o BCP foi o grupo que mais contribuiu para esta soma que quase triplica o valor das alienações de 2003.
Os maiores bancos portugueses encaixaram quase 1,7 mil milhões de euros com a alienação de participações financeiras realizadas no ano passado. Este montante representa um aumento de quase três vezes face ao valor das vendas concretizadas no exercício anterior, que rondaram os 600 milhões de euros. E traduz o empenho das instituições financeiras na limpeza dos seus balanços e na libertação de fundos próprios que permitem reforçar os seus rácios de capital.
Este objectivo esteve particularmente presente no programa de alienações levado a cabo pelo Banco Comercial Português, o que, em parte, explica que tenha sido esta a instituição a registar o encaixe mais elevado. Tendo em conta os negócios realizados na área seguradora – que só serão concluídos este ano, mas cujo impacto poderá ser contabilizado nas contas de 2004 –, as vendas de participações efectuadas pelo BCP renderam quase 1,1 mil milhões, ou seja, cerca de dois terços do valor total.
A parceria estabelecida com o Fortis para a actividade de ‘bancassurance’ e a venda da Império Bonança ao grupo Caixa Geral de Depósitos foram as principais fontes de ganho para o banco liderado por Jardim Gonçalves. Mas a intenção inicial da instituição com a venda dos seguros era mostrar ao mercado o seu comprometimento com a estratégia de focalização no seu ‘core business’. Foi também no âmbito desta orientação que o BCP reduziu a sua participação no Banco Sabadell, o que lhe permitiu encaixar mais de 200 milhões de euros.
No que diz respeito às transacções efectuadas pela CGD, a venda de cerca de 3% do BCP foi a operação mais relevante, já que a alienação de cerca de 5% da Brisa foi efectuada pelo seu fundo de pensões, não tendo um impacto directo no desempenho do banco. No global, o universo do banco presidido por Vítor Martins arrecadou quase 400 milhões de euros.
A Caixa desfez-se das 110 milhões de acções do banco de Jardim Gonçalves no âmbito do acordo de aquisição da Império Bonança ao próprio BCP. Assim, o banco público concretizou dois objectivos: realizar liquidez para financiar o negócio dos seguros e libertar o capital que estava a ser consumido por esta participação. No entanto, a CGD teve que assumir uma menos-valia superior a 300 milhões de euros com esta alienação.
Totta com negócios marginais
Entre as restantes três instituições em análise, o Santander Totta foi o banco em que a alienação de participações financeiras teve menos peso. O grupo liderado por António Horta Osório fez efectuou apenas uma operação, a venda do Banco Totta de Cabo Verde, que resultou num encaixe marginal de dois milhões de euros.
As operações em que o Banco Espírito Santo esteve envolvido também foram de valor reduzido, gerando um encaixe ligeiramente inferior a 50 milhões de euros. No entanto, as duas alienações revelaram-se bastante lucrativas para o grupo liderado por Ricardo Salgado. Isto porque dos 48,75 milhões de euros arrecadados pelo BES com a venda de 48% da Clarity Payment Solutions e de 15% da Credibom, quase 47 milhões traduziram-se em ganhos efectivos.
Em termos contabilísticos, a alienação de 41% da SIC por parte do Banco BPI também se revelou rentável. Como o banco liderado por Fernando Ulrich já tinha amortizado o ‘goodwill’ referente ao investimento realizado na estação televisiva, a mais-valia apurada pelo BPI foi equivalente aos 128,74 milhões de euros que recebeu com este negócio. Já a venda da Aquapor implicou um ganho de 2,8 milhões.
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Desempenho bolsista do BCP foi o mais condicionado pela evol
Desempenho bolsista do BCP foi o mais condicionado pela evolução nas suas posições
M.J.G.
O Banco Comercial Português foi a instituição cujo desempenho bolsista esteve mais dependente das novidades sobre a alienação de participações financeiras, designadamente na área dos seguros.
E como a operação acabou por ser aprovada pelas autoridades competentes no penúltimo dia do ano passado, o título acabou por reagir positivamente já no início de 2005.
Mas nos primeiros dias de 2004, as acções do BCP começaram por perder terreno, depois de terem sido interrompidas as negociações para a venda de parte da actividade seguradora aos franceses da Axa. Já depois de o grupo ter acordado a venda dos seguros aos grupos CGD e Fortis, o título ressentiu-se quando se percebeu que a Autoridade da Concorrência não iria aprovar a operação sem avançar para uma investigação aprofundada, acabando por recuperar apenas nos últimos meses do ano.
As acções do BPI estiveram menos expostas às operações de venda de participações financeiras. Ainda assim, o título reagiu positivamente ao anúncio, em Maio último, de que o banco chegara a acordo para a venda da sua posição de 20% na Auto-Estradas do Atlântico. Também a perspectiva de alienação dos 41% que o grupo possuía na SIC e a divulgação de que existiam negociações nesse sentido entre o BPI e a Impresa foram situações bem recebidas pelo mercado.
O BES apresentou uma evolução estável ao longo do ano. Só no início de Fevereiro, depois de apresentar os resultados de 2003, se destacou pela positiva.
M.J.G.
O Banco Comercial Português foi a instituição cujo desempenho bolsista esteve mais dependente das novidades sobre a alienação de participações financeiras, designadamente na área dos seguros.
E como a operação acabou por ser aprovada pelas autoridades competentes no penúltimo dia do ano passado, o título acabou por reagir positivamente já no início de 2005.
Mas nos primeiros dias de 2004, as acções do BCP começaram por perder terreno, depois de terem sido interrompidas as negociações para a venda de parte da actividade seguradora aos franceses da Axa. Já depois de o grupo ter acordado a venda dos seguros aos grupos CGD e Fortis, o título ressentiu-se quando se percebeu que a Autoridade da Concorrência não iria aprovar a operação sem avançar para uma investigação aprofundada, acabando por recuperar apenas nos últimos meses do ano.
As acções do BPI estiveram menos expostas às operações de venda de participações financeiras. Ainda assim, o título reagiu positivamente ao anúncio, em Maio último, de que o banco chegara a acordo para a venda da sua posição de 20% na Auto-Estradas do Atlântico. Também a perspectiva de alienação dos 41% que o grupo possuía na SIC e a divulgação de que existiam negociações nesse sentido entre o BPI e a Impresa foram situações bem recebidas pelo mercado.
O BES apresentou uma evolução estável ao longo do ano. Só no início de Fevereiro, depois de apresentar os resultados de 2003, se destacou pela positiva.
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