Como se combate o populismo? "Com eleições", responde Fukuyama

[Ulisses Pereira]

Thomas, deixei de lado o medo e a ganância porque é um tema que merece um artigo inteiro e que um dia escreverei sobre ele.

Um abraço,
Ulisses

[Thomas Hobbes]

Gostei do artigo, e principalmente da parte sobre a teimosia e sobre a vingança.

Teimosia, porque custa admitir o erro, mesmo quando estamos com perdas, sempre na esperança que um milgare irá incerter a posição.

Vingança porque quando perdemos temos sempre a mania que o mercado conspirou contra nós, que existe sempre uns tubarões a nossa coca ou que uns "intraders"fizeram batota só para nos "lixar".

No entanto Ulisses,acho que te escapou um dos maiores pecados capitais no mercado e não só, que é a Ganância.

Quantas vezes não nos agarramos a determinada posição sempre na mira daquele lucro extra que acaba por não chegar, e quando acordamos já é tarde demais e o "Pica-miolos" já nos deu uma grande bordoada...

[O Rei das Ondas]

...para os iniciados!
Nós, insucessos foram a matriz do desenvolvimento, nesta profissão que adoro, onde o estudo, a investigação, folhas e apontamentos, traços e anotações, sempre com um objectivo: descobrir um método, uma estratégia, uma técnica, um segredo escondido e FINALMENTE penso tê-lo conseguido somente no Forex!
...
Estou muinto Feliz, mas estudei muinto, anos cinco, todos os dias, ao acordar, ao deitar, esquemas mentais sem fim, mas... a experiência não faz de nós um ser em condições de ser bem sucedido...
...Fundamental uma característica: a inteligência ao serviço do insignificante.
...
Um abraço Ulisses,
R.d.O

[semprefrio]

Não tenho que levar a mal, Josema.

Até porque estou plenamente de acordo contigo. Acredita que devo muito aos livros e não tenho por hábito desprezar os amigos.

No entanto, quanto às "fraquezas" que o Ulisses refere no seu artigo não há livro por onde possamos "aprender" a ultrapassá-las. No que a essas diz respeito, muita preparação teórica pouco poderá fazer.

No entanto, podemos aprender a ultrapassá-las. Afinal, é a prática que faz o mestre.

Abraço,
semprefrio

[josema]

Um abraço, Ulisses, e obrigado pela pronta resposta. Quanto ao que o Semprefrio diz, permito-me fazer um reparo: a experiência, já diziam os portugueses da era de 500,é a mãe de todo o saber, mas sustentada no estudo da realidade onde a experiência se exerce. desdenhar dos livros é estultícia; desprezar a experiência é inconsciência. Usar os dois - livros e experiência - de forma interactiva talvez seja a atitude mais ajuizada. Semprefrio, espero que não leves a mal a minha achega
Abraços e bons negócios para todos.

[semprefrio]

Boa tarde, Ulisses.

Nada como começar o ano ao melhor nível.

(Acabei de perder todo texto com a reacção ao teu artigo, que já ia longo ).

Assim, vou abreviar.

Eu acredito que a chave para o sucesso de um trader ou de um investidor é a experiência. Não acredito em traders "feitos" à base de livros ou seminários. Isto não significa que não considere importante aprender com os outros. No entanto creio que qualquer trader a quem se possa chamar bom (com base na sua capacidade para preservar e multiplicar o seu capital de forma consistente) deve 90% dessa qualificação à sua experiência.

Creio que qualquer trader pode, com muito tempo e algum dinheiro, aprender a ultrapassar as fraquezas que referes no teu artigo. Mas nunca vai aprendê-lo sem verdadeira experiência de batalha. Essa é que será a sua melhor professora.

Por isso para mim a chave é, acima de tudo, persistência. Aprendizagem em campo. Nos livros pode aprender-se uma ou outra técnica de grande importância. Agora aprender a afastar as emoções, a realizar perdas de forma tão natural quanto ganhos, a estar tão à vontade numa posição neutra quanto numa longa ou curta, a cortar as perdas rapidamente, a não enjeitar oportunidades quando elas surgem, a não antecipar-se ao mercado, entre outras ... estas só se aprendem no dia a dia ... a sério.

Abraço,
semprefrio

[Ulisses Pereira]

Olá Josema.

Penso que falta lá uma: antes de decidir, perguntar a alguém se esta ou aquela decisão é a melhor. Quando se está "dentro" tem-se uma perspectiva completamente diferente de quando se está "fora". Estarei certo? Gostaria, se possível, que me esclarecesses este ponto.

Falta não uma, mas várias Em relação a essa que colocas, tenho algumas dúvidas e dificuldade em te responder. Já houve tempos em que achava um erro pedir essa opinião, pois condicionava a nossa forma de pensar. Contudo, hoje, não estou tão certo disso e acredito que muitas vezes opiniões diferentes nos fazem abrir horizontes e repensar sobre perspectivas que ainda não tinhamos considerado.

O problema é que muitas vezes as pessoas só dão atenção às opiniões que confirmam as nossas ideias e desvalorizam as opiniões contrárias.

Mas confesso que não tenho uma resposta definitiva à tua questão. Tem prós e contras...

Um abraço,
Ulisses

[josema]

Caro Ulisses. Não tive oportunidade, em tempo útil, de comentar o artigo "Abram os olhos", embora esteja inteiramente de acordo com o seu conteúdo e, o que é mais importante, com a necessidade de haver cada vez maior pressão sobre quem decide para que, cada vez menos vezes, decida erradamente ou, pior ainda, nada faça.
Tenho a honra de ser agora o primeiro a reagir a este novo artigo. Revejo-me em quase todas as situações referidas. Penso que falta lá uma: antes de decidir, perguntar a alguém se esta ou aquela decisão é a melhor. Quando se está "dentro" tem-se uma perspectiva completamente diferente de quando se está "fora". Estarei certo? Gostaria, se possível, que me esclarecesses este ponto.
Voltando ao teu texto, (perdoa-me o "tu" mas não sou capaz de tratar por você jovens da tua idade, nem gosto que os jovens me tratem por você), é extremamente didáctico, claro e, para quem quiser estar na bolsa com um mínimo de hipóteses, é bom que o analise atentamente. Pela parte que me toca, obrigado, por ires partilhando as tuas experiências.

[Ulisses Pereira]

Acabei de publicar na Primeira Página o artigo "Fragilidades":

http://www.caldeiraodebolsa.com/

Ulisses