Quem ouviu Vítor Constâncio?
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Comentários
Tânia (taniam460@hotmail.com)
eu tenho a certeza que a economia anda muito mal nos ultimos anos.........mas continuo sem perceber como havemos de melhorá-la
vg
A mensagem de Contancio é o trivial ,a que sempre nos habituou.A "promessa" de Sócrates é uma aldrabice,já que a economia não cresce por decreto governamental.A baixa do IRC é possivel e desejável,em termos de imagem internacional,tanto mais que,entre nós, só quase os bancos e seguradoras e as empresas multinacioonais é que o pagam.Devia ter tido prioridade sobre o IRS.Finalmente ,que interessam as promessas? O que é preciso é que ganhe a "boa maioria",na opinião do Presidente..
ocioso
Pois o meu medo é que ganhe a tal boa maioria, a da opinião do presidente. Mas com o povo que temos, a memória é curta portanto paciência e como se diz fé em Deus.
SE TODOS PAGASSEM OS IMPOSTOS QUE DEVEM !
Uma redução do IRC será saudável para a competitividade da economia, e não irá acarretar diminuição da receita pública, se a fiscalização do Estado for mais eficaz e conseguir apurar os impostos efectivamente devidos, quer de IRC, quer de IRS ! Será que não se verificam grandes fugas de IRS, e de contribuições devidas à Segurança Social correspondentes aos valores efectivamente pagos aos trabalhadores das Empresas de Capitais Públicos ? Não é verdade que uma substancial parte das chamadas "despesas de representação", "ajudas de custo" e outras como os benefícios de viatura atribuída para uso particular (incluindo fins de semana, férias e tudo o mais)são formas encapotadas de remuneração, visando uma evidente fuga aos impostos e contribuições devidas ? Como é possível que haja empresas, que, nem sequer garantindo postos de trabalho, e muito menos de qualidade, andem mais de cinco anos consecutivos a acumular prejuízos, mas apresentando enormes despesas de representação e outras de todo o género ? E já agora ! Há que dar uma grande desconto ao que prometem os políticos !
falcão
Impostos europeus no norte de áfrica face ao rendimento per capita é para provocar pobreza. Assim ganham eleições com mais pobres!
Tribunus
Já li o Victor Constancio, e è claro até 2006, è a cortar! simplesmente que ele, esperto, nunca incica pormenores! Mas è facil: menos para a educação, menos para os tribunais, menos para o funcionalisno publico, ADSE, subsistemas, acabar com todas as bonificações, cortar nos subsidios para a agricultura (È uma escória) cortar nas verbas para as camaras, 2 anos desta receita e melhoramos e dá tempo para organizar várias coisas que ando ao sabor da corrente! Se não for assim teremos um gerente de falencias nomeado pelo Banco Comercial Europeu! Não acreditam--------------------
Zé Lusitano
Proposta, pura e dura, apresentou o Dr. M. Cadilhe, no JN de 9 de Janeiro. Mas o Dr. Cadilhe não vai ser Ministro. Reduzir o n.º de Deputados para 165, só na próxima legislatura. Reduzir o n.º de Ministros Secretários e gabinetes, pode ser feito de imediato. Tal como as mordomias, que são um verdadeiro escândalo nacional. Casas, carros, cartões, ajudas para tudo. Reduzir o n.º de funcionários públicos, ninguém acredita. Só o senhor tempo é que poderia resolver este problema. E mesmo assim era preciso congelar admissões. Combater a fuga à evasão fiscal? Difícil. É o maior LOBY. Quase invisível, mas forte que nem um touro, mais ágil que um felino. Resta caminhar sem rumo...de tanga, até chegar ao pântano.
Tânia (taniam460@hotmail.com)
eu tenho a certeza que a economia anda muito mal nos ultimos anos.........mas continuo sem perceber como havemos de melhorá-la
vg
A mensagem de Contancio é o trivial ,a que sempre nos habituou.A "promessa" de Sócrates é uma aldrabice,já que a economia não cresce por decreto governamental.A baixa do IRC é possivel e desejável,em termos de imagem internacional,tanto mais que,entre nós, só quase os bancos e seguradoras e as empresas multinacioonais é que o pagam.Devia ter tido prioridade sobre o IRS.Finalmente ,que interessam as promessas? O que é preciso é que ganhe a "boa maioria",na opinião do Presidente..
ocioso
Pois o meu medo é que ganhe a tal boa maioria, a da opinião do presidente. Mas com o povo que temos, a memória é curta portanto paciência e como se diz fé em Deus.
SE TODOS PAGASSEM OS IMPOSTOS QUE DEVEM !
Uma redução do IRC será saudável para a competitividade da economia, e não irá acarretar diminuição da receita pública, se a fiscalização do Estado for mais eficaz e conseguir apurar os impostos efectivamente devidos, quer de IRC, quer de IRS ! Será que não se verificam grandes fugas de IRS, e de contribuições devidas à Segurança Social correspondentes aos valores efectivamente pagos aos trabalhadores das Empresas de Capitais Públicos ? Não é verdade que uma substancial parte das chamadas "despesas de representação", "ajudas de custo" e outras como os benefícios de viatura atribuída para uso particular (incluindo fins de semana, férias e tudo o mais)são formas encapotadas de remuneração, visando uma evidente fuga aos impostos e contribuições devidas ? Como é possível que haja empresas, que, nem sequer garantindo postos de trabalho, e muito menos de qualidade, andem mais de cinco anos consecutivos a acumular prejuízos, mas apresentando enormes despesas de representação e outras de todo o género ? E já agora ! Há que dar uma grande desconto ao que prometem os políticos !
falcão
Impostos europeus no norte de áfrica face ao rendimento per capita é para provocar pobreza. Assim ganham eleições com mais pobres!
Tribunus
Já li o Victor Constancio, e è claro até 2006, è a cortar! simplesmente que ele, esperto, nunca incica pormenores! Mas è facil: menos para a educação, menos para os tribunais, menos para o funcionalisno publico, ADSE, subsistemas, acabar com todas as bonificações, cortar nos subsidios para a agricultura (È uma escória) cortar nas verbas para as camaras, 2 anos desta receita e melhoramos e dá tempo para organizar várias coisas que ando ao sabor da corrente! Se não for assim teremos um gerente de falencias nomeado pelo Banco Comercial Europeu! Não acreditam--------------------
Zé Lusitano
Proposta, pura e dura, apresentou o Dr. M. Cadilhe, no JN de 9 de Janeiro. Mas o Dr. Cadilhe não vai ser Ministro. Reduzir o n.º de Deputados para 165, só na próxima legislatura. Reduzir o n.º de Ministros Secretários e gabinetes, pode ser feito de imediato. Tal como as mordomias, que são um verdadeiro escândalo nacional. Casas, carros, cartões, ajudas para tudo. Reduzir o n.º de funcionários públicos, ninguém acredita. Só o senhor tempo é que poderia resolver este problema. E mesmo assim era preciso congelar admissões. Combater a fuga à evasão fiscal? Difícil. É o maior LOBY. Quase invisível, mas forte que nem um touro, mais ágil que um felino. Resta caminhar sem rumo...de tanga, até chegar ao pântano.
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- Registado: 5/10/2004 16:59
Quem ouviu Vítor Constâncio?
Quem ouviu Vítor Constâncio?
António Costa
A campanha para as eleições antecipadas de 20 de Fevereiro ainda não arrancou, mas o mote já está lançado.
Na mesma semana do “sobressalto” de Vítor Constâncio, o que, no dicionário do governador do Banco de Portugal, significa a necessidade de uma política de austeridade orçamental nos próximos dois/três anos e, em consequência disso, um menor crescimento da economia do que seria desejável, o PS e o PSD não resistiram à tentação.
Os socialistas prometeram um crescimento económico de 3% até 2009 e os social-democratas já garantiram que, se forem governo, os impostos vão baixar nesse período, em particular o IRC. Nenhuma das promessas é exequível. Vamos por partes. O governador aproveitou da melhor forma o calendário definido há muito em matéria de divulgação de documentos do Banco de Portugal e fez saber os objectivos que o próximo Governo deve assumir. Face à situação do país, Constâncio sugere o regresso a uma política de austeridade orçamental já este ano e em sentido contrário aos sinais – e medidas – que o orçamento de 2005 contempla. Para isso, é necessário cortar na despesa pública e aumentar a receita.
Do lado dos gastos do Estado, e dada a rigidez da despesa que está em causa, será necessário olhar para as transferências sociais e/ou para a Função Pública. Há gastos que podem ser cortados, como os destinados às empresas públicas, mas não têm expressão para garantir uma verdadeira redução da despesa. Do lado das receitas, a única alternativa possível para garantir um acréscimo de verbas a entrar nos cofres do Estado passa por aumento de impostos, nomeadamente dos indirectos como o IVA. O aumento da eficiência na cobrança e liquidação de impostos é indispensável para assegurar, desde logo, uma maior equidade fiscal, mas também não produzirá efeitos no curto prazo. Mas a correcção do desequilíbrio orçamental é ‘apenas’ um dos instrumentos para ultrapassar o principal problema do país: a perda de competitividade da nossa economia e, consequentemente, a ausência de convergência económica face aos outros países da zona euro.
Os primeiros ‘sound-bytes’ do PS e PSD, ainda sem programas eleitorais fechados, contradizem o “sobressalto” do governador. Os partidos do bloco central deixaram outras promessas, algumas em linha com a radiografia de Constâncio, mas foram secundarizadas no discurso político.
Não foram estas as mensagens que ficaram. O que ficou foi o tom de facilidade, e não o de austeridade. Parece que ninguém ouviu o governador.
arcosta@economicasgps.com
António Costa
A campanha para as eleições antecipadas de 20 de Fevereiro ainda não arrancou, mas o mote já está lançado.
Na mesma semana do “sobressalto” de Vítor Constâncio, o que, no dicionário do governador do Banco de Portugal, significa a necessidade de uma política de austeridade orçamental nos próximos dois/três anos e, em consequência disso, um menor crescimento da economia do que seria desejável, o PS e o PSD não resistiram à tentação.
Os socialistas prometeram um crescimento económico de 3% até 2009 e os social-democratas já garantiram que, se forem governo, os impostos vão baixar nesse período, em particular o IRC. Nenhuma das promessas é exequível. Vamos por partes. O governador aproveitou da melhor forma o calendário definido há muito em matéria de divulgação de documentos do Banco de Portugal e fez saber os objectivos que o próximo Governo deve assumir. Face à situação do país, Constâncio sugere o regresso a uma política de austeridade orçamental já este ano e em sentido contrário aos sinais – e medidas – que o orçamento de 2005 contempla. Para isso, é necessário cortar na despesa pública e aumentar a receita.
Do lado dos gastos do Estado, e dada a rigidez da despesa que está em causa, será necessário olhar para as transferências sociais e/ou para a Função Pública. Há gastos que podem ser cortados, como os destinados às empresas públicas, mas não têm expressão para garantir uma verdadeira redução da despesa. Do lado das receitas, a única alternativa possível para garantir um acréscimo de verbas a entrar nos cofres do Estado passa por aumento de impostos, nomeadamente dos indirectos como o IVA. O aumento da eficiência na cobrança e liquidação de impostos é indispensável para assegurar, desde logo, uma maior equidade fiscal, mas também não produzirá efeitos no curto prazo. Mas a correcção do desequilíbrio orçamental é ‘apenas’ um dos instrumentos para ultrapassar o principal problema do país: a perda de competitividade da nossa economia e, consequentemente, a ausência de convergência económica face aos outros países da zona euro.
Os primeiros ‘sound-bytes’ do PS e PSD, ainda sem programas eleitorais fechados, contradizem o “sobressalto” do governador. Os partidos do bloco central deixaram outras promessas, algumas em linha com a radiografia de Constâncio, mas foram secundarizadas no discurso político.
Não foram estas as mensagens que ficaram. O que ficou foi o tom de facilidade, e não o de austeridade. Parece que ninguém ouviu o governador.
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